JCR Pharmaceuticals chega ao Brasil para tratar doença rara

JCR Pharmaceuticals chega ao Brasil para tratar doença rara

A empresa escolheu o país para realizar estudo clínico e seguir com o processo de internacionalização

Em 2021, completam-se 113 anos da imigração japonesa no Brasil e, agora, com um novo marco da relação entre os dois países: a chegada da JCR Pharmaceuticals Co., Ltd., uma companhia nipônica que, há 46 anos, investe em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias .

Assim como os japoneses que estavam a bordo do navio "Kasato Maru", primeiro do Japão a chegar ao Porto de Santos, no ano de 1908, a JCR também tem como origem a cidade de Kobe, localizada no centro da ilha do sol nascente.

A empresa nasceu em 1975 e seu primeiro trabalho foi desenvolver um método de purificação da uroquinase, uma enzima extraída da urina humana que é usada para dissolver coágulos sanguíneos e tratar doenças como a embolia pulmonar e a trombose da artéria coronária.

Focada em encontrar respostas para doenças consideradas desafiadoras pela indústria farmacêutica, a JCR se firmou como uma companhia farmacêutica especializada em produtos biofarmacêuticos, incluindo medicina celular e regenerativa. Hoje, ela possui presença internacional nos Estados Unidos e no Brasil.

No Japão, as terapias elaboradas pelo laboratório são para o tratamento de distúrbios do crescimento, doença do enxerto contra hospedeiro, anemia renal, doença de Fabry e MPS II. Já no Brasil, possui pesquisas para o tratamento da MPS II e MPS I.

A previsão para os próximos anos é expandir os estudos clínicos internacionais. Em seu pipeline, a JCR planeja implementar pesquisas sobre muitas outras doenças raras no Brasil, bem como nos Estados Unidos e na Europa.

“A JCR tem trabalhado no desenvolvimento de tecnologia proprietária e na criação de produtos, contribuindo para a saúde das pessoas por meio de produtos farmacêuticos. O início precoce dessas atividades de pesquisa, consideravelmente mais cedo do que suas empresas semelhantes japonesas, levou ao desenvolvimento de bioterapêuticos, feitos por meio de nossas tecnologias proprietárias de construção e cultura de células, o que contribuiu para o nosso reconhecimento como ‘JCR, a biofarma’”, explica Shin Ashida, presidente e CEO da JCR Pharmaceuticals.

Em 1992, teve seu IPO na Bolsa de Valores do Japão, o que abriu portas para investimentos ainda maiores e alianças internacionais com os EUA e, agora, com o Brasil. Em crescimento exponencial, a empresa faturou cerca de 30 bilhões de ienes (moeda japonesa) em vendas. Em reais, esse valor corresponde a R$ 1,2 bilhão.

JCR no Brasil

A JCR Farmacêutica chegou ao Brasil em março de 2020.

A pesquisa começou no Brasil em setembro de 2018 . Uma pesquisa fase II para o desenvolvimento de um tratamento para Mucopolissacaridose (MPS) tipo II, doença genética que faz parte do grupo dos erros inatos do metabolismo. Esta é a primeira vez que um país latinoamericano é escolhido como o primeiro na escala de projeção internacional de uma empresa farmacêutica para doenças raras.

O tratamento da JCR, já aprovado no Japão e em estudo no Brasil, é pioneiro em ultrapassar a barreira hematoencefálica, mesmo administrado por via intravenosa, para tratar a degradação neurológica que ocorre em 70% dos pacientes com MPS tipo II. Esta doença é causada pela falta de uma enzima, ocasionado o acúmulo de moléculas complexas no organismo, o que atrapalha o desenvolvimento do paciente desde seus primeiros anos e pode levar à morte antes mesmo que ele alcance a idade adulta.

As MPS são doenças hereditárias, sendo estimado que afetem 1 em cada 20 mil nascidos vivos. No Brasil, vem sendo diagnosticados 1,57 pacientes em cada 100 mil nascidos vivos (dados do período de 1994 a 2018). Ao todo, são 11 tipos da doença, cada um relacionado à falta de uma enzima específica. O tipo II, também conhecido como Síndrome de Hunter, é o mais comum no Brasil, com 493 casos registrados entre 1982 e 2019, uma média de 13 novos pacientes por ano, segundo dados da Rede MPS Brasil, programa do qual participam diversos centros de tratamento de pacientes com mucopolissacaridoses.

