XXIV Convenção Nacional Rosacruz será realizada em Curitiba

XXIV Convenção Nacional Rosacruz será realizada em Curitiba 

Evento que traz como tema “Uma Chama pela Paz Mundial” conta com a participação de palestrantes internacionais

De 21 a 24 de setembro próximo ocorre, no Teatro Guaíra, a XXIV Convenção Nacional Rosacruz, evento já tradicional na cidade, realizado desde a década de 60. Movimentando o polo turístico da região, a Convenção é promovida pela Ordem Rosacruz – AMORC, Grande Loja de Língua Portuguesa, cuja sede fica em Curitiba. O tema do evento é “Uma Chama pela Paz Mundial” e faz parte de uma celebração muito especial: a comemoração do 60º aniversário da AMORC no Brasil e nos países de língua portuguesa. Uma festa de Luz, companheirismo e harmonia.

De acordo com Hélio de Moraes e Marques, Grande Mestre da AMORC para a jurisdição de língua portuguesa, o tema escolhido é de extrema importância para a atualidade. “O tema da paz é um assunto muito caro aos rosacruzes. Desde sempre nossa tradição confirma que buscamos a tolerância e a harmonia entre os seres humanos”.

Nestas Convenções reúnem-se rosacruzes e simpatizantes da Ordem de todo o Brasil e de outros países onde o português é idioma oficial, a exemplo de Portugal e de Angola. Esta Convenção contará também com a presença do presidente mundial da AMORC, o francês Christian Bernard. Estarão igualmente presentes este ano conferencistas rosacruzes de outros países, como França e Itália, junto a rosacruzes de outros estados do Brasil que também farão suas palestras.

Além das palestras, rituais e apresentações artísticas integram a grade da programação. Haverá ainda a inauguração do Complexo Luxor – composto pela Alameda das Esfinges e pelo Obelisco de Tutmés III – e do Atrium Romano, com a estátua de Augusto César. Para completar, serão instalados dois bustos: um da soror Maria Aparecida Moura e outro do frater Charles Veja Parucker, personalidades importantes para a história da Ordem Rosacruz no Brasil. “Acreditamos que as grandes coisas da vida precisam ser celebradas. O Museu Egípcio, a Biblioteca Alexandria e o Bosque Rosacruz fazem parte do campus metropolitano da nossa universidade. Assim, consolidando ainda mais a Ordem Rosacruz como um ponto turístico e cultural, inauguraremos um espaço que promete ser muito interessante e instrutivo para todas as gerações”, explica Hélio de Moraes e Marques.

Esse complexo fará parte do Bosque Rosacruz, tornando esse ponto turístico da cidade ainda mais bonito. A abertura do evento será no dia 21 de setembro, às 8h da manhã no hall do Grande Templo da Ordem Rosacruz. A partir das 16h, a Convenção Nacional é aberta no Auditório Bento Munhoz da Rocha (Guairão), com uma solenidade e o show artístico Movies Classical Show.

O evento também é aberto a não-rosacruzes, que poderão participar de todas as atividades com exceção das ritualísticas. Neste ano, a cantora Maria Rita fará a apresentação “Samba da Maria”, para o encanto daqueles que estiverem prestigiando o evento. Para participar do evento é necessário fazer a inscrição através do link http://convencaorosacruz.amorc.org.br/ Já aqueles que quiserem participar apenas do show da cantora Maria Rita, podem comprar seu ingresso pelo Disk Ingressos no site http://www.diskingressos.com.br/evento/4889

A Ordem Rosacruz – AMORC é uma entidade mística, filosófica e cultural de âmbito mundial que tem entre seus membros homens e mulheres de todas as crenças, raças, ideologias e posições sociais. Seu propósito é promover a evolução do ser humano pela prática do autoconhecimento e pelo despertar dos poderes latentes que existem em cada pessoa, produzindo um impacto benéfico e evolutivo na sociedade.

Serviço:

Evento: XXIV Convenção Nacional Rosacruz – “Uma Chama pela Paz Mundial”

Data: de 21 a 23 de setembro de 2016.

Local: Teatro Guaíra

Endereço: Rua XV de Novembro, 971 CEP: 80060-000, Curitiba, Paraná.

