Escritora Luci Collin participa de encontro virtual gratuito

 

 

 

Escritora Luci Collin participa de encontro virtual gratuito

Literatura, escrita e descobertas por meio dos livros serão temas da conversa com a premiada autora paranaense

A escritora, professora e tradutora Luci Collin participa de um encontro virtual com o público amanhã (27 de janeiro), às 19h, para falar sobre literatura, escrita e descobertas por meio dos livros. A participação é gratuita e basta acessar o www.youtube.com/c/leiturasurbanas A mediação será feita pela atriz e diretora de produção Lilyan de Souza.

O evento integra o projeto cultural Leituras Urbanas: Literatura nas Ruas da Cidadania, que começou em 17 de novembro, segue até 27 de abril - sempre de maneira online e gratuita - com diversos ciclos temáticos, encontro com escritores, interatividade, descontração, incentivo à escrita e leitura.

Premiada no Brasil e EUA

Luci Collin é curitibana, escritora ficcionista, poeta, tradutora e educadora. Tem mais de 20 livros publicados entre os quais Querer Falar (poesia, finalista do Prêmio Oceanos 2015), A Palavra Algo (poesia, Prêmio Jabuti 2017), A Peça Intocada (contos, 2017), Papéis de Maria Dias (romance, 2018) e Rosa Que Está (poesia, 2019).

Participou de diversas antologias nacionais e internacionais (EUA, França, Alemanha, Bélgica, México, Argentina, Peru, Uruguai). É doutora em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pela USP e tem dois estágios pós-doutorais em Tradução de Literatura Irlandesa.

Traduziu Gertrude Stein, E. E. Cummings, Vachel Lindsay, Gary Snyder, Eiléan Ní Chuilleanáin, entre outros. É membro da Academia Paranaense de Letras e ocupa a Cadeira 32.

A programação completa e os locais para o encontro com Luci Collin estão no site www.urbanasleituras.wixsite.com/leiturasurbanas

O projeto Leituras Urbanas: Literatura nas Ruas da Cidadania é realizado com o apoio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, Fundação Cultural e Prefeitura Municipal de Curitiba e conta com o incentivo da UNINTER e Instituto Joanir Zonta.

Serviço:

O que: Encontro virtual com a premiada escritora Luci Collin

Quando: Amanhã (27 de janeiro), às 19h

Quanto: Gratuito

Programação: www.urbanasleituras.wixsite.com/leiturasurbanas

 

 

 

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Falta inovação no comércio exterior

 

 

 

Falta inovação no comércio exterior

Empresário do setor afirma que processos são arcaicos, principalmente no setor de commodities

A falta de inovação e o uso de processos engessados, sem nenhum tipo de padronização entre exportadoras, operadoras logísticas, despachantes e importadores é a principal causa do comércio exterior não evoluir mais do que o atual estágio.

A constatação é do trader de commodities Thomas Raad. Há cinco anos atuando diretamente na área comercial de exportação de alimentos e commodities, ela acredita que quase tudo dentro de um processo de exportação está totalmente arcaico. “Eu faço vendas de commodities para o Oriente Médio diariamente, já fiz negócios com mais de 25 diferentes tipos de exportadoras, lidei com mais de 15 diferentes tipos de agentes marítimos e despachantes e identifiquei que cada processo é quase um parto, pois as empresas não têm nenhum tipo de padronização entre elas, como enviar documentos, fotos, solicitação de controle de qualidade ou transporte”, exemplifica.

Segundo Raad, qualquer erro pode gerar prejuízo de no mínimo US$ 1 mil para o responsável pelo erro e, para piorar, se houve falha de comunicação e o embarque acaba sendo atrasado, o importador que compra grandes volumes fica totalmente insatisfeito, culminando com a perda desse cliente.

O sócio da Raad International Trading, trading company situada em São Paulo, com escritório em Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos, explica que por participar de toda cadeia de exportação desde a venda, acompanhamento de produção, logística para embarque e conferência dos documentos do despacho, já tem um projeto para melhorar todos esses processos que deverão ser lançados ainda este ano.

Veia empreendedora

Nascido nos Estados Unidos, Thomas Raad atualmente vive no Brasil. Fluente em árabe, inglês e português, cursou Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior e desde os 24 anos atua como trader de commodities, sendo especialista na exportação de café e outros alimentos e especiarias.