O tratamento atualmente disponível para MPS II não alcança o sistema nervoso central dos pacientes, tratando somente as manifestações físicas da doença. Porém, como 2/3 dos pacientes têm problemas neurológicos, novos tratamentos, como o medicamento japonês, são necessários para trazer mais qualidade de vida e mais esperança para as famílias afetadas pela forma grave da doença.

A pesquisa da JCR é liderada no Brasil pelo geneticista e professor do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dr. Roberto Giugliani. Além disso, o estudo também é realizado na Universidade Federal de São Paulo, com coordenação da Dra. Ana Maria Martins, geneticista, professora da Unifesp e membro da Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal e Erros Inatos do Metabolismo (SBTEIM). Ao todo, são 19 pacientes envolvidos.

O tratamento é uma aplicação intravenosa, administrada uma vez por semana. Diferente das outras, ela conta com a tecnologia denominada J-Brain CargoTM, que permite que o remédio administrado no sangue atravesse a barreira hematoencefálica e penetre no sistema nervoso central, além de atuar também em todo o corpo.

Os pacientes do estudo já apresentam melhoras nos sintomas e, em alguns casos, até mesmo reversão de alguns aspectos do quadro clínico. A tecnologia desenvolvida pela JCR é um marco no avanço científico mundial.

Pai busca por tratamento e atrai farmacêutica para o Brasil

O interesse da empresa pelo Brasil surgiu após receber o contato de um pai cujo filho tem MPS tipo II com manifestações neurológicas. Obstinado em encontrar um tratamento eficaz para seu filho, Antoine Daher foi até o Japão em 2017 bater à porta da JCR em busca de ajuda. Na época, seu filho tinha 8 anos de idade e se aproximava da adolescência, momento em que muitas crianças com MPS morrem em virtude de complicações da doença.

A criança possui manifestações da doença no cérebro e, por isso, Antoine percebia que, com o tratamento já existente no Brasil, a parte física de seu filho melhorava, mas a degeneração neurológica continuava.

“Eu sempre fui em busca de novidades terapêuticas no mundo inteiro e então descobri a JCR, que tem uma enzima que penetra a barreira hematoencefálica, o que os tratamentos existentes não conseguem fazer. Entrei em contato com a Farmacêutica e recebi o convite para conhecer a fábrica no Japão, acompanhado do professor e médico geneticista Dr. Roberto Giugliani, reconhecido mundialmente”, explica Antoine.

A CEO da JCR Farmacêutica no Brasil, Vanessa Tubel, explica que, em um primeiro momento, a pesquisa não seria realizada no Brasil, e sim no Japão e nos Estados Unidos, um dos primeiros destinos internacionais naturalmente escolhidos por indústrias farmacêuticas. Porém, durante a reunião com Antoine, tudo mudou.

Na ocasião, Antoine Daher e Dr. Roberto Giugliani falaram aos executivos sobre o grande número de pacientes com Síndrome de Hunter no Brasil, das necessidades médicas não atendidas e apresentaram propostas de colaboração entre diferentes stakeholders, fazendo com que a JCR decidisse trazer seus medicamentos inovadores a mais pacientes e famílias brasileiras.

“A JCR mudou então todo o planejamento de pesquisa. A ida ao Japão aconteceu em julho de 2017 e a pesquisa começou no Brasil em setembro de 2018. Pela primeira vez na história, uma farmacêutica japonesa trouxe uma pesquisa de Fase 2 para o Brasil, antes de levar para os EUA ou para Europa. Com a pesquisa avançando com o filho de Antoine e com os outros 18 pacientes brasileiros, o Brasil pode se tornar uma referência no estudo clínico de doenças raras”, explica Vanessa Tubel.

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Grupo Aldo’s Car chega ao seu 12º ano de vida

Grupo Aldo’s Car chega ao seu 12º ano de vida

Referência no mercado automotivo nacional e importado, o Grupo Aldo’s Car chega ao seu 12º ano de vida. Sucesso absoluto tornou-se uma das principais lojas de venda de veículos seminovos e usados de Curitiba e Região mantendo sempre a liderança. Com a necessidade crescente de poder contar com serviços automotivos de qualidade, o Grupo estabeleceu um novo padrão de atendimento e profissionais qualificados do mercado. A empresa se destaca pela sua liderança em inovação tecnológica e pelo seu nível de serviço oferecido aos seus clientes. Com expansão da sua rede, o Grupo conta com três empresas, o Centro Automotivo Aldo’s Car, Aldo’s Car Multimarcas e a Marechal Multimarcas CWB, além da corretora de seguro. Tem como objetivo proporcionar aos seus clientes a melhor experiência de compra e venda de carros seminovos e usados. na cidade de Curitiba e Região.

