Oxigênio Aceleradora dá início ao 5º ciclo de aceleração

Oxigênio Aceleradora dá início ao 5º ciclo de aceleração

Startups receberão U$ 50 mil em investimentos diretos e U$ 100 mil indiretos 

A Oxigênio Aceleradora deu início ao 5º Ciclo de Aceleração. Seis startups, entre as mais de mil inscritas, foram selecionadas para participar desse programa.

Como nos quatro primeiros ciclos, cada startup escolhida receberá um investimento direto de US$50 mil para o desenvolvimento de seu negócio, além de U$100 mil em investimentos indiretos, em forma de benefícios e recursos para os empreendedores. Durante a fase inicial, os empreendedores passam por sessões de mentoria, palestras e workshops com executivos da Porto Seguro, além de outros profissionais renomados do mercado.

A fase seguinte pode levar as startups à sede da Plug and Play Tech Center, aceleradora localizada no Vale do Silício nos Estados Unidos.

Desde o início das operações, em 2015, a Oxigênio já recebeu mais de 5 mil inscrições para seus programas de aceleração. Das 24 aceleradas do 1º ao 4º ciclo, 54 projetos já foram trabalhados entre as empresas e a Porto Seguro.

Conheça abaixo as startups participantes do 5º ciclo de aceleração:

Byke Station (http://www.bykestation.com.br) - Estações 24 horas de auto-serviço para ciclistas, com ferramentas, equipamentos para manutenção e vending machines para compra de suprimentos como câmaras de ar, isotônicos e suplementos.

Cliente Agente (http://www.clienteagente.com.br/) - Plataforma de recomendação de clientes para corretores de seguros, que premia os clientes pelas indicações, gerando receita e aumentando a fidelização para os corretores.

Gamific (http://gamific.com.br/) - Solução de gamificação para gestão e incentivo de equipes comerciais, gerando maior engajamento e maiores resultados em vendas.

Qual Farmácia (https://www.qualfarmacia.com.br/) - Marketplace que permite às farmácias impulsionarem suas vendas no meio digital e, ao consumidor encontrar e comprar produtos com comodidade e economia.

Retina (https://retinatec.com.br/) - Sistema inteligente de monitoramento, reconhecimento e recuperação de veículos roubados, mesmo sem rastreador, utilizando visão computacional.

uCondo (http://ucondo.com.br/) - Solução que permite comunicar, gerenciar e organizar as atividades diárias do condomínio com segurança, apoiando moradores, síndicos, porteiros e administradores.

Sobre a Oxigênio Aceleradora

A Oxigênio Aceleradora é uma iniciativa da Porto Seguro, criada com o objetivo de estimular o empreendedorismo promovendo a interação entre a comunidade de empreendedores, a Porto Seguro e os mercados onde as startups atuam. O programa de aceleração tem duração de 3 meses e oferece aos selecionados US$ 50 mil em investimentos diretos e US$ 100 mil em recursos e benefícios, além de sessões de mentoria, workshops e palestras com executivos da Porto Seguro e renomados profissionais no mercado. Além disso, possui parceria com a aceleradora americana Plug and Play Tech Center, que permite a continuação do programa de aceleração por mais três meses no Vale do Silício, nos Estados Unidos. A Oxigênio Aceleradora está localizada no centro de São Paulo e conta com um espaço amplo, equipado com laboratório de tecnologia e auditório, local onde recebe e promove eventos sobre inovação e empreendedorismo.

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Linha de cafés especiais destaca produção 100% feminina

Linha de cafés especiais destaca produção 100% feminina

No mês da mulher, a torrefação paranaense Café do Moço vai lançar a primeira linha nacional produzida somente por mulheres 

O mês de março está chegando, e com ele diversas homenagens em todo mundo para as mulheres, que têm no dia 08 uma data só para elas. No embalo das celebrações, a Microtorrefação Café do Moço, uma das principais referências quando o assunto é cafés especiais no Brasil, vai lançar uma linha exclusiva, que recebeu o nome de “Café das Moças”. Coordenado por Estela Cotes, o projeto traz cinco cafés produzidos por pequenas produtoras no Estado do Paraná, democratizando um mercado até então dominado por homens. 

