Encomendas/almoço de Ano Novo no Empório Kaminski

Encomendas e almoço de Ano Novo no Empório Kaminski 

O Empório Kaminski já tem o cardápio de delícias para a Ceia do Ano Novo 

Faltam três semanas para o final de 2017. Um novo ano se aproxima, e com ele, novas esperanças, novas promessas para um futuro! É uma época também que só pensamos nas delícias gastronômicas destas festas. E por que não deixar o cardápio para a Ceia de Réveillon para quem sabe e gosta de criar detalhes como a Chef Camila Kaminski do Empório Kaminski?! Os pratos especiais para encomendas já estão disponíveis no site, com dicas na medida de porcionamentos, de acordo com o número de convidados na noite de celebração da virada. O espaço também servirá almoço de Ano Novo, no dia 31 de dezembro, das 12h às 15h, somente na sede do Batel. Uma ótima pedida para quem prefere fazer a refeição com os familiares e amigos fora de casa. 

Almoço de Réveillon no Empório – No dia 31 de dezembro, na sede da Av. Sete de Setembro, o Empório Kaminski fará um almoço com buffet especial de Ano Novo, das 12h às 15h. Ao custo de R$ 65,90/kg, as mesas serão ocupadas por ordem de chegada, sem reservas. Alguns dos pratos que serão servidos são: Escalope de Mignon ao molho de Cogumelos frescos, Pernil Suíno com Ervas Frescas, Salmão assado à Belle Meunière, Tartiflette, Pupunha salteado com alecrim, Lentilhas da Sorte, Farofa Salgada, Conchiglione de Figo com Ricota, Empadão de Palmito, Bolinho de Bacalhau, Empadão de Palmito, Arroz Integral com Amêndoas, Arroz à Grega, Arroz Branco, mais buffet de saladas e antepastos com 20 opções especiais! Um almoço especial para as famílias comemorarem em grande estilo. 

Encomendas de ceias - Um cardápio caprichado e muito especial para quem pretende encomendar pratos prontos para a noite Ano Novo. São diversas opções de Ceias: para duas, para cinco e para 10 pessoas. A Ceia para duas pessoas, possui para entrada um prato de frutas secas de 200g; para salada, as opções são 250g de salpicão de frango, salada Waldorf, caponata, maionese ou 200g de couscous marroquino. Já para acompanhamento, 300g de arroz integral com amêndoas, à grega, Mjadra mais 200g de farofa salgada ou doce Califórnia. Massa faz parte da opção salgada da Ceia, com 500g de rondelli, lasanha, conchiglione, ou 500g de empadão. E para prato principal, uma carne (Lombo ou Tender), ou 1000g de escalope de mignon, ou bacalhoada. 

Já na Ceia para cinco pessoas, mudam algumas porções. Para entrada, um prato de frutas secas de 500g; para salada as opções são 650g de salpicão de frango, salada Waldorf, caponata, maionese ou 500g de couscous marroquino.  Já para acompanhamento, 750g de arroz integral com amêndoas, à grega, Mjadra mais 500g de farofa salgada ou doce Califórnia. Massa faz parte da opção salgada da ceia, 1000g de rondelli, lasanha, conchiglione ou 1000g de empadão. E para prato principal, Pernil ou 2000g de escalope de mignon, ou bacalhoada. 

A sugestão de Ceia para 10 pessoas traz porções aumentadas e algumas variações. Para a entrada, dois pratos de frutas secas de 500g; para saladas, 1.300g de salpicão de frango, salada Waldorf, caponata, maionese ou 1000g de couscous marroquino. Já para acompanhamento, 1500g de arroz integral com amêndoas, à grega, Mjadra mais 1000g de farofa salgada ou doce Califórnia. Massa faz parte da opção salgada da ceia, 2000g de rondelli, lasanha, conchiglione ou 2000g de empadão. E para prato principal, Pernil, Lombo ou Tender ou 1000g de escalope de mignon ou bacalhoada. 

