Volta às aulas: educadores alertam para excesso de compromissos das crianças

Volta às aulas: educadores alertam para excesso de compromissos das crianças 

A volta às aulas chama atenção dos pais para um problema que os educadores dizem que começam com o excesso de expectativas nas crianças. Natação, defesa pessoal, segunda língua, piano, violão, capoeira, futebol, terceira língua... com a melhor das intenções, os pais criam agendas com inúmeros compromissos que acabam por sobrecarregar, frustrar e aumentar a ansiedade das crianças. “Colocamos à disposição dos nossos filhos todas as possibilidades de sucesso, futuro brilhante e carreira profissional invejável, que na maioria das vezes, nós não tivemos e, acabamos assim, por projetar os nossos desejos, deixando que reais aptidões e habilidades que os nossos filhos possam realmente a vir apresentar um dia fiquem sufocados por tantas outras metas que devem realizar”, afirma a gestora de Educação Infantil do Colégio Positivo, Merylin Franciane Labatut.

Tudo começa com a boa intenção dos pais que, rapidamente incluem os filhos, cada vez mais cedo, nesse ritmo frenético. O que eles não percebem, porém, é que estão limitando a autonomia e a criatividade dos pequenos. Nessa linha de pensamento, escolas brasileiras adotam medidas para incentivar as escolhas próprias e atraídas por temáticas que causem interesse, encantamento ou curiosidade das crianças na Educação Infantil, período da primeira infância. Esse tem sido um dos temas de estudo do Colégio Positivo. Semanalmente, a equipe pedagógica se encontra para discutir as necessidades e propor ações que possibilitem que os alunos tenham momentos de trabalhar com materiais desestruturados (como os elementos naturais, gravetos, pedras, terra, água, luz) e  desestruturados concretos (como tampas, caixas, botões, carretel e tecidos, entre outros).

“A proposta central para a Educação Infantil visa a trabalharmos com as “Estações”, espaços dentro e ou fora da sala de aula, nos quais os alunos partem do princípio do desejo de descobrir o que pode construir ou aprender em cada uma das estações, sem inúmeras interferências ou mediações do professor. É o momento do fazer nada, com inúmeras possibilidades de descobrir o “tudo” ou quase tudo”, explica a gestora. Segundo ela, o momento de “não fazer nada” é essencial na primeira infância. “É a partir dele que as crianças constroem as maiores teses sobre como dividir, seja o brinquedo ou o espaço; o momento adequado de partilhar, seja o lanche ou o colo da professora; entendem que suas atitudes podem machucar o amigo por dentro e por fora e como é importante saber que as escolhas geram consequências para si, para o outro e para o todo que o cerca”.

Mas os momentos de “não fazer nada” não devem ser os únicos na vida da criança. “As atividades esportivas e culturais são bem-vindas, melhor ainda se acontecerem na dosagem certa, com equilíbrio entre as necessidades da infância e o desejo em querer realmente realizá-las com encantamento, desafio e curiosidade, combustíveis essenciais para essa fase da vida”, justifica Merylin. Com dicas simples, a gestora afirma que é possível reduzir a ansiedade dos pequenos e levá-los a um desenvolvimento na velocidade certa, com mais qualidade e relações reais:

1 – Promova um campeonato de jogos de tabuleiros. A brincadeira diverte, integra e promove o aprendizado – enquanto jogos eletrônicos isolam, irritam e viciam a criança.

2 – Garanta que todos da família tenham tempo para descansar, refletir e ficar junto. Que tal um fim de semana preguiçoso?

3 – Estudar é importante, mas as crianças devem ter tempo para brincar. Quando ela está em alguma brincadeira ela está negociando, inventando, criando soluções, aprendendo a vencer, a perder, a ceder, ouvir o outro, rir, ver coisas dando certo, ver outras dando errado.

4 – Respeite as escolhas de seu filho. Não é porque você sonhou em ser jogador de futebol que ele deve treinar todo dia e desde cedo. O tempo vai revelar suas verdadeiras aptidões.

5 – Dizer “não” é essencial para uma boa educação. Estabeleça limites e pare tudo, quando achar necessário.

6 – Não precisa quebrar a cabeça para criar alguma atividade para entreter as crianças. Criatividade, muitas vezes, nasce do tédio. Por isso, o tempo para “fazer nada” deve ser valorizado.

7 – Ensine a cultivar espaços silenciosos durante o dia e tempo para esvaziar a mente.

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Encontros em Paris

Encontros em Paris 

Durante sua participação na Conferência Internacional sobre Ciência do Rejuvenescimento –, o IMCAS, em Paris, a médica curitibana Adriana Vidal Schmidt encontrou, dentre tantos profissionais reconhecidos internacionalmente, o Dr. Bruno Vargas, dermatologista queridinho de várias estrelas televisivas brasileiras. O médico mineiro é famoso por atender, entre outras celebridades, a apresentadora da Rede Globo Ana Maria Braga. Dra. Adriana Schmidt retorna a Curitiba nesta semana, depois de quase dez dias na capital francesa marcando presença nesta que é uma das maiores conferências de multiespecialidades dedicadas ao rejuvenescimento facial.

