Especialista comenta mudanças no setor da saúde devido à COVID-19

Especialista comenta mudanças no setor da saúde devido à COVID-19

Soluções apresentadas por consultoria especializada ajudaram profissionais de saúde a se adaptarem para a nova realidade

A crise na área da saúde teve altos e baixos desde o início da pandemia. Durante todo o período foram necessários diversos tipos de adaptações para que os profissionais que atuam fora do setor de emergência pudessem continuar realizando suas atividades para evitar que os negócios fossem fechados.

E quem contou com um plano de marketing estratégico conseguiu superar essa fase, se renovar e ainda deixar o seu atendimento ainda mais humanizado. De acordo com o especialista e CEO da SIS Consultoria, Éber Feltrim, a pandemia trouxe a necessidade de reorganizar e aprimorar alguns processos internos, principalmente no que diz respeito ao paciente. “Quem tem um bom plano estratégico de negócio conseguiu passar por esse momento sem grandes impactos, principalmente na área financeira”, revela.

Um dos pontos que a consultoria trabalha e que boa parte dos profissionais deixa de lado é a questão da captação de clientes. Antes, eles esperavam ser procurados e também não davam a devida atenção para aqueles que não retornavam às consultas ou simplesmente pararam de frequentar a clínica. “Reverter esse quadro com um trabalho de fidelização já significa uma mudança significativa no fluxo de caixa”, reforça.

Por se tratar de serviços essenciais, clínicas médicas e odontológicas continuaram oferecendo seus serviços em meio a quarentena, mas devido ao medo da população de contrair o vírus, especialmente durante os primeiros meses, as empresas tiveram pouco lucro e, em alguns casos, tiveram que encerrar os seus negócios. “Outra questão em que auxiliamos esses profissionais foi em relação à biossegurança com o intuito de reforçar todo o cuidado que já existia e que agora foi redobrado para que ninguém contraísse a doença”, afirma Feltrim.

O principal problema para todos os serviços foram as dificuldades financeiras da população e das próprias empresas. Segundo o especialista, é importante ter uma reserva para manter os custos do negócio. “Muitas vezes, as clínicas focam no serviço, que é o diagnóstico e a solução e deixam de lado a administração. Nesses casos, é preciso focar no contexto e realizar ajustes para evitar o fechamento definitivo”, ressalta.

Com todas as mudanças e novidades da pandemia, foi imprescindível que esse setor também se adaptasse às demandas dos consumidores e, assim como diversos outros tipos de serviço, passaram a realizar consultas e atendimentos via internet e telefone, o que é chamado hoje de telemedicina.

O momento é de recuperação e muitos locais já estão operando de forma consciente e dentro dos parâmetros indicados pelas organizações de saúde. Dessa forma, os pacientes podem voltar a fazer consultas presenciais e empresários podem preservar os seus negócios. “É muito provável que, mesmo após a pandemia, as clínicas manterão essa estrutura e toda a qualidade oferecida, afinal esses cuidados continuam sendo necessários depois da vacinação”, finaliza o CEO da SIS Consultoria.

Sobre Dr. Éber Feltrim

Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

Sobre a SIS Consultoria

A SIS Consultoria pertence ao grupo SIS, com sede na cidade de Assis/SP. Com grande know-how e eficácia técnica na área de saúde, busca oferecer estratégias de qualidade para as empresas. Há mais de 27 anos no mercado, apresenta hoje significativa expansão e tem sua área de atuação em mais de 140 cidades do nosso país. A SIS busca, por meio de uma equipe ética e comprometida, promover o diferencial do seu negócio como ferramenta para o sucesso. Para mais informações, acesse https://www.sisconsultoria.net/ ou pelo instagram @sis.consultoria. Para mais informações, acesse https://www.sisconsultoria.net/ ou pelo instagram @sis.consultoria

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Síndrome pós-Covid: Confira cinco sequelas da doença que pesquisadores estudam se são permanentes ou temporárias

Síndrome pós-Covid: Confira cinco sequelas da doença que pesquisadores estudam se são permanentes ou temporárias

Dados analisados em ambulatório de hospital apontam que 90% dos pacientes entre 24 e 76 anos apresentam fadiga e 85% teve uma grande perda de massa muscular

Uma doença complexa, sistêmica e imprevisível. Esses desafios que fizeram parte da maioria das pesquisas para compreender o comportamento do coronavírus logo no início da pandemia, agora se refletem também na busca por explicações para os sintomas que permanecem em alguns pacientes da Covid-19 por meses. Distúrbios cardiovasculares, metabólicos, gastrointestinais, neurológicos, anemia, dores e cansaço são algumas das sequelas observadas por um dos maiores estudos sobre isso publicado em abril na revista Nature. De acordo com os pesquisadores norte-americanos, os pacientes da Covid-19 tendem a continuar demandando recursos de saúde devido a essa série de manifestações clínicas.