Em tempo: as massas, com exceção dos empadões, podem ser solicitadas sem estarem assadas. Se desejar que as massas tenham uma quantidade em kg exata, o Empório fornece somente nas embalagens forneáveis da casa. As encomendas serão aceitas até dia 27 de dezembro. No caso de montagem dos pratos em pirex próprios, os mesmos devem ser deixados até as 12h do dia 28/12. Vale a pena dizer que os clientes que não queiram levar suas travessas, o Empório Kaminski dispõe de embalagens para os pratos principais (apenas estas serão cobradas à parte). Basta consultar os funcionários do Empório Kaminski no ato da encomenda. No dia 31 de dezembro, a retirada deve ser feita até as 15h. 

Empório Kaminski 

Endereço 01 - Avenida Sete de Setembro, 6355, Seminário – Curitiba (PR)

Horário de atendimento: Das 6h30, com a abertura do café da manhã no mesmo horário e término às 10h30 (segunda a sexta). Aos sábados e domingos o café inicia às 06h30 com término às 11h. O almoço é servido das 11h30 às 14h30, de segunda a sexta. Aos sábados e domingos o almoço inicia às 12h com término às 15h. Às 15h30 inicia-se o café colonial, com término às 21h. Aos sábados e domingos o café inicia-se às 16h. A casa fecha às 22h.

Tel: (41) 3342-7371 - Estacionamentos próprios e gratuitos para 50 carros.

 

Endereço 02 - Avenida Iguaçu, 2735, Água Verde – Curitiba (PR)

Horário de atendimento: Das 6h30 às 20h, de segunda a sábado, com o atendimento que o cliente já conhece, e ainda a possibilidade de agendamento de pequenos eventos e café colonial.

Tel: (41) 3242-4072

 

www.emporiokaminski.com.br

Facebook: @EmporioKaminski

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Última semana do ano esquenta festas do Soviet

Última semana do ano esquenta festas do Soviet 

Duas festas encerram em grande estilo o ano do Soviet. O club tem programação para os dias 29 e 30 de dezembro, sexta-feira e sábado. A Soviet Station da sexta tem os DJs ADRN, Duda Rezende, Fefo e LuMo com muito pop, EDM e funk. Da abertura da casa até 1h, há vodka Orloff e Catuaba em dobro. A Sol Premium long neck sai a R$ 7 e o Moscow Mule com Orloff a R$ 12 a noite toda. A entrada com nome na lista do Soviet App fica R$ 15 até 1h, após este horário ou sem nome na lista, é R$ 25. 

Já no sábado acontece a Stardust, festa que agita a pista com muito R&B, EDM e pop. Os DJs ADRN, Duda Rezende, Fefo, LuMo e Vitor Cruz animam a noite a partir das 23h. Até 1h, há double dose de Orloff e de gim Seagram's. Durante toda a noite, o Gin Tônica com gim nacional sai a R$ 15 e o combo com dose de Jose Cuervo Gold ou Silver mais uma Heineken long neck fica por R$ 20. A entrada de R$ 30 sai a R$ 20 até 1h com nome na lista amiga. 

Soviet 

FESTA: Soviet Station

DATA: Sexta-feira, 29 de dezembro

HORÁRIO: 23h

ENTRADA: R$ 25, com nome na lista do Soviet App R$ 15 até 1h.

 

FESTA: Stardust

DATA: Sábado, 30 de dezembro

HORÁRIO: 23h

ENTRADA: R$ 30, com nome na lista do Soviet App R$ 20 até 1h.

 

ENDEREÇO: Rua Bispo Dom José, 2277 - Batel, Curitiba - PR

INFORMAÇÕES: www.soviet.com.br | fb.com/soviet.club

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Muita música na última semana do ano no Mercado Sal

Muita música na última semana do ano no Mercado Sal

O ano de 2017 se despede com o melhor da gastronomia aliado a música de qualidade no Mercado Sal. Na quarta-feira (27/12), quem comanda o som é a Duo Sunset. Já na quinta-feira (28/12), o DJ Dáblio se une as mais de 40 operações gastronômicas.

Quem comanda o happy hour de sexta-feira (29/12) é a banda Brazilians, e, fechando a semana, sobem ao palco no sábado (30/12) 3 Tersos e Ricardo Ribeiro.

As apresentações acontecem de quarta a sexta, a partir das 19h30, e no sábado, às 14h e às 18h30. Informações pela fanpage www.facebook.com/mercadosal.

