Especialista explica as alergias da primavera
A alergista e imunologista Tsukiyo Kamoi, médica cooperada da Unimed, é quem dá as orientações para o período
A primavera é conhecida como a estação em que o clima fica seco e as flores desabrocham. Com isso aumentam os casos de doenças como asma, rinite alérgica e conjuntivite alérgica. Isso acontece porque, neste período, há um acúmulo de poluentes no ar, já que os gases tóxicos não conseguem se dispersar na atmosfera, além da intensificação da presença de polens, um forte desencadeador de alergias.
A alergista Tsukiyo Kamoi, médica cooperada da Unimed Curitiba, descreve que o pólen é uma pequena substância que algumas árvores, gramíneas e flores dispersam pelo ar. As pessoas geneticamente predispostas que absorvem o pólen pelas vias respiratórias identificam esta substância como um agente invasor, causando a alergia.
E, de acordo com a médica, as reações podem incluir: tosse seca constante, que pode causar falta de ar; garganta seca; ardor e lacrimejamento dos olhos; espirros frequentes; coceira no nariz e congestão nasal. “E os sintomas, em alguns casos, podem permanecer durante toda a estação polínica”, avisa a especialista.
Para o diagnóstico da alergia ao pólen, o diretor médico da Unimed Laboratório, Mauro Scharf, recomenda um exame de sangue para avaliar a quantidade de IgE específica, além de testes feitos diretamente na pele. “Mas a orientação do exame ideal deve ser prescrita por seu médico”, orienta.
Tsukiyo lembra que algumas medidas podem diminuir o contato com o pólen, diminuindo os riscos da alergia. Algumas delas são:
· Não deixar as janelas abertas para evitar a entrada dos polens. Vale ressaltar que os polens se dispersam principalmente no início da manhã, no final da tarde e quando há vento;
· Minimizar o contato dos olhos com o pólen por meio do uso de óculos de sol;
· Evitar frequentar locais, principalmente jardins, quando houver muito vento;
· Não secar a roupa ao ar livre, assim como deixar os casacos na entrada de casa.
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