Por que optar pelo crédito com garantia de imóvel?  

Por que optar pelo crédito com garantia de imóvel?

Crédito com garantia de imóvel: uma solução estratégica e prática

O crédito com garantia de imóvel tem se consolidado como uma das opções mais vantajosas para pequenas e médias empresas que buscam capital para expandir suas operações, inovar ou reestruturar suas finanças. Conhecido como home equity, esse modelo de crédito se destaca por oferecer taxas de juros reduzidas, prazos estendidos e condições mais acessíveis quando comparado a outras modalidades de financiamento.

De acordo com Noé Santiago, economista e especialista em crédito da ANIDEA Soluções Financeiras, essa linha de crédito é ideal para empresários que precisam de um recurso financeiro robusto para fortalecer seus negócios. “Nosso foco está em empresas que já possuem um certo grau de maturidade financeira e que precisam de um capital estratégico para dar o próximo passo. O crédito com garantia de imóvel permite que o empresário use um ativo que já possui para obter recursos com condições muito mais vantajosas do que as oferecidas por empréstimos convencionais”, explica Noé.

Por que optar pelo crédito com garantia de imóvel?

Dentre as principais vantagens dessa modalidade estão:

Juros reduzidos: as taxas são mais baixas porque a garantia do imóvel reduz o risco da operação. Embora variem conforme o contrato, geralmente são indexadas ao IPCA, tornando-as mais atrativas do que as de empréstimos pessoais ou crédito rotativo.

Prazos longos: as empresas podem contar com prazos estendidos para pagamento, possibilitando parcelas mais acessíveis e um planejamento financeiro mais eficiente.

Altos valores liberados: em muitos casos, é possível obter até 60% do valor do imóvel como crédito, garantindo uma injeção de capital significativa para investimentos estratégicos.

Essa solução tem sido utilizada por empresários para diversas finalidades, incluindo:

Expansão de negócios (abertura de novas unidades, aquisição de maquinário ou ampliação da capacidade produtiva);

Investimento em inovação e marketing (fortalecimento da presença digital, desenvolvimento de novos produtos ou campanhas publicitárias de alto impacto);

Reestruturação financeira (consolidação de dívidas com juros mais altos, melhorando o fluxo de caixa da empresa).

Mais eficiência e menos burocracia

Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) mostram que essa modalidade movimentou R$ 19,7 bilhões em 2023, registrando um crescimento de 19% em relação ao ano anterior. A alta demanda reflete a busca dos empresários por alternativas de crédito mais acessíveis e eficientes.

Outro diferencial desse modelo está na segurança da operação. A alienação fiduciária – mecanismo utilizado para formalizar o empréstimo – é menos burocrática do que a hipoteca, reduzindo custos operacionais e tornando o processo mais ágil tanto para a instituição financeira quanto para o cliente.

Flexibilidade na utilização do imóvel

Ao contrário do que muitos pensam, a contratação do crédito não impede que o proprietário continue utilizando o imóvel. Durante o período de pagamento, o imóvel pode ser usado normalmente para moradia, locação ou até mesmo ser vendido, desde que o saldo devedor seja quitado ou transferido para o novo comprador.

Além disso, o imóvel não precisa estar 100% quitado ou regularizado para ser utilizado na operação. Em muitos casos, é possível refinanciar um imóvel com saldo devedor ou ajustar a documentação dentro do próprio processo de contratação.

Planejamento é essencial

Embora essa modalidade ofereça vantagens expressivas, Noé Santiago ressalta a importância de um planejamento estratégico antes de contratar o crédito. “O crédito com garantia de imóvel é uma ferramenta poderosa, mas deve ser usada com responsabilidade. O ideal é que o empresário tenha um plano claro de como o dinheiro será investido para gerar retorno e crescimento para o negócio”, alerta.

Com um público-alvo bem definido – pequenas e médias empresas –, essa modalidade de crédito se mostra cada vez mais relevante para empresários que buscam crescimento sustentável e melhores condições de financiamento.

Se sua empresa precisa de capital para expandir e consolidar sua posição no mercado, o crédito com garantia de imóvel pode ser a solução ideal para transformar seus projetos em realidade.

