Férias de verão aquecem mercado imobiliário no litoral

Férias de verão aquecem mercado imobiliário no litoral

Férias de verão aquecem mercado imobiliário no litoral

Safir Beach Home, da Construtora Pride, fica pronto neste ano. Localizado em Caiobá, perto da praia mansa, empreendimento é ótima opção para lazer e investimento

A temporada de verão 2024 levará mais de 3 milhões de pessoas para o litoral do Paraná até o Carnaval, de acordo com a expectativa do governo estadual. Somente na virada do ano, 1 milhão de turistas curtiram o feriado nas praias. E, além de movimentar setores como o turismo e a gastronomia, o movimento recorde contribui com o mercado imobiliário. Afinal, uma boa experiência durante as férias de verão desperta o desejo de comprar um imóvel no litoral.

E para quem está pensando nesta possibilidade, uma boa opção é o Safir Beach Home, da Construtora Pride. O empreendimento fica em Caiobá, perto da praia mansa, ou seja: próximo do mar e de uma área verde da Mata Atlântica. As obras já estão na fase final da construção e a entrega das chaves será no próximo mês de março.

Vevianne Jacques, diretora comercial da Pride, destaca que o Safir Beach Home é o lugar ideal para quem busca momentos de descanso em contato com a natureza e com todas as facilidades que um empreendimento completo pode oferecer. “A área de lazer contempla piscina, academia, quadra esportiva, churrasqueira, salão de festas, playground e espaço Kids. Todos esses ambientes foram pensados para proporcionar momentos de diversão e relaxamento para toda a família não só nas férias, mas durante o ano todo, seja num final de semana ou feriado”, conta.

E ter um refúgio a sua disposição em qualquer época do ano, a pouco mais de 100 km de Curitiba, é uma das vantagens de ter um imóvel no litoral. “O projeto foi desenvolvido para oferecer uma experiência única de bem-estar, unindo o conforto de uma casa ao conceito de clube. Sendo assim, o Safir Beach Home é um recanto para todas as temporadas da vida de qualquer família. As unidades possuem dois dormitórios e sacada com churrasqueira. Também há opções de unidades gardens, onde há mais espaço privativo”, pontua Vevianne.

Investimento

Além de diversão, um apartamento na praia pode ser sinônimo de renda extra, sobretudo com a ascensão do mercado de aluguel por temporada. A busca por casas e apartamentos atrai o público que busca flexibilidade na hora de se hospedar. Além de oferecerem um preço mais acessível, o atendimento personalizado e o conforto em poder usufruir de uma casa completa é um dos principais atrativos da modalidade.

Contudo, o que mais agrada os turistas é o fato dos imóveis estarem localizados em locais turísticos e que oferecem vivências autênticas, somo o Safir Home Beach. E esse é um dos pontos mais valorizados pelos apreciadores do turismo de experiência, que está em alta. “Por essa razão, o apartamento pode gerar rentabilidade quando não estiver em uso e custear suas próprias despesas, como impostos e condomínio e até a parcela do financiamento. Além disso, um investimento imobiliário é sinônimo de renda passiva na aposentadoria e esse é um bem que passa para outras gerações”, enfatiza Vevianne.

Para se ter uma ideia, uma simulação na plataforma Airbnb aponta que a diária para a locação de apartamentos de dois quartos em Caiobá em baixa temporada gira em torno de R$300. Contudo, o valor do mesmo imóvel nesta primeira quinzena de janeiro de 2024, em alta temporada, sobe para R$600. Já no mês de fevereiro de 2024 há uma variação da diária para R$400.

Portanto, se o dono do apartamento alugar o imóvel durante apenas uma semana em janeiro, o retorno é de R$ 4.200,00. É uma boa rentabilidade para um curto espaço de tempo.

Valorização

Charmosa e convidativa, Caiobá é a menina dos olhos dos paranaenses. Moradores e visitantes costumam dizer que lá encontram o equilíbrio perfeito entre relax e badalação. Na orla, vários edifícios compõem a paisagem com vistas ao nascer e pôr-do-sol no horizonte, além de bares, restaurantes e quiosques à beira mar.

