Curitiba celebra o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia no dia 24 de março

Curitiba celebra o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia no dia 24 de março

Grupo de mães se reunirá no Jardim Botânico para tirar dúvidas e conversar sobre a doença 

Cercada por muitas dúvidas, a epilepsia ainda é vista com preconceito por parte das pessoas que não conhecem a doença. De causas às vezes desconhecidas e diagnóstico complexo, ela pode atingir indivíduos de qualquer faixa etária.

A fim de desmistificar a doença, suas causas e tratamento, no dia 26 de março, o mundo todo celebra o Purple Day. Nesse dia, as pessoas ligadas à causa vestem alguma peça de roupa na cor roxa e trabalham voluntariamente para esclarecer os mitos e verdades sobre a epilepsia e orientar o maior número de pessoas possível.

“A intenção é aumentar a conscientização mundial sobre a epilepsia e dissipar mitos e medos comuns a esse distúrbio neurológico, bem como tentar diminuir o preconceito ainda fortemente existente em relação à doença”, diz a servidora pública Luana Vieira, uma das organizadoras do evento em Curitiba, que acontece no dia 24 de março, domingo, às 15h, no Jardim Botânico.

Luana decidiu entrar na luta pelos portadores de epilepsia após o filho, Bernardo, um menino de 9 anos na época (2016), ser diagnosticado com a doença. “Meu mundo caiu. O primeiro diagnóstico foi o de encefalite autoimune. Eu também não sabia o que era a doença, não tinha ideia e comecei a pesquisar. Foi aí que eu percebi que temos pouca informação a respeito, e que muitas vezes, recebemos diagnósticos e tratamentos equivocados por também não nos inteirarmos de todo o processo”, conta Luana.

Na época do diagnóstico, Luana estava fora de Curitiba. O filho passou por diversos hospitais, 72 dias de internamento, diversos exames, até ser diagnosticado com uma má formação rara chamada Heterotopia Periventricular Nodular, que causa crises epiléticas. “Ele continua tendo crises, mesmo tomando muita medicação. Chegou a tomar, até pouco tempo atrás, sete medicamentos diferentes ao dia, em dosagens bem altas”, conta a mãe. O filho de Luana faz parte de uma estatística das pessoas que têm epilepsia de difícil controle, ou seja, mesmo medicado, as crises continuam, a chamada epilepsia refratária.

Tratamento complexo

Em 70% dos casos, as crises podem ser controladas por medicamentos e tratamentos, o que proporciona uma vida normal ao paciente. Mas nos outros 30%, os medicamentos não são eficazes para o controle. “Muitos não têm indicação cirúrgica, como é o caso do Bernardo, cuja má formação se encontra em local muito profundo no cérebro”, relata Luana.

Outro ponto destacado pela mãe é a dificuldade em relação aos medicamentos. “Ano passado chegou a faltar nas farmácias do estado e nas municipais que fornecem. Isso impacta no tratamento de maneira muito negativa, pois alguns medicamentos são muito caros, e as famílias mais humildes não têm condição de comprá-los. É essencial que os pacientes não fiquem sem os medicamentos, pois eles são fundamentais para combater as crises”.

A luta contra o preconceito

Luana conta que outra dificuldade é o tratamento humanizado para portadores de epilepsia, principalmente no âmbito escolar. Na prática, a inclusão escolar é insuficiente, o que leva a criança ao isolamento e, consequentemente, ao sofrimento por ficar de lado, excluída dos demais colegas. “Existe muito preconceito e desconhecimento por parte das crianças e professores. Os amigos simplesmente desaparecem, sei bem o que é isso, pois meu filho tem uns dois amigos somente. A deficiência mental, mesmo que leve, não aparece claramente como a física, e é muito mais difícil de lidar. A perda cognitiva e as dificuldades advindas das crises são enormes. É necessária muita compaixão e empatia, coisa que nem todo mundo tem. Não há uma preparação nas escolas, um treinamento sequer para que as pessoas saibam lidar com crianças epiléticas e com déficit cognitivo. Resolvi de alguma maneira entrar nessa luta para desmistificar a doença e tentar diminuir o preconceito que existe com as crianças”.

Sobre o Purple Day

O Purple Day foi criado em 2008 por Cassidy Megan, uma criança na época com nove anos, da Nova Escócia, no Canadá, com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS), atualmente sendo representado mundialmente pela Fundação Anita Kaufman. Cassidy escolheu a cor roxa para representar a epilepsia por causa da lavanda. A flor de lavanda também é frequentemente associada com a solidão que representa os sentimentos de isolamento que muitas pessoas com epilepsia sentem. No Brasil, as iniciativas maiores relacionadas ao Purple Day foram a partir de 2011 e a cada ano que passa vem crescendo mais e mais.

Serviço:

Purple Day Curitiba 

O evento acontece no dia 24 de março, domingo, a partir das 15h, no Jardim Botânico de Curitiba e é aberto ao público. Mais informações podem ser obtidas no link do evento no Facebook: Dia Roxo Curitiba – Purple Day: https://www.facebook.com/events/400777860490933 

A ação é apoiada pela Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) e pelo embaixador do Purple Day no Brasil e Viva com Epilepsia, Eduardo Caminada Junior. Haverá a distribuição de panfletos informativos da doença, além de bate-papo com as pessoas interessadas, explicando sobre a doença, promovendo a troca de informações. 

