Redução na tributação do ganho de capital imobiliário: uma janela de oportunidade  

Redução na tributação do ganho de capital imobiliário: uma janela de oportunidade

No último dia 16 de setembro, foi publicada a Lei nº. 14.973/2024, que recebeu grande atenção da mídia pelo fato de ter trazido regras de transição para a chamada “reoneração” da folha de pagamentos, programada para ocorrer, de forma progressiva, até o fim de 2027.

Ocorre que, além dessa alteração, a nova lei veiculou uma série de outras modificações na legislação tributária, às quais se deu destaque muito menor.

Dentre elas está uma importante previsão relacionada à tributação sobre o ganho de capital na venda de bens imóveis (arts. 6º ao 8º da lei).

Isso porque a lei abre uma janela de oportunidade para as pessoas físicas e jurídicas atualizarem o valor dos seus imóveis a valor de mercado, arcando, nessa atualização, com uma tributação significativamente menor do que a que incidiria se promovessem, neste momento, a alienação ou baixa desses bens.

Trazer esses bens a valor de mercado implica a perspectiva de os seus titulares experimentarem, no futuro, um impacto tributário muito menor do que o que sofreriam se os mantivessem, na declaração de ajuste anual, ou na contabilidade, pelos valores atuais.

Segundo a nova lei, para as pessoas físicas que promoverem essa atualização, a diferença entre o valor constante da última declaração e o valor de mercado será tributada, em caráter definitivo, à alíquota de 4%; já para as pessoas jurídicas que assim procederem, a diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado será tributada à razão total de 10%, sendo 6% relativos ao imposto de renda (IRPJ) e 4% relativos à contribuição social sobre o lucro (CSLL).

Ou seja, há, aí, a perspectiva de uma redução de cerca de 70% em relação à tributação ordinariamente aplicável à alienação de bens imóveis. Afinal, nas pessoas físicas, o ganho de capital (diferença entre o custo de aquisição e o valor de alienação) é tributado à razão de 15% a 22,5%; já nas pessoas jurídicas, como regra, ele é tributado à razão de aproximadamente 34% (sendo 25% do IRPJ e 9% da CSLL) sobre a diferença entre o valor de alienação e o valor contábil.

Naturalmente, a benesse não vem de graça. Há uma importante condição para o aproveitamento integral do benefício: o imóvel deve permanecer no patrimônio do declarante pelos próximos 15 anos, contados do momento em que se fizer a atualização. Se o imóvel for alienado antes desse prazo, o impacto positivo dessa atualização será total ou parcialmente perdido. Aliás, em alguns casos, promover a atualização pode resultar, no todo, numa tributação até pior do que a que seria aplicável mantidas as coisas como estão.

Por exemplo, caso a alienação do bem cujo valor tenha sido atualizado a valor de mercado ocorra em até 3 anos contados dessa atualização, a apuração do ganho de capital será feita considerando “... o custo do bem imóvel antes da atualização”. Ora, num caso assim, os tributos pagos agora, em razão da atualização, terão sido suportados a custo perdido. Afinal, a tributação paga agora será definitiva e, no futuro, a atualização não terá impacto algum na definição da base de cálculo do tributo.

Considerando os percentuais de aproveitamento da atualização a que a lei se refere, promover essa atualização só fará algum sentido se o titular do imóvel não tiver a intenção de aliená-lo antes de decorridos pelo menos cinco anos. Afinal, se assim proceder, ele aproveitará menos de 32% da diferença entre o valor original e o valor atualizado na apuração do seu ganho de capital e, portanto, perderá toda a vantagem concedida pela lei – que é de aproximadamente 70%, como mencionado.

E a tomada de decisão torna-se ainda mais difícil quando se leva em consideração a necessidade de sua compatibilização com outras regras do sistema tributário.

Por exemplo, a lei nº. 14.973/2014 não distingue as pessoas jurídicas segundo o regime tributário. Trata todas da mesma forma. Ocorre que as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional não se sujeitam às mesmas regras de tributação sobre o ganho de capital que as demais. Aplicam-se ao ganho de capital por elas auferido as mesmas alíquotas previstas para as pessoas físicas (Lei nº. 13.259/2016, art. 2º), entre 15% e 22,5%, contra os cerca de 34% aplicáveis às demais pessoas jurídicas. Isso deve reduzir significativamente o interesse de qualquer pessoa inscrita nesse regime a aderir à oportunidade de atualização concedida pela lei.

