Cinco exercícios para aliviar as dores na coluna

Cinco exercícios para aliviar as dores na coluna

O professor da Companhia Athletica Curitiba, Vinicius Poloni Lopes, ensina técnicas para fazer em casa 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 85% da população mundial terá, no mínimo, um episódio de dor nas costas ao longo da vida. Ao contrário do que se pensa, o sedentarismo, considerado um dos males do século, é apenas um de diversos fatores que podem desencadear o desconforto. O personal trainer da Companhia Athletica Curitiba, Vinicius Poloni Lopes – que atua no programa Prevenção da academia – afirma que as queixas são decorrentes de aspectos individuais, psicossociais, biomecânicos ou ocupacionais. 

“Se o trabalho de uma pessoa envolve uma postura estática, sentada por tempo prolongado ou levantamento de peso, ela provavelmente experimentará um quadro de dor nas costas em algum momento. O sedentarismo apenas contribui para o aparecimento do problema mais cedo”, comenta o professor. 

Entretanto, os riscos do sedentarismo ainda são eminentes. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 62,1% dos brasileiros com 15 anos ou mais não praticaram qualquer esporte ou atividade física em 2015. Poloni Lopes salienta que o sedentarismo pode causar problemas desde físicos até mentais. “Atrofia muscular (perda da massa magra), obesidade, perda da flexibilidade e mobilidade, dificuldade de realizar tarefas simples (como sentar e levantar), aumento do risco de desenvolver problemas cardíacos, diabetes, estresse e distúrbios do sono fazem parte da lista dos danos causados pelo sedentarismo”. 

O personal trainer ainda explica que boa parte da culpa dos episódios de dores nas costas é da má postura, que tem como consequência a sobrecarga em músculos, ligamentos e outros tecidos. “Uma boa postura é algo que deve sempre ser trabalhado, pois ajuda o corpo a funcionar melhor, prevenindo doenças degenerativas (como artrites e artroses). Outros benefícios são a diminuição da sobrecarga na coluna vertebral, o correto funcionamento do diafragma e até uma melhora na digestão pela descompressão da parte baixa do abdômen, podendo ajudar também na autoestima por conta do ‘reposicionamento’ da gordura abdominal”, esclarece Vinicius.

Para aliviar o desconforto, o profissional recomenda os cinco exercícios a seguir, porém, aconselha: “cada caso é um caso e ao menor sinal de desconforto em qualquer posição/movimento, um especialista deve ser consultado”. 

Exercício 1

Deitado de barriga para cima, estenda uma perna e traga o outro joelho em direção ao peito, segurando-o por pelo menos 30 segundos. Repita o movimento com a outra perna. 

Exercício 2

Deitado de barriga para cima, traga os dois joelhos em direção ao peito e abrace as pernas, mantendo a posição por 30 segundos. 

Exercício 3

Deitado de barriga para cima, com os joelhos flexionados e unidos, pés no chão e braços abertos na linha dos ombros, rode as pernas para um lado mantendo os ombros no chão e a posição por 30 segundos. 

Exercício 4

Em posição de quatro apoios, mãos alinhadas com os ombros e joelhos com os quadris, “empurre” a coluna para cima, acentuando a curvatura da coluna torácica, e para baixo, acentuando a curvatura da coluna lombar. Faça de 5 a 6 movimentos lentos. 

Exercício 5

Mantendo a posição inicial do exercício anterior, sente nos calcanhares mantendo a palma das mãos no chão e a posição por 30 segundos.

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Universidade oferece orientação gratuita sobre declaração do Imposto de Renda

Universidade oferece orientação gratuita sobre declaração do Imposto de Renda

Com o propósito de auxiliar àqueles que têm dúvidas com a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), alunos e professores do curso de Ciências Contábeis da Universidade Positivo (UP) oferecem orientação gratuita à população. Os atendimentos acontecem nos dias 5, 12 e 19 de abril, no câmpus Ecoville da UP, e nos dias 2, 9 e 16 de abril, na Unidade Praça Osório. Os interessados devem realizar agendamento pelo site [up.edu.br/ir2018]up.edu.br/ir2018 e comparecer no horário marcado.