 

Dra Adriana Vidal Schmidt

CRM 12975

RQE 7737-alergia

 

Clínica Dr.ª Adriana Vidal Schmidt

(41) 3336-2820

www.adrianaschmidt.com

https://www.facebook.com/clinicaadrianaschmidt

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Compras de volta às aulas não são para as crianças

Compras de volta às aulas não são para as crianças

O Shopping Mueller preparou uma seleção de produtos ideais para todas as idades na volta às aulas 

Escola, faculdade, pós-graduação, cursos técnicos. A volta às aulas não fica apenas focada nos pequenos. Muitos adultos aproveitam essa fase para comprar os materiais escolares que também precisam durante o ano. Foi pensando no público de diferentes idades que o Shopping Mueller criou a campanha de Volta às Aulas 2017. Para isso, o mall preparou uma seleção de produtos específicos para crianças, adolescentes e adultos. 

Entre os dias 1º e 12 de fevereiro, o shopping recebe em seus corredores, no piso L3,cinco vitrines com sugestões de material escolar, roupas, mochilas e acessórios para a volta às aulas, com produtos das lojas. Cada vitrine terá um perfil diferente, serão eles: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior e Pós-graduandos. 

A campanha “Do penal à japona”, criada pela Agência Opus Múltipla para o Shopping Mueller, remete às palavras tipicamente curitibanas, sempre reforçando a ligação que Curitiba tem com o mall, o mais tradicional da cidade. 

Serviço:

Volta às Aulas 2017 no Shopping Mueller

LOCAL: Avenida Cândido de Abreu, 127 - Centro Cívico

DATA: até 12 de fevereiro

TELEFONE: 41 3074-1000

INFORMAÇÕES: www.shoppingmueller.com.br

Facebook: www.facebook.com/MuellerCtba

Twitter: twitter.com/muellercwb

Instagram: @muellercwb

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Uso de ácido acetilsalicílico deve ser suspenso em caso de suspeita de dengue

Uso de ácido acetilsalicílico deve ser suspenso em caso de suspeita de dengue 

Substância presente em medicamentos analgésicos e anti-térmicos pode agravar sangramentos em casos graves da doença 

Trinta e cinco municípios do Paraná foram listados pela Secretaria da Saúde, no último mês de novembro, como em situação de risco ou alerta para ocorrência de dengue, devendo melhorar suas ações de combate. Desses municípios, 25 já enfrentaram epidemias da doença nos últimos seis anos e 13 regiões do Estado ficam em situação de médio risco para o desenvolvimento do mosquito transmissor. O motivo são as recentes chuvas, que, aliadas ao forte calor, propiciam a reprodução do Aedes aegypti. A informação está baseada no monitoramento do Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná, que avalia 18 estações climáticas em todo o Estado. 

O Paraná já registrou mais de 50 mil casos confirmados de dengue desde agosto de 2015. Desse total, mais de 60 pacientes faleceram devido a doença e alguns deles com dengue hemorrágica que, no início, tem os mesmos sintomas da dengue comum, e acaba por evoluir com outros sinais de alarme, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva e boca seca e até perda de consciência. Nesses casos, o quadro clínico pode se agravar rapidamente apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. 

No caso da dengue comum, os sintomas se manifestam normalmente entre o 3º e o 5º dia após a picada e o tempo médio de duração da doença é de cinco a seis dias, apresentando febre alta com início súbito, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetites, vômitos, tonturas, cansaço extremo, manchas e erupções na pele. 

Por ter sintomas muito parecidos com os da gripe e resfriados, muitas pessoas acabam se automedicando. Um alerta, nesses casos, se faz necessário, pois o consumo de ácido acetilsalicílico pode agravar o quadro dos pacientes com dengue hemorrágica. De acordo com a diretora médica do Laboratório Frischmann Aisengart, Myrna Campagnoli, o ácido acetilsalicílico é encontrado em medicamentos analgésicos e anti-térmicos de uso comum no dia a dia. Nesses casos, a substância pode potencializar os sangramentos. “O melhor tratamento é com analgésicos simples, como o paracetamol. Porém, é importante ressaltar que a automedicação não é indicada e o paciente deve procurar um médico imediatamente em caso de suspeita de dengue”, alerta. 

Uma dúvida comum da população é a respeito do uso de antibióticos no tratamento da dengue. “Dengue é uma virose e, como toda virose, não se trata com antibióticos”, diz a médica, que também explica que as doenças bacterianas que são tratadas com antibióticos devem apresentar melhora entre 48 e 72 horas após o início do tratamento. Pacientes que não melhoram nesse tempo ou que registram piora no quadro de saúde devem retornar ao médico para reavaliação. 

A população, neste segundo semestre, passou a contar com um novo aliado no combate à dengue: a vacina. Quem não preencheu os requisitos da vacinação pública pode contar agora com o serviço particular, como é o caso do Laboratório Frischmann Aisengart. Segundo estudo publicado no New England Journal of Medicine, a vacina contra a dengue teve eficácia em 93% dos casos graves da doença e reduziu em 80% as internações e foram testadas em cerca de 3,5 mil voluntários no Brasil, que tomaram doses da vacina durante três fases de pesquisa clínica. 