As obras de alargamento foram finalizadas recentemente e acentuaram a procura de imóveis no litoral do estado. A valorização anual na cidade de Matinhos foi de 17% em 2023.

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MPES ainda são deficientes na gestão, diz estudo do Sebrae

MPES ainda são deficientes na gestão, diz estudo do Sebrae

MPES ainda são deficientes na gestão, diz estudo do Sebrae

Apesar de representarem 93,7% das empresas no Brasil, elas fracassam por falta de capacitação. Potencial Pleno oferece o Potencialize para alavancar o crescimento dos pequenos negócios

Um estudo divulgado pelo Sebrae aponta que, de janeiro a agosto deste ano, foram abertas 2.716.269 milhões de novas empresas, totalizando 21,8 milhões de empresas ativas em todo o território nacional. Grande parte delas, 93,7%, são de microempresas ou empresas de pequeno porte. O mesmo levantamento demonstra que sete em cada dez vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas por micro e pequenos negócios em 2023.

As cerca de 22 milhões de empresas de pequeno porte são fundamentais para a economia brasileira: respondem por cerca de 99% de todas as empresas que existem no país; 55% do conjunto total de empregos com carteira e quase 30% do PIB (soma de todos os produtos e serviços do país em um ano).

Contudo, apesar da expressividade no cenário econômico, a taxa de mortalidade dos negócios de pequeno porte - categoria formada pelos MEIs, MEs e EPPs- é um fator preocupante. Ainda de acordo com o Sebrae, os MEIs têm a maior taxa de mortalidade: 29% fecham após cinco anos de atividade. Já as MEs têm taxa de mortalidade intermediária entre, 21,6% fecham após cinco anos de atividade. E as EPPs têm a menor taxa de mortalidade entre os Pequenos Negócios, 17% fecham após cinco anos de atividade.

Outra informação relevante e que chama a atenção no estudo do Sebrae, são os três principais motivos que levam os pequenos negócios a fecharem as portas. O primeiro é a falta de preparo pessoal. Parte dos fundadores, 42%, são considerados empreendedores por necessidade: aqueles que estavam desempregados e vislumbraram no negócio próprio uma forma de obter renda. Além disso, apenas 42% fizeram alguma capacitação. Mas no grupo das empresas fechadas foi maior a proporção de quem não fez nenhuma capacitação.

O segundo fator que decreta o fim dos pequenos negócios é o planejamento deficiente: 17% dizem não ter feito nenhum planejamento e 59% afirmam ter feito para no máximo 6 meses.

Já o terceiro motivo é a gestão do negócio deficiente. No estudo, as empresas que sobreviveram se mostraram mais ativas. Entre elas, a diferenciação/adaptação de produtos/serviços foi estratégia relevante para a sobrevivência.

Carol Costa, mentora, treinadora de pessoas e fundadora da Potencial Pleno, uma escola de negócios de Curitiba, acredita que a mentalidade do empreendedor é o que define o sucesso ou o fracasso de um pequeno negócio. “Especialmente as empresas de pequeno porte dependem muito da ação do dono. Por isso, o fundador precisa ser capacitado para que possa compreender como gerir a empresa, se relacionar com funcionários e fornecedores, construir um fluxo de caixa, formar um time de vendas, se aliar a parceiros estratégicos, entre outras questões que impactam diretamente no crescimento sustentável de uma organização”, aponta.

Novo mindset

Carol Costa iniciou sua trajetória empreendedora apenas com 16 anos, como franqueada de uma escola de idiomas. E, antes de idealizar a Potencial Pleno, foi sócia de um negócio que não deu certo. Além de conhecer as dores de empreender na prática, o arcabouço teórico construído pela mentora é vasto: ela fez cursos em Israel, na Itália e nos Estados Unidos - centros de referência no empreendedorismo -, que lapidaram os conhecimentos que ela já havia acumulado como empreendedora de longa data.