A seu turno, as vendas de bens imóveis rurais são geralmente tributadas em função da diferença entre o valor da terra nua (VTN) do ano de aquisição e o VTN do ano de alienação (art. 19 da Lei nº. 9.393/1996). Assim, para os titulares de imóveis rurais, a atualização do valor declarado ou do valor contábil do imóvel a montantes de mercado tende a ser completamente irrelevante para fins tributários.

Outro ponto a observar é que as pessoas físicas cujos imóveis têm data de aquisição mais antiga já contam com importantes fatores de redução do ganho de capital, como os previstos no art. 18 da Lei nº. 7.713/1988 e no art. 40 da chamada “Lei do Bem” (Lei nº. 11.196/2005). E há, no mínimo, severa dúvida a respeito da possiblidade de cumular a aplicação desses fatores de redução com os da nova lei. Mesmo que se possa cogitar de uma interpretação nesse sentido, não há previsão expressa que forneça segurança quanto a isso.

Além disso, há, ao que parece, uma incongruência na lei quando permite a atualização incentivada, a valor de mercado, do “... valor dos bens imóveis constantes no ativo permanente...” das pessoas jurídicas – isto é, permite a atualização do valor contábil desses bens – mas só permite tributar de forma incentivada “... a diferença [do valor de mercado] para o custo de aquisição...”. Ora, o ganho de capital das pessoas jurídicas não é calculado pela diferença entre o valor de alienação e o custo de aquisição, mas, sim, pela diferença entre o valor de alienação e o valor contábil (Lei nº. 8.981/1995, art. 32, §2º e Lei nº. 9.430/1996, arts. 25, §1º e 27). E o valor contábil, com grande frequência, não corresponde ao custo de aquisição, pois considera, por exemplo, a influência da depreciação, que geralmente não alcança terrenos, mas alcança edificações. Diante disso, a pergunta que fica é a seguinte: o que fazer com a diferença entre o custo de aquisição e o valor contábil? Não tributa? Tributa pelas regras gerais? Segue a mesma regra da lei nova, interpretando-se “custo de aquisição” com o sentido de “valor contábil”?

Finalmente, também não se deve perder de vista a possibilidade de, no futuro próximo, haver alterações na legislação tributária que maximizem ou minimizem os efeitos da escolha feita nesse momento. Essa dificuldade é inerente a praticamente todo planejamento tributário, mas, num período de reforma tributária, é também conveniente ficar de olho nas notícias.

Enfim, como dito, há uma janela de oportunidade, cujas dimensões, no entanto, são relativamente incertas.

Certa, mesmo, é a curtíssima extensão temporal dessa oportunidade, pois, segundo a lei, não apenas a opção por promover a atualização, como o pagamento dos tributos dela resultantes deverão ser feitos em até 90 dias contados da publicação da lei, ou seja, até 14/12/2024.

A Receita Federal deve regulamentar a questão, mas isso, ao que parece, não ocorreu até o momento.

Não há, portanto, muito tempo para o cálculo de custo-benefício, de modo que, quem considerar que se pode beneficiar da possibilidade franqueada pela lei deve apressar-se em promover essa análise.

Advogado especialista em Direito Tributário da Assis Gonçalves, Nied e Follador – Advogados, Guilherme Follador

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Profissionais com mais de 40 e 50 anos ganham espaço no mercado de trabalho  

Profissionais com mais de 40 e 50 anos ganham espaço no mercado de trabalho

Pesquisa mostra que a participação de trabalhadores com 40+ chegou a 44,1% no segundo trimestre de 2024

Mesmo em meio às dificuldades econômicas intensificadas pela pandemia, o mercado de trabalho brasileiro registra um crescimento na participação de profissionais com mais de 40 anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que essa faixa etária passou de 42,9% no quarto trimestre de 2019 para 44,1% no segundo trimestre de 2023, representando um aumento de 1,7 milhão de pessoas. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 57% da força de trabalho no Brasil será composta por indivíduos com mais de 45 anos até 2040.

Segundo o consultor de carreira e negócios da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, as empresas estão percebendo que a maturidade dos profissionais 40+ é uma vantagem competitiva. “Diferente dos profissionais mais jovens, os 40+ já enfrentaram diferentes crises e têm uma habilidade natural de adaptação que os mais jovens ainda não adquiriram, sendo esse um ponto importante quando olhamos para dentro das organizações modernas. Além disso, a inclusão de profissionais mais maduros é uma oportunidade de trazer equilíbrio para as equipes e melhorar a performance da empresa", afirma.