Serviço:

ANIDEA Soluções Financeiras

Noé Santiago

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+55 41 9652-5524

@anidea.br | @onoesantiago

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Inovações e tendências do varejo para 2025  

Inovações e tendências do varejo para 2025

Qual a importância das feiras internacionais para o varejo mundial?

A participação em eventos internacionais tem se mostrado fundamental para quem deseja entender o caminho que o varejo está tomando. Em janeiro, duas feiras de grande impacto se destacaram: a Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, e a NRF (National Retail Federation), em Nova Iorque. Elas aconteceram em sequência e, segundo o especialista em Marketing de Produto Rafael Ribas que participou de ambas, trazem uma visão complementar sobre o futuro dos negócios, aliando soluções tecnológicas de ponta a novas formas de interação com o cliente.

A CES, organizada pela Consumer Technology Association, é famosa por apresentar inovações em eletrônicos, mobilidade, biotecnologia e realidade virtual. De acordo com Ribas, esse ano ficou claro que a realidade aumentada e virtual deixaram de ser apenas conceitos distantes. Fabricantes de óculos inteligentes passaram a oferecer kits de desenvolvimento que se conectam facilmente a softwares específicos, permitindo que empreendedores adaptem essas ferramentas a setores como arquitetura e indústria. Conforme o especialista, há aplicações interessantes também para o varejo, pois a possibilidade de criar experiências imersivas contribui para a ambientação de lojas e para o treinamento de equipe em ambientes simulados.

Já na NRF, principal feira global voltada ao varejo, o grande destaque foi a Inteligência Artificial (IA). Embora seja pesquisada desde meados do século passado, a IA só recentemente se tornou acessível a empresários de todos os portes, o que, na opinião de Ribas, está “revolucionando a forma como os lojistas lidam com gestão de estoque, identificação de produtos vencidos e até mesmo a análise do perfil do consumidor”. Em vez de vistoriar manualmente cada item na prateleira, hoje já existe a possibilidade de usar câmeras inteligentes que identificam produtos em falta ou próximos da data de validade, otimizando tempo e custos operacionais.

Outro exemplo interessante compartilhado por Ribas é a aplicação da visão computacional para entender melhor quem entra na loja ou passa pela vitrine. A tecnologia consegue captar, em tempo real, informações de gênero, faixa etária e até expressões faciais, fornecendo dados valiosos para ajustar campanhas, decorações e ofertas. Ele observa que essas soluções despertam curiosidade no público, mas também exigem do varejista um cuidado maior na hora de interpretar e utilizar as informações, respeitando a privacidade e as leis de proteção de dados.

Apesar de toda essa automação, as duas feiras discutiram a importância de capacitar profissionais em vez de simplesmente substituí-los. Conforme o especialista, as empresas que investirem em formação para lidar com IA e outras tecnologias vão encontrar mais facilmente o equilíbrio entre inovação e a experiência humana no atendimento. A ideia é que as máquinas cuidem das tarefas mais repetitivas, enquanto as pessoas se concentram nas decisões estratégicas e na relação com o cliente.

As tendências apresentadas nesses eventos, incluindo a ampliação do live shopping (vendas ao vivo pela internet) e a adoção crescente de estratégias de retail media (anúncios em canais próprios do varejo), estão intimamente ligadas à Inteligência Artificial. Ferramentas de análise de dados, embutidas nas plataformas de transmissão, ajudam a detectar padrões de consumo e adequar imediatamente as ofertas ao perfil de quem assiste. Ribas destaca que esse tipo de interatividade reforça o vínculo emocional com a marca, gera engajamento e pode multiplicar as vendas em pouco tempo.

A sustentabilidade foi outro ponto de convergência na CES e na NRF. Com a ajuda de sistemas inteligentes, varejistas conseguem reduzir desperdícios na cadeia de suprimentos e monitorar cada etapa de produção, colaborando para minimizar o impacto ambiental. A adoção de práticas ecológicas, segundo o especialista, tem um apelo cada vez maior para o consumidor, que tende a valorizar empresas comprometidas com a responsabilidade social.

