Em homenagem a Jaime Lerner, vereador sugere mudar o nome do Parque Barigui

Em homenagem a Jaime Lerner, vereador sugere mudar o nome do Parque Barigui

Jaime Lerner foi um arquiteto mundialmente conhecido e teve importantes contribuições para o estado do Paraná e, principalmente, para a cidade de Curitiba, entre elas a Rua XV, a Ópera de Arame e o Parque Barigui. Ele era adepto de ideias inovadoras e do privilégio ao pedestre e à área verde, buscando sempre atuar em projetos que difundissem o bem-estar e a qualidade de vida da população.

Após seu falecimento, aos 83 anos de idade, os curitibanos sentiram a necessidade de homenagear esse extraordinário nome. Assim, nasceu a ideia de substituir o nome do Parque Barigui para Parque Jaime Lerner, uma sugestão ao Executivo protocolada no dia 27 de maio pelo vereador Alexandre Leprevost (SD). “A escolha do Parque Barigui se deu não apenas por ser um projeto de Lerner, mas também por representar a grandiosidade de tudo o que ele representa para nós curitibanos: mobilidade, beleza e lazer”, explica o vereador.

 

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Oreo Tripack, agora na versão chocolate

Oreo Tripack, agora na versão chocolate

Marca aposta na embalagem econômica, ampliando o portfólio da linha de maior sucesso entre os consumidores

A marca de biscoitos da Mondelēz Brasil, Oreo, pensando sempre em entregar benefícios para o consumidor, lança o Oreo Tripack Chocolate: uma embalagem econômica “Leve Mais por Menos”, com 3 embalagens individuais de Oreo 90g, disponível nos principais hipermercados e supermercados do Brasil.

Chocolate é o segundo sabor mais vendido de Oreo e, dentro do mercado de recheados doces, chocolate tem 84% de penetração na casa do consumidor e 51% de market share, segundo a consultoria Kantar*.

“Focamos nossos esforços em sempre trazer mais benefícios ao consumidor, ele é o motivo de inovarmos nossa linha de produtos. O lançamento do Oreo Tripack Chocolate aumenta nosso portfólio de embalagens econômicas que é sucesso com o público, pois garante um desconto atrativo para o consumidor levar mais Oreo para casa. Nosso objetivo é tornar os momentos familiares mais gostosos e o Tripack cumpre esta meta”, comenta Fabiola Menezes, diretora da categoria de biscoitos da Mondelēz Brasil.

Antes só disponível na versão Original, o lançamento chega para trazer mais opções e estar presente em mais lares brasileiros, com um desconto atrativo, se comparado à compra de três unidades individuais de mesma gramatura.

Sobre a Mondelēz International no Brasil

A Mondelēz International, Inc. (NASDAQ: MDLZ) “empower people to snack right”, ou seja, empodera os consumidores a escolher snacks do jeito certo, em aproximadamente 150 países ao redor do mundo. Com receita líquida de cerca de US$ 26 bilhões em 2018, a empresa está liderando o futuro de snacks com marcas globais e locais icônicas, como Oreo, belVita, Cadbury Dairy Milk, Milka, Toblerone e Sour Patch Kids. No Brasil, a empresa tem em seu portfólio marcas amadas, como Trident, Chiclets e Halls, os chocolates Lacta, Bis e Sonho de Valsa, os biscoitos Club Social, Oreo e Trakinas, os refrescos em pó Tang, Clight e Fresh, as sobremesas e o fermento em pó Royal e o cream cheese Philadelphia. A Mondelēz International se orgulha de ser membro da Standard and Poor’s 500, da Nasdaq 100 e do Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Visite www.mondelezinternational.com/br e siga nosso perfil no Twitter.

*Fonte: Kantar, Divisão Wordpanel. Período: últimos 12 meses terminados em setembro de 2020

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Casais empreendem juntos em quatro marcas distintas e provam que é possível conciliar o negócio próprio e o relacionamento amoroso

Casais empreendem juntos em quatro marcas distintas e provam que é possível conciliar o negócio próprio e o relacionamento amoroso

Jovens ou maduros, eles enfrentam as dificuldades juntos e dizem que operar a franquia com sucesso envolve divisão de tarefas e respeito à opinião do outro na tomada de decisão

Será que empreender com o (a) companheiro (a) é uma boa opção? Trabalhar lado a lado, o dia todo, e ainda ir para casa juntos, no caso daqueles que moram sob o mesmo teto, pode ser desgastante para alguns casais – mas, ao contrário, um motivador para outros. “Para mim, é uma sorte trabalhar com meu marido. Abrir a franquia foi a decisão mais acertada da nossa vida!”, diz Jackeline Felippe Franco, 35 anos, franqueada de uma loja Dr. Shape de Taubaté, no interior de São Paulo, há um ano.