Um dos grandes destaques da linha “Café das Moças” é o café Catuaí Vermelho, o mais caro da história do Paraná, produzido pela produtora Ana Maria Garcia. No ano de 2017, 30 kg do café foram adquiridos por R$ 3.800 no 1o Leilão das Mulheres do Café do Paraná. Natural de Figueira (PR), Ana Maria Garcia, de 34 anos, que estudou apenas até o 4º ano do Ensino Fundamental, entrou no mundo dos cafés incentivada por seu pai. Mas foi na EMATER, com o projeto Mulheres do Café, e com o apoio do Café do Moço, empresa comandada por Estela Cotes e Leo Moço, que aprendeu novas técnicas e cultivos, aprimorando sua paixão e amor pelo café. 

O trabalho de Ana Maria Garcia, que destacou o protagonismo feminino por meio do café, serviu como incentivo para que o Café do Moço criasse a primeira linha do país produzida exclusivamente por mulheres. “Depois de conhecermos este grupo de mulheres em 2016 começamos a estudar a produção feminina e descobrimos o trabalho de muitas pequenas produtoras que, com pequenas correções, poderiam resultar em cafés de excelência. Em pouco tempo percebemos que estávamos diante de uma nova página da cafeicultura paranaense, com mulheres se destacando em um segmento que sempre foi dominado por homens. Nesse momento, surgiu a ideia de selecionarmos café de qualidade para lançar uma linha inédita, que tem por objetivo promover o empoderamento dessas mulheres produtoras”, comenta Estela Cotes. 

Além de Ana Maria, fazem parte do projeto “Café das Moças” outras quatro produtoras: Maria José Faria Costa (Tomazina – PR), com o café Catuaí Vermelho; Claudete Valle Pires (Japira – PR), com o café da variedade Arara; e Gláucia Daniele Mendes (Joaquim Távora – PR), com o café Obatã. “Estamos muito orgulhosos com o resultado desse projeto lindo. A maioria das mulheres começaram a produzir para consumo próprio, e hoje estão ganhando dinheiro com essa produção incrível, contribuindo diretamente para o sustento de suas famílias. É muito gratificando ver essa satisfação profissional no rosto delas”, detalha Estela. Além das produtoras, todos os detalhes do processo de produção foram realizados por mulheres, da colheita até a embalagem desenvolvida pela designer Andressa Meissner. 

Responsável pela torrefação e comercialização dos cafés, a torrefação Café do Moço prestou, também, uma consultoria completa para as produtoras, resultando em saltos significativos nas produções em regiões até então impensáveis, tendo como foco principal a qualidade. Agora, após o lançamento oficial, a ideia é que o projeto ganhe todo o Brasil. “Sem dúvida alguma essa iniciativa fará com que mais produtoras se animem com o mercado e com as possibilidades geradas por seus cafés. Todo o mercado ganha com essa dedicação feminina”, comenta Estela Cotes.

Como comprar 

Os cafés estão disponíveis em embalagens de 150g, ilustradas com a imagem das produtoras, e custam entre R$ 90 e R$ 135. Eles podem ser adquiridos no site da torrefação (www.cafedomoco.com.br), com entrega para todo o país, e podem ser encontrados, também, na cafeteria do Grupo Café do Moço, o Barista Coffee Bar (Rua Moyses Marcondes, nº 609 – Juvevê), em Curitiba. 

Mais informações no site www.cafedomoco.com.br pelo telefone (41) 3501-8234.

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Tendência mundial, aumento na tributação da carne deve ser estudada de acordo com a realidade brasileira, afirma especialista

Tendência mundial, aumento na tributação da carne deve ser estudada de acordo com a realidade brasileira, afirma especialista

De acordo com relatório recente da FAIRR (Farm Animal Investment Risk and Return), a carne deve ter sua carga tributária aumentada assim como acontece com outros produtos que causam impacto à saúde ou ambiental, como tabaco e bebidas alcoólicas.