** Caso haja previsão seja de chuva, o local será mudado.

Add a comment

Jogador troca a bola pelos carros e faz empresa crescer 70% ao ano no Brasil

Jogador troca a bola pelos carros e faz empresa crescer 70% ao ano no Brasil 

Aos 18 anos, Felipe Muraski realizava sonho de criança de jogar futebol na Europa. Formado nas categorias de base do Ypiranga, de Erechin-Rs, ele foi contratado pelo Borgosesia, da Itália 

Como se tratava de um clube amador, Felipe trabalhava de dia, treinava a noite e jogava nos fins de semana. Trabalhou como motorista de trator e vendeu chip de telefonia até que foi convidado pelo seu mentor e atual sócio, o italiano Diego Pinzano, para trabalhar em uma revendedora de veículos usados. Mais tarde passou a ser gerente da loja, além de morar e fazer parte da família de Pinzano. 

Depois de ter passado por cinco clubes em nove anos na Itália, em 2011, Felipe decidiu retornar ao Brasil para viver próximo à família. E trouxe contigo a ideia e a expertise de Pinzano, que além da loja de veículos, tinha uma empresa sólida de gestão de garantia mecânica na Itália e Espanha. 

Felipe escolheu a cidade de Curitiba para iniciar o negócio. Por ser uma novidade, a gestão de garantia mecânica passou a ser uma saída para as lojas de seminovos em tempos de crise: um diferencial atrativo para aumentar as vendas, se destacar da concorrência, não ter custo com pós-vendas e ainda ganhar dinheiro com o produto. 

Mas Felipe lembra que não foi fácil ganhar a confiança do mercado brasileiro. “Mesmo com um produto fantástico os donos de lojas e concessionárias tinham muita desconfiança. Com essa insegurança quase que o negócio não foi para frente, até que bons relacionamentos abriram portas para um negócio que não parou mais de crescer”, conta ele. 

Na contramão do cenário retraído por que passou o país nos últimos anos, a Gestauto Brasil cresceu 70% entre 2017 e 2018. E entra em 2019 com o quadro de funcionários ampliado de 20 para 50 colaboradores e representantes em 18 estados no Brasil. São funcionários nas áreas; administrativa, técnica, comercial, marketing e TI. Com tecnologia própria a Gestauto consegue fazer a gestão de atendimento, sinistro e comercialização do produto em sua própria sede, em Curitiba. 

Atualmente são 600 clientes entre concessionárias e lojas multimarcas, 15 mil pós-vendas gerenciados e 50 mil garantias atendidas. São garantidas de um ano para três produtos diferentes para veículos com até oito anos: Motor e Câmbio (+ de 30 itens cobertos), Garantia Futura (+ de 70 itens cobertos) e Garantia Prime (+ de 100 itens cobertos). 

“Esse ano fizemos uma parceria com a seguradora JNS e vamos emitir apólice de seguro. Isso dá mais segurança para as concessionárias fecharem negócio conosco. Com isso, esperamos crescer mais 70% esse ano e dobrar o número de vendas gerenciadas para 30 mil, além de fechar parcerias com montadoras e financeiras”, aposta Felipe Muraski. 

www.gestautobrasil.com.br

Add a comment

Plaza Shopping Niterói recebe primeiro museu a céu aberto da cidade

Plaza Shopping Niterói recebe primeiro museu a céu aberto da cidade

Evento proporciona interatividade com esculturas, experiências gastronômicas, shows artísticos e karaokê

Inspirado nas interações dos famosos museus interativos pelo mundo e no sucesso do Plaza High Line, evento de entretenimento que une arte, gastronomia e música, o Plaza Shopping Niterói recebe pela primeira vez, a partir do dia 15/03, um museu a céu aberto para os moradores da região, o Plaza High Line edição Artes. A atração reunirá obras de oito artistas de Niterói: Bruno Madeira, Duda Oliveira, Marcos Afa, Renato Moreth, Ricardo Campos, Rudi Sgarbi, Tamyres Ribeiro e Widimar Ligieiro. O evento também vai apresentar shows de bandas famosas da cidade, karaokê ao vivo e os melhores food trucks do estado. Além disso, o público ainda ganha um pôr do sol com uma vista privilegiada da Baía de Guanabara.

O High Line edição Artes é um espaço de entretenimento que permite aos clientes a experiência de interação as obras. Com curadoria de Cacau Dias, o espaço contará com um painel de led que faz referência à arquitetura de Niterói, com uma projeção do MAC, além do Gigante Adormecido, uma escultura com 3m de altura por 1,20m de largura e 50 cm de profundidade que remete aos costumes do Carnaval e das brincadeiras de rua. Outra atração é o “cubo lambe-lambe” com fotos de cidadãos niteroiense feitas por Renato Moreth, um dos fotógrafos mais renomados do país. Além disso, um balanço gigante envolto a um túnel verde, assinado pelo premiadíssimo Ricardo Campos; uma asa do “Chão aos Céus”, feita de sucata por Rudi Sgarbi; uma luminária gigante com mais de 2 metros de altura idealizada por Widimar Ligeiro e o espaço com paredes grafitadas por Marcos Alfa, com temática denominada “universo Alfa”, completam a exposição.