Hoje a nossa loja conta com uma estrutura ampla e moderna, com estoque próprio em média de 100 veículos, sendo todos de procedência, periciados, revisados e preparados oferecendo maior segurança na hora de comprar seu seminovo ou usado.

Centro Automotivo Aldo’s Car

Rua: Prof. João Soares Barcelos, 123 – Hauer – Curitiba

Fone: (41)3022-2977

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Site: www.www.aldoscarcentroautomotivo.com.br

Aldo’Car Multimarcas

Rua: Francisco Derosso. 2351 –

Fone: (41) 99818-0174/(41)3076-9001

www: https://www.aldoscarmultimarcas.com.br/

Marechal Multimarcas CWB

Av. Marechal Floriano Peixoto, 10047 - Curitiba.

Fone: (41) 3203-7072

www: https://marechalmultimarcas.com.br/

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De enxaqueca ao bruxismo: 6 usos do botox que vão além do combate às rugas

De enxaqueca ao bruxismo: 6 usos do botox que vão além do combate às rugas

Médica Raquel Moreira revela outras aplicações possíveis da toxina botulínica

A toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox, se consolidou como a grande referência no tratamento de rugas e na prevenção do envelhecimento. Não à toa, tornou-se um dos procedimentos estéticos mais realizados em todo o mundo. Mas sua aplicação não se restringe a esse tipo de finalidade – para espanto de muitos.

A médica Raquel Moreira elenca sete possíveis usos do botox que vão além do combate às linhas de expressão. Confira!

Para levantar os olhos

Muitas das marcas de expressão que aparecem na face são provocadas pela contração dos músculos, cujos tecidos acabam atrofiando com o tempo. O Botox surge, então, como uma substância eficaz para promover o “relaxamento” da musculatura hipercontraída, melhorando, assim, o aspecto da pele. Por isso, é uma ótima opção para levantar o olhar.

“A sobrancelha acaba ficando flácida com a idade, apresentando aquela aparência ‘caída’. Ao ser aplicado, o botox é capaz de paralisar temporariamente o músculo na região, dando um aspecto mais descansado aos olhos e ao rosto, de forma geral”, explica.

Para corrigir movimentos involuntários

A toxina age na correção das contrações dos músculos, até mesmo nos casos involuntários. “É o caso do blefaroespasmo, que faz a pessoa piscar repetidamente, sem controle das pálpebras”, diz.

Para aliviar rigidez muscular

Outra indicação envolve casos de rigidez muscular, como aqueles que incluem paralisia cerebral. “Há pessoas que ficam com as mãos duras e fechadas. Ela não recupera o movimento, mas percebe melhora no uso do músculo, sentindo, dessa maneira, alívio das dores”, enfatiza.

Para tratar o bruxismo

O bruxismo é uma condição clínica em que os pacientes apertam ou rangem os dentes involuntariamente, trazendo uma série de problemas à saúde bucal. “A toxina botulínica também pode ajudar a aliviar esse quadro, sendo aplicada nos músculos responsáveis pela mastigação”, afirma.

Inclusive, o Botox também ganha outras utilizações no ramo da Odontologia. “A toxina pode corrigir o sorriso gengival e tratar salivação excessiva, por exemplo”, acrescenta Raquel.

Para combater excesso de suor

Se você sofre com a transpiração excessiva nas axilas, mãos, pés ou testa, fenômeno chamado de Hiperidrose, saiba que esse problema pode ser resolvido com algumas aplicações de Botox. “A substância inibe um neurotransmissor que regula a atividade das glândulas sudoríparas, reduzindo a produção de suor”, pontua.

Para acabar com a enxaqueca

Em outras áreas da medicina, como a neurologia, a toxina botulínica é usada no controle da enxaqueca e transtornos neuromusculares. “Alguns tipos da doença podem ser minimizados com aplicações em locais específicos ao redor da cabeça e na cervical, e os resultados podem ser sentidos a partir da segunda ou terceira sessão. O tratamento dura, pelo menos, um ano”, destaca a especialista.

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A indústria farmacêutica x medicina funcional e integrativa

A indústria farmacêutica x medicina funcional e integrativa

Por Victor Sorrentino. Médico, professor e palestrante

Um estudo da Universidade de Stanford mostrou o peso de cada fator que faz uma pessoa viver mais de 65 anos. Pasme, a genética não faz nem cócegas perto do impacto do estilo de vida e do meio ambiente. Esses dois últimos fatores correspondem a 60% e 20%, respectivamente, no ranking de causas do adoecimento. Ou seja, a genética fica apenas com 15% das causas, e a assistência médica com 5% das responsabilizações.