Ela conta que, inclusive, já conheceu o sócio e marido Bruno Vieira Cursino Franco, 33 anos, no ambiente de trabalho, em 2012. “Eu era estagiária numa agência de Marketing e me apaixonei pelo Bruno no instante em que ele começou a trabalhar lá. Namoramos, terminamos, voltamos e, em 2018, nos casamos”, lembra.

Em 2019, eles conheceram a Dr. Shape em uma feira de franquias e aí foi a vez de se apaixonarem pelo negócio. “Eu já conhecia uma das lojas e tinha boas referências dela, como cliente. Mas, não entendia de suplementação. A franqueadora, então, foi fundamental nesse aprendizado”, afirma Bruno.

O casal acredita que trabalhar juntos dá certo porque cada um tem atividades definidas no negócio e, juntos, conseguem direcioná-lo ao objetivo comum: o crescimento. “Queremos ter mais de uma unidade franqueada, então, somos focados. Temos horário certo para abrir e fechar a loja, realizamos todas as atividades com empenho, participamos dos treinamentos oferecidos pela franqueadora, investimos tempo no relacionamento com o cliente e estudamos melhores formas de gerir o negócio”, diz a franqueada. O sócio completa: “Eu não invado o espaço de minha sócia e ela não atua no meu, então, nós nos respeitamos como profissionais, ouvindo a opinião um do outro e chegando às decisões juntos”.

Nem sempre, o casal tem perfil para ser franqueados juntos

Para Thaís Kurita, advogada especializada no relacionamento entre franqueadores e franqueados, quando uma franqueadora faz o processo de seleção dos franqueados, precisa estar atenta aos dois perfis de franqueados, quando é um casal que fará a gestão da unidade franqueada. “Presenciamos muitos casos em que um dos franqueados tem um perfil ótimo, mas o sócio é inadequado para o negócio. Então, o franqueador deve ser firme, aprovando apenas o empreendedor que tem condições de operar o negócio, porque o outro pode colocar o investimento em risco”, alerta.

Thaís lembra que, por mais que muitos casais desejem empreender juntos, é importante que tenham total sintonia entre si. “Imagine um casal que passe o dia brigando. Como ele conseguirá fazer de uma franquia um sucesso? É preciso bom senso e uma avaliação fria da situação, porque há dinheiro em jogo. Em muitos casos, é melhor que um opere a franquia e o outro volte ao mercado de trabalho ou que cada um abra uma franquia diferente, sem trabalharem juntos”, orienta.

Quando existe, porém, uma boa sintonia entre o casal e grande aptidão para trabalharem juntos, apontada pela seleção realizada profissionalmente pela franqueadora, o sucesso está muito mais perto do que se imagina. Conheça outros casos de grande sucesso:

IP School – Inglês Particular – Há cinco anos, Soraya Moya de Andrade, formada em Administração de Empresas, foi convidada para ajudar na administração da então pequena IP School – Inglês Particular. Eram duas escolas, na época, e em meio período ela dava conta do recado: fazia o trabalho e ainda conciliava outra atividade profissional. A marca foi crescendo e, em alguns meses, ela passou a dedicar-se integralmente à rede. “Eu gerenciava as escolas e dava um suporte à franqueadora, então, fui aprendendo muito sobre gestão”, lembra.

Pouco tempo depois, ela conheceu Marcelo Soares Gregório, que se tornaria o franqueado da unidade Tatuapé. “O Marcelo procurava uma sócia para a escola e os franqueadores, Rauel Araruna e Márcio Cafezeiro, me perguntaram se eu não gostaria de investir na marca. Como me dava bem com o Marcelo, achei uma boa proposta e me tornei franqueada”, lembra. A afinidade tornou-se amor e os sócios viraram um casal. “Pois é, nós nos casamos em 2018!”, ela conta, rindo.