A conclusão a que Carol Costa chegou é que “que empreender é um campo de batalhas e que a maioria dos empresários aprende na dor, quando está sangrando, a administrar e gerir suas empresas”. Mas a boa notícia é que esse não precisa ser o destino final de todo o empreendedor. É possível desviar essa rota e encontrar atalhos para pular as pedras que provocam os tropeços nos pequenos negócios. E, para Carol Costa, se preparar para empreender é a única forma de encontrar um caminho seguro, rumo à prosperidade.

“Acreditamos que a educação é a chave para o sucesso e criamos a Potencial Pleno com esse ideal: ajudar o empreendedor a alcançar o seu máximo potencial. Nosso objetivo é ajudar o empresário a gerir melhor o seu time, aumentar o faturamento e o lucro, e encarar sua empresa como uma geradora de mais vida para ele, seus colaboradores e seus clientes”, explica.

O diferencial da Potencial Pleno, inclusive, é que os treinamentos são voltados para a mudança da mentalidade do empreendedor, além de serem “mão na massa”. O principal deles é o Potencialize, conhecido como a faculdade do dono. O modelo de aprendizado é exclusivo, criado pela própria Carol Costa. O Potencialize já está na 12ª turma, que inicia no próximo dia 2 de fevereiro.

O slogan do Potencialize é “cresça 10 anos em 1, construindo uma empresa lucrativa e organizada”. O curso é presencial (são dois dias de aulas por mês) e dura um ano. Neste período, os empresários aprendem: como aumentar o faturamento da empresa; construir e formar um time de colaboradores engajados; gerir com clareza e eficiência pessoas e processos para ter mais resultados, criar novos processos para otimizar o trabalho; descobrir novas oportunidades de crescimento do negócio; fazer conexões com fornecedores, prestadores de serviços e outros empresários; e tornar o negócio seguro e previsível aumentando os canais de vendas e otimizando a organização financeira.

Segundo Carol Costa, o programa é pensado para ter 100% de aplicabilidade em qualquer negócio. “A faculdade do dono traz as melhores técnicas e ferramentas do mercado, validadas por grandes empresas e corporações. Nossa intenção é implementar a estrutura e a organização desses negócios, que já estão consolidados, na realidade dos pequenos”, observa.

Ela acrescenta que em toda a sua jornada, percebeu que os empreendedores de pequenos e médios negócios não tinham respaldo e acesso a ferramentas de gestão, ao contrário das grandes empresas, que normalmente já possuem um modelo de negócios mais maduros e robustos. “Estudos de entidades especializadas em empreendedorismo, como o Sebrae, endossam a minha percepção. Por isso, o foco dos treinamentos da Potencial Pleno são os proprietários, que definem os rumos dos pequenos negócios. E nossa escola de negócios é pautada em três pilares: liderança, mentalidade empreendedora e formação de times e processos", enfatiza Carol Costa.

Mais de 1,7 mil empresas transformadas

A Potencial Pleno completou cinco anos em 2023 e já atendeu mais de 1,7 mil empresas, impactando 15 mil pessoas. A média de crescimento dos clientes da Potencial Pleno é de 96%. Há clientes que dobram seu faturamento e outros aumentam em 10 vezes.

Inscrições abertas

As inscrições para a 12ª turma do Potencialize já estão abertas. Para saber mais e agendar sua entrevista, acesse: https://www.potencialpleno.com.br/potencialize.

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Entenda a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares   

Entenda a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares  

Entenda a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares

Especialista garante que as diferentes opções não afetam tratamento

Quando o médico receita um determinado remédio e, ao chegar na farmácia para comprá-lo, surge a dúvida entre o medicamento de referência, genérico ou similar. O que fazer nessa hora? Os especialistas garantem que as diferentes opções não afetam o tratamento. As três opções têm os mesmos efeitos no organismo, a única variação é o preço. “O genérico precisa passar por testes que garantem a mesma eficácia do medicamento de referência. Já o similar pode ser intercambiável com o medicamento de referência, levando em conta a lista que mostra que foram realizados testes nos similares que garantam a mesma eficácia do medicamento de referência”, explica o professor Felipe Lukacievicz Barbosa, farmacêutico e coordenador do curso de Farmácia na Universidade Positivo (UP).