Por trás da produção desenfreada de medicamentos, a indústria farmacêutica lucra muito. Toda vez que a questão lucratividade entra em cena, corremos um risco: o lucro desonesto, como a manipulação de estudos e corrompimento de profissionais mundo afora. Aliás, você sabia que 80% das doenças atreladas ao processo de envelhecimento são completamente evitáveis, com o uso da medicina funcional e integrativa?

Questões como estas eu trago no livro, de minha autoria, Quebrando "Tabus da Medicina", lançado em 2020. Nele, discorro em 18 capítulos, 18 "Tabus", que são desmistificados com base em comprovações cientificas. Conforme eu lia e pesquisava, passei a reconstruir meu conhecimento da medicina, com propósito de curar uma doença que sofri por anos, quase que sem diagnóstico, mesmo tendo ido aos melhores especialistas da medicina no Brasil, e por fazer uso de remédios controlados, que não trouxeram solução para os problemas que enfrentava. Anos depois, já melhor dos males que afetavam minha saúde e diante dos anseios de me tornar pai aos 40 anos, fui tomado por um novo desejo, o de envelhecer ao lado da família, curtir a vida com meu filho e, sobretudo, ter muita saúde para viver tudo isso.

Eu mergulhei na ciência dos alimentos, abracei a medicina funcional e integrativa e reconstrui todo o meu aprendizado em medicina. Eu melhorei, porque descobri que as raízes dos males que me acometiam estavam nos meus antigos hábitos, mas não nos meus genes.

Como médicos, muitas vezes aprendemos sobre os remédios com os próprios representantes da indústria farmacêutica, que são altamente treinados para vender ainda que não saibam nada de fisiologia humana em maior profundidade.

Já em 199, o vencedor do prêmio Nobel de Medicina, Richard and Jonh Roberts, denunciou a forma como as grandes farmacêuticas funcionam dentro do sistema capitalista, preferindo os benefícios econômicos à saúde, detendo o progresso científico em relação à cura de doenças.

Outra autoridade no assunto que se dedica a temas relacionados a indústria farmacêutica e ao conflito de interesses nas investigações cientificas, é a Dra. Marcia Angell, ex-editora chefe do conceituado periódico cientifico New England Journal of Medicine (o mais respeitado de todo o mundo e pesquisadora do Departamento de Medicina Social da Harvard Medical School).

Ela explica que, a despeito de uma suposta neutralidade cientifica, as indústrias farmacêuticas têm patrocinado as pesquisas que tentam comprovar coisas que as interessam.

Os laboratórios, para justificar que determinada droga se mostra eficaz, apenas procuram compará-la a um placebo, mas não com drogas já existentes.

Sendo assim, o mercado tem no máximo, recebido medicamentos que só são melhores do que nada.

Diante disso, entendi que a saúde natural é um meio de enxergar e equilibrar o corpo tendo como base o estilo de vida, as atividades físicas, a alimentação, os nutrientes, as vitaminas, os minerais e os antioxidantes.

Diversas vezes, como mostram os estudos que não têm conflitos de interesse, essas abordagens são muito mais exitosas e seguras do que a utilização desenfreada de medicações.

Allan Frances, médico psiquiatra e um dos coordenadores do Manual de diagnótico e estatística dos transtornos mentais (DSM IV), admite que transformamos problemas cotidianos em transtornos mentais.

Para tudo tem um remedinho. Para o término do namoro, depois para dormir, para controlar a fome, e assim, percebemos uma seqüência de medicamentos prescritos para adolescentes ou adultos, jovens ou velhos, sem indicação médica formal, numa cadeia de eventos que culminam até mesmo na dependência química.

Em vez de uma medicação controlada para uma pessoa que vive um momento de dificuldade emocional, como o término de um namoro, temos a opção do importante acompanhamento com um terapeuta ou psicólogo.

Posso citar ainda a prática de atividade física e o incentivo à evolução espiritual (saúde espiritual). Se for necessária alguma prescrição temos as opções da fitoterapia, chás, vitaminas e antioxidantes.

É claro que em situações excepcionais de maior risco quando não há a possibilidade de utilizar as opções de tratamento já listadas, o acompanhamento com um psiquiatra e a prescrição medicamentosa devem ser realizados.

De uma forma ou de outra, é sempre recomendado o acompanhamento de um profissional da saúde.