Atualmente, além de ser franqueada e tocar uma das maiores e mais bem-sucedidas escolas da rede – que hoje já tem doze unidades - , Soraya continua prestando serviços na franqueadora. O momento atual da franqueada é de aprendizado. “A pandemia nos trouxe reflexões e ações: estamos vivenciando de perto a experiência do ensino online e vimos que ele é possível de ser realizado com qualidade. A adaptação de alunos e professores fez-se necessária e, passado esse período, é hora de crescermos em matrículas novamente, afinal, temos de continuar, apesar do momento difícil para todos”, pondera. O futuro da franqueada pode incluir uma nova escola. “Temos esse plano para o próximo ano”, pondera.

Sobre trabalhar com a esposa, Marcelo diz que a divisão de atividades é fundamental para que cada um tenha seu espaço. “Eu sou totalmente voltado ao lado pedagógico, enquanto ela é administradora. Nós nos complementamos e esse time é para vencer”, brinca.

MicroPro Desenvolvimento Profissional e Comportamental – O casal empreendedor Verônica Nunes e Adevaldo Ferreira de Alencar lidera a MicroPro Desenvolvimento Profissional e Comportamental de Itapetininga, cidade do interior de São Paulo. Gerando 13 empregos diretos, são responsáveis por qualificar quase 500 alunos, sentindo-se felizes ao saber que essas pessoas terão a oportunidade, a partir dos cursos oferecidos pela MicroPro, de conquistar uma vida muito mais digna e próspera. “Da mesma forma que aconteceu comigo”, diz Verônica.

A história de Verônica é comovente. Nascida em Brasília e criada em Porto Velho, Rondônia, pelo pai, que tinha mais oito filhos, ela se recorda da situação de alta vulnerabilidade social que a família enfrentou. “Meu pai, pedreiro, analfabeto, fazendo o papel de pai e mãe ao mesmo tempo, não mediu esforços para educar os nove filhos com dignidade e, hoje, todos são pessoas de bem, trabalhadoras e honestas. É para honrar a memória dele, todos os dias, que eu trabalho com afinco”, diz.

Verônica veio para o estado de São Paulo e trabalhou em vários comércios, até que conheceu a MicroPro Desenvolvimento Profissional e Comportamental e se tornou funcionária de uma escola. Mas, tinha o sonho de empreender e se tornar franqueada.

Aqui, Verônica abre parênteses para falar da importância da família em sua vida empreendedora. “Não tenho palavras para dizer o que meu marido significou nesta etapa de minha vida. Sem o apoio dele, jamais eu teria dado o passo necessário para me tornar franqueada. Nós nos mudamos de cidade e não foi fácil, a adaptação foi necessária para toda a família. Sem o apoio e o amor que sentimos, nada seria possível”, diz. Eles contam que pensaram em algumas coisas, mas realmente queriam ser franqueados MicroPro. “O problema é que eu não tinha o dinheiro necessário para investir. Então, eu pensei: ‘só tenho uma bala e não posso errar’. O Fábio Affonso me ouviu e me orientou demais, me colocou pra cima! Ele acreditou mais em mim do que eu. Quando eu vi, eu já estava dentro do negócio”, lembra.

O casal não se desgruda. Apesar de ter funções distintas na administração da unidade franqueada, vive assim, coladinho, como na foto. “É muito amor”, brinca o marido.

Pinta Mundi Tintas – Luana e Gustavo Rocha, dois jovens empreendedores, de 26 e 28 anos, respectivamente, decidiram abrir uma franquia da Pinta Mundi Tintas em Sumaré (SP) em 2020, quando o ramo em que atuavam, o de eventos, literalmente parou por causa da pandemia. “Ambos trabalhávamos na empresa de minha família e os eventos simplesmente foram cancelados. Foi então que decidimos conhecer algumas franquias, em segmentos diferentes. Chegamos a ter reuniões com marcas de roupas e cosméticos, mas não nos identificamos. Ao conhecer a PINTA MUNDI TINTAS, sentimos que o negócio tinha muito a nos oferecer”, comenta Luana.

Em operação há um ano, eles estão bem felizes com o negócio – e com o fato de poderem continuar trabalhando juntos. “Faz muito tempo que atuamos profissionalmente juntos e abrir a franquia foi a opção de isso continuar assim. Temos flexibilidade de horário e conseguimos administrar bem as atividades, que podem ser divididas entre os dois", diz Gustavo.