A animação da festa fica por conta de grupos musicais locais como a banda DKV, JPG, Dizcoé Acústico e Samy Monteiro, além de shows de karaokê.

“O Plaza High Line edição Artes é um evento idealizado para mostrar o que há de melhor da cultura artística niteroiense. Nosso objetivo é que o Plaza High Line entre para o calendário oficial da cidade. Estamos muito felizes com essa primeira edição com tema de arte, é um sonho realizado. Nossa expectativa é de receber aproximadamente 20 mil pessoas nos dois finais de semana”, conta Sara Elydio, Gerente de Marketing do Plaza Shopping Niterói.

O evento acontece nos dias 15, 16, 17, 22, 23 e 24 de março, a partir das 17h, no G6, com entrada gratuita.

Confira a Programação Completa

Música e Shows

Sexta-feira, dia 15:

18h – Igor Carvalho

20h – Thiago Messer

 

Sábado, dia 16:

16h – Samy Monteiro

18h – Karaokê

20h – Nastrada Acústico

 

Domingo, dia 17:

16h – Greg Pinagé

18h – Karaokê

20h – André Joaca

 

Sexta-feira, dia 22:

18h – VVG Acústico

20h – JPG

 

Sábado, dia 23:

16h – Andressa Contreras

18h – Karaokê

20h – DKV Acústico

 

Domingo, dia 24:

16h – Dizcoé Acústico

18h – Karaokê

20h – Bela Godiva Acústico

 

Área Gastronômica

Cervejarias: Nói; Chopin; Maffia; Tortuga; GUAPA

Gastronomia: Suud; Frites; El Feroz; Meat Packing; Ossos; Da Carmine; Barão de Itaipava; Lhama; Fred Mayer; Secret; Rock Burger; Vulcano; Barão de Itaipava.

 

Serviço:

Data: De 15 a 17 e de 22 a 24 de março

Horário: a partir das 17h

Local: Terraço do Plaza Niterói – Rua XV de Novembro, 8 - Centro – Niterói

Telefone: 2621-9400

Entrada Gratuita Mais informações: https://www.facebook.com/events/364524331053138/

@plazaniteroi https://www.plazaniteroi.com.br/

Add a comment

Bernardinho em Curitiba

Bernardinho em Curitiba

O maior campeão da história do vôlei e medalhista olímpico brasileiro, Bernardinho, estará em Curitiba na próxima segunda-feira, 11 de março. Ele ministra a palestra "Liderança e Ética: formando pessoas melhores", às 20h, no Teatro Positivo.

O evento marca a parceria do Positivo com o Instituto Compartilhar, do Bernardinho, que, além de apoiar o projeto Vôlei em Rede em todo o Paraná, passará a ter dois Núcleos Positivo usando a Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol. Com a parceria, a Universidade Positivo vai criar uma escolinha do esporte, proporcionando aulas gratuitas à comunidade, com 75% das vagas reservadas a alunos da rede pública. O projeto é o mesmo iniciado pelo técnico bicampeão olímpico com o Rexona Paraná, em 1997. As aulas iniciam em abril. Mais informações pelo telefone (41) 3317-3434. 

Serviço:

Palestra de Bernardinho "Liderança e Ética: formando pessoas melhores"

Data: 11 de março

Local: Teatro Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Curitiba)

Horário: 20h

Informações: (41) 3317-3434

Add a comment

Espetáculo Chapeuzinho Amarelo vai encantar a criançada no mês de março

Espetáculo Chapeuzinho Amarelo vai encantar a criançada no mês de março

Peça infantil será apresentada no Teatro Eva Herz no Shopping Curitiba 

O palco do Teatro Eva Herz, localizado dentro da Livraria Cultura, no Shopping Curitiba, recebe neste mês de março o espetáculo infantil Chapeuzinho Amarelo. A peça que promete encantar o público é uma adaptação da obra de Chico Buarque.

De forma divertida e bem-humorada, a apresentação fala sobre insegurança e superação. Por meio de um jogo de palavras e músicas, Chapeuzinho vê o Lobo como um amigo e o ajuda a superar vários medos.

O espetáculo será realizado aos sábados e domingos às 16h. Os ingressos custam R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira). 

Serviço:

Chapeuzinho Amarelo

Quando: Sábados e domingos

Horário: 16h

Quanto: R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira)

Onde: Livraria Cultura - Piso L3

Mais informações pelo fone (41) 3941-0292

 

Shopping Curitiba

Rua Brigadeiro Franco, 2.300

Curitiba (PR)

(41) 3026-1000 | www.shoppingcuritiba.com.br

@ShoppingCtba | www.facebook.com/ShoppingCuritiba

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos