Cartilha orienta refugiados e imigrantes sobre seus direitos no Brasil

 

 

 

Cartilha orienta refugiados e imigrantes sobre seus direitos no Brasil

Documento editado em seis idiomas pelo Núcleo de Migrações do Laboratório de Relações Internacionais do UNICURITIBA está disponível para download gratuito

O Brasil tem mais de 43 mil pessoas vivendo oficialmente como refugiadas e outros milhares de pedidos aguardando análise – um número sete vezes maior do que o registrado em dezembro de 2019. O fluxo de imigrantes também é intenso. Nos últimos dez anos, mais de um milhão de pessoas escolheram o país para viver, segundo informações da Agência Brasil.

Para ajudar essa população com informações sobre seus direitos, o Núcleo de Migrações do Laboratório de Relações Internacionais (Labri) do UNICURITIBA lançou a segunda edição da cartilha “Direitos dos Imigrantes e Refugiados em Tempos de Covid-19”.

A supervisora do Núcleo de Migrações e professora de Direito Internacional Público e Privado do UNICURITIBA, Michele Hastreiter, explica que o documento atualiza as informações da primeira versão da cartilha - lançada em julho - sobre o funcionamento de serviços emergenciais, de ONGs e da Polícia Federal durante este período de isolamento social.

“A cartilha também traz informações sobre a abertura e o fechamento de fronteiras durante a pandemia, mecanismos de combate e enfrentamento à xenofobia e orientações específicas para facilitar o acesso de imigrantes a serviços bancários”, diz.

Editado em seis idiomas (português, inglês, espanhol, francês, árabe e língua crioula haitiana), o material está disponível para download gratuito em
https://internacionalizese.blogspot.com/2020/12/acontece-no-unicuritiba-laboratorio-de.html

Serviço:

O quê: 2ª edição da cartilha “Direitos dos Imigrantes e Refugiados em Tempos de Covid-19”

Quanto: gratuito

Onde: disponível para download em https://internacionalizese.blogspot.com/2020/12/acontece-no-unicuritiba-laboratorio-de.html

Quem: Núcleo de Migrações do Laboratório de Relações Internacionais do UNICURITIBA

 

 

 

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Final do game “Quero Ser um Universitário” tem nova data

 

 

 

Final do game “Quero Ser um Universitário” tem nova data

Finalistas vão se enfrentar em Joinville (SC) no dia 6/2. Matheus Kozak Santos, do Colégio Estadual Pinheiro do Paraná, é o representante de Curitiba na competição

A etapa final do game “Quero Ser um Universitário” tem nova data. A competição que vai definir o ganhador de uma bolsa de estudos de 100% para um dos cursos de graduação das instituições de ensino superior UNICURITIBA, UniSociesc ou Unisul será no dia 6 de fevereiro, às 16h, em Joinville (SC) – e não mais dia 30/01, como informado anteriormente.

Matheus Kozak de Almeida Santos, 17 anos, do Colégio Estadual Pinheiro do Paraná, vencedor da fase regional, vai representar Curitiba na disputa com outros 11 finalistas.
A final será transmitida ao vivo pelo Youtube/UNICURITIBA.

Cada vencedor das etapas regionais já garantiu uma bolsa de estudos de 50%, válida do primeiro ao último semestre, para o curso de graduação que escolher (exceto medicina na Unisul) em uma das três instituições de ensino superior promotoras do evento. Se vencer em Joinville, Matheus ganhará uma bolsa integral, um estágio de seis meses em uma grande empresa e um laboratório maker para o Colégio Estadual Pinheiro do Paraná.

Serviço:

O quê: Etapa final do game “Quero Ser um Universitário”

Quando: 6/2, às 16h

Onde: Joinville (SC)

Quem: 12 finalistas, entre eles o representante de Curitiba - Matheus Kozak de Almeida Santos, do Colégio Estadual Pinheiro do Paraná

Como acompanhar: transmissão pelo Youtube/UNICURITIBA

 

 

 

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Janeiro Roxo: período de conscientização e combate à hanseníase no Brasil

 

 

 

Janeiro Roxo: período de conscientização e combate à hanseníase no Brasil

Transmitida por bactéria, acomete a pele e nervos periféricos, mas tem cura. Diagnóstico precoce e tratamento adequado evita sequelas; no Brasil, são 30 mil novos casos por ano da doença