Apesar de parecer uma atividade masculina – uma loja de tintas, Luana diz que o atendimento ao cliente tem muita relação com o que já fazia, porque atenção às pessoas é algo que não muda. “Carinho com o cliente independe do ramo em que você atua. Além disso, o mercado de tintas tem tudo a ver com decoração, assim como o de eventos. Há bastante sinergia entre eles”, revela.

O casal diz estar cada vez mais juntinho e preparado para, em breve, ampliar o número de lojas. “Já temos a intenção de ter mais uma franquia, em breve”, finalizam.

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Terapeuta LGBT fará série de lives no mês de junho para celebrar o mês do orgulho   

Terapeuta LGBT fará série de lives no mês de junho para celebrar o mês do orgulho  

Terapeuta LGBT fará série de lives no mês de junho para celebrar o mês do orgulho

Junho é o mês do orgulho LGBT e, para celebrar a data, o jornalista e terapeuta curitibano Flávio Jayme (que trabalha com foco em atendimento de gays, lésbicas, transexuais, bissexuais e demais comunidades da diversidade sexual) irá realizar uma série de lives com profissionais de diversas áreas para falar de temas relevantes para a comunidade LGBT.

Todas as quintas-feiras às 19h30 Flávio vai trazer um tema diferente em bate-papos ao vivo no Instagram com profissionais gays.

Na primeira quinta fo mês, dia 03, a conversa é com os empresários curitibanos Diego e Murilo Xavier, criadores da Yag Coffee, que vão falar de empreendedorismo e relacionamento.

No dia 10 é vez de Mateus Cesar Costa, diretor administrativo do Grupo Dignidade e advogado integrante da Aliança LGBT que vai falar de direitos da população LGBT.

Dia 17 quem participa é Padre Beto, um padre que foi excomungado por defender o livre pensamento sobre sexualidade. Padre Beto vai falar sobre a tal da "culpa cristã" que muitos LGBT carregam por conta de uma criação religiosa que nos coloca como pecadores.

E na última quinta-feira, dia 24, Aldrin Cordeiro, professor de inglês que vai contar sobre como é ser soropositivo.

A ideia das lives é esclarecer assuntos de interesse da comunidade em geral mas, especialmente, da comunidade LGBT, salientando pontos importantes como direito, saúde emocional e física e relacionamento.

Então você, seja LGBT ou não, está convidado para participar todas as quintas de junho, às 19h30, no Instagram @terapeuta.flaviojayme.

Serviço:

Lives especiais do mês do orgulho LGBT

Instagram @terapeuta.flaviojayme às 19h30

03/06 - Diego e Murilo Xavier: Empreendedorismo e relacionamento LGBT

10/06 - Mateus Cesar Costa: Direitos da população LGBT

17/06 - Padre Beto: o LGBT e a "culpa cristã"

24/06 - Aldrin Cordeiro: Viver com HIV

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Câncer de pulmão: imunoterapia e terapias avançadas estão revolucionando o combate à doença

Câncer de pulmão: imunoterapia e terapias avançadas estão revolucionando o combate à doença

Tratamentos baseados no conceito de oncologia de precisão, cirurgias minimamente invasivas e programa anti-tabagismo estão entre as grandes aliadas para qualidade de vida dos pacientes

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que ao ano mais de 30 mil brasileiros são diagnosticados com câncer de pulmão, fazendo com que o tumor esteja entre os líderes em volume de incidência no país - cerca de 13% de todos os casos registrados. E cabe a ele mais um título pouco valoroso: o de doença oncológica que mais mata todos os anos. O levantamento mais recente sobre esses índices no Brasil, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer (2019), indicam 29.354 mortes em decorrência dessa neoplasia maligna a cada 12 meses.
Contudo, há boas notícias que devem promover a melhora desse cenário: graças ao avanço proporcionado pelas pesquisas científicas nos últimos anos, os tumores de pulmão atualmente contam com um arsenal poderoso, que, somados à quimioterapia, radioterapia e outras condutas de cuidado, tem revolucionando o combate à esse tipo de câncer. Entre as mais recentes, a Imunoterapia - que ativa o sistema imunológico através de uma combinação de medicamentos biológicos avançados - é apontada como uma aliada valiosa e eficaz em muitos casos, podendo ser combinada ou não a outras alternativas terapêuticas.