Fatores por trás do envelhecimento da força de trabalho

O aumento da longevidade, a queda nas taxas de natalidade e as recentes mudanças nas regras de aposentadoria são alguns dos fatores que explicam esse fenômeno. Segundo projeções do IBGE, até 2060, um quarto da população brasileira terá mais de 65 anos. Além disso, a reforma da Previdência introduziu a necessidade de permanecer mais tempo no mercado de trabalho, e a crise econômica tem levado muitas pessoas a buscarem uma renda complementar. “Com o envelhecimento da população brasileira, torna-se imperativo que o mercado de trabalho se adapte para incluir e valorizar os talentos maduros, garantindo que a experiência e a sabedoria desses profissionais contribuam para o desenvolvimento econômico e social do país. Além disso, é possível notar que as empresas enfrentam dificuldades na retenção de jovens qualificados, especialmente em áreas como tecnologia. Isso tem forçado muitas delas a reconsiderar os profissionais mais velhos, que oferecem resiliência e experiência acumulada, duas características essenciais para enfrentar períodos de instabilidade econômica, como o que estamos vivendo”, explica o consultor.

Ainda que a valorização dos profissionais mais maduros esteja acontecendo, ela não acompanha a velocidade do envelhecimento da população. Pesquisa do InfoJobs, realizada em 2021, que revelou que 70% dos profissionais com mais de 40 anos relataram ter sofrido preconceito etário em processos seletivos ou no ambiente de trabalho. “Esse fenômeno, conhecido como etarismo, ainda representa um grande obstáculo para a inclusão plena de talentos 40+. No entanto, algumas grandes organizações já estão se movimentando para corrigir essa miopia”, afirma Weiler.

Diversidade etária: um diferencial estratégico

Apesar das dificuldades, um estudo da Deloitte, realizado com 215 empresas, revelou que 25% dessas companhias já possuem grupos de afinidade voltados para profissionais com mais de 50 anos, e 37% desses grupos foram criados em 2021. Além disso, 34% das empresas que ainda não têm uma estratégia voltada para a diversidade etária planejam adotar ações nesse sentido nos próximos dois anos. "O preconceito etário é uma barreira que ainda precisa ser quebrada, mas já estamos vendo sinais positivos de mudança. Empresas que adotam políticas de diversidade etária estão percebendo um aumento na inovação e na capacidade de resposta às demandas do mercado", reforça o consultor.

Embora ainda haja um longo caminho a ser percorrido, algumas empresas começam a reconhecer que a diversidade etária é um diferencial estratégico, especialmente em tempos de incertezas. "Há uma vertente ainda míope, mas há empresas saindo na frente com ações concretas que vão torná-las mais preparadas para a mudança demográfica. Diversidade traz inovação, e isso começa a ser estratégico Essas iniciativas não apenas ajudam a combater o preconceito, mas também tornam as empresas mais competitivas, à medida que profissionais experientes contribuem com sua capacidade de adaptação e sua visão de longo prazo, promovendo um ambiente de trabalho mais equilibrado e produtivo", afirma.

Weiler reforça que com o envelhecimento da população brasileira, é essencial que o mercado de trabalho se adapte para incluir e valorizar os talentos maduros, garantindo que a experiência e a sabedoria desses profissionais contribuam para o desenvolvimento econômico e social do país. "Não se trata apenas de inclusão por justiça social, mas de uma estratégia de negócios. Empresas que souberem aproveitar a diversidade etária estarão mais bem posicionadas para enfrentar os desafios futuros", finaliza.

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Parque tecnológico no Oeste do Paraná completa oito anos em fase de reestruturação e crescimento  

Parque tecnológico no Oeste do Paraná completa oito anos em fase de reestruturação e crescimento

Investimentos em educação, pesquisa e inovação marcam período e transformam região

Quem passa pela rodovia PR 182 observa um ritmo constante de obras, com homens e máquinas trabalhando em diversas frentes. Essa paisagem é comum desde o lançamento do Biopark - Parque Tecnológico do Oeste do Paraná, em 2016, e em pouco tempo, transformou a região exclusivamente agrícola em uma área urbana do município de Toledo.