Os medicamentos de referência ainda são os queridinhos, desfrutando de maior credibilidade. Porém, na prática, os três tipos de medicamentos têm os mesmos princípios ativos e podem ser usados por qualquer pessoa, sem prejudicar o tratamento, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Conselho Federal de Farmácia (CFF). Os genéricos são mais baratos porque a indústria que os produz não precisa pagar pela pesquisa do mesmo. “Quem faz isso é a indústria do medicamento de referência”, esclarece o professor.

De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), as vendas dos produtos genéricos cresceram 3,67% nos primeiros seis meses deste ano em relação ao desempenho apresentado no mesmo período do ano passado. Entre janeiro e junho de 2023, foram comercializadas 979,4 milhões de unidades de medicamentos genéricos, frente a 944,7 milhões no mesmo período do ano passado.

Um medicamento de referência é um produto inovador registrado junto à autoridade federal responsável pela vigilância sanitária. A eficácia, segurança e qualidade são cientificamente comprovadas no momento do protocolo. Para registrar medicamentos genéricos e/ou similares, a empresa interessada deve obrigatoriamente utilizar o medicamento de referência apontado nas listas oficiais como parâmetro de comparação. Geralmente, a organização detém a patente do produto por 20 anos. “Como a indústria investe na casa de milhões de dólares, esse produto, na maioria das vezes, apresenta um valor maior em comparação com os outros. Isso ocorre porque a indústria quer recuperar o dinheiro investido na pesquisa”, explica Lukacievicz.

O medicamento genérico, por outro lado, contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via, com a mesma posologia e indicação terapêutica que o medicamento de referência. Ele é produzido após a quebra da patente e demonstra eficácia e segurança equivalentes ao medicamento de referência, tornando-se intercambiável com ele. “A substituição do medicamento de referência pelo genérico é assegurada por meio de testes de equivalência terapêutica. Esses testes incluem comparações in vitro, por meio de estudos de equivalência farmacêutica, e in vivo, por meio de estudos de bioequivalência, que são submetidos à avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.

O remédio similar contém o mesmo princípio ativo que o medicamento de referência e é identificado pela marca ou nome comercial. "Ele só pode substituir o medicamento de referência correspondente após passar por rigorosos testes laboratoriais que comprovem a equivalência terapêutica. Aqueles que tenham passado por esse processo são denominados similares intercambiáveis. Na dúvida, basta procurar na embalagem do similar a frase: 'Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência’", orienta o especialista.

Segundo ele, somente o medicamento de referência passa pelo processo de pesquisa para produção e desenvolvimento, com a indústria farmacêutica investindo nessa pesquisa. Já o genérico e o similar apenas obtêm esses dados após a quebra de patente e realizam testes de eficácia terapêutica para garantir que esses medicamentos sejam tão eficazes quanto os de referência. No entanto, não é necessário realizar toda a pesquisa.

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Inscrições do Prouni terminam amanhã (1º de fevereiro)   

Inscrições do Prouni terminam amanhã (1º de fevereiro)  

Inscrições do Prouni terminam amanhã (1º de fevereiro)

Estudantes devem ficar atento aos prazos e condições para obter bolsas de estudos parciais e integrais

Os estudantes que pretendem cursar uma graduação superior, que realizaram o ENEM e têm dificuldades para custear as mensalidades nas universidades privadas devem ficar atentos às regas do Programa Universidade Para Todos (Prouni). As inscrições terminam amanhã (1º de fevereiro) e devem ser feitas exclusivamente no site https://acessounico.mec.gov.br/prouni

O Prouni é um programa do Governo Federal, que ocorre duas vezes por ano, e concede bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica para alunos sem diploma de nível superior. Ao concluir a formação, o educando não deve nada ao Governo Federal e nem à instituição de ensino.

