1º Hackathon ODPH com adolescentes e jovens aborda sustentabilidade e inclusão na Vila Torres  

1º Hackathon ODPH com adolescentes e jovens aborda sustentabilidade e inclusão na Vila Torres

Evento aconteceu no dia 28 de outubro e faz parte do projeto SemeAção, que desenvolve e estimula competências em jovens para o mercado de trabalho e o empreendedorismo

Com o objetivo de envolver adolescentes em vulnerabilidade social e promover o desenvolvimento sustentável e a inclusão social por meio da educação, a Organização de Desenvolvimento do Potencial Humano (ODPH), em parceria com Vanzin & Penteado Advogados e o apoio do Centro de Inovação do Sesi, promoveu no dia 28 de outubro, a primeira edição do Hackathon ODPH: Ecoa Vila Torres - Construindo um Futuro Sustentável e Inclusivo.

O evento foi direcionado a adolescentes e jovens moradores da Vila Torres, em Curitiba (PR), com idade entre 13 e 17 anos, e que fazem parte do projeto SemeAção, que tem o objetivo de proporcionar o desenvolvimento e estimular habilidades e competências, inserção no mercado de trabalho e o empreendedorismo, fortalecendo habilidades acadêmicas, competências socioemocionais e capacitação profissional.

O Hackathon representa uma oportunidade de apresentar soluções sustentáveis para a comunidade da Vila Torres. “O objetivo da competição foi discutir questões importantes que vivenciam e encontrarem de forma criativa e colaborativa soluções que possibilitem um futuro mais sustentável na comunidade”, afirma a fundadora da ODPH, Kauanna Toppa.

Ideias no papel e atividades práticas

Realizado no espaço do Sistema FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), o 1º Hackathon ODPH contou com atividades práticas e os participantes puderam colocar no papel ideias criativas relacionadas à sustentabilidade e soluções para os desafios enfrentados em sua comunidade para a preservação do meio ambiente. “O evento inspirou os jovens a pensar fora da caixa, mas também a incentivar toda a comunidade da Vila Torres a acreditar em um futuro mais sustentável e inclusivo, no qual os desafios são oportunidades disfarçadas e a inovação e a educação são as ferramentas que irão moldar esse amanhã promissor”, complementa Kauanna.

Mediado por Vanessa Naunapper, Kael Moro e Lucas Farias, da Vanzin & Penteado Advogados, os adolescentes foram estimulados a desenvolver e encontrar soluções para alguns desafios, entre eles poluição, desperdício de recursos e degradação do meio ambiente, apresentando ideias com o Design Sprint Pitch - uma metodologia desenvolvida pelo Google para acelerar o processo de solução de problemas e validação de ideias em projetos ou produtos.

Com a participação de 14 adolescentes, as equipes foram divididas em três grupos, que escolheram uma ideia sustentável para desenvolver e pensaram em soluções práticas, como projetos de reciclagem, hortas comunitárias, campanhas de conscientização, entre outros.

“Ter sete horas para parar, pensar e repensar em uma solução, nos faz construir ideias, que mesmo que não saiam do papel, já sabemos uma forma para combater isso. Até um simples ato de não jogar o lixo no chão, que parece pequeno, mas se cada um mudar por si, já está ótimo. Então, faz a gente pensar nos nossos hábitos e no nosso cotidiano geral. Claro que já convivemos com a realidade há muito tempo, mas ter ela no papel, saber que a gente pode mudar isso, saber que tem esses caminhos viáveis de implantar uma solução, saber que você pode mudar a realidade de não apenas cinco ou seis pessoas, mas de uma comunidade inteira, é encantador”, comenta Brenda Heloisa dos Santos Oliveira, 16 anos.

Durante o desafio, para elaborar o pitch, os participantes tiveram que responder algumas perguntas, tais como: “Quais são os problemas que envolvem a sustentabilidade na comunidade?”, “Qual o maior desafio na construção de uma solução?”, “Como podemos melhorar a sustentabilidade?”, “O que é necessário para solucionarmos essa questão?”, “Quem vai se aproveitar da solução?” e “Como a nossa solução para melhorar a sustentabilidade pode ser operacionalizada?”.

“Aqui, a gente pode ver as dores, as necessidades e as coisas que precisam realmente ser tocadas e mudarem. Se a gente não para para ver os problemas existentes, ninguém percebe. E hoje, pudemos aprender bastante coisas. Eu gostei”, afirma Emanuelly Eduarda de Almeida Cordeiro, 15 anos.

Após o desafio, as ideias trazidas pelos adolescentes foram direcionadas para a própria comunidade. “Isso promove um senso de pertencimento e responsabilidade, à medida que elas identificam problemas e implementam soluções que impactam diretamente o local em que vivem. O objetivo é fortalecer a conexão entre os alunos e suas comunidades, encorajando-as a se envolverem ativamente na construção de um futuro mais sustentável”, finaliza Kauanna.

Sobre a ODPH

A Organização de Desenvolvimento de Potencial Humano (ODPH) é uma Organização da Sociedade Civil que há 15 anos atua na comunidade Vila Torres, em Curitiba (PR). Seu objetivo principal é promover a inclusão social pelo despertar do protagonismo de crianças, jovens e adultos que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica, por meio de uma educação emancipatória e libertadora que leve à autonomia e criticidade dos sujeitos.

O trabalho é desenvolvido por meio dos programas Programa Impactação, Aprendizes em Ação, SemeAção e ConectAção. A ideia principal é alcançar todas as fases do desenvolvimento humano, da infância à fase adulta de ambos os gêneros e ainda, envolver diferentes núcleos de organizações da sociedade e assim, transformar vidas. Mais informações, acesse o site https://www.odph.org.br/ ou entre em contato pelo telefone (41) 99571-8760.