Bate papo mostra caminhos para saúde no Brasil
Soluções para inovar mais na saúde foram apresentadas durante a segunda edição do MedTech Talks
Em um bate papo aberto e com formato interativo e inovador, especialistas de áreas como saúde, tecnologia e empreendedorismo apontaram ontem, na segunda edição do Medtech Talks, os principais caminhos para inovar na saúde e salvar vidas. E concluíram. “Todos somos pacientes. É preciso investir em um ecossistema de inovação, onde todos podem ajudar”, disse Fernando Carbonieri, médico e líder do Hacking Health, convidado do evento. Para provocar mudanças diante de um modelo de saúde conservador no Brasil, diversas iniciativas já acontecem no país.
Uma delas é o Hacking Health, apresentada e discutida durante o encontro. “Várias áreas podem salvar a saúde, diversas idéias, projetos, vertentes”, apontou Fernando, que completou. “Nós identificamos que uma das grandes barreiras no avanço dessa área e que tornam o sistema lento é a dificuldade de comunicação entre médicos e enfermeiros, por exemplo. O Hacking Health vem para hackear as comunicações de saúde e apresentar soluções, protótipos e soluções viáveis”.
A coaching Marília Shleder foi uma das participantes na platéia. Ela, que trouxe para Curtiba o movimento Lab 60+, que debate mecanismos para valorizar a maturidade no país, vê o MedTech Talks como um sinal de esperança. “Aqui encontramos pessoas com o mesmo objetivo, idealistas e que podem fazer a diferença. Aqui vejo que não estou sozinha”, revelou animada.
Contribuição do MedTech Talks
Para Almir Neves, da Click Conhecimento, uma das idealizadoras do MedTech Talks, eventos como esse são essenciais para enfrentar desafios que profissionais de saúde, pacientes e suas famílias enfrentam. “Aqui trazemos pessoas de qualidade para debater e interagir e isso já é grande um avanço”. Leon Le Senechal, diretor da The Way, empresa que também realiza o bate papo, acredita que esse formato de encontro é essencial para levar conteúdo de qualidade a todos. “É uma conversa, sem formalidades, com pessoas de diferentes áreas interagindo e mostrando o quanto o ecossistema curitibano já é inovador na área e pode melhorar”.