Dias frios exigem atenção redobrada às baterias das motos
Dica é fazer manutenção preventiva do sistema elétrico da moto; pequenos cuidados no dia a dia também ajudam a evitar problemas
Com a chegada dos dias mais frios, os motociclistas devem redobrar a atenção para a vida útil da bateria da moto, pois ela é mais exigida nesse clima. Geralmente são nos primeiros meses de inverno que ocorre a necessidade da troca. Mesmo quando a motocicleta não tem partida elétrica, a eletricidade é vital para o funcionamento da bomba de combustível e até a injeção eletrônica, item presente em quase todos os modelos.
Para que a moto tenha eletricidade é imprescindível que a bateria esteja em boas condições. A equipe de profissionais da Moto Willy, loja de peças e serviços de manutenção e conserto de motos que atua em Curitiba há mais de 13 anos, apontou algumas dicas para garantir longa vida à bateria da moto nos meses de temperaturas baixas.
Segundo a proprietária da loja, Josi Willy, para manter a bateria em boas condições, é preciso rodar com a sua moto pelo menos uma vez por semana. “O ideal é deixar o motor funcionando até atingir a temperatura de funcionamento, e dar pelo menos uma voltinha com a moto”, afirma. A bateria original da moto, segundo Josi, deve durar entre três ou quatro anos, porém isso depende do uso da motocicleta. Em motos que rodam pouco, a bateria dura menos, por falta de uso. A instalação de acessórios, como alarmes, farol auxiliar ou sistema de som, também podem comprometer a durabilidade e a carga da bateria”, revela. A dica é, antes de instalar, consultar o mecânico para se certificar que a bateria da moto tem capacidade para receber acessórios.
De acordo com Josi, da Moto Willy, um erro bem comum é apenas substituir ou carregar a bateria quando ela está descarregada e não avaliar se há algum defeito na moto. “É importante descobrir o motivo que fez a bateria perder a carga, às vezes um equipamento como alarme ou mesmo um curto-circuito pode estar roubando carga”, alerta. Antes de trocar a bateria antiga por outra nova, é importante avaliar se outros componentes, como estator ou alternador, estão funcionando corretamente e enviando a carga correta para a bateria. Por que, caso não esteja, mesmo fazendo a troca da bateria por uma nova, a moto poderá apresentar problemas outra vez em breve.
Serviço:
Moto Willy – Peças e Serviços para Motos
Avenida Brasília, 6527, Novo Mundo – Curitiba
(41) 3039-3050 ou 98748-9132 (WhatsApp)
www.motowilly.com.br
Facebook e Instagram: @MotoWilly
Errou na contratação do profissional? A falha pode estar na entrevista
Braulio Lalau de Carvalho (*)
Recentemente, postei aqui um artigo sobre como o candidato interessado em uma vaga de emprego deve se preparar para a entrevista com o recrutador. Hoje, eu quero falar sobre como é esse processo do nosso lado, dos executivos que contratam. Assim como os candidatos, acredito que nós também precisamos estar preparados para conduzir uma boa conversa e conseguir extrair o melhor do profissional no primeiro contato.
Abaixo, listo as cinco abordagens que considero prioritárias para entender com quem estou conversando e se a pessoa tem o perfil para a vaga.
1. Peça para o candidato se apresentar
Eu sempre estou com o CV enviado em mãos, mas quero que o candidato me explique o seu percurso profissional, com suas próprias palavras. Quero saber qual o histórico dele, o que vai ressaltar de todas as experiências que teve e a maneira que ele se vê como profissional. Saber sobre sua formação, ano que trabalhou em tal empresa e suas habilidades variadas também é importante, mas sempre quero entender como ele conta a própria história. Isso diz muito sobre como ele se projeta não só no mercado de trabalho, mas muitas vezes, na vida como todo.
2. Entenda o tempo de casa
Um dado que sempre me chama atenção nos currículos é sobre o tempo que a pessoa ficou em cada emprego. Hoje em dia, sabemos que o perfil das gerações vem mudando e está muito mais inquieto e dinâmico, mas mesmo assim é preciso entender os motivos que levam um profissional a mudar tanto de emprego. Claro que são inúmeros os fatores para isso acontecer, mas sempre vou querer saber se foi por movimento de mercado, se a pessoa não se adapta mesmo ou se ela nem sabe o que realmente quer. Esse é um dado importante de ser analisado na hora de contratar. Afinal, você não quer correr o risco de integrar uma pessoa à equipe e perdê-la daqui a três meses, não é?
3. O que você está procurando aqui?
Outro ponto que acho fundamental durante a conversa com o candidato é entender quais são seus objetivos e o que o motivou a se candidatar para a vaga nesta empresa. Muitas vezes, ao ser questionada, a pessoa não sabe dizer ao certo porque se candidatou à vaga.
É nesse momento que identificamos, por exemplo, se o candidato fez spam do seu CV, sem foco e saiu ‘atirando’ para todos os lados. A procura de uma nova recolocação precisa ser pensada em todas as etapas. Se o indivíduo não se deu ao trabalho de saber o porque quer essa vaga, provavelmente ele não é o candidato que você espera.
4. No que é bom e no que precisa melhorar
Essa é uma das perguntas mais clássicas, mas que poucos conseguem responder. Durante o papo, eu peço para a pessoa citar um ponto positivo e um negativo. Temos que entender qual é seu diferencial. Em geral, as pessoas têm dificuldade em ressaltar uma qualidade.
Geralmente, pergunto na sequência qual foi o último feedback negativo que recebeu ou qual o ponto que ela acha que tem o que melhorar. Quando ela acha que não há nenhum ponto a ser trabalhado, sempre me preocupa. Todos temos melhorias a evoluir. E saber isso não será, necessariamente, uma linha de corte, mas sim uma maneira de entender mais sobre aquele indivíduo em uma conversa de 50 minutos.
5. Exemplo de resiliência
E por último, e não menos importante, peço para o candidato me contar, se não tiver problema ou constrangimento, um exemplo prático de resiliência que passou em sua vida pessoal. No ambiente corporativo, sabemos o jogo de cintura esperado dos profissionais, mas por isso faço questão de saber como ele se saiu em uma situação de vida, fora da empresa. As pessoas se revelam muito em situações que saem da sua zona de conforto. Isso vai me falar muito sobre o que esperar de tal profissional se ele vier a trabalhar em minha equipe.
Bem, esse é um roteiro que costumo seguir nas entrevistas. É importante que cada gestor tenha o seu. O importante é se preparar também para essa conversa, que em geral, é muito importante para aquela pessoa sentada em sua frente e para o futuro da sua empresa. Boa sorte para todos!
(*) Braulio Lalau de Carvalho é CEO da Orbitall, empresa do Grupo Stefanini