Informações, inscrições e programação: http://convencaorosacruz.amorc.org.br/

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Junior Durski é o Estrela ADVB de setembro

Junior Durski é o Estrela ADVB de setembro

Dono da Rede de Restaurantes Madero falará sobre uma das redes que mais crescem no País

“Da Madeira ao Madero”. Esse será o tema do Estrela ADVB de setembro, com o Chef e presidente da rede Madero, Junior Durski. O criador do “melhor hambúrguer do mundo” falará sobre sua busca pela qualidade total e o sucesso de ter 76 restaurantes no Brasil sendo um nos EUA.

O evento, promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil - Sessão Paraná, tem como objetivo aproximar os executivos paranaenses de grandes nomes do cenário nacional, além de proporcionar a disseminação de ideias e o debate de assuntos relevantes da economia, marketing e vendas. A palestra com Durski acontecerá dia 29 de setembro, a partir das 8h, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Durski foi madeireiro e morou na Amazônia por 15 anos, antes de se especializar na cozinha. Além de ser formado em Direito e ser ex-vereador da cidade de Prudentópolis (PR), o paranaense se tornou reconhecido internacionalmente pelo perfil empreendedor e pela rede que criou, a partir de alguns restaurantes em Curitiba - considerado por muitos um mercado desafiador e exigente. “Primeiro o Madero foi muito bem de crítica, mas não de público. Abri 6 restaurantes na sequência, mas sem sucesso. Eu tinha certeza que meu produto era excelente. Foi então que entendi onde estava o problema e virei a mesa”, conta Durski.

O evento terá lugares limitados e os interessados em adquirir ingressos devem entrar em contato pelo telefone 41 3085.3124 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. 

Serviço:

Estrela ADVB: “Da madeira ao Madero”, com Junior Durski

Quando: 29 de setembro (quinta-feira), a partir das 8h

Onde: Auditório Tristão de Ataíde, no bloco Amarelo da PUCPR

Convite: R$ 120,00

Informações: 41 3085.3124 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Aficionados por games se reúnem em Curitiba

Aficionados por games se reúnem em Curitiba

Exposição de jogos digitais começa nesta terça-feira

O Centro Tecnológico (CT) Positivo realiza, nesta terça e quarta-feira (20 e 21 de setembro), a terceira edição da Judge's Play em 2016, uma oportunidade única para os aficionados por jogos digitais conhecerem games antes mesmo de serem lançados no mercado. Cerca de 200 estudantes do curso de Jogos Digitais vão apresentar, em primeira mão, mais de 25 jogos criados em sala de aula. “É a apresentação dos estudantes ao mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, a mostra de tendências no ensino de jogos digitais aos especialistas e apaixonados por games”, explica o coordenador do curso de Jogos Digitais do Centro Tecnológico Positivo, Emmanuel Alencar Furtado.

Líder na América Latina, o Brasil já se consolida no mercado de jogos eletrônicos e ocupa a 11º no mundo em termos de faturamento, com cerca de US$ 1,28 bilhão, em 2014. Os dados são da consultoria Newzoo e mostram ainda que o Brasil fica em 4º em número de jogadores, com 68,8 milhões. O setor foi impulsionado com a popularização dos smartphones e o crescimento do uso da tecnologia. 

Serviço:

Judge’s Play do Centro Tecnológico Positivo

Data: terça (20) e quarta-feira (21), das 19h às 20h

Local: Ginásio do Centro Tecnológico Positivo – Câmpus Ângelo Sampaio (Rua Alferes Ângelo Sampaio, 2300 - Bigorrilho)

Entrada: Gratuita

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Exposição fotográfica retrata o cotidiano das tribos mais exóticas da África

Exposição fotográfica retrata o cotidiano das tribos mais exóticas da África

O registro é do curitibano Lorenzo Madalosso que conheceu de perto a cultura do Vale do Rio Omo. As fotos estão expostas no ParkShoppingBarigüi 

Um lugar inóspito na savana africana que parou no tempo e mantém os costumes dos antepassados. A região do Vale do Rio Omo, na fronteira entre Etiópia, Quênia e Sudão do Sul, preserva a cultura africana de milhares de anos e a história das tribos mais exóticos do mundo. A região de pouco mais de 200 mil habitantes foi o local escolhido pelo empresário Lorenzo Madalosso para a viagem de 15 dias em um tour simbólico pela África. O registro é tema da exposição que abriu nesta semana na galeria do Park Gourmet, no ParkShoppingBarigüi. A visitação é gratuita. 

Sob o olhar do curitibano, a exposição retrata a vida e a cultura de três exóticas tribos – mursis; karo e hamers - e a cultura africana que pouca gente conhece. “Quando visitamos uma região como o Omo, a diferença cultural é tão impactante que nos faz ter a certeza de que o bom ou ruim, o bonito ou feio, o feliz ou triste, o certo ou errado é completamente relativo e baseado em cada cultura, trazendo grande reflexão quanto à verdade de cada um, o que gera um grande crescimento espiritual”, explica Madalosso, destacando que a mensagem da exposição é mostrar que, apesar das diferenças, todos são iguais. “Independente de onde estão e como estão vestidos, somos todos humanos”, completa. 

Era maio de 2016. Tudo começou em Adis Abeba, capital e maior cidade da Etiópia com quase três milhões de habitantes. Madalosso seguiu de avião da capital com amigos até Lalibela, um pequeno vilarejo cristão conhecido como Jerusalém africano que concentra diversas igrejas esculpidas em rocha viva. Passaram por Arba Minch, seguindo ao sul, até chegar de carro no Vale do Omo. Estavam Madalosso, três amigos, um motorista e diversos galões de diesel, pois não havia postos de combustíveis pelo caminho. Chegando à região das tribos mais emblemáticas da África, Madolosso e os amigos encontram costumes tão rudimentares que pareciam ter parados no tempo. “É uma comunidade muito simples que captam a água dos rios, produzem o próprio alimento, moram em casa de palha e vive entre os animais”, contou Madalosso. 

As três tribos são conhecidas pelas características exóticas e esses detalhes os clientes do ParkShoppingBarigüi poderão ver de perto. As mulheres dos Mursis, por exemplo, usam placas labiais de cerâmica e os homens machucam o próprio corpo, formando grandes feridas, como status de poder. Já os Hamers costumam se pintar de vermelho em um tom forte, como se fosse sangue. As mulheres possuem penteados e pequenas tranças. Já a tribo Karo, a menor da região com aproximadamente dois mil indivíduos, mantém o costume de milhares de anos da pintura corporal branca e cortes de cabelos específicos que se tornaram marcas próprias da tribo. 

Serviço:

Tribos da Etiópia por Lorenzo Madalosso

Park Gourmet – ParkShoppingBarigüi

Visitação gratuita e aberta todos os dias

 

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Símbolo do Paraná, araucária caminha para extinção

Símbolo do Paraná, araucária caminha para extinção

Iniciativas públicas e privadas são implantadas para reverter a condição da Araucaria angustifolia

A araucária, árvore símbolo do Paraná, está entre as espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção e com alto risco de desaparecimento na natureza em um futuro próximo. Faz parte da lista de espécies ameaçadas de extinção da IUCN (The World Conservation Union - A União Internacional para Conservação da Natureza) e da Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção do IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. De vulnerável, em 1998 e 2000, a Araucaria angustifolia passou para a categoria ‘criticamente em perigo’ em 2006.

Pesquisas indicam que a Floresta com Araucária já perdeu aproximadamente 97% de sua área original, o que compromete totalmente a variabilidade genética da araucária. Esse quadro se deve, dentre outros fatores, à conversão das áreas de florestas nativas (Floresta com Araucária) para a agricultura, ao crescimento das cidades e ao uso da madeira. Em 2001, mapa do Ministério do Meio Ambiente já mostrava que áreas de floresta com araucária em estágio avançado de conservação não passavam de 0,8% (66 mil hectares) de remanescentes. O Paraná já chegou a ter 8 milhões de hectares cobertos por Floresta com Araucária. Hoje a situação é muito mais grave.

Restauração

Preocupada com a condição da Araucaria angustifolia, a professora de gestão ambiental da Universidade Positivo, Leila Maranho, propõe a criação e implantação de projetos de recuperação das áreas degradadas antes ocupadas pela Floresta com Araucária permitam a restauração de processos biológicos e genéticos. Ela sugere também que a restauração de floresta com araucária contribuirá com o resgate da cultura local, tais como lendas, contos, estórias, culinária, arte, entre outros. “Um aspecto merecedor de destaque é a forte depauperação das características culturais associadas ao uso de espécies nativas desse bioma, principalmente da araucária”, observa.

Para o diretor executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Clóvis Borges, a Floresta com Araucária continua sendo visada para exploração pela existência de madeira com valor econômico, não só a araucária mais outras muitas espécies. “E embora ilegal e sem sustentação técnica, há esforços políticos pressionando o poder público a facilitar a degradação dessas áreas a partir, inclusive, de licenciamentos ocorridos nos últimos anos e que são bastante contestáveis em termos de legalidade”, denuncia.

União de esforços

A professora Leila coloca que empresas, organizações, instituições e poder público devem unir esforços para aumentar o número de áreas protegidas de Floresta com Araucária, investir em pesquisa, fiscalizar e aplicar a legislação em áreas nativas desmatadas, fatores imprescindíveis para evitar que a espécie desapareça de vez. Borges complementa que, para proteger os remanescentes que já existem, mesmo que estejam muito fragmentados, devem ser criadas novas Unidades de Conservação públicas e privadas. Além disso, devem ser estabelecidas políticas públicas que permitam a valorização de áreas nativas bem conservadas para o proprietário privado, a partir de diferentes mecanismos de PSA - Pagamento por Serviços Ambientais.

Resgate e conservação

Para contornar a situação da araucária existem inúmeros projetos que visam o reflorestamento e uso sustentável, programas de resgate e conservação da araucária, projeto de uso e conservação da araucária na agricultura familiar e criação e implantação de Unidades de Conservação em áreas de Floresta com Araucária, lista a professora Leila.

Borges avalia que há muito pouca coisa ocorrendo nos dias de hoje de fato voltada à conservação da natureza, o que implica não só na busca da conservação da araucária como de todo o ecossistema a que pertence a Floresta com Araucária. Um exemplo de ação concreta de proteção de áreas naturais remanescentes desse ecossistema é o programa Desmatamento Evitado, desenvolvido pela SPVS. Em 12 anos de operação, os resultados apontam para um sucesso de mais de 36% de Reservas Particulares do Patrimônio Natural, criadas e manejadas, em relação ao número de proprietários apoiados ao longo do período.

A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mata do Uru é um exemplo. Mantida pelo Grupo Positivo, por meio do Instituto Positivo em parceria com a SPVS e família Campanholo, fica região da Lapa (PR), a área de cerca de 128 hectares, ao lado de quase 300 hectares do Parque Estadual do Monge, abriga uma área preservada de Floresta com Araucária. Lá é realizado o Programa de Educação Ambiental, que convida os visitantes a conhecer a fundo a Floresta com Araucária e todas as suas peculiaridades.

Controvérsias

No entanto, de acordo com Borges, existe um conjunto amplo de atividades que não estão direcionadas à conservação da biodiversidade envolvendo a espécie Araucaria angustifolia e que não devem ser interpretados equivocadamente. “Estímulos ao plantio de araucária para finalidades econômicas é um trabalho paralelo, que pode ser admitido, mas que é secundário em relação a ações diretas de conservação de áreas naturais”, acentua.

Também ocorrem muitas iniciativas relacionadas ao "manejo sustentável" de araucária, pleiteando a exploração das árvores maiores nos últimos remanescentes como a "única forma de conservação" existente. “Uma afirmação mentirosa e demagógica, mas que politicamente é aceita em setores de órgãos ambientais do governo e na própria academia em situações isoladas”, reclama Borges.

Por fim, a intensificação de ações e projetos de conservação e preservação da espécie é condição obrigatória para que a araucária sobreviva. Caso contrário, num prazo não muito longo, a espécie será uma imagem bordada na bandeira do Paraná e vista e conhecida apenas em fotografias e livros didáticos.

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