Mas a transformação gerada nos últimos anos vai muito além da territorial. A educação, um dos principais pilares do Biopark, avança no desenvolvimento de novos projetos e oportunidades. “A educação é uma das nossas formas de impactar positivamente a vida das pessoas. Fazemos isso oferecendo um modelo educacional moderno, atraente aos estudantes e capaz de gerar pesquisa, inovação e novos negócios. Acreditamos que isso contribuirá para, em 20 anos ou menos, termos uma das regiões mais desenvolvidas do país”, relata o presidente do Biopark, Victor Donaduzzi.

Por meio da oferta de bolsas de estudo, o Biopark Educação torna as oportunidades mais acessíveis a quem não pode pagar. “Apenas em 2024, nossa oferta de bolsas de estudos ultrapassou o montante de R$ 5 milhões. Essa iniciativa contribuiu para recebermos o grau de Entidade de Utilidade Pública de Toledo”, cita o vice-presidente do Biopark Educação, Paulo Rocha.

Com cerca de 70% dos cursos aprovados ou reconhecidos com nota máxima pelo MEC, o Biopark Educação se consolida como a melhor Instituição de Ensino Superior do Oeste do Paraná, e se destaca pelos níveis de empregabilidade. “Atualmente, mais de 86% dos nossos estudantes estão trabalhando”, frisa Paulo. Nos próximos anos, a instituição pretende ampliar em 40% o portfólio de cursos de graduação ofertados.

A partir de 2025, o Colégio Donaduzzi começará a operar, atendendo 300 alunos do ensino fundamental e médio, com um currículo que inclui um programa bilíngue e metodologias de ensino ativas e personalizadas. Outra novidade é a área dedicada ao desenvolvimento e execução de treinamentos sob demanda para empresas. “Grandes corporações como Prati-Donaduzzi, Frimesa e Coopavel já chancelam o nosso trabalho”, finaliza Paulo.

Pesquisa com resultado

Nos laboratórios do Biopark, projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) estão em andamento, visando resultados práticos. A Unidade Mista de Pesquisa e Inovação da Embrapa (UMIPI) Oeste Paranaense iniciou suas atividades no Biopark, e o projeto NAPI Alimentos Saudáveis, em parceria com o Governo do Paraná, recebeu um aporte de R$ 25 milhões para pesquisa aplicada. A área de Biomateriais e o Projeto de Queijos Finos também têm sido reconhecidos em eventos e publicações nacionais e internacionais.

Incentivo ao empreendedorismo

Desde o seu primeiro ano de operação, o Biopark oferta diversos benefícios de apoio ao empreendedorismo. Ao longo dos anos, as oportunidades foram sendo aprimoradas e ampliadas, contemplando desde pessoas que buscam tirar uma ideia do papel, até empresas já consolidadas no mercado.

Atualmente, mais de 200 negócios fazem parte dos programas oferecidos pelo Biopark e mais da metade deles estão presentes no território, ocupando o coworking, escritórios exclusivos, laboratórios e barracões industriais. “Nosso grande foco nessa área a partir de agora estará em fomentar o empreendedorismo no Biopark, buscando e desenvolvendo empresas e empreendedores do zero por meio dos programas de incubação e aceleração”, destaca Victor.

Com ampliação constante das estruturas, um novo prédio empresarial deve ser construído em breve com foco em atender empresas da área de tecnologia. No centro industrial Arno Donaduzzi, mais de uma dezena de barracões já abrigam empresas de base produtiva. “No Biopark, possuímos áreas muito favoráveis para a instalação de empresas que necessitam de grandes espaços com ótima localização. Um exemplo disso é a Prati-Donaduzzi que possui uma área construída com mais de 14 mil m2 onde funciona seu centro de distribuição”, acrescenta o presidente do Biopark.

Estrutura e segurança

Com a primeira fase do loteamento universitário finalizada, o Biopark está se tornando um endereço residencial para estudantes, trabalhadores das empresas instaladas, além de moradores ‘orgânicos’, e já conta com serviços como mercearia, academia, venda de produtos orgânicos e uma farmácia em fase de inauguração.

“Estamos voltando uma atenção especial aos ambientes que integram toda a vida que circula hoje no Biopark. Neste ponto, entram as praças, parques, ciclovias, pistas de caminhada e áreas de descanso e para eventos. São espaços que contribuem para o aumento da qualidade de vida, além de atraírem pessoas para o Biopark. Pretendemos em breve apresentar o projeto de um novo espaço de lazer que com certeza beneficiará não apenas os moradores de Toledo, mas também das cidades vizinhas do Biopark”, adianta Donaduzzi.

