Vai até 28 de junho consulta pública para definir regras de fiscalização da LGPD

Vai até 28 de junho consulta pública para definir regras de fiscalização da LGPD

Participação popular reforça papel da Autoridade Nacional de Proteção de Dados e aumenta consciência sobre o sigilo de informações pessoais

Os brasileiros têm até o dia 28 deste mês para participar da consulta pública (veja no link) sobre as regras de fiscalização e aplicação de sanções da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A consulta foi lançada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, a ANPD, cujas ações de monitoramento vão começar em janeiro de 2022. Mas as punições para quem descumprir a lei, expondo dados sensíveis das pessoas físicas, poderão ser aplicadas já a partir de agosto próximo.

“Esse é um momento importante para avançarmos na proteção dos dados. A LGPD está em vigência desde 2018 e a Justiça vem se amparando nela para muitas sentenças contra vazamentos e uso indevido de informações pessoais. Agora, estamos a poucos meses de ter um ambiente completamente regulado e esperamos que com todos esses recursos - a lei propriamente dita, a agência reguladora com as normas definidas, a escolha do conselho nacional com representantes da sociedade - a LGPD produza de fato seu objetivo, e que a última e derradeira fronteira seja multar e punir”, afirma Fernando Weigert, diretor da Neoconsig, que lidera há vários anos um investimento robusto na adaptação da empresa à LGPD.

Para que a lei produza seus melhores efeitos, é fundamental que as companhias de todos os portes assumam o compromisso com a proteção dos dados sensíveis não só de seus clientes, mas também de fornecedores, parceiros e colaboradores, alerta Weigert. Essa postura é especialmente importante na área financeira, em que a Neoconsig atua há 11 anos, com soluções como a Plataforma de Empréstimos Consignáveis, dedicada à gestão segura dos processos de 11 milhões de servidores, entre as instituições financeiras e órgãos públicos.

Não à venda de dados

Como em todas as áreas, o avanço da tecnologia permitiu que as instituições financeiras migrassem suas operações para o mundo digital. Atualmente, 74% das transações bancárias acontecem por canais digitais, segundo a edição 2020 da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, o que representa facilidade e economia de tempo.

Essas transações se dão por meio da troca de dados sensíveis do cliente – que são aqueles considerados naturais em primeira linha e dizem respeito ao indivíduo, sua vida financeira, comercial, ativa em trabalho ou lazer. Envolvem CPF, RG, telefone, endereço, e-mail, filiação e patrimônio, entre outros.

Escândalos envolvendo a ação de hackers e o vazamento de dados de clientes em bancos e instituições financeiras acenderam o alerta vermelho em diversos países e essas situações apenas evidenciaram a necessidade de reforçar e atualizar a forma como os dados são tratados. No Brasil, a LGPD ganhou o número 13.709/2018, para regulamentar juridicamente como as empresas devem tratar e proteger os dados dos clientes.

De acordo com Weigert, todas as áreas, processos e produtos da Neoconsig que usam ou acessam dados pessoais foram adequados à lei, inclusive os termos de uso, as permissões e avisos, que já eram muito criteriosos. “A Neoconsig jamais comercializou dados, prática comum em algumas instituições do mercado financeiro. Há muito tempo seguimos com esmero as normas sobre a matéria regulamentada pelo Banco Central e seus membros.”

Participação popular

A empresa processa os dados em ambientes digitais absolutamente seguros, diz o diretor, mencionando que os data centers têm certificação internacional TIER III e IV, o que significa que são cercados de camada de segurança física e lógica, de forma redundante e com back-ups funcionais e ativos. Weigert explica que para o cliente o uso de certificações de segurança garante, na prática, “a propriedade sobre seus dados e a licença para o uso, evitando o comércio de suas informações, que sempre foi ilegal, e o uso indevido por meio de fraudes”.

Adequar-se à LGPD não é uma opção. A instituição financeira que não operar em conformidade com as normas de segurança está sujeita à multa de até 2% de seu faturamento e a valores que chegam a R$ 50 milhões, e pode ter as atividades suspensas pela Autoridade Nacional de Proteção dos Dados.

“Para saber se um banco ou financeira cumpre as novas regras, basta verificar se existem termos de autorização e uso de dados no site da instituição ou fazer uma busca na internet sobre a segurança de dados daquela empresa”, informa o diretor, para quem a participação popular na consulta pública é importante e deve ser incentivada. “É uma oportunidade para que toda a sociedade conheça mais sobre a LGPD, tome consciência sobre seus direitos e ajude a monitorar o ambiente de negócios em todo o país.”

Sobre a Neoconsig

A Neoconsig é uma empresa especializada em desenvolver soluções inovadoras para o mercado financeiro. Seu principal produto é a Plataforma de Empréstimos Consignáveis, dedicada exclusivamente à gestão segura dos processos entre as instituições financeiras, órgãos públicos e colaboradores. Aliando tecnologia de ponta à prestação de serviços altamente qualificados, a Neo está no mercado desde 2010 – sempre mantendo o compromisso com as diretrizes que garantem a satisfação do cliente: atendimento exclusivo, segurança dos dados, confiabilidade das informações e praticidade no acesso ao sistema. Saiba mais em neoconsig.com.br.

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