A imunização completa é dividida em três doses que devem ser tomadas a cada seis meses e é recomendada para pessoas entre nove e 44 anos.

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Cirurgia metabólica é uma das opções de tratamento para diabetes

Cirurgia metabólica é uma das opções de tratamento para diabetes

Procedimento é indicado para o tipo 2, que está relacionado à obesidade 

Estima-se que haja cerca de 14 milhões de diabéticos no país ou 12% da população adulta. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes apontam que o Brasil é o quarto país no mundo com maior incidência da doença. A diabetes do tipo 1 corresponde a 10% dos casos e atinge principalmente crianças e adolescentes. Sede, excesso de urina e cansaço são alguns dos sintomas comuns ao problema. Já os outros 90% dos casos são de diabetes tipo 2. Atinge, normalmente, pessoas com mais de 40 anos e estárelacionada à obesidade e sedentarismo. Porém, diferente do que ocorre no tipo 1, as pessoas que têm diabetes tipo 2 não costumam apresentar sintomas no início da doença.

A médica endocrinologista Daniele Tokars Zaninelli, que integra a equipe do Centro VITA de Tratamento da Obesidade e Diabetes, do Hospital VITA localizado na BR-116 - Linha Verde Norte, explica que uma das opções para tratar o tipo 2 é a cirurgia metabólica, que tem como objetivo específico tratar e controlar síndromes metabólicas, que têm como principal característica a resistência insulínica.  O procedimento pode ser indicado para o tratamento de pacientes com o problema associado à obesidade grau 2 (IMC entre 35 e 40Kg/m2) com controle inadequado dos níveis glicêmicos apesar do tratamento clínico,  ou à obesidade grau 3 (IMC maior que 40Kg/m2), independente do nível de controle do diabetes. 

A especialista conta também que o procedimento deve ser indicado  preferencialmente abaixo dos 60 anos, e em casos de diabetes de início mais recente, pois esses são os pacientes que mais se beneficiarão”, destaca.

Benefícios - A perda de peso leva à melhora do controle metabólico do paciente diabético. Há melhora da sensibilidade à insulina e da função das células beta, com melhora da secreção de insulina pelo pâncreas - lembrando que a insulina é o hormônio responsável pelo controle dos níveis de açúcar no sangue. 

“Os pacientes devem estar cientes que é provável que precisem repor vitaminas e minerais por meio do uso de suplementos por toda a sua vida”, destaca. De acordo com a médica, a pessoa necessita manter avaliações periódicas para o controle das glicemias, de complicações crônicas do diabetes e do estado nutricional. “Mesmo pacientes que conseguem ficar sem medicações específicas para o diabetes no pós-operatório deverão ser monitorados para detecção de recidiva da doença ao longo do tempo”, complementa. 

A endocrinologista conta que o tratamento cirúrgico não garante a cura do diabetes, mas traz melhora no controle metabólico em uma quantidade expressiva de pacientes, por um período de tempo que não pode ser previsto com exatidão. “Estudos recentes demonstram que, mesmo aqueles que obtiveram melhora do diabetes no pós-operatório, podem voltar a manifestar a doença ao longo do tempo”, revela. A médica conta ainda que quanto maior a perda de peso, maiores serão os benefícios da cirurgia, e por isso os grandes obesos são os que possuem a melhor indicação para esta modalidade terapêutica.  

O especialista em cirurgias do aparelho digestivo e bariátrica e membro da equipe do Centro VITA de Tratamento da Obesidade e Diabetes Glauco Afonso Morgenstern, conta que o uso do procedimento para o tratamento da diabetes tipo 2 surgiu após observar-se que ao fazer uma cirurgia bariátrica em pacientes com IMC maior que 35 e portadores do tipo 2, estes apresentavam uma melhora do diabetes logo após o procedimento, geralmente entre três a cinco dias após. “O paciente nem havia perdido peso ainda, e já se observava uma melhora da glicemia (glicose no sangue)”, explica. Segundo ele, os primeiros estudos foram feitos, e mostraram que na verdade existem alterações hormonais que acarretam a melhora do diabetes. Além disso, resulta em melhora de outras alterações metabólicas, como hipertensão arterial e dislipidemia (aumento de colesterol e triglicerídeos). “Não somente a restrição calórica e perda de peso, mas o rearranjo intestinal em algumas técnicas cirúrgicas, como bypass gástrico – principal técnica utilizada no Brasil, na qual é  diminuído o tamanho do estômago e feito um desvio instestinal), estão envolvidos na rápida melhora do diabetes”, explica.

Um dos estudos mais importante, o STAMPEDE, realizado nos Estados Unidos, mostrou ao longo de três anos, os pacientes cirúrgicos exibiram maior redução da hemoglobina glicada  em comparação com pacientes clínicos. Em 2015 foi realizado em Londres um encontro de cirurgiões e endocrinologistas em que ficou claro que a cirurgia apresenta melhores resultados que o tratamento clínico em pacientes selecionados.

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