O IRPF é uma taxa que o contribuinte paga para os cofres públicos do governo federal. A declaração e pagamento do imposto são feitos por meio das informações fornecidas pelo próprio contribuinte - por isso, para o atendimento, os interessados devem ter em mãos a última declaração de imposto de renda (se houver), além de todos os documentos que comprovem os rendimentos obtidos durante o ano de 2017: comprovantes de salários, prestação de serviços, aposentadoria, além daqueles recebidos de outras pessoas físicas, como aluguéis e pensões. Informações bancárias, incluindo saldos de conta corrente, poupança, investimentos e demais aplicações financeiras, dados de pagamentos, como aluguel e pensão alimentícia, doações, dívidas contraídas ou pagas no último ano e gastos passíveis de dedução, como saúde e educação, também são exigidos.

Serviço:

Orientação IR Pessoa Física UP - Praça Osório

Local: em frente ao auditório

Data: 2, 9 e 16 de abril

Horário: 19h às 20h30

Agendamento: up.edu.br/ir2018

Orientação IR Pessoa Física UP - Câmpus Sede - Ecoville

Local: térreo do Bloco Azul

Data: 5, 12 e 19 de abril

Horário: 19h às 20h30

Agendamento: up.edu.br/ir2018

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Dores na coluna e no pescoço: o motivo pode estar na palma da mão

Dores na coluna e no pescoço: o motivo pode estar na palma da mão

Uso inadequado de smartphones e tablets podem causar incômodos e prejudicar a qualidade de vida

Queixas de dores na região do pescoço e na coluna cervical estão cada vez mais frequentes. Segundo o ortopedista Álynson Larocca Kulcheski, especialista em coluna do Hospital VITA, em Curitiba, um fato que vem chamando atenção dos médicos é o uso muito frequente do celular e de tablets. “Durante muito tempo o vilão foi o computador e agora passou para estes aparelhos”, destaca.

O médico explica que a cabeça humana pesa aproximadamente 5 kg, mas como o pescoço se movimenta muito, o peso gerado sobre a coluna cervical aumenta e acarreta muito impacto. Em um ângulo de flexão do pescoço (cabeça para baixo) de aproximadamente 15 graus, o peso é de pouco mais de 10 kg, a 30 graus é 18 kg, a 45 graus praticamente duplicada e chega a 22 kg, e a 60 graus alcança o peso de 27 kg. “Esse é o peso atingido ao se olhar para um smartphone, ação realizada por milhões de pessoas durante horas todos os dias”, ressalta o especialista. Ao longo do tempo essa má postura, também chamada de “pescoço de texto,” pode levar a um desgaste e lesões na coluna cervical, acelerando a degeneração e trazendo consequências à saúde.

Atualmente é muito comum olharmos ao nosso redor e observarmos que todos ficam com a cabeça para baixo de olho nas mensagens de texto, aplicativos e jogos de celulares. As pessoas utilizam o celular de duas a quatro horas por dia em posição inadequada: curvados, lendo e-mails, enviando textos, acessando sites e redes socais. “Isso significa 700 a 1.400 horas por ano em que as pessoas colocam pressão sobre os discos da coluna e a musculatura que a envolve. O que nos preocupa é o uso cada vez mais frequente por crianças e jovens”, alerta o ortopedista.

Ao longo do tempo, esta posição faz com que a cabeça se incline para a frente, aumentando o peso sobre as articulações da coluna, determinando uma inversão da curvatura normal no pescoço.