O Brasil responde atualmente por mais de 90% dos casos de hanseníase na América Latina, segundo a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) a partir de dados do Ministério da Saúde. Mais frequente nas regiões norte, nordeste e centro-oeste, a doença é infectocontagiosa, causada pelo agente Mycobacterium leprae. Considerado endêmico, o país fica atrás apenas da Índia em total de portadores: são 30 mil novos casos por ano. A criação do Janeiro Roxo pelo Ministério da Saúde, em 2016, tem como objetivo alertar para a seriedade do problema e para a necessidade de agir preventivamente contra a doença, considerada negligenciada.

A transmissão da bactéria pode acontecer por gotículas de saliva, pela secreção e o ar expelido pelas vias aéreas. Uma vez no organismo, inicia uma luta com o sistema de defesa. Depois de um período incubado, que pode levar até dez anos, o infectado pode desenvolver a hanseníase. A boa notícia é que a doença tem cura.

O tratamento de forma precoce pode evitar problemas maiores. “É possível tratar mesmo após anos do contágio e desenvolvimento dos primeiros sinais. Porém, isso pode gerar sequelas, questões neurológicas como a dor crônica, além de úlceras que muitas vezes são de difícil tratamento”, salienta a doutora Ana Cristina Opolski, dermatologista do Hospital IPO, em Curitiba (PR).

Orelha, cotovelos, joelhos e nervos periféricos

“A bactéria tem afinidade pela pele e os nervos periféricos”, explica a doutora. Por preferir áreas frias, costuma se instalar em regiões como o lóbulo das orelhas, cotovelos e joelhos. As lesões na pele têm características específicas: manchas de cor parda, muitas vezes pouco visíveis, mas que podem se assemelhar as marcas deixadas pelas conhecidas micoses. O diagnóstico precoce pode ser facilitado caso o paciente perceba alguns sinais importantes: manchas pelo corpo, sobretudo as que apresentam menor sensibilidade ao toque, ao calor ou frio, ou regiões em que se sente menos dor. Partes com a pele mais seca ou onde ocorre perda de pelos ou diminuição do suor também precisam de atenção.

A doença atinge ainda nervos periféricos – nervos que conectam a cabeça, o rosto, os olhos, o nariz, os músculos e os ouvidos ao cérebro, e os nervos que ligam a medula espinhal ao resto do corpo – e neles, alguns dos sintomas são sensação de fisgada, de choque, de dormência nos membros (pés e mãos) e perda da força muscular. “Existem situações de acometimento exclusivo neural, apenas dos nervos sem envolvimento da pele, nestes casos, necessitamos da avaliação em conjunto entre dermatologista e neurologista”, explica Ana. Mas os casos mais frequentes envolvem o comprometimento da pele. Diante dos sintomas, a providência é a procura por um especialista o mais rápido possível.

Pessoas que convivem constantemente e de modo íntimo com portadores da doença também precisam passar por exame, já que ela pode ser transmitida em ambientes pequenos e fechados e em locais com aglomeração. A hanseníase não escolhe classe social nem faixa-etária. “Por mais que exista maior concentração nas regiões norte, nordeste e centro-oeste, por estarmos em um país endêmico está presente em todas as regiões”, destaca.

Tratamento

Diagnosticado e com o tratamento iniciado, o paciente deixa de ser agente transmissor; as primeiras doses do tratamento cortam a cadeia de transmissão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divide a doença em dois tipos paucibacilar e multibacilar, o tratamento é realizado com a poliquimioterapia e é eficaz para ambas as classificações. A medicação é administrada por um médico que pode ser um dermatologista ou um médico da família. O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com a medicação e com profissionais para a realização do tratamento.

Sobre o Hospital IPO

O Hospital IPO, Otorrino e Oftalmo é especializado no tratamento de ouvido, nariz e garganta, e conta com uma equipe multidisciplinar de áreas relacionadas à otorrinolaringologia. Atualmente, possui o único pronto-atendimento 24 horas da especialidade no sul do País, mais de seis centros de tratamento, estrutura educacional voltada para a otorrinolaringologia, mais de 130 médicos em 28 especialidades em unidades de atendimento no Paraná e em Santa Catarina.