Para garantir a segurança, está em desenvolvimento um projeto de monitoramento e segurança para o território por meio de vigilância eletrônica, com câmeras com capacidade de leitura de placas dos veículos, interligado diretamente com a Guarda Municipal de Toledo.

Crescimento estruturado

Victor destaca que o rápido crescimento do Biopark requer atenção especial às estruturas internas, que permitem o andamento de todas as frentes do empreendimento. “Estamos consolidando o time de colaboradores e implantando algumas tecnologias para melhorar a gestão e a governança. São ações necessárias para darmos passos sólidos em direção ao futuro”.

Segundo o presidente, os próximos meses devem ser marcados por grandes entregas e início de importantes obras. “No último ano a equipe focou em projetos para a liberação de obras que são essenciais para o desenvolvimento estruturado do Biopark. Devemos iniciar a construção da trincheira sob a PR-182 que trará mais segurança no acesso ao Biopark e no trânsito entre as áreas divididas pela rodovia. Também temos a previsão de iniciar a primeira fase do trecho que chamamos de Eixão, que fará a ligação rodoviária urbana até o centro de Toledo. Outro importante projeto de engenharia para o qual estamos dedicando grande energia para que se torne realidade em breve é o hospital”, frisa Victor.

Sobre o Biopark

O Biopark está localizado em Toledo, região Oeste do Paraná, em uma área de mais 5 milhões de m². Com o foco no desenvolvimento regional por meio da educação, da pesquisa e da geração de negócios, o Biopark já conta com mais de duas mil pessoas circulando diariamente em seu território. Atualmente, mais de 180 empresas já atuam no local, gerando empregos e progresso. Três instituições federais de ensino estão instaladas no Biopark, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR). Em 30 anos, o Biopark deve receber mais de 500 empresas, ofertar 30 mil postos de trabalho e ter população de 75 mil moradores.

 

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Estratégias autênticas de marketing digital são essenciais para se diferenciar no setor da saúde, afirma especialista  

Estratégias autênticas de marketing digital são essenciais para se diferenciar no setor da saúde, afirma especialista

Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, explica como campanhas digitais inovadoras ajudam a criar uma imagem de confiança, atrair pacientes e se destacar no mercado

O setor de saúde enfrenta uma crescente competitividade impulsionada pelos avanços tecnológicos e uma mudança significativa nas expectativas dos pacientes. De acordo com um relatório da Press Ganey deste ano, 71% dos pacientes consideram o atendimento ao cliente tão importante quanto a qualidade do tratamento. Além disso, uma pesquisa da Salesforce revelou que 92% dos profissionais de marketing da área da saúde têm focado na personalização da comunicação para aumentar a fidelização e captação de novos clientes.

Os pacientes buscam apenas um atendimento médico de qualidade, mas também de uma experiência completa, que garanta sua satisfação desde o agendamento online até o pós-atendimento. Isso cria uma pressão para que clínicas e hospitais se diferenciem em um mercado cada vez mais saturado. Diante desse cenário, as instituições precisam adotar estratégias inovadoras e autênticas de marketing para se destacarem, de modo a oferecer uma jornada cada vez mais envolvente para os pacientes.

Segundo Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, que oferece estratégias de qualidade para gestão de negócios na área da saúde, em um mercado onde os pacientes são mais exigentes e informados, as instituições precisam criar uma imagem de confiança e valor, indo além do atendimento clínico. “O que realmente diferencia uma clínica ou hospital é a capacidade de entregar uma experiência positiva e integrada, desde o primeiro ponto de contato digital até o acompanhamento pós-tratamento. Esse alinhamento com as expectativas dos pacientes é o que define o sucesso no setor atualmente”, explica.

Presença digital é essencial

No ambiente digital, as pessoas esperam facilidade e acesso rápido à informação, especialmente as das novas gerações. Segundo as pesquisas, mais de 70% dos pacientes da geração Y (os Millennials, nascidos entre 1981 e 1996) e da geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) preferem agendar consultas online, e 60% deles utilizam seus smartphones para pesquisar prestadores de serviços.