Para quem está planejando os próximos passos no varejo, as duas feiras deixam uma mensagem clara: é hora de encarar a tecnologia como parceira de negócios e de adotar uma postura curiosa e flexível diante das mudanças. As inovações apresentadas no início do ano já estão se desdobrando em implementações concretas, e a previsão é de que, em 2025, boa parte dessas soluções — de vitrines inteligentes a lojas sem caixas — seja realidade para muitos segmentos do mercado.

Serviço:

Rafael Ribas

Especialista em Marketing de Produto

(41) 99972-1333

Instagram: @rdpr.oficial

Rua Salvador, 187, Cajuru. Curitiba-PR

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Pilates em Casa é uma alternativa acessível para a prática de atividades físicas  

Pilates em Casa é uma alternativa acessível para a prática de atividades físicas

Além de fortalecer o corpo, o exercício ajuda na redução do estresse e uma rotina mais saudável

A quarentena por conta da Covid-19 abriu as portas para uma revolução digital. Entre as heranças deixadas, uma delas é a possibilidade de realizar atividades físicas em casa, com uma orientação online e sem precisar de aparelhos específicos. Considerando ainda que tempo e dinheiro são recursos preciosos, o Pilates em Casa chega como uma solução prática e acessível para quem deseja cuidar da saúde sem complicações.

Essa modalidade permite que pessoas de diferentes perfis pratiquem seus exercícios no conforto de seus lares, eliminando a necessidade de deslocamentos, matrículas em academias ou equipamentos sofisticados. Além disso, com a popularização do acesso à internet e de vídeos guiados por profissionais, fazer Pilates em casa tornou-se uma escolha cada vez mais viável e eficiente.

De acordo com Vanessa de Andrade, Personal Trainer e Fisioterapeuta, especialista em prevenção e reabilitação de lesões, além da economia financeira, praticar Pilates em casa proporciona flexibilidade de horários, permitindo que os exercícios sejam encaixados na rotina diária. “Seja ao acordar, durante uma pausa no trabalho ou antes de dormir, a atividade pode ser adaptada ao tempo disponível, promovendo constância sem a pressão de horários fixos. Outra vantagem é o conforto e a privacidade do ambiente doméstico, ideal para quem quer evitar academias lotadas ou se sente mais à vontade em seu próprio espaço”, conta.

Ela acrescenta que o Pilates é muito mais do que uma simples forma de exercício ou uma foto instagramável; é uma prática que pode transformar tanto o corpo quanto o estilo de vida de uma pessoa. “Seja praticado em um estúdio profissional ou no conforto do lar, os benefícios do Pilates são diversos e impactam diferentes aspectos da nossa vida", diz.

Como praticar Pilates em Casa com segurança

Embora os estúdios de Pilates ofereçam vantagens como o uso de equipamentos especializados e a orientação direta de instrutores, a prática em casa também tem seus méritos. Vídeos instrutivos, aplicativos e conteúdos disponibilizados por profissionais capacitados, que dão o suporte adequado, facilitam o aprendizado dos movimentos corretos, assegurando eficácia na execução.

Outro ponto importante é que os exercícios são fáceis e sem impacto e por isso não há sobrecarga articular. Isso é especialmente relevante, acima de tudo, para a população idosa, que assim pode praticar os exercícios em casa com toda a segurança.

“Praticar Pilates em casa reforça que a busca pela saúde não precisa ser complicada ou inacessível. Seja para fortalecer os músculos, melhorar a flexibilidade ou aliviar as dores, fazer esta modalidade regularmente é uma alternativa prática, econômica e eficaz para quem quer transformar sua rotina e adotar um estilo de vida mais saudável”, conclui a especialista.

 

Sobre Vanessa de Andrade

Vanessa de Andrade é personal trainer e fisioterapeuta, especializada em ajudar pessoas com mais de 50 anos a viverem sem dores e medicamentos, promovendo assim, um envelhecimento saudável por meio da prática de Pilates em Casa. Utilizando objetos comuns do cotidiano, como travesseiro, cabo de vassoura e cadeira, ela desenvolveu uma metodologia acessível que permite realizar exercícios simples e sem impacto, direcionados para o alívio das dores.

Seu canal no YouTube, "Programa Pilates em Casa - Vanessa de Andrade", conta com quase 140 mil inscritos, onde ela compartilha aulas e dicas para a prática do Pilates no ambiente domiciliar. No Instagram, Vanessa oferece conteúdos voltados para a redução das dores através do Pilates em Casa, reforçando sua missão de proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos seus seguidores.