Sua trading company, Raad International Trading, já exportou produtos como café, arroz, pimenta do reino, derivados de milho, gergelim, açaí, carvão vegetal e amêndoas de cacau. Além de negócios no Brasil, já exportou café da Colômbia e Vietnã e orégano do Peru. A Raad já vendeu mais de US$ 50 milhões de dólares de alimentos do Brasil, Colômbia, Vietnã e Peru, o equivalente a mais de 1,4 mil contêineres.

Atualmente está trabalhando no desenvolvimento de uma startup na área de comércio exterior com o objetivo de diminuir a pulverização da compra de commodities e aumentar o customer experience das importadoras ao redor do mundo e alimentos do Brasil oferecendo um sistema atendimento personalizado, baseado em dados, tecnologia e know-how para clientes do mundo todo.

Ele identificou que o mercado de exportação está obsoleto e os clientes no exterior têm dificuldades com os idiomas inglês e português, causando ruídos e perdas na comunicação por e-mail e mensagens no WhatsApp para gerar negócios.

O mercado de exportação de agronegócio/alimentos movimenta mais de US$ 100 bilhões de dólares por ano.

Para mais informações, acesse Raadint.com e pelo Instagram, Youtube, Linkedin e medium pelo nome @thomasraad

 

 

 

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Proteger o outro é proteger a si mesmo

 

 

 

Proteger o outro é proteger a si mesmo

Seguir os protocolos de biossegurança em uma pandemia é mais que um ato para evitar o contágio. É uma demonstração de humanidade

*Éber Feltrim

A pandemia de Covid-19 obrigou pessoas e empresas a terem uma nova rotina diante da alta taxa de transmissibilidade do Sars-Cov-2, o novo coronavírus. Mais do que nunca, biossegurança é uma questão extremamente importante, e agora está se tornando uma exigência por parte dos consumidores de serviços de saúde.

Diante desse desafio, as empresas, clínicas, hospitais, consultórios, laboratórios, precisam seguir a regulamentação definida pelos órgãos sanitários. A questão do distanciamento social, a disponibilização de álcool em gel, luvas, máscaras, barreiras de proteção, enfim, todas as determinações dos órgãos sanitários federal, estaduais e municipais.

Dessa forma, torna-se um diferencial oferecer esses itens de biossegurança pois, além de criar uma relação mais próxima com o cliente quando a empresa disponibiliza esses produtos personalizados, traz uma maior visibilidade da marca.

Outro ponto importante a ser observado pelos fornecedores de serviços de saúde é o treinamento dos colaboradores para orientar os clientes na questão da biossegurança. A empresa deve oferecer capacitação e qualificação aos seus profissionais e, se por ventura um cliente ou outro recusar o protocolo, a equipe deve estar treinada a dizer que isso é uma regulamentação do poder público, de órgãos competentes, que a organização precisa se enquadrar nessas normas, pois trata-se de uma questão de responsabilidade social e o objetivo de todo mundo é minimizar os impactos da pandemia, da transmissão do vírus, entre outros fatores.

Diversas pesquisas mostram que uma equipe bem treinada tem uma capacidade de quase 60% do seu potencial, enquanto uma não capacitada entrega no máximo 18% do esperado. Então, é impossível ter um atendimento nota 10 com uma equipe 6,5. Uma equipe bem treinada, naturalmente vai transferir mais segurança para o cliente, fidelizando-o.

É importante ressaltar que esses aspectos de treinamento do pessoal, e a excelência no atendimento, devem estar enraizados na cultura da empresa, porque só assim as pessoas acabam criando também hábitos de excelência.

Portanto, seguir os protocolos de biossegurança em uma pandemia é mais que um ato para evitar o contágio, uma ação de marketing ou mesmo cumprimento de normas governamentais. É uma demonstração de humanidade.