O grupo surgiu com união de professores de medicina da Universidade Federal do Paraná, em outubro de 1992, para a criação de um centro especializado em otorrinolaringologia que ofertasse consultas, exames, procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos. Em junho de 2000 inaugurou seu hospital, um edifício de 11 mil metros quadrados, dispostos em 10 andares, localizado em Curitiba, no bairro Água Verde. www.hospitalipo.com.br

 

 

 

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Yutaka Toyota recebe visita de cônsul-geral do Japão em exposição no MON

 

 

 

Yutaka Toyota recebe visita de cônsul-geral do Japão em exposição no MON

Com longa lista de trabalhos que celebram o intercâmbio entre Brasil e Japão, o artista guiou a visita de Masahiro Takagi à mostra “O Ritmo do Espaço”, em cartaz até 17 de fevereiro

O artista Yutaka Toyota recebeu no dia 20 de janeiro a visita do cônsul-geral do Japão em Curitiba, Masahiro Takagi, na exposição “O Ritmo do Espaço”, em cartaz no Museu Oscar Niemeyer (MON) até 17 de fevereiro de 2021.

Toyota, um dos pioneiros do movimento cinético internacional e da arte interativa, veio à capital paranaense para uma série de ações relacionadas à mostra, que reúne 86 de suas obras em diversos suportes, dos anos 1960 até a produção mais recente.

O artista nasceu em 1931 em Tendo, na província de Yamagata, ao norte do Japão, e se formou na Universidade de Artes de Tóquio em 1954. Foi apenas em 1958 que imigrou para o Brasil. Após dois anos na Argentina, retornou em 1961 e iniciou, ainda no começo dos anos 1960, seus trabalhos de pintura abstrata com conceitos cosmológicos — ponto central de sua obra até os dias de hoje.

Intercâmbio

Toyota naturalizou-se brasileiro em 1971, fixando seu ateliê em São Paulo. Com uma carreira premiadíssima no Brasil, manteve também uma relação estreita com o Japão, assinando cerca de 45 monumentos e obras públicas no país. Entre as obras está um monumento bilateral inaugurado em 1995 na cidade de Yokohama, em comemoração ao centenário da amizade, navegação e comércio entre Brasil e Japão.

Toyota acompanhou o cônsul-geral Takagi durante toda a visita à sala 4 do MON. Em sua língua materna, o artista falou sobre alguns de seus trabalhos ao convidado. “As obras de Toyota são muito importantes pelo pioneirismo e também por uma certa inspiração que une Japão e Brasil”, disse o diplomata. “Como tem coração japonês e mora no Brasil há mais de 60 anos, ele integra as duas culturas na interpretação de conceitos universais”, avaliou.

“Sempre fiz este intercâmbio entre Brasil e Japão”, complementou Toyota, comemorando a realização da mostra “O Ritmo do Espaço” na capital paranaense. “Há 40 anos, mandei uma obra e fui premiado em um concurso em Curitiba. Depois disso, nunca mais vim. Por isso, queria muito fazer esta exposição, que só deu certo porque há muita gente ajudando”, contou.

Também participaram da visita o vice-cônsul Sotaro Higaki; o diretor de projetos no Atelier Yutaka Toyota e filho do artista, Gianni Toyota; a marchand Liliana Cabral, da Artestil Galeria de Arte; e representantes da VONDER, patrocinadora da exposição.

“O Ritmo do Espaço”

A exposição “Yutaka Toyota – O Ritmo do Espaço” recebeu o prêmio de Melhor Retrospectiva do Ano pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 2018. Embora não seja rigidamente cronológica, contempla trabalhos desde o início da carreira do artista.

A curadoria de Denise Mattar privilegia a produção escultórica de Toyota e enfatiza as principais questões que permeiam sua obra, apontando o processo que o levou da pintura ao objeto e do plano à superfície reflexiva.

“Ele faz parte de um grupo que na década de 1960 decretou o fim da pintura de cavalete e da escultura figurativa, convidando o público a participar de novas experiências estéticas”, explica a curadora. “Quando vierem ver a exposição no MON, os espectadores verão que mergulharão dentro das obras”, diz.