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Accor lança novos conceitos gastronômicos e revela guia com 24 marcas de A&B  

Accor lança novos conceitos gastronômicos e revela guia com 24 marcas de A&B

Como parte de sua estratégia de Entretenimento, Alimentos e Bebidas (em inglês, E&F&B – Entertainment, Food & Beverage), a Accor, líder mundial em hospitalidade, está lançando no Brasil novos conceitos gastronômicos que vão desde a culinária típica italiana e pratos regionais do Brasil a hambúrgueres, comida peruana e opções plant-based.

Entre as novidades está o Lolatella Trattoria, restaurante de culinária italiana que está em implementação no Novotel São Paulo Berrini, e o Base BBQ, dedicado ao churrasco brasileiro, já em operação no Novotel São Paulo Morumbi e com previsão de chegada em breve às unidades Novotel São José dos Campos (SP), Novotel Porto Alegre Três Figueiras (RS) e Novotel Maceió Pajuçara (AL).

Esses conceitos integram o Guia de Conceitos F&B da Accor, que reúne 24 conceitos originais de alimentos e bebidas, adaptados às demandas locais e prontos para implementação em hotéis da rede no Brasil e nos países hispânicos. Com essa iniciativa, a Accor transforma seus bares e restaurantes em pontos de encontro não apenas para hóspedes, mas também para o público local, promovendo novas experiências e aumentando a receita das unidades. 

Recentemente, o Grupo também lançou um novo manual de coquetéis para aprimorar o serviço de bar dos hotéis das marcas ibis, ibis Styles, Novotel e Mercure. Mesmo hotéis que não contavam com bartenders profissionais agora poderão ampliar suas ofertas de drinks, garantindo uma experiência excepcional e elevando a satisfação dos clientes.

Olivier Hick, COO da Accor Brasil para a divisão Premium, Midscale & Economy (PM&E), destaca: “A implementação de conceitos gastronômicos personalizados permite que cada hotel se conecte com seu destino e público local, oferecendo experiências únicas. Atualmente, contamos com mais de 1.200 bares e restaurantes nas Américas, e essa variedade de propostas representa um diferencial valioso para nossos investidores”, comenta o executivo acrescentando que, nos próximos meses, a rede planeja implementar 26 novos projetos de restaurantes, reforçando sua liderança no setor de E&F&B. 

Bowl do B/Side

A meta é aumentar o share da receita proveniente do setor de A&B para 25% nos hotéis da Accor a médio prazo. Essa estratégia aumenta a rentabilidade dos hotéis com A&B e valoriza o investimento dos parceiros. Um exemplo de sucesso é o hotel Pullman São Paulo Vila Olímpia, que no último ano teve faturamento milionário apenas com eventos que combinam entretenimento, alimentos e bebidas, incluindo o Dining in the Dark (jantar às escuras), Art Battle (batalha de arte com DJs, drinks e gastronomia de qualidade), Art & Wine, experiência que combina degustação de vinhos e workshops de arte, e o Pullman Dinner Show (evento gastronômico com música ao vivo).

Confira abaixo os 24 conceitos gastronômicos disponíveis para implementação nos hotéis da Accor nas Américas

Lolatella Trattoria (culinária italiana)

Base BBQ (churrasco brasileiro)

QCeviche! (gastronomia peruana)

YUCAFÉ Earth-Based (cafeteria plant-based)

ibis Kitchen (culinária cotidiana local)

Gourmet Bar (cardápio baseado em produtos frescos e variadas bebidas)

Convenience Store (loja de conveniência 24 horas no lobby dos hotéis ibis budget)

GREEM (menu variado e fresco, com opções saudáveis)

BRAVAR Sports Bar (entretenimento esportivo, boa comida, cervejas e atmosfera animada)

Sponta (pizzas exclusivas e uma carta de drinques especiais)

B/Side (hambúrgueres e bowls)

U!mano (culinária urbana, inspirada nas noites de São Paulo)

Bistrô67 (culinária francesa)

Tartar & Tap Bar (culinária francesa)

N’Bar (pratos e bebidas que celebram os sabores de Minas Gerais)