A medida já é estudada em países como a Alemanha. Ao redor do mundo, 180 países taxam o tabaco, enquanto 60 implementaram imposto sobre emissões de carbono, com motivação diretamente ligada às mudanças climáticas. No Brasil, ainda não há medida no sentido de aumentar o imposto sobre a carne, mas a estratégia é tendência global para os próximos anos, segundo especialistas.

A sobretaxa aparece como alternativa para que os governos aumentem a arrecadação. No entanto, as consequências para a rotina da população devem ser notadas. De acordo com o advogado especialista em Direito Tributário do Marins Bertoldi Advogados, Carlos Dutra, aumentar o tributo sobre a carne deve restringir o acesso de grande parte das pessoas a um produto que é parte importante na nutrição da grande maioria da população. “Sobretaxar a carne teria reflexo direto sobre as classes mais baixas”, complementa.

Dutra afirma que, em geral, ainda que a tributação dos produtos agrícolas pelo IPI seja baixa, a carga tributária atualmente assumida pelos produtores rurais chega a quase 30% da renda do agricultor. Ainda que concorde com a importância de se utilizar o tributo como mecanismo de indução de comportamento, ele frisa que o Brasil tem uma realidade diferente dos países onde a medida está sendo discutida. “É essencial que seja realizado um amplo e completo estudo acerca de todos os impactos econômicos, ambientais e sociais antes de qualquer medida tributária”, explica.

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Paraná recebe R$ 607 mil para projetos de conservação do meio ambiente e proteção de espécies

Paraná recebe R$ 607 mil para projetos de conservação do meio ambiente e proteção de espécies

Quatro das 13 iniciativas selecionadas pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza serão realizadas no Estado

Um total de R$ 1,6 milhão será doado a 13 novos projetos de conservação da natureza em todo o Brasil, a partir da segunda quinzena de fevereiro. Selecionadas por meio de editais públicos lançados no segundo semestre 2017 pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, as iniciativas serão desenvolvidas em diversos biomas brasileiros e nos ecossistemas costeiro e marinho. No Paraná são quatro os projetos que receberão apoio financeiro e que, juntos, somam cerca de R$ 607 mil.

A iniciativa “Abundância e tendências da população de cervos do Parque Nacional da Ilha Grande, Paraná, Brasil” visa atualizar as estimativas da população de cervos que habitam a região do Parque Estadual da Ilha Grande (PR) e Parque Estadual Várzeas do Rio Ivinhema (MS). Serão feitos levantamentos aéreos, que possibilitarão analisar as tendências de populações de cervos frente a alterações do meio ambiente. A instituição que realizará o estudo é a Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Sustentável do Pantanal - Pantanal com Ciência.

Outro projeto que começará a receber apoio financeiro é o “Revigoramento populacional do bicudinho-do-brejo (Formicivora acutirostris)”, realizado pela Mater Natura Instituto de Estudos Ambientais. Após mais de uma década de estudos sobre o bicudinho-do-brejo, o objetivo agora é aumentar a variabilidade genética dessa espécie de ave ameaçada que vive em brejos salinos do Sul do Brasil. Para tanto, será feita a translocação de ovos entre duas das quatro populações mais conservadas da espécie e também aumentado o sucesso dos ninhos com amarras e apoios. Além disso, os pesquisadores irão monitorar o destino dos filhotes nascidos desses ovos.

Outros dois projetos foram selecionados pelo Edital Biodiversidade do Paraná, que é exclusivo para o território paranaense e realizado pela Fundação Grupo Boticário em parceria com a Fundação Araucária. O “GODOY + 1000: seguindo o Caminho das Antas”, proposto pela ONG Meio Ambiente Equilibrado (MAE), tem como objetivo ampliar a área do Parque Estadual da Mata dos Godoy e requalificar territorialmente a região do “Grande Godoy”, que fica próxima do parque e tem mais de 5 mil hectares. A intenção é criar mobilizações de cunho técnico-científico, educativo e político para viabilizar a expansão da área legalmente protegida. A região é o maior ativo ambiental de Mata Atlântica do Norte do Paraná e conta com uma animadora distribuição de Tapirus terrestris (antas) que carece de mais áreas conservadas para garantir a sua sobrevivência.