A exposição “O Ritmo do Espaço” segue em cartaz no Museu Oscar Niemeyer (MON) até 17 de fevereiro e conta com o patrocínio da VONDER.

Serviço:

Exposição “Yutaka Toyota – O Ritmo do Espaço”

De 4 de dezembro de 2020 a 17 de fevereiro de 2021

Visitação: terça-feira a domingo, das 10h às 18h

Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999)

 

 

 

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O que está na lista dos famosos cinéfilos?

 

 

 

O que está na lista dos famosos cinéfilos?

*Daniel Bydlowski

Existem muitos conceitos que poderia fazer de um filme o favorito. Cada um tem sua magia, alguns fatores de certos filmes podem ser meus preferidos. Mas sem sombra de dúvidas, no contexto geral, Forest Gump é especial para mim. Assim como todos nós, os famosos atores hollywoodianos também têm aquele filme favorito e fui buscar o que alguns desses ícones da atuação gostam e também falar um pouco de cada produção.

Harrison Ford, o eterno Han Solo, elege O Sol É Para Todos (1962). Não há espanto, uma vez que, inspirado em um livro homônimo, é um clássico tanto da literatura quanto do cinema. A visão infantil de um grande caso de justiça social da história, traz um debate pertinente que envolve racismo, ruptura da pureza e coragem.

Tom Hanks, de ficção o seu personagem Forest Gump supostamente entende, mas esse ator gosta mesmo é de Uma Odisseia no Espaço (1968). Foi um marco à época com os cenários incríveis e uma criatividade sem tamanho. O confronto entre homem e máquina no espaço resulta em uma viagem no espaço e tempo que, realmente, na década de 60, ninguém imaginaria.

Johnny Depp tem cara de caricatura e a maioria de seus personagens parecem sair direto de um desenho. Portanto, quando diz que o espetáculo de produção O Mágico de Oz (1939) é seu filme favorito, nós realmente acreditamos. Cores, dramas, problemas de aceitação envolvem esse enredo maravilhoso e dá vida a um dos clássicos infantis mais amados do mundo.

Morgan Freeman, ator de muitos sucessos que fica difícil escolher um só, me surpreendeu com a sua escolha, Moulin Rouge - Amor em Vermelho (2001). A dramática história de uma cortesã e um poeta, com um cenário de tirar o folego. Com muita música e boemia, a produção foi indicada à 8 Oscars e venceu 2, figurino e direção de arte.

Uma Thurman, a Mamba Negra de Quentin Tarantino, escolheu Confidências à Meia-Noite (1959). Perfeito para os momentos de fossa, o romance é uma viagem no tempo para os mais velhos e uma espécie de viagem na história para os mais jovens. Um acomodado solteiro e uma despreocupada garota vão arrancar suspiros e sorrisos dos espectadores.

Robert De Niro, o impecável Vito Corleone, aposta em Vidas Amargas (1955). Um filme épico em que um menino disputa o amor do pai com o irmão. O jogo vira quando ele vai atrás de sua mãe, até então dada como morta porque virou prostituta, para conseguir um empréstimo e salvar a fazenda da família. Eu, claramente, consigo imaginar De Niro assistindo esse filme.

Esses são os filmes preferidos dos famosos, e o que fica bastante evidente é a preferência por clássicos. Afinal, um clássico é sempre a primeira escolha para assistir mais de uma vez.

Sobre o cineasta: O cineasta brasileiro Daniel Bydlowski é membro do Directors Guild of America e artista de realidade virtual. Faz parte do júri de festivais internacionais de cinema e pesquisa temas relacionados às novas tecnologias de mídia, como a realidade virtual e o future do cinema. Daniel também tenta conscientizar as pessoas com questões sociais ligadas à saúde, educação e bullying nas escolas. É mestre pela University of Southern California (USC), considerada a melhor faculdade de cinema dos Estados Unidos. Atualmente, cursa doutorado na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. Recentemente, seu filme Bullies foi premiado em NewPort Beach como melhor curta infantil, no Comic-Con recebeu 2 prêmios: melhor filme fantasia e prêmio especial do júri. O Ticket for Success, também do cineasta, foi selecionado no Animamundi e ganhou de melhor curta internacional pelo Moondance International Film Festival.

 

 

 

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