Cipó Restô (culinária brasileira com receitas regionais)

Maendú (culinária brasileira remetendo a uma nostalgia)

Alicia’s Tree House (rodeado de folhagens, com cardápio ideal para relaxar em uma atmosfera acolhedora)

The Jar (refeições frescas e saladas, com foco em sabores saudáveis)

Yaku Wasi (culinaria peruana inspirada na cultura inca)

Burger vs Pizza (hambúrgueres gourmet e pizzas)

NUNA (cardápio com pratos focados em responsabilidade social e sustentabilidade)

Délia (culinária mexicana)

Heliana (culinária de receitas caseiras)

Além da variedade de conceitos, o comprometimento com a sustentabilidade é um diferencial gastronômico da Accor. Visando reforçar seu papel como impulsionador de um modelo de alimentação mais sustentável, o Grupo assumiu 7 compromissos principais a serem alcançados até 2030, estruturados na Política de Alimentação Sustentável da Accor, veja abaixo:

Oferecer 25% de pratos vegetarianos ou à base de vegetais nos cardápios;

Oferecer receitas de baixo carbono;

Servir itens de café, chá e cacau provenientes de fornecedores responsáveis;

Garantir que pelo menos 5 produtos servidos no café da manhã sejam orgânicos;

Favorecer fornecedores locais de alimentos e produtos sazonais;

Proibir espécies de frutos do mar ameaçadas de extinção e promover a pesca responsável;

Agir em prol do bem-estar animal e incentivar os fornecedores a adotarem gradualmente práticas de bem-estar animal. 

SOBRE A ACCOR

A Accor é um grupo hoteleiro líder mundial em hospitalidade, que oferece experiências em mais de 110 países, com 5.700 propriedades, 10.000 bares e restaurantes, espaços de bem-estar e coworking. O Grupo possui um dos ecossistemas de hospitalidade mais diversificados do setor, abrangendo mais de 45 marcas de hotéis, de luxo à econômicos, bem como de Lifestyle com a Ennismore. A Accor está focada em promover ações positivas por meio da ética nos negócios, do turismo responsável, da sustentabilidade ambiental, do envolvimento da comunidade, da diversidade, equidade e da inclusão. Fundada em 1967, a Accor SA tem sede na França e está listada publicamente na Bolsa de Valores Euronext Paris (código ISIN: FR0000120404) e no mercado OTC (Ticker: ACCYY) nos Estados Unidos. Para obter informações adicionais, acesse group.accor.com

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Volta as aulas sem o uso do celular e o impacto na saúde dos jovens  

Volta as aulas sem o uso do celular e o impacto na saúde dos jovens

Regulamentação do uso de celulares em escolas requer diálogo sobre danos à saúde e à socialização dos jovens

Projeto de Lei sancionado hoje, 13/02/25, restringe o uso de celulares nas escolas, o que demanda equilíbrio entre avanços pedagógicos e desafios tecnológicos, afirma pesquisadora da área de Educação da Unit.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona nesta segunda-feira (13) o projeto de lei que restringe o uso de celulares e dispositivos eletrônicos em instituições de ensino da educação básica, abrangendo escolas públicas e privadas. A medida, aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro, determina que o uso dos aparelhos seja permitido apenas em atividades pedagógicas, de acessibilidade ou em casos excepcionais, como condições de saúde. Especialistas e educadores destacam que a regulamentação exige equilíbrio entre os riscos do uso excessivo de telas e o potencial pedagógico da tecnologia.

Um dos temas que têm gerado muitos debates entre pais, filhos, educadores e especialistas é a proibição do uso de celulares em salas de aula, principalmente nas escolas de ensino Infantil, Fundamental e Médio. Projetos de lei neste sentido já foram aprovados e viraram leis estaduais em 21 estados brasileiros.

Essas iniciativas refletem uma preocupação crescente com os impactos negativos do uso indiscriminado de dispositivos eletrônicos no ambiente escolar, buscando equilibrar o acesso à tecnologia com a necessidade de manter a concentração e o bem-estar dos estudantes.