O cenário é muito semelhante ao observado pelos profissionais de saúde e pesquisadores no ambulatório montado pelo Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), em parceria com a PUCPR, para tratamento e estudo das sequelas pós-Covid. O espaço oferece atendimento de pneumologia, fisioterapia respiratória e funcional, psicologia, neuropsicologia e cardiologia dependendo da necessidade dos pacientes que são encaminhados pelo SUS, além de servir como ambiente acadêmico para pesquisas sobre a doença.

De acordo com os dados alcançados e analisados em 4 meses de serviço, 90% dos pacientes entre 24 e 76 anos apresentam fadiga, 85% teve uma grande perda de massa muscular, 70% dispnéia e 50% cefaléia. São sequelas que permaneceram mesmo após um mês de recuperação da Covid-19. “Logo no começo da pandemia nós percebemos que seria necessário um espaço especializado para tratamento das possíveis sequelas da Covid-19 nos pacientes. Certos disso, criamos o ambulatório para prestar atendimento gratuito aos pacientes e ainda contribuir com os avanços das pesquisas, ajudando a mapear o vírus e as sequelas mais comuns e severas da doença. O ambulatório une serviço, pesquisa e educação”, diz a pesquisadora do ambulatório, Cristina Baena.

Confira algumas das sequelas que pesquisadores ao redor do mundo estudam atualmente para entender se são temporárias ou permanentes:

Demência: O comprometimento neurológico causado pelo coronavírus pode ser grande. Uma das explicações é que o vírus penetra no sistema nervoso central, afetando neurônios e células da glia, induzindo várias patologias como isquemias, sangramentos, dores de cabeça, tonturas e perda do olfato. Algumas pesquisas levantam a possibilidade de danos cognitivos nos pacientes. “A doença de Alzheimer tem como fisiopatologia uma resposta inflamatória, assim como o coronavírus. Isso significa que a Covid-19 pode acelerar o processo de inflamação no sistema nervoso central e, por consequência, acelerar um quadro demencial latente”, explica o neurologista dos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Carlos Twardoswchy.

Doenças hepáticas: A Covid-19 pode afetar o fígado de duas formas: uma semelhante a uma hepatite e outra, à uma colangite. Em relação ao padrão de colangite, sabe-se que as células das vias biliares têm uma quantidade semelhante de receptores para entrada do vírus (ACE2) que as pulmonares. Desta forma, a Covid-19 pode afetar com bastante agressividade o fígado, especialmente se o paciente já tiver alguma doença hepática crônica. “As queixas podem ser icterícia (“amarelão”), coceira, náuseas e evoluir com a descompensação da doença hepática crônica, aumentando a taxa de mortalidade”, explica o hepatologista dos hospitais, Jean Tafarel.

AVC e trombose: O cardiologista e intensivista da UTI Covid do Hospital Marcelino Champagnat, Paulo Negreiros, explica que pacientes hipertensos correm mais riscos de desenvolver tromboses após a infecção da Covid-19. “O coronavírus desregula a pressão dos hipertensos, mesmo com uso de medicamento. O vírus pode facilitar a formação de coágulos, que levam à possibilidade de evoluir para complicações como AVC e infarto”.

TOC: Estresse pós traumático, transtornos de ansiedade e depressão também têm sido comuns em pacientes que ficaram mais tempo internados para o tratamento da Covid-19. Além disso, os casos de transtornos obsessivos compulsivos (TOC) também têm se tornado frequentes na população, devido à necessidade da higienização constante das mãos, objetos e superfícies. “O medo da contaminação causa em muitas pessoas a preocupação excessiva em passar álcool em gel nas mãos, limpar compras do mercado, chegando a afetar de maneira negativa a rotina. E isso é ainda mais impactante nos pacientes que passaram por internações e vivenciaram momentos de incerteza nos hospitais, longe dos familiares”, conta a psicóloga Rosane Melo Rodrigues.

