Sua pele merece atenção especial na época mais fria do ano
A médica Adriana Schmidt explica quais cuidados devem ser tomados com a pele no inverno e quais são as alergias mais comuns da época
Com a chegada do inverno a umidade do ar torna-se mais baixa e a temperatura despenca. Como resultado, a pele fica seca com muito mais facilidade. Por isso, o cuidado com ela deve ser redobrado nesta época do ano, uma vez que mesmo o que gera mais conforto nos dias frios, que é o banho quente, também pode agir como um dos vilões para a pele.
A médica Adriana Schmidt explica que, além da água quente do banho, podem também contribuir com o ressecamento da pele o uso de roupas sintéticas (que dificultam a ventilação e podem irritar pelo atrito), a maior permanência em ambientes fechados e sem ventilação e a utilização de tapetes, cobertores e casacos que ficaram guardados por muito tempo. “Por poder conter ácaros e fungos que são sensibilizantes, eles tendem a desencadear crises nos pacientes alérgicos”.
Para prevenir e combater o ressecamento da pele, medidas simples devem ser tomadas. Os banhos devem ser rápidos e não muito quentes, o uso de sabonete deve ser restrito e é fundamental a aplicação de hidratantes logo após o banho, com a pele ainda úmida. Assim, a água que penetra nas camadas superficiais da pele durante o banho é retida, mantendo a quantidade ideal de água na pele e deixando-a hidratada.
Quando sua pele tem alergia ao frio
Mais do que manifestar sintomas leves de ressecamento da pele, existem pessoas que sentem os efeitos do inverno de maneira ainda mais intensa: os alérgicos ao frio. A Dra. Adriana Schmidt reforça que as medidas de controle ambiental devem ser tomadas, para reduzir o contato com os agentes alérgenos que desencadeiam as crises. “No caso dos ácaros (cuja sensibilização é frequente), manter a casa arejada, ventilada, sem muitos objetos que acumulem pó, lavar as roupas de cama semanalmente com água quente, substituir cobertores por edredons, lavados com maior frequência e com água quente”.
As duas condições de pele que incidem mais no inverno, segundo a médica, são a dermatite atópica e a dermatite de contato. A dermatite atópica é uma alergia de pele comum na infância, mas que pode acometer todas as faixas etárias e é caracterizada não apenas pelo ressecamento da pele, mas também por sua inflamação. “A dermatite atópica apresenta áreas irritadas, vermelhas e que coçam muito, especialmente nas regiões quentes do corpo (dobras dos braços e pernas, axilas e virilhas). Nos bebês, acomete mais as bochechas”, comenta Dra. Adriana Schmidt.
Já a dermatite de contato “se torna comum nas mãos pelo uso abusivo de sabonetes em água quente, causando irritação na pele não alérgica, mas causada pelos surfactantes do sabonete, fricção e água quente”. Para qualquer um dos casos, faz-se necessária a consulta com um médico de confiança, para o tratamento adequado seja indicado.
Além dessas reações, há quem tenha alergia ao frio propriamente dito. Essa condição é mais rara, afetando até 5% da população, principalmente adultos jovens. Dra. Adriana Schmidt explica que “ela acontece como reação exagerada à exposição ao frio, podendo ser pelo contato com vento, água ou mesmo a ingestão de alimentos gelados”.
A médica esclarece que a prevenção para a reação alérgica deve ser feita com o uso de recursos que bloqueiem o ar gelado, mantendo o corpo aquecido, como o uso de luvas, gorros, botas e agasalhos mais pesados. “Quando falham as medidas de proteção ao frio, o uso de medicações que bloqueiem a reação deve ser indicado pelo Médico Alergista, que dispõe de exames para confirmar esta alergia ou mesmo descartar outras doenças que poderiam estar associadas a ela”, alerta.
Como recomendação médica primordial, Dra. Adriana Schmidt defende a importância do uso diário do filtro solar, com reaplicação ao menos uma vez ao dia. A medida evita o envelhecimento precoce da pele e também doenças de pele como o melanoma. O uso do filtro deve ser feito mesmo nos dias frios, nublados e chuvosos: “a radiação UV estão associados à claridade e não necessariamente ao sol forte – sem contar que, em dias de sol, as pessoas andam mais pela sombra, e em dias nublados temos a falsa sensação de que não há radiação – engano: eles estão lá”, conclui.
Dra. Adriana Vidal Schmidt
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