Entre as justificativas, estão a diminuição da dependência excessiva que crianças e adolescentes vêm desenvolvendo em relação ao uso de telas, o que é apontado como causa de transtornos e doenças mentais como depressão, ansiedade e outros problemas. A regra também seria uma forma de proteger esse público contra abusos e ataques de hackers e criminosos, bem como restringir o acesso a conteúdo considerado impróprio, como pornografia, drogas, violência, linguagem imprópria e apostas eletrônicas. Por outro lado, os contrários à proibição acreditam que ela seria um retrocesso para os estudantes, num momento em que a tecnologia e a conectividade estão se integrando cada vez mais às práticas pedagógicas e ao mercado de trabalho.

Na perspectiva da professora e pesquisadora Alana Danielly Vasconcelos, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes (PPED/Unit), as questões que relacionam Educação e Tecnologia demandam uma análise mais profunda do que a simples dicotomia de proibir ou liberar. “Na verdade, o que a gente precisa é compreender o papel da tecnologia na sociedade contemporânea, porque ela muda a nossa forma de vida, o modo como a gente interage e como a gente se comunica. É também uma linguagem que essas crianças e esses adolescentes possuem na sociedade atual”, opina.

Ela defende que os estudantes e professores podem lançar mão de celulares, tablets ou smartphones para acompanhar as aulas, pesquisar informações complementares e executar as atividades relacionadas ao conteúdo ministrado em sala de aula. Por outro lado, deve-se tomar cuidado para que o aparelho não se torne um fator de distração. “O professor em sala de aula precisa estar ali com uma formação adequada para utilizar esse recurso como um apoio pedagógico, para que ele não se torne uma distração do processo de aprendizagem. A gente sabe que de fato existe o bullying virtual, a falta de concentração… e isso tudo são problemas reais que afetam a criança e o adolescente quando ele leva esse recurso tecnológico para a sala de aula sem essa orientação pedagógica adequada”, observa Alana.

Educação e orientação midiática

Um dos caminhos traçados no âmbito educacional para o uso dos celulares e aparelhos é o da educação midiática, na qual as pessoas são ensinadas a lidar com os conteúdos das mídias tradicionais e on-line, filtrando a veracidade de cada conteúdo e utilizando-o de forma ativa e crítica, seja no ambiente presencial ou no digital. Este tipo de educação pode inclusive ajudar na superação de algumas dificuldades e desafios encontrados na realidade atual da educação brasileira, como as deficiências em leitura, interpretação e feitura de cálculos simples.

“A gente precisa ter um trabalho forte de fazer uma educação que prepare esses estudantes, independentemente da idade que eles tenham, para serem participantes ativos e críticos seja no ambiente presencial ou no ambiente digital. Eu acredito que o trabalho precisa ser direcionado para uma perspectiva de uma educação midiática, em que se entenda que o problema não é só a tecnologia em recurso, mas [a forma] como ela é utilizada”, diz a professora, destacando ainda que a educação midiática é um fator que precisa ser levado em conta nas políticas públicas voltadas à educação.

O caminho para lidar com o uso de celulares por crianças e adolescentes, diminuindo a dependência do uso de telas, passa por um maior diálogo e alinhamento dentro das famílias, com os pais e responsáveis orientando diretamente os filhos e estabelecendo regras e limites. Para Alana, a família é muito importante nesse contexto. “Não adianta só a gente legislar para proibir esse uso sem que a gente tenha também o diálogo com as famílias. Porque se a gente não contar com o apoio da família, de nada adianta todo um esforço educacional de trazer a perspectiva da melhoria da educação colocando um equilíbrio na utilização desses recursos digitais e consiga de fato trabalhar melhor a aprendizagem. É preciso que as frentes que estão nessa discussão se lembrem de dialogar com a família, porque faz ela parte do processo de aprendizagem”, alerta a professora.

Perfil da Professora

Alana Danielly Vasconcelos

Vice-Líder do Grupo de Pesquisa Grupo de Pesquisa em Educação, Tecnologias da Informação e Cibercultura (GETIC/UNIT).

Pedagoga formada pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Alana também é Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo (PRODEMA-UFS) e Doutora em Educação pelo PPGED (UFS).

Alana também integra o Grupo de Pesquisa Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Tecnologia (NUCA/UFS) e é Coordenadora Editorial da Revista Internacional EDUCON (UFS).

 

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