Victor Sorrentino é médico, com cinco pós-graduações. É professor, palestrante internacional e autor do livro “Segredos para uma vida longa”. Com um caráter visionário e experiência mundial, o Dr. Victor Sorrentino possui quase um milhão de seguidores e proporcionou um novo sistema da medicina, denominado: “The Future Medicine”. Atualmente, tornou-se ícone de um movimento médico único, que possibilita a longevidade de forma saudável, quebrando qualquer paradigma relacionado à medicina arcaica. Seu foco principal é prevenir as principais doenças causadas pelo tempo, de forma segura e fundamental para o desenvolvimento humano, por meio da medicina funcional e integrada.

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No home office ou no escritório, felicidade é ferramenta de retenção de talentos na pandemia

No home office ou no escritório, felicidade é ferramenta de retenção de talentos na pandemia

Olhar com cuidado não apenas para colaborador, mas também para pessoas com quem ele se importa é forma de promover felicidade em meio às muitas perdas

É possível trabalhar com alegria mesmo durante uma pandemia trágica como tem se mostrado a de covid-19? Embora os níveis de felicidade registrados entre a população brasileira sejam os mais baixos dos últimos 15 anos, de acordo com a pesquisa Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia, divulgada pela FGV Social, há quem acredite - com provas concretas - que sim.

Desde março de 2020, quando os primeiros casos de covid-19 foram confirmados no Brasil, 53% das pessoas dizem ter notado declínio da saúde mental. É o que aponta um levantamento encomendado pelo Fórum Econômico Mundial e realizado pelo Instituto Ipsos. Mesmo assim, algumas empresas conseguiram desenvolver estratégias para mitigar o impacto emocional da doença. É o caso da Tecnobank, que acaba de conquistar o selo Great Place To Work (GPTW) pelo segundo ano consecutivo, com nada menos que 94% de satisfação dos colaboradores. Para a diretora de Gente & Gestão na Tecnobank, Michaela Vicare, o segredo para essa conquista é a humanização do trabalho. “Temos olhado e cuidado muito de perto das pessoas. Colocamos nossos colaboradores no centro de tudo. Eles têm autonomia e liberdade para sugerir iniciativas de todos os tipos dentro da companhia. Nós estamos construindo a empresa juntos”, afirma.

Tratar de temas como a felicidade e tudo aquilo que a envolve é fundamental para uma gestão de RH mais humanizada e próxima das pessoas. De acordo com o especialista em psicologia positiva e idealizador do Congresso de Felicidade, Gustavo Arns, a felicidade é uma ciência e pode ser conquistada por qualquer um. “Esse é um campo multidisciplinar que reúne estudos da psicologia positiva, ciências das emoções e neurociência e que nos auxilia a compreender o tema. Já temos duas décadas de estudos sobre isso e, hoje, alcançamos uma perspectiva mais ampla e profunda do que é a felicidade e como podemos ser mais felizes e lidar com a ansiedade e o estresse”, afirma.

E a felicidade não é apenas assunto de palestras e conversas dentro da Tecnobank, ela é uma política de recursos humanos. Michaela aponta que, quando questionados sobre o orgulho que sentem por pertencer à equipe da empresa, os colaboradores são unânimes: nota máxima para a empresa nesse quesito. “Muito mais que as ações, o que nos traz essa relação tão boa é acreditar que o valor humano sempre vem antes dos negócios. Buscamos olhar não apenas para quem trabalha conosco, mas também para as pessoas que essa pessoa ama. Focamos tanto no bem-estar do colaborador quanto no de seus familiares”, destaca a diretora.

Vamos falar sobre felicidade?

Uma das ações do programa de saúde e bem-estar da empresa é a live “Felicidade na prática: dicas para ser feliz aqui e agora”, que vai reunir Arns, o doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo, Daniel Medeiros, e o economista e membro da Academia Paranaense de Letras, José Pio Martins, no próximo dia 20. Cada um dos convidados aborda um aspecto da busca por ser feliz. Transmitido pela internet, o bate papo gratuito terá a participação de todos os colaboradores da Tecnobank e é parte integrante das estratégias de RH da companhia. “Nossa ideia é conversar sobre as pequenas felicidades que estão ao alcance das mãos de pessoas comuns, mesmo em meio a um momento tão triste como o da pandemia”, conclui Michaela. O debate pode ser acessado por meio do site felicidade.centralpress.com.br, mediante inscrição prévia e gratuita, a partir do dia 9 de agosto.

Serviço:

Live “Felicidade na prática: dicas para ser feliz aqui e agora”

Quando: 20/08/21, às 19h

Onde: felicidade.centralpress.com.br

Inscrições gratuitas, a partir de 09/08, no site felicidade.centralpress.com.br

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