Sobre Dr. Éber Feltrim

Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

Sobre a SIS Consultoria

A SIS Consultoria pertence ao grupo SIS, com sede na cidade de Assis (SP). Com grande know-how e eficácia técnica na área de saúde, tem como objetivo oferecer estratégias de qualidade para as empresas. Há mais de 26 anos no mercado, apresenta hoje significativa expansão e tem sua área de atuação em mais de 140 cidades do nosso país. Para ajudar aos empresários a manterem seus negócios e projetos sempre com um diferencial, a consultoria disponibiliza cursos para aprimoramento de habilidades e competências fundamentais como vendas, apresentação pessoal, atendimento, gestão do tempo, trabalho em equipe e tantos outros. Há materiais gratuitos e também opções com preços acessíveis, com emissão de certificados.

Para saber mais acesse: https://www.youtube.com/channel/UC5jHr0CaJhKEvdc5mXWJ7Qw , https://www.sisconsultoria.net/ ou pelo Instagram @sis.consultoria

 

 

 

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Advogada explica como é o processo para patentear um programa ou software

Advogada explica como é o processo para patentear um programa ou software

Especialista em Propriedade Intelectual, Drª. Roberta Minuzzo destaca a importância de obter o registro autoral do software no combate ao plágio

Com os crescentes casos de pirataria ao longo dos anos, é imprescindível que o autor de um programa de computador esteja protegido para adotar as medidas cabíveis, em caso de violação do seu direito. Ocorre que poucas pessoas sabem como iniciar um processo de proteção de software e a importância de contar com a assessoria de um advogado especializado nesta área.

A advogada especialista em Propriedade Intelectual Roberta Minuzzo explica que a proteção de software está regulamentada pela Lei de Direito Autoral nº. 9.610/98. “Por se tratar de uma criação intelectual, é aconselhável que o autor se proteja previamente, a fim de que não precise enfrentar processos judiciais para reconhecer o seu direito. Mesmo que não haja obrigatoriedade no registro de software, mas é altamente recomendável, pois, com o registro em mãos, o titular pode, inclusive, adotar as medidas que achar pertinente para preservar o seu direito de exclusividade”, ela relata.

Existem algumas diferenças entre esse tipo de registro e o registro de marcas e patentes, como por exemplo, enquanto esses últimos têm proteção apenas em território nacional, o registro de software abrange todos os países da Convenção de Berna, totalizando 175. A duração da proteção software é de 50 anos, a partir de 1º de janeiro do ano subsequente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação.

Atualmente, o Órgão Federal que realiza o Registro de Software é o INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial e o procedimento é totalmente digital. Para iniciar o processo, será necessário efetuar o pagamento do Guia de Recolhimento da União (GRU), transformar o código-fonte em um resumo digital hash e, então, preencher o formulário eletrônico do e-Software. É importante lembrar que devido ao procedimento ser eletrônico, o requerente deve portar um e-CPF ou e-CNPJ. Normalmente, o prazo para finalização de todo processo é de 10 dias, a contar da data do pedido.

Para a advogada, embora o procedimento possa ser realizado pelo próprio titular do software, muitas vezes podem ocorrer erros pela falta de experiência na área. “O fato de poder ser feito pela internet e em casa não torna o processo ganho. Sempre recomendo o auxílio de um advogado especializado que possa dar o suporte para que todas as informações sejam preenchidas de forma correta. Dessa forma os riscos são minimizados”, Dra. Roberta afirma.

Uma vez que o autor do software detém a propriedade, evita custos adicionais na busca do reconhecimento do seu direito e, por outro lado, agiliza as medidas judiciais de reparação civil, em caso de violação. “Obter o registro de um programa de computador, antecipadamente, permite ao titular defender seus interesses de cópias não autorizadas, pirataria e concorrência desleal”, finaliza.

Sobre Roberta Minuzzo

Roberta Minuzzo é advogada e graduada em direito pela Universidade Luterana do Brasil. Possui especialização em Propriedade Intelectual pela (PUCRS) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, além de ter cursado Direito Penal e Processual Penal no IDC – Instituto de Desenvolvimento Cultural. A especialista também faz parte da Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial (ABAPI) e da Associação dos Criminalistas do Rio Grande do Sul (ACRIERGS). Atualmente, mora nos Estados Unidos. É sócia fundadora da DMARK MONTEIRO, LLC e DMK GESTÃO DE MARCAS E PATENTES. Com escritórios em Porto Alegre/RS, Criciúma/SC e Orlando/FL, as empresas contam com uma equipe composta por advogados, economistas, administradores, redatores de patentes, corpo administrativo e consultores, para representar qualquer pessoa. Para mais informações, acesse - https://dmk.group/ ou mande e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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O pedido