Mercado Sal

Rua Itacolomi, 1515 - Portão / Curitiba – PR

www.mercadosal.com.br

@mercado_sal | www.facebook.com/mercadosal

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Cursos que vão da arte até a meditação e a erva-mate

Cursos que vão da arte até a meditação e a erva-mate

Janeiro é recebido com novos cursos no Solar do Rosário 

O começo de 2018 pode ser bem aproveitado para descobrir ou aprofundar conhecimentos, com a programação de cursos que o Solar do Rosário oferta em janeiro. Os temas variam desde desenho para crianças e adolescentes, intensivo de pintura com lápis de cor e introdução à música clássica até fotografia, xamanismo e história. Há conteúdos mais rápidos, divididos em duas aulas, e também cursos em até oito dias divididos ao longo de janeiro. Para entrar em contato com o setor de cursos, ligue (41) 3225-6232, ou visite o site www.solardorosario.com.br. 

Com 25 anos completados em 2017, o Solar do Rosário é um espaço mantido pela iniciativa privada. Em um casarão histórico, agrega salas para cursos e palestras, auditório, café, livraria, jardim de esculturas e galeria de arte. 

Confira os cursos ofertados em janeiro de 2018 

Desenho para Crianças e Adolescentes: com professora Mari Inês Piekas - voltado para alunos de 7 a 14 anos - De 29 de janeiro a 1 de fevereiro, das 14h às 17h - O conteúdo traz estudos de movimento, volume, texturas, luz e sombra, entre outros conceitos relacionados ao desenho de objetos, animais e figura humana - Investimento: R$ 195 

Ateliê de Desenho e Pintura - Intensivo de Lápis de Cor: com professora Mari Inês Piekas - a partir dos 12 anos - De 29 de janeiro a 1 de fevereiro, das 18h30 às 21h30 - A professora trabalha conceitos como escala tonal, composição cromática, hachuras, volume, luz e sombra - Investimento: R$ 195 

Curso Intensivo de Projetos Culturais: com professor Jul Leardini - De 22 a 25 de janeiro, das 19h às 22h30 - O professor discute as principais leis de incentivo à cultura no Brasil e os diferentes modelos de projetos - Investimento: R$ 350 

Os Brasileiros nas Ruas de Paris: com professora Leticia Geraldi Ghesti - Dias 23 e 24 de janeiro, das 19h às 21h - O curso funciona como um guia histórico pela Cidade Luz, falando de mais de 170 endereços e suas histórias marcantes - Investimento: R$ 80 

Ouro Verde: O Ciclo da Erva-Mate no Paraná: com professora Leticia Gerladi Ghesti - Dias 29 e 31 de janeiro, das 19h às 21h - Leticia discorre sobre a história do cultivo da erva-mate, planta marcante no desenvolvimento do estado - Investimento: R$ 80 

Introdução à Música Clássica: com professora Liana Justus - Dias 25 de janeiro, 1, 8 e 22 de fevereiro, das 17h30 às 19h - Dividido em quatro módulos, o curso apresenta desde os instrumentos tradicionais da orquestra até os grandes mestres da música clássica e suas origens - Investimento: R$ 185 

Fotografia - Básico - Intensivo de Férias: com professor Brasílio Wille - De 22 a 26 de janeiro, das 9h às 12h - Destinado a iniciantes ou pessoas que buscam fazer reciclagem, o curso tem teoria e prática fotográfica ensinando como usar a câmera, explorar enquadramentos e cuidados na composição da imagem, entre outros conceitos - Investimento: R$ 600 

Xamanismo: com professora Margareth Souza - Em parceira com a Escola Brasileira de Ciências Holísticas - Dias 16, 18, 23, 25 e 30 de janeiro e 1 e 6 de fevereiro, das 19h às 21h - Nas oito aulas divididas em quatro temáticas, são discutidos conceitos como as cerimônias sagradas do Xamanismo, dinâmicas de conhecimento e a jornada xamânica, entre outros tópicos marcantes - Investimento: R$ 490 

Curso de Meditação: Cultivando a Felicidade Além de Bem & Mal: com professor Milton Eiti Sato - Em parceira com a Escola Brasileira de Ciências Holísticas - Dias 15, 17, 22, 24, 29 e 31 de janeiro e 5 e 7 de fevereiro, das 19h às 21h - Unindo prática e teoria, o curso explica tradições do budismo e ensina diferentes práticas de meditação - Investimento: R$ 100  

Solar do Rosário 

Setor de Cursos: de segunda a sexta-feira das 10h às 19h e sábado das 9h às 13h

Endereço: Rua Duque de Caxias, 4 – Centro Histórico, Curitiba - PR

Informações: (41) 3225-6232 | www.solardorosario.com.br

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Meio ambiente: 2017 tumultuado e 2018 de renovação

Meio ambiente: 2017 tumultuado e 2018 de renovação

Medidas equivocadas de governos e fenômenos climáticos extremos mostraram que as questões ambientais têm reflexos sociais e econômicos e, portanto, precisam de mais atenção

Um ano turbulento. Essa é a definição da maioria dos ambientalistas para 2017, com relação às tomadas de decisões ligadas à conservação da natureza brasileira e aos eventos climáticos extremos nacionais e internacionais.

Nacionalmente, as Unidades de Conservação (UC) brasileiras foram as que mais sofreram ameaças, de acordo com especialistas. Diversas ações do Governo colocaram em riscos áreas extremamente importantes para a biodiversidade, principalmente por propostas de alteração na legislação. As Medidas Provisórias 756 e 758, do Governo Federal, enviadas ao Congresso Nacional em maio deste ano propuseram a redução de mais de 1 milhão de hectares da área de UCs no Pará, na Amazônia, e de outras regiões do Brasil, como também Santa Catarina. Felizmente, por pressão nacional e internacional, o presidente Michel Temer vetou essa redução.

Outra tentativa de mudança na legislação foi o andamento do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 427 de 2016.  Por meio dele, buscou-se sustar os efeitos legais da lista de animais em extinção definida pela Portaria nº 444  do Ministério do Meio Ambiente.  Conhecidas como “listas vermelhas”, elas representam uma parte essencial da política de Estado para garantir que fauna, flora e micro-organismos nativos sejam protegidos. “Entre tantas tentativas de prejudicar a nossa biodiversidade por meio de propostas de mudanças na legislação, a possibilidade de se sustar os efeitos legais da lista de animais em extinção se mostrou assustadora e incompreensível”, destaca o biólogo Fabiano Melo, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.

Em agosto, outra proposta do Governo Federal propôs a extinção da Renca, que é uma reserva de cobres e associados, com o intuito de possibilitar a exploração mineral em uma grande região entre o Pará e o Amapá - uma área quase do tamanho do Estado do Rio de Janeiro - e, novamente pela pressão da sociedade civil e da classe artística, o Governo voltou atrás.

Assim como no Norte do país, no Paraná, uma grande mobilização vem sendo feita para engavetar uma proposta criada pela Assembleia Legislativa que prevê a redução da Área de Preservação Ambiental da Escarpa Devoniana - maior Unidade de Conservação do Sul do País. Para Emerson Oliveira, coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, mesmo que essas ameaças não tenham seguido em frente, elas são preocupantes. “Temos que estar atentos à pauta ambiental do Governo. Neste ano, se não fosse a pressão da sociedade, todas essas medidas teriam sido aprovadas e o resultado disso seria um desastre ambiental”, analisa.

Mas não foram somente notícias ruins que permearam a pasta ambiental. Mesmo com tantas tentativas de reduções de áreas protegidas, outras propostas (e demandas antigas) também foram aprovadas, como a ampliação da área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, da Estação Ecológica do Taim (RS), da Reserva Biológica União (RJ) e o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos (PA). Além disso, no Paraná foi recategorizada e ampliada a Floresta Estadual do Palmito (agora Parque Estadual do Palmito)  e ampliada a Estação Ecológica do Guaraguaçu, que são áreas que protegem florestas e planícies do Bioma Mata Atlântica, um dos mais ameaçados do Brasil e onde vivem mais de 70% da população nacional.

“Diante de tantos retrocessos, o impacto foi direto na sociedade civil que precisou agir para evitar a alteração de diversos aspectos ligados à Legislação Ambiental. Mas isso pode ser visto também como algo positivo, pois mostra o quanto mobilizações como essas dão resultado positivos e fazem com que o Governo não permita situações tão adversas”, analisa Rachel Biderman, diretora do World Resources Institute (WRI – Brasil) e membro da Rede de Especialistas de Conservação da Natureza.