Isso torna a presença digital essencial para qualquer instituição de saúde que queira atrair pacientes. “A criação de uma marca forte é fundamental. Isso inclui desde um site otimizado para dispositivos móveis até a presença ativa nas redes sociais, onde os pacientes podem se engajar com a clínica”, ressalta Feltrim.

Além disso, a adoção de plataformas de agendamento e prontuários eletrônicos não apenas melhora a eficiência operacional, como contribui para uma experiência de paciente mais dinâmica e fluida. “As empresas que adotam novas tecnologias de forma eficiente mostram para o cliente sua atuação inovadora e compromisso com o diálogo, praticidade e o cuidado centrado no paciente”, detalha o especialista.

Marketing de conteúdo personalizado

No marketing de saúde, o conteúdo educacional e campanhas publicitárias focadas em temas de interesse do público são extremamente eficazes. O uso de vídeos informativos sobre procedimentos médicos e testemunhos reais de pacientes ajuda a fortalecer a confiança e a reputação da instituição. “Vídeos sobre temas comuns como cuidados pós-operatórios ou a apresentação de um novo serviço são excelentes estratégias para mostrar o comprometimento da clínica, de forma factual e autêntica”, sugere Feltrim.

Entre as tendências de marketing atuais estão o uso de inteligência artificial (IA) e o marketing preditivo, que estão ganhando cada vez mais espaço no setor de saúde. A IA pode ser utilizada para prever a demanda por serviços de saúde, personalizar campanhas e até auxiliar na automação do atendimento através de chatbots que respondem perguntas frequentes e ajudam no agendamento de consultas. “A análise do comportamento do paciente por meio dessas ferramentas permite antecipar suas necessidades e ajustar campanhas para atendê-los da melhor forma possível”, explica o especialista.

Isso melhora a experiência do usuário ao reduzir tempos de espera e fornecer respostas rápidas e precisas. Para Feltrim, outro ponto-chave para identificar melhorias é o uso de métricas e ferramentas de análise, como o Net Promoter Score (NPS), que medem o nível de satisfação e ajudam a ajustar campanhas de acordo com o feedback dos pacientes. “Priorizar a experiência do cliente com a avaliação contínua dos serviços prestados ajuda a transformar desafios dos processos internos em oportunidades de crescimento”, ressalta.

Sobre a SIS Consultoria de Negócios

A SIS Consultoria pertence ao grupo SIS, com sede na cidade de Assis/SP. Com grande know-how e eficácia técnica na área de saúde, busca oferecer estratégias de qualidade para as empresas. Há mais de 32 anos no mercado, apresenta hoje significativa expansão e tem sua área de atuação em mais de 160 cidades do nosso país. A SIS busca, por meio de uma equipe ética e comprometida, promover o diferencial do seu negócio como ferramenta para o sucesso.

Sobre o Dr. Éber Feltrim

Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

Acesse https://eberfeltrim.com.br/.

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84,5% dos brasileiros preferem apps para compras, enquanto os de encontros e redes sociais seguem como mais utilizados diariamente, revela pesquisa  

84,5% dos brasileiros preferem apps para compras, enquanto os de encontros e redes sociais seguem como mais utilizados diariamente, revela pesquisa

O levantamento da Appdome também diz que 90% dos brasileiros se preocupam com segurança em apps já que 48,9% já sofreram ataques

Com o início da temporada de compras de final de ano, o Relatório Expectativas do Consumidor 2024, recém lançado pela Appdome, o balcão único para defesa de aplicativos móveis, aponta um cenário promissor para o comércio online. De acordo com o estudo, 84,5% dos brasileiros utilizam aplicativos móveis para fazer suas compras, número que supera a média global em 53%. No entanto, esse aumento no uso de apps vem acompanhado por uma crescente preocupação com a segurança dos dados, especialmente considerando que quase metade da população já sofreu ou conhece alguém que foi vítima de ataques cibernéticos, de acordo com a investigação.

Este ano marcou a terceira pesquisa consecutiva em que os consumidores brasileiros relataram usar aplicativos móveis mais do que sites para compras e outras transações. A diferença de crescimento entre os aplicativos móveis e os sites online aumentou em ritmo semelhante ao dos três anos anteriores, tornando inquestionável que os aplicativos móveis substituíram os sites tradicionais como a parte mais utilizada das atividades diárias dos consumidores no Brasil.