O resultado do Prouni Cronograma 2024/primeiro semestre sai em 6 de fevereiro. A segunda chamada sai em 27 de fevereiro. A manifestação de interesse na lista de espera deve ser feita nos dias 14 e 15 de março e o resultado sai em 18 de março.

Acesso ao ensino superior

“É inquestionável a importância da educação no desenvolvimento de um país. Sabemos que muitos estudantes não têm acesso ao ensino superior, principalmente em função das condições socioeconômicas. Por isso, esse programa pode proporcionar uma ótima oportunidade de acesso à graduação”, explica a diretora de Gestão Acadêmica do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR), Luciana Pontes.

O Integrado vai ofertar 224 bolsas de estudos via Prouni para 20 cursos de graduação presenciais e 17 cursos na metodologia de ensino EAD que podem ser feitos nos polos de Araruna, Campo Mourão, Engenheiro Beltrão, Goioerê, Mamborê, Terra Boa, Ubiratã (PR) e Angélica (MS).

Apoio fundamental

Foi o que aconteceu com Raiane Gabriele de Oliveira, acadêmica do sexto período de Medicina do Centro Universitário Integrado e que deve se formar em 2027. Ela reside no município de Sarandi (Norte do Paraná) e se mudou para Campo Mourão (Noroeste do Paraná) para estudar.

“Sempre tive o sonho de cursar Medicina, mas não tinha como pagar. O Prouni me ajudou em tudo. Hoje estudo de forma tranquila, com bolsa integral, sem nenhuma dívida e ainda tenho a Bolsa Permanência de R$ 700,00 mensal – também paga pelo Governo Federal – que me ajuda com as despesas de moradia e gastos da universidade”, explica a futura médica.

Requisitos para o Prouni

Para se inscrever é preciso ter realizado pelo menos uma das duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizada antes do processo seletivo, e ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas notas das cinco provas do exame. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na prova de redação do ENEM e nem ter participado do exame na condição de treineiro.

O candidato pré-selecionado deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo, para obter a bolsa integral, que cobre a totalidade do valor da mensalidade do curso. Já para a bolsa parcial, que cobre (50%) do valor da mensalidade, a renda mensal per capita exigida é de até 3 salários mínimos.

Para participar do Prouni é preciso atender a pelo menos uma das seguintes condições:

• ter cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública;

• ter cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

• ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

• ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

• ter cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

• ser pessoa com deficiência, na forma prevista na legislação;

• ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Neste caso não é aplicado o limite de renda exigido aos demais candidatos.

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Distúrbios de aprendizagem: entenda as diferenças   

Distúrbios de aprendizagem: entenda as diferenças  

Distúrbios de aprendizagem: entenda as diferenças

Especialista dá dicas de como estimular o aprendizado de crianças com cada uma das diferentes condições

Nos anos recentes, um tema que passou a ser frequentemente discutido no contexto da educação são os distúrbios de aprendizagem, que afetam as habilidades formativas, cognitivas e socioemocionais de crianças em todo o mundo. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, cerca de 15% das crianças em idade escolar enfrentam dificuldades educacionais. No Brasil, há quase 300 mil alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados nos ensinos infantil, fundamental e médio, de acordo com o Censo Escolar de 2021. Esses dados representam apenas uma pequena parcela de uma condição específica que pode se tornar um obstáculo no processo de ensino.

Para tornar o ambiente educacional mais inclusivo e acolhedor, é importante que pais, professores e educadores em geral compreendam melhor os distúrbios existentes. "Além disso, é imprescindível conhecer estratégias que podem ser utilizadas para trabalhar, em sala de aula, com as crianças que enfrentam essas dificuldades", aponta Samea Cristina Macrini, especialista em distúrbios de aprendizagem e consultora pedagógica da Conquista Solução Educacional. A profissional elenca alguns dos principais distúrbios e dá dicas de como abordá-los em sala de aula.