 

 

 

O pedido

*Daniel Medeiros

Há comigo uma dúvida que me persegue, que me atormenta, e agora mesmo penso nela, depois da chegada da Maninha, do Ronaldo, que todo dia vêm ver se eu ainda não desapareci. Aqui, com o cachorro Fubá, que me acompanha desde que me lembro que fui feliz, imagino-me - engraçado -, imagino-me cão. E fico com a pequena e até dolorosa reticência: como seria, depois da morte, minha vida de cão? Ascenderia aos céus, penso, e se não acredito, lamento-me, pois noto os pequenos e lacrimejantes olhos de Fubá, que tanto me acompanhou, acalentou-me em meus mil momentos de angústia, e sinto que é impossível crer que somente nós, tão incompetentes nessa coisa de ser bom, tenhamos almas.

Pareço piegas, não? A verdade, porém, é que não me sinto absolutamente assim, embora me questione: como posso me preocupar com essas coisas, enquanto no mundo aí fora a vida está tão difícil, com tanta gente com os olhos arregalados de medo das pessoas com os olhos carregados de ódio?

É que nunca vi Fubá em nenhum momento de fúria e, por isso, creio que possa existir um equívoco: como podem os animais não possuírem alma? Maninha me acha um pouco abatido e ralha comigo: “isso lá são ideias, pai? Tanta coisa com que gastar o tempo e fica lá pensando no que vai acontecer com o cachorro?”.

É que Fubá já passou de uma dezena, sem nem sentir, porque os cães não têm o que chamamos de sentimento; ou melhor, os cães só têm sentimentos, e acredito que viver, para eles, é uma única ação, algo contínuo. Quando me ausento, Fubá fica desconsolado, e quando volto - quinze minutos depois - é como se eu tivesse ressuscitado. Para os cães, a vida é estar ao lado dos que ama e a morte é essa desaparição. Como podem acreditar que nós, que não compreendemos essa verdade tão simples, somos os únicos que festejarão nos céus, reunidos, para sempre?

Ronaldo olha para mim com ar de piedade - logo ele, cujo amor por minha filha já foi perdido sem que eles sequer tenham dado pela sua falta - e tenta me distrair, falando das mazelas do mundo lá fora e xingando “os que não têm consciência da situação”. Ronaldo fica nervoso e coisas profundas que o amarguram como espinhos voltados para dentro ameaçam vir à tona e Maninha exige que ele pare, fala da minha idade e de que eu não preciso mais me importunar com as coisas do mundo. Ronaldo ainda bufa mais um pouco, e chama este e aquele disto e daquilo. Nessas horas, tapo as orelhas de Fubá, que sempre foi um bichinho manso e caseiro, nunca o vi perder a compostura com nada, mesmo quando Maninha esquece de colocar água para ele ou de abrir a porta de vidro para a varanda e ele fica se contorcendo para não fazer xixi na sala, porque sabe o trabalho que tenho para limpar.

Eu não ligo - digo pra Maninha. Deixa ele falar, as coisas do mundo são assim não é de hoje. Falo isso e minha voz trai a falta de convicção, porque sei que esse mundo vem ampliando rapidamente seus desertos, onde as miragens atraem as caravanas para consumi-las, como as sereias faziam sentadas sobre as rochas nas histórias de Homero.

Quase agradeço por já ter amanhecido tantas manhãs iguais e agradeço especialmente por ainda me lembrar das manhãs que foram diferentes. Sei que não há mais tantas pela frente. Não as iguais, que nunca tiveram nenhuma importância: a vida é a síntese de poucas tardes e poucas madrugadas. Mas tudo bem, não tenho medo desse mistério e nem desse encontro. Só uma pergunta me atormenta: por que não deram uma alma para o Fubá? Fecho os olhos, reúno o máximo de concentração possível e peço, sabe-se lá pra quem, mas apenas para não perder a oportunidade que a incerteza proporciona: “Dai-me, imploro, uma alminha pro meu Fubá, pois ele é a única coisa necessária que eu tenho nesse país - e quem sabe - desse país.

* Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo

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@profdanielmedeiros

 

 

 

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