Más notícias também no cenário internacional

Desde a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, o presidente Donald Trump tem causado preocupação quando o assunto é combater a mudança climática. Tal decisão colocou o mundo em um ritmo mais lento nas negociações climáticas, principalmente em assuntos ligados a investimentos, empresas e países que já estavam em negociações internacionais avançadas. “Por outro lado, há pontos positivos lá fora. Existem lideranças importantes despontando, como é o caso do presidente da França, Emmanuel Macron, que convocou uma Comissão em Paris para debater a agenda climática; assim como na Islândia despontou uma líder mulher, a primeira-ministra Katrin Jakobsdottir, líder do movimento Esquerda Verde, que também aponta nessa direção. A China, que é um motor fundamental da economia e também da agenda do baixo carbono, tem dado bons direcionamentos; e a Alemanha, a Noruega, e a Europa em geral nos mostram boas iniciativas”, comemora Rachel.

No âmbito da mudança global do climática, o mundo em 2017 teve comprovações de que as coisas não andam bem. Eventos climáticos extremos se mostraram cada vez mais frequentes, como as queimadas acima do normal em Portugal, África do Sul, Califórnia e no Cerrado brasileiro, além do número de furacões de grande escala que também foi intenso em um curto período de tempo. “No Brasil, houve um aumento significativo nos problemas com enchentes durante o período do verão. O que nos preocupa com tudo isso é que não vemos investimentos necessários para a adaptação nesse novo cenário de mudança climática e isso ficou claro durante a 23ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 23) que foi realizada em novembro deste ano, em Bonn, na Alemanha”, pondera André Ferretti, gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Exemplo dessa falta de investimentos foi a Medida Provisória 795 encaminhada ao Congresso Nacional durante a COP 23, em novembro, que dá incentivos à indústria de combustíveis fósseis (óleo e gás) estimados em subsídios na ordem de um trilhão de reais em 25 anos. Por esse motivo,  o Brasil acabou recebendo o Fóssil do Dia, prêmio oferecido pela organização Climate Action Network para países que atrapalham o progresso das negociações ou que se afastam do cumprimento das metas para conter o aquecimento global. “No futuro, com a confirmação da COP 25 no Brasil em 2019, espera-se que o tema da mudança climática esteja mais presente nas próximas eleições e que seja mais debatido com a sociedade”, anseia Ferretti.

O que esperar ambientalmente para 2018

Boas notícias são esperadas para o ano que inicia em breve. Considerando que 2018 é um ano eleitoral, o desejo de especialistas na área é de que  temas ambientais estejam na pauta do Brasil e do mundo. Para Rachel Biderman, com a agenda eleitoral em atividade, o próximo ano será a oportunidade de atrair os candidatos para uma agenda ambiental e de sustentabilidade. “Precisamos atrair ao máximo os candidatos e convencer os eleitores de que é necessário um candidato com esse perfil. A intenção tem que ser trabalhar principalmente com o público jovem, para tentar a renovação do Congresso e das Assembleias Legislativas”, analisa.

Mudança climática e políticas públicas do Governo Federal que vão na contramão da conservação da natureza são as maiores preocupações dos ambientalistas. De acordo com Fabiano Melo, esses são assuntos que irão ganhar cada vez mais força. “Considerando a mudança climática e o futuro cada vez mais difícil relacionado a esse tema, nós precisamos falar e agir sobre isso, acreditar nas propostas, participar de maneira positiva, de forma a melhorar a posição do Brasil e das políticas públicas voltadas a biodiversidade”, reflete.

Para Emerson Oliveira esse é o rumo também para as Unidades de Conservação. “Para 2018, espera-se que os governantes tenham uma atenção maior para as nossas unidades de conservação, pelo menos deixando de colocar em risco essas áreas com os projetos de leis estaduais, municipais e federais. Por isso, nossa expectativa é que o Governo Federal anuncie a criação de algumas UCs costeiro-marinhas que a própria sociedade civil (como a Fundação Grupo Boticário) tem articulado junto ao Governo Federal, via Ministério do Meio Ambiente e Instituto Chico Mendes e que essas boas notícias possam ser anunciadas no próximo Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, em julho do ano que vem”, almeja. 

Sobre a Fundação Grupo Boticário

A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. Também promove ações de mobilização, sensibilização e comunicação inovadoras, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.

Sobre a Rede de Especialistas

A Rede de Especialistas de Conservação da Natureza é uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

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