Mandar mensagens é uma forma de comunicação que vem se tornando cada vez mais popular. Por isso, o médico destaca que é importante que as pessoas, independentemente da idade, mantenham uma boa postura para ter uma coluna saudável e prevenir possíveis problemas. Quando as medidas de prevenção não são seguidas e o tratamento conservador com medicação, fisioterapia e reabilitação física não obtêm o resultado desejado, opta-se pelo procedimento cirúrgico. “Alguns casos merecem maior atenção e são tratados com a realização de cirurgia precoce, é o caso da dor intensa intratável, isto é, quando há déficit motor acentuado (sinais neurológicos) com perda de força, exemplifica Kulcheski. Ele conta que várias técnicas são utilizadas para o tratamento cirúrgico, dependendo de cada caso e grau de mobilidade e degeneração dos discos da coluna cervical.

Segundo o especialista, uma alternativa para discos com boa mobilidade e em que não há avançado grau de degeneração são as próteses de disco cervical (implantes que permitem a manutenção de mobilidade no segmento operado), diminuindo a sobrecarga dos níveis cervicais próximos ao local da cirurgia. “Hoje em dia é considerado o padrão de tratamento para procedimentos de hérnia de disco realizadas no Estados Unidos em até dois níveis e os resultados alcançados na experiência clínico-cirúrgica são muito satisfatórios”, complementa.

Outra alternativa menos invasiva é a cirurgia realizada por videoendoscopia, em que se utiliza uma câmera de vídeo para visualizar as estruturas nervosas. Esta técnica é muito difundida para o tratamento das doenças da coluna lombar e recentemente teve ampliada sua utilização para a coluna cervical. O médico explica que por esta técnica a musculatura é preservada e o tempo para recuperação é menor, proporcionando alta hospitalar precoce e retorno mais rápido às atividades de trabalho e a pratica esportiva.

“Existem alternativas diversas e eficazes no tratamento cirúrgico da hérnia de disco cervical, cada caso deve ser avaliado pelo médico, mas o mais importante é a prevenção e os cuidados para manter a saúde da coluna e prevenir dores, complementa o ortopedista.

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Quer emagrecer? Durma bem

Quer emagrecer? Durma bem

No processo de perda de peso, o sono de qualidade é tão importante quanto a dieta e os exercícios físicos

Quando se pensa emagrecer, a maioria das pessoas usa a famosa receita “dieta e atividade física”. Mas há ainda outro importante fator que pode colaborar - e muito - nesse processo: dormir com qualidade. Isso porque é durante o sono que o organismo se recupera das atividades diárias e o ciclo vigília-sono é primordial para o funcionamento do organismo, tanto que a privação do sono está relacionada ao surgimento de várias doenças, como o diabetes e a obesidade.

Para conseguir dormir melhor, é importante se atentar aos principais distúrbios do sono: a insônia e apneia obstrutiva do sono. Cerca de 33% da população adulta mundial apresenta apneia obstrutiva do sono, que são pequenas paradas respiratórias provocadas pelo contato das paredes da faringe, e está relacionada, principalmente, ao aumento dos casos de obesidade e à vida sedentária. Além disso, as mudanças no comportamento e estilo de vida das pessoas, que estão cada vez mais ativas e conectadas, aliadas às preocupações diárias com segurança, saúde e problemas financeiros, vêm elevando o índice de pessoas com insônia: cerca de um terço da população sofre desse mal.

Homens, pessoas obesas, mulheres na menopausa e idosos são os mais acometidos pela apneia. Já a insônia é mais frequente em mulheres e idosos. “A privação do sono ou o sono inadequado trazem sérios riscos à saúde, que incluem redução de atenção e aprendizado, prejuízo da memória, risco de depressão e de acidentes, potencial aumento de hipertensão arterial e infarto de miocárdio, propensão à obesidade e ao diabetes, entre outros”, alerta a neurologista Márcia Assis. “Por isso, é tão importante diagnosticar e tratar esses distúrbios”, completa.

Os principais sintomas são sonolência excessiva, insatisfação em relação à quantidade ou qualidade do sono, ronco, que pode ser acompanhado de pausas respiratórias, e fenômenos físicos como sonambulismo, sonilóquio (fala durante o sono) e terror noturno. A maioria dos distúrbios pode ser diagnosticada com histórico clínico. Já para diagnosticar a apneia obstrutiva do sono é necessário realizar uma polissonografia, exame que pode apontar a gravidade da doença e indicar o tratamento com o CPAP (aparelho que não permite o fechamento das vias aéreas).

“A relação entre obesidade e qualidade do sono é clara. A obesidade pode causar distúrbios do sono e esses, por sua vez, também podem dificultar o processo de emagrecimento. É um círculo vicioso”, esclarece Dra. Salma Ali El Chab Parolin, endocrinologista e diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional Paraná (SBEM-PR). Em 2017, foi publicada uma metanálise que demonstrou que trabalhadores do turno da noite apresentam maior incidência de obesidade, se comparados a pacientes que trabalham durante o dia. A provável causa é a alteração no ritmo circadiano (período de 24 horas no qual se baseia o ciclo biológico), responsável pela regulação da secreção de hormônios como o cortisol, a insulina e a leptina.

Anormalidades no metabolismo e aumento dos níveis de glicemia podem ocorrer em consequência dessas alterações hormonais, levando a quadros de obesidade, intolerância à glicose e diabetes, doenças que elevam o risco cardiovascular e o índice de mortalidade. “As pessoas devem estar atentas à qualidade e quantidade do seu sono, pois o insucesso no controle de muitas doenças pode estar relacionado a um distúrbio do sono não tratado”, alerta Dra. Márcia. Quem necessita de tratamento para a obesidade deve mudar os hábitos para obter resultados, principalmente na atividade física e dieta. Porém, quando é detectada a alteração no padrão do sono, é primordial tomar atitudes para atingir a regulação. “O tratamento da obesidade é multidisciplinar e, nos casos de distúrbios do sono, é fundamental o acompanhamento de um neurologista”, comenta a endocrinologista.

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Pais precisam ter mais controle sobre o acesso das crianças às novas tecnologias

Pais precisam ter mais controle sobre o acesso das crianças às novas tecnologias

Especialista comenta sobre os cuidados em relação ao tema e como ele pode afetar a educação dos pequenos 

Com o avanço tecnológico e o fácil acesso à informação - que vem por meio dos canais de televisão, tablets, computadores e celulares - fica cada vez mais difícil para os pais e responsáveis filtrarem a grande quantidade de conteúdo transmitido à crianças e adolescentes. Mas o que fazer e como lidar com tanta informação sem privar os pequenos dessas tecnologias?

Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, o problema não está na tecnologia em si, mas, sim, nos pais, que muitas vezes usam desses meios como mera distração, sem dar a devida importância ao que a criança está fazendo. “As crianças chegam ao mundo e são apresentadas a uma enxurrada de inversão de valores. Muitos pais e responsáveis acabam deixando os filhos em frente à televisão, tablet, celular, sem se preocupar com o que está sendo transmitido e acabam usando aquele meio apenas como uma distração”, comenta.

O que os pais lutam para construir dentro de casa e na escola, muitas vezes, é destruído em minutos. É importante que as crianças tenham acesso à tecnologia, desde que sejam orientadas para isso. Pais/responsáveis devem esclarecer suas dúvidas e acompanhar esse processo. “O nosso papel em casa e na escola é orientar. Caso os pais/responsáveis não esteja em casa para acompanhar a criança, é importante que haja uma pessoa que possa instruí-la ou dizer, pelo menos, o que é permitido ou não”, complementa a especialista.

A psicopedagoga explica ainda que ao assistir a determinado programa, ou ter acesso a determinado conteúdo, a criança/adolescente reflete sobre o que vê, faz conexões com a sua realidade e extrai os pontos positivos e negativos daquilo que acabou de visualizar. Nesses casos, é importante que haja uma conversa com a criança, explicando o que significa aquele programa ou informação, trazendo-a para a realidade de maneira adequada. Para finalizar, Ana Regina alerta que devemos evitar ao máximo o acesso aos conteúdos inadequados e controlar o que está sendo visto, deixando esse tempo para que a criança tenha oportunidade de desenvolver atividades que ajudem significativamente seu aprendizado e evolução.

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