O segundo projeto aprovado no Edital Biodiversidade do Paraná é o “Estudos técnicos para criação de unidade de conservação de proteção integral em remanescentes significativos de floresta ombrófila mista do Paraná”, da Mater Natura Instituto de Estudos Ambientais. Por meio da criação e o manejo de Unidades de Conservação (UC) de Proteção Integral, a iniciativa busca a manutenção da biodiversidade e dos processos ecológicos da Floresta com Araucárias, que é um dos ecossistemas de maior biodiversidade em nível mundial, mas também um dos mais ameaçados de desaparecimento. O projeto terá participação direta da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná, além de apoio de outras iniciativas importantes para a conservação do ecossistema, como o projeto Corredor das Araucárias.

Edital 2018

Está aberta até 31 de março a chamada do primeiro semestre de 2018 para o Edital de Apoio a Projetos da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, uma das principais instituições da iniciativa privada a apoiar financeiramente ações e pesquisas científicas em conservação da biodiversidade brasileira. Os interessados podem se inscrever até 31 de março, no site da instituição, na seção ‘editais’.

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“Precisamos chamar a atenção dos nossos jovens para a importância da educação”, afirma educadora

“Precisamos chamar a atenção dos nossos jovens para a importância da educação”, afirma educadora

Dados atualizados do censo educação trazem preocupação em muitos aspectos, e exigem um trabalho especial para que o ensino cumpra seu papel social 

Divulgado em janeiro de 2018 pelo Ministério da Educação (MEC), o Censo Escolar da Educação Básica apresentou alguns dados preocupantes sobre a educação brasileira. Segundo o estudo, houve uma queda no número de matriculados no ensino médio, fora isso, hoje muitos jovens são considerados inativos, ou seja, não trabalham e nem estudam. Uma informação assustadora que precisa ser estudada e muito bem trabalhada. 

De acordo com a psicopedagoga especialista em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, os dados do censo são bem claros. “Se juntarmos Ensino Fundamental e Médio, o Brasil perdeu mais de 2 milhões de matrículas. E se falarmos em distorção de série, tivemos um crescimento de 28% de 2015 pra cá. São problemas sérios, que devem ser levados em consideração pelos nossos governantes”, comenta. 

Para Ana Regina, quanto a evasão escolar, devemos levar em conta não só a diversidade cultural brasileira, como as oportunidades oferecidas a esses jovens, que na grande maioria das vezes, desde muito cedo precisam auxiliar na renda familiar, deixando a educação de lado e dando prioridade ao sustento da casa. Além disso, a grande maioria dos jovens têm condições precárias para estudo o que acaba desmotivando. 

“Nós devemos nos colocar no lugar do jovem que precisa acordar 4 ou 5 horas da manhã para ir à escola com transportes inadequado, muitas vezes sem refeição, sem ter dormido dignamente. Só dá tempo de chegar na sala de aula e encontrar uma apostila e o professor lá na frente passando os conteúdos. Será que isso motiva o aluno a ficar no ambiente ou ele começa a pensar que trabalhar seria muito mais eficaz para o seu sustento? Precisamos mudar tudo isso”, complementa a especialista. 

O incentivo por parte dos órgãos responsáveis é fundamental para a mudança desses dados. Ainda segundo a especialista, projetos voltados para a formação acadêmica junto a práticas e vivências de mundo que possam prepará-los para o mercado de trabalho como profissionais e pessoas éticas, com responsabilidade, conhecimento e integridade como ser humano são fundamentais. “Além do conhecimento específico das disciplinas, é preciso valorizar os aspectos do cidadão fora dos muros escolares, na sociedade em que eles precisam ser inseridos. Atrair e motivar os jovens dentro das escolas deve partir de projetos, movimentos e socialização com a realidade de formação para o futuro no mercado de trabalho com um objetivo claro e próximo dos passos a serem dados logo na sequência do Ensino Médio”, completa Ana Regina.

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