Além disso, os brasileiros estão usando mais aplicativos móveis diariamente, com um crescimento maior em relação à quantidade de apps: 21,5% dos brasileiros usam de 11 a 20 por dia, e 13,9% usam mais de 20, números 24,1% e 73,3% superiores ao padrão global, respectivamente. O uso de menos de 5 aplicativos por dia caiu significativamente. Os dados indicam uma tendência crescente no número de aplicativos móveis usados diariamente pelos brasileiros, com crescimento consistente ano após ano, especialmente com uma quantidade maior de apps. 51,3% dos brasileiros também relataram passar mais tempo em aplicativos, 17,7% acima da média global.

Tom Tovar, CEO e Cofundador da Appdome explica que o aumento massivo do uso de aplicativos móveis no Brasil destaca a necessidade urgente das marcas intensificarem a segurança cibernética para protegerem seus usuários. “O comportamento do consumidor brasileiro com uma porcentagem tão alta de usuários utilizando muitos apps diariamente, eleva o nível de risco de ataques, pois cada novo aplicativo instalado pode ser uma potencial porta de entrada para ameaças” ressalta.

Aplicativos de redes sociais e de encontros ocuparam o primeiro lugar entre os mais utilizados, com 56,9%. Os aplicativos de banco, investimentos e carteiras digitais também estão no topo da lista, com 47,9% e 42,4% dos brasileiros afirmando que usam esses aplicativos com mais frequência. Aplicativos de entrega de comida e jogos móveis e apostas também registraram ganhos expressivos, com 41,2% e 34,1%, respectivamente.

Segurança e a proteção de dados sensíveis

Quando perguntado aos consumidores brasileiros quais eram seus maiores medos ao usar aplicativos móveis, a invasão e a fraude móvel lideraram a lista com 61,3% e 54,5%, respectivamente. As violações de dados permaneceram estáveis em 29,9%. Na expectativa de terem seus dados protegidos, 96,7% dos consumidores brasileiros afirmaram que buscam informações sobre segurança e privacidade dos aplicativos antes de utilizá-los, um número substancialmente maior que o dos consumidores globais.

Um em cada dois entrevistados relatam que já foram vítimas de golpes de engenharia social, e 48,9% foram alvo de um ataque cibernético, malware móvel ou fraude móvel, excedendo a média global em 60,7% e 15%, respectivamente. Em vista disso, 52,1% dos consumidores no Brasil disseram que os aplicativos móveis que coletam, usam e compartilham dados pessoais devem manter os mais altos níveis de segurança e proteção de privacidade, um aumento de 7,1% em relação a 2022.

Por fim, 78,7% reafirmaram que abandonaram aplicativos móveis que não protegessem seus dados ou seu uso, número muito próximo dos que afirmaram que pararam de usar um aplicativo móvel que tivesse sofrido uma violação.“Esse dado reforça a crescente conscientização dos usuários sobre a importância da proteção de dados e da privacidade digital, ou seja, a confiança dos usuários está diretamente vinculada à capacidade de uma empresa de proteger informações sensíveis e uma violação de dados pode resultar em impactos significativos para as marcas tanto na reputação quanto na retenção de clientes. Em um cenário onde a cibersegurança é prioridade, empresas que não investirem adequadamente nessa área correm o risco de perder sua base de usuários rapidamente.” conclui Tovar.

Sobre Appdome

A missão do Appdome é proteger todos os aplicativos e usuários móveis do mundo. . Appdome fornece a única plataforma unificada de defesa de aplicativos móveis do setor móvel, alimentada por um mecanismo de codificação móvel patenteado, Threat-Events™ Threat-Aware UX/UI Control e ThreatScope™ Mobile XDR. Usando o Appdome, as marcas móveis eliminam a complexidade, entregam com mais rapidez e economizam dinheiro, oferecendo mais de 300 certificados Secure™ de segurança de aplicativos móveis, antimalware, antifraude, antibot móvel, antifraude, conformidade geográfica, prevenção de ataques MiTM, ofuscação de código , engenharia social e outras proteções em aplicativos Android e iOS com facilidade, dentro do pipeline móvel de DevOps e CI/CD. As principais marcas financeiras, de saúde, governamentais e de comércio móvel usam o Appdome para proteger aplicativos Android e iOS, clientes móveis e empresas móveis em todo o mundo. Appdome detém várias patentes, incluindo patentes dos EUA 9.934.017 B2, 10.310.870 B2, 10.606.582 B2, 11.243.748 B2 e 11.294.663 B2. Patentes adicionais pendentes.

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