Mudanças repentinas de temperatura aumentam a incidência da rinite alérgica
Doença crônica, que provoca congestão nasal, coriza, espirros e coceira, deve ser tratada por um médico otorrinolaringologista
É fácil confundir os sintomas do resfriado e da rinite alérgica. Ambos provocam congestão nasal, coriza e espirros. No entanto, diferentemente da rinite, resfriados e gripes são transmitidos por vírus e podem causar mal-estar geral e febre. Já na rinite alérgica, o sintoma de coceira está presente em grande parte dos pacientes.
As mudanças bruscas de temperatura contribuem para o aumento da incidência da doença. Os principais fatores desencadeantes são: o contato com ácaros nas roupas, roupas de cama, sofás e carpetes, poeira e até mesmo pelos de animais. De acordo com o médico otorrinolaringologista da Paraná Clínicas, Dr. Carlos Maeda, a melhor forma de prevenir a rinite alérgica é o manejo do ambiente. “É importante higienizar com mais frequência os ambientes em casa e no trabalho, tirar o pó e utilizar o aspirador. As roupas e cobertores que saem dos armários também devem ser lavados antes de usar”, aconselha.
O tratamento medicamentoso da rinite alérgica deve ser feito, conforme o Dr. Maeda, através da utilização de corticóide nasal tópico, antialérgico por via oral e limpeza do nariz com soro fisiológico.
Maeda também alerta que, para diferenciar casos de gripe e rinite alérgica, o mais indicado é consultar um especialista. “O médico, por meio de exames clínicos, poderá fazer uma avaliação mais precisa”, diz.