Perda de massa muscular: de acordo com dados do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), a duração média da internação hospitalar pela Covid-19 é de 22 dias. Além do cansaço emocional, todo esse tempo em um leito de hospital também gera outro grande problema aos pacientes: a perda de massa muscular. “Os internados apresentam diversas alterações de funcionalidade tanto da musculatura respiratória quanto da musculatura periférica, em membros superiores, inferiores e também têm sua capacidade cardiorrespiratória comprometida pelo alto tempo de internação", explica a fisioterapeuta do ambulatório pós-Covid do Hospital Universitário Cajuru, Maria Leonor Gomes de Sá Vianna.

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Ilha Plaza lança campanha do Dia dos Namorados com perfis diversos de casais e promoção especial para a data

Ilha Plaza lança campanha do Dia dos Namorados com perfis diversos de casais e promoção especial para a data

“Histórias de amor acontecem aqui todos os dias” é representada por personagens moradores da região que acreditam no amor em suas diferentes formas. O shopping oferece jantar especial para a compra do presente na Vitrine Online

Dizem que amor não tem raça, cor, idade, religião e classe social. O Ilha Plaza Shopping assina embaixo com a campanha “Histórias de amor acontecem aqui todos os dias”, representada por casais que vem quebrar qualquer tipo de preconceito ou paradigma. O shopping convidou três perfis de casais diferentes, a maioria nascido e criado na região, para estrelar a campanha do Dia dos Namorados reforçando que amor é amor, não importa a forma. Os relatos dos casais, um homoafetivo, um inter-racial e outro mais maduro, merecem ser compartilhados e servem de inspiração para outras novas histórias.

Além da campanha, o shopping promove uma ação promocional na Vitrine Online (https://vitrineonline.ilhaplaza.com.br), ótima oportunidade para quem ainda não garantiu o presente para a data. Na plataforma, há diversas opções de presentes entre as lojas participantes da plataforma, como AD, Imaginarium, L’occitane e Via Mia. De quebra, o cliente garante, em compras a partir de R$100, o jantar especial no valor de R$80 para celebrar a data no Espetto Carioca (reserva mediante disponibilidade do local). A promoção é válida até o dia 12 de junho e o voucher do jantar pode ser usado durante todo o mês de junho. A entrega tem frete grátis e, durante o período da promoção, abrange toda a cidade do Rio de Janeiro.

Medidas de Segurança     
   
O Ilha Plaza reafirma seu compromisso com o combate à pandemia do Covid-19 e a segurança dos seus clientes e funcionários, adotando os protocolos recomendados pelas organizações de saúde com distanciamento social, procedimentos de desinfecção e higienização em todo o empreendimento. Além disso, em todos os acessos do shopping são verificados o uso das máscaras e a temperatura dos clientes.
   
Sobre os protagonistas da campanha “História de amor acontece aqui”:

Byron Teixeira, 27, e Luan Noé, 23, estão juntos há apenas seis meses e se conheceram por aplicativo de relacionamento. “Luan chegou num momento delicado da minha vida e a transformou. Sempre acreditei no caminho do amor e receber o convite para participar desta campanha me deixou muito feliz. Isso tem uma representatividade muito forte, não só para mim, mas para a população LGBTQIA+, tão invisibilizada pela sociedade de um modo geral. Estou preparado para os ataques, que convivo diariamente por conta da minha sexualidade”, declara Byron.

Desde que se “assumiu” como gay, Byron se viu obrigado a conviver com os preconceitos e a enfrentar essa batalha diariamente. “Era líder de uma igreja cristã e quando dividi essa questão com os pastores, fui expulso no momento que mais precisava de acolhimento. Peguei essa dor e transformei em amor com a ONG Encontro das Cores, que criei na época e existe até hoje com cerca de 200 pessoas envolvidas moradoras da Ilha do Governador. Ela abraça não só a esse público como também famílias “tradicionais” com campanhas que mobilizamos para doações de roupas, alimentos etc”, encerra.

Já a história de Andrew Silva e Larissa Alves é de longa data e começou quando eles tinham apenas 18 anos. Hoje com 22, o casal escolheu a data que celebra o amor para oficializar o deles: 12 de junho de 2022. Casal inter-racial, Andrew conta que nunca sentiu na pele o preconceito por parte da sociedade e que é a primeira vez que aceitam o convite para participar de uma campanha. “Graças a deus, com a gente nunca aconteceu. Ao menos, nunca percebemos algo diferente. Poder expressar o nosso amor nesta campanha tem um sabor especial. O Ilha Plaza é o nosso momento de lazer, guardamos boas memórias lá. Geralmente, saímos pra comer, pro cinema...”, disse Andrew.