Dislexia e discalculia

A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita, podendo estar relacionada à disortografia (comprometimento somente na escrita) e à discalculia (comprometimento na matemática). "Entre os sintomas da dislexia na infância, destacam-se a dispersão, a falta de atenção, a dificuldade em aprender rimas e canções, e o atraso na coordenação motora. Já a discalculia é caracterizada pela dificuldade no aprendizado dos números, com desafios em contagens, sequências e operações aritméticas", detalha Samea, ressaltando que essas dificuldades não tem nada a ver com inteligência, e sim com uma deficiência na compreensão. Para estimular essas crianças, a especialista sugere atividades que incluam música, rima, ritmo, palmas e percepção visual.

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

O TDAH é uma condição neurobiológica de causas genéticas, apresentando sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade, que aparecem na infância e podem acompanhar a pessoa por toda a vida. "Normalmente, os sintomas incluem falta de atenção em detalhes, dificuldade em manter a atenção em tarefas, conversas e leituras, dificuldade em organizar compromissos, perder itens necessários e ser facilmente distraído por estímulos externos ou pensamentos", revela a especialista, que indica estabelecer rotinas, criar regras claras, fazer pausas regulares, ensinar técnicas de organização e utilizar incentivos e elogios para estimular essas crianças em sala de aula.

Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O TEA é o resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro, afetando o desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental. Esse distúrbio afeta o comportamento da criança e os primeiros sinais podem ser notados nos primeiros meses de vida. Segundo Samea, os sintomas incluem o atraso no desenvolvimento da fala, dificuldade em manter contato visual, pouca interação social, sensibilidade extrema a estímulos e repetições de comportamentos. "Para trabalhar com crianças com TEA na escola, é crucial um diagnóstico precoce. Estabelecer uma rotina previsível, oferecer apoio na comunicação e suporte para habilidades sociais são as principais indicações", recomenda.

Transtorno Opositivo Desafiador (TOD)

O TOD geralmente se manifesta durante a infância, caracterizado por comportamentos como agressividade, raiva, desobediência, provocação e ressentimento. "Comumente, os sintomas são: desobediência, irritabilidade, agitação, culpabilização dos outros, raiva constante, vingança, crueldade e agressividade", detalha a especialista, que aconselha, para um melhor aprendizado, clareza com as regras, elogios, compreensão dos gostos da criança e liderança pelo exemplo.

Deficiência Intelectual

Na deficiência intelectual, a pessoa apresenta um atraso no desenvolvimento, dificuldade para aprender e realizar tarefas do dia a dia, bem como para interagir com o meio em que vive. Há um comprometimento cognitivo, que acontece antes dos 18 anos, prejudicando as habilidades adaptativas. Samea explica que os sintomas incluem atraso no desenvolvimento, falta de interesse, isolamento familiar, problemas de aprendizado, queixas somáticas, medo excessivo, irritabilidade, alteração de apetite, regressão de habilidades já adquiridas e fadiga. "Os familiares e educadores devem conversar muito e sobre tudo com a criança, estimulá-la a expressar suas necessidades, utilizar figuras para aumentar o vocabulário, priorizar qualidade acima da quantidade de atividades, dar poucas ordens de cada vez e usar diferentes estratégias e materiais para alcançar os mesmos objetivos," orienta.

A especialista ressalta ainda que cada criança é única e individual, podendo apresentar comportamentos diferentes que não necessariamente estejam relacionados a um distúrbio. "Além disso, o diagnóstico e tratamento de qualquer distúrbio da aprendizagem devem ser realizados por profissionais qualificados, com o acompanhamento de médicos e psicólogos. Para auxiliar no diagnóstico, avaliações educacionais e recursos da neuropedagogia podem ser aplicados, permitindo a intervenção adequada dos educadores e profissionais da pedagogia", finaliza.

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