O tratamento recebeu dedicatória do Prêmio Nobel de Medicina em 2018 e, desde então, se estabeleceu como caminho importante para pacientes com Câncer de Pulmão, inclusive aqueles que apresentam metástases, por seu potencial de ação em tumores mais complexos, com um acúmulo de mutações genômicas alto. Dados apresentados na Associação Americana de Pesquisa do Câncer, em Chicago, no mesmo ano, já mostravam a Imunoterapia como a responsável por maior qualidade de vida e probabilidade de sobrevivência, modificando de forma imediata as práticas médicas no tratamento de algumas formas da doença desde então.

“Essa prática terapêutica vem apresentando resultados muito significativos para casos de neoplasias malignas de pulmão. Em linhas gerais, alguns tipos de câncer são capazes de driblar o sistema imunológico usando uma espécie de ‘camuflagem’ para não serem notados ou ‘desligando’ os mecanismos responsáveis por identificar que há algo errado com aquela célula. A imunoterapia tem então a missão de potencializar o sistema de defesa do corpo para combater o câncer, oferecendo ferramentas para que o organismo enxergue essas células anormais e as combatam. Ou seja, o caminho passa a ser o fortalecimento do sistema imune do próprio indivíduo, com menos chances de efeitos colaterais e aumentando não apenas as possibilidades de sucesso, mas também de bem-estar ao paciente”, argumenta Carlos Gil Ferreira, Líder de Oncologia Torácica do Grupo Oncoclínicas e Presidente do Instituto Oncoclínicas.

O médico lembra que nem todos os casos de câncer podem ser tratados com uso de imunoterapia, mas estudos para descoberta de novas drogas imunoterápicas seguem em curso, o que permitirá que cada vez mais pessoas sejam beneficiadas. Atualmente, além da indicação para alguns tumores de pulmão, os imunoterápicos podem ser adotados para tratar cânceres de bexiga, rins, cabeça e pescoço, melanoma, leucemia e linfoma de Hodgkin. Estudos clínicos apontam ainda para avanços consideráveis em alternativas de uso para subtipos específicos de câncer de mama e colorretal.

Combate ao tabagismo e individualização também são palavras de ordem

O arsenal de avanços na Oncologia tem ainda como aliada a análise genética, tanto para a precisão diagnóstica, quanto para o direcionamento de tratamentos cada vez mais pautados pelo olhar individualizado e eficácia nos resultados. Segundo Carlos Gil Ferreira, exames que ajudam a detectar o perfil molecular de tumores de pulmão têm se mostrado importantes ferramentas no controle da condição.

“Esse tipo de teste proporciona maior precisão e melhor qualidade no diagnóstico, o que é fundamental para uma definição precisa do tratamento. Isso porque, apenas conhecendo com precisão a célula cancerígena o profissional de saúde conseguirá especificar o melhor tratamento para aquele caso”, ressalta.

Adicionalmente, o presidente do Instituto Oncoclínicas cita estudos que comprovam esses impactos positivos, entre eles uma análise publicada no New England Journal of Medicine em agosto de 2020, que mostra que a mortalidade em nível populacional devido ao câncer de pulmão diminuiu acentuadamente durante 2013–2016. Além disso, as taxas de sobrevivência após o diagnóstico melhoraram com o tempo, o que, conforme descrito pelos autores, é resultado da melhora nos índices de detecção precoce combinadas a esses avanços no tratamento, levando pouco a pouco à redução das taxas de letalidade pela doença .

Adicionalmente, seguindo essa visão voltada à união de esforços para obtenção de melhores resultados em toda a linha de cuidados ao paciente, o Carlos Gil ressalta que o combate ao fumo é essencial para reduzir os riscos de incidência de tumores de pulmão. “Nunca é tarde para abandonar o vício. Mesmo no caso de pacientes com diagnóstico de câncer, aqueles que largam o cigarro obtêm uma melhora na capacidade de oxigenação que favorece a redução de possíveis efeitos colaterais das terapias empregadas e contribui para uma melhor resposta ao tratamento, com ganhos evidentes para a qualidade de vida”, finaliza, reforçando que em linha com esta percepção o Instituto Oncoclínicas lançou neste ano um programa próprio de cessação do tabagismo.

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