Proprietários de uma das lojas do shopping, Isabela Liberato, 42, e José Marcos, 44, são exemplo de que nunca é tarde para encontrar um grande amor. O casal está junto há cinco anos e não abrem mão de celebrar a união. “Para nós é muito importante, costumamos viajar até. Esse ano tivemos que antecipar, porque o José não estará aqui no dia 12. Passamos uns dias em Búzios, foi maravilhoso. Damos o maior valor a esses momentos, é uma forma de reafirmar a nossa relação. Poder dividir o nosso amor com os insulanos tem um significado ainda maior. Temos muito carinho pelo bairro, nossa história começou aqui por amigos em comum”, conta Isabela.

Serviço:

Ilha Plaza      

Endereço: Shopping Ilha Plaza - Av. Maestro Paulo e Silva, 400  

Horários de funcionamento:  

Lojas e Quiosques: Segunda a Sábado - 10h às 22h; e Domingo - 14h às 20h 

Restaurantes: Segunda a Sábado - 12h às 22h; e Domingo - 12h às 21h 

Cinema: De acordo com as sessões do dia. 

Telefone: (21) 2468-8100      

https://www.ilhaplaza.com.br/      

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Preocupação com meio ambiente reduz durante pandemia

Preocupação com meio ambiente reduz durante pandemia

Educadora dá dicas de como estimular crianças e jovens a pensarem na natureza, mesmo dentro de casa

O noticiário sobre meio ambiente reduziu de forma significativa durante a pandemia para dar espaço a informações sobre aumento dos casos de contaminação, número de mortes, vacinação e outras questões ligadas à pandemia. Somado ao isolamento social, quando o contato com a natureza foi substituído por meses inteiros dentro de casa, é normal que a preocupação com o planeta tenha ficado esquecida em tempos de reclusão. É o que mostra uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada com 16 mil entrevistados de 16 países, em 2020. Segundo o estudo, embora 85% defendam que o governo deve priorizar a preservação do meio ambiente na retomada pós-pandemia, 41% dos ouvidos no Brasil admitem que o tema da proteção ambiental não está na sua própria lista de prioridades.

A educação exerce papel fundamental sobre a formação de um cidadão consciente e esse trabalho não pode parar, mesmo em tempo de pandemia. Seja na escola ou em casa, crianças e adolescentes podem aprender conceitos sustentáveis e colocar em prática atitudes ecologicamente corretas. Os pais podem ajudar os filhos a enxergar o que deve ser feito. Lixo doméstico, consumo consciente e energia elétrica são temas possíveis de serem abordados pelos pais durante uma conversa.

De acordo com Samantha Suyanni dos Santos Fechio, assessora de Conhecimento de Ciências e Biologia do Sistema Positivo de Ensino, a vida moderna trouxe inúmeras comodidades para os setores industrial e comercial, assim como para os ambientes domésticos. "O problema é que todo esse conforto gera uma produção cada vez maior de lixo, que na sua grande maioria acaba em lixões ou aterros, isso quando não é descartado de forma incorreta e acaba chegando nos rios e mares. Para mudar essa situação, nós podemos começar a modificar nossos hábitos de consumo. Reduzir, reusar, reciclar são termos que devem sair do campo do discurso para a prática", alerta a educadora.

Aqui estão algumas dicas que podem começar a ser adotadas no dia a dia das famílias e que pais podem passar para os filhos:

• utilização de sacolas retornáveis para as compras do mercado;

• redução do consumo de papel - imprimindo apenas aquilo que for indispensável - e também de plástico;

• dar preferência a produtos e empresas que façam uma gestão adequada de resíduos;

• fazer a separação correta para que a maior quantidade possível de lixo produzido possa, de fato, ser reciclado.

Tudo isso vai ao encontro de um conceito que, em outros países, já está amplamente incorporado à sociedade: a economia circular. Em uma economia circular, a atividade econômica constrói e reconstrói a saúde geral do sistema por meio de estratégias de redução, reutilização, recuperação e reciclagem do que é produzido e da energia gerada. Trata-se de um trabalho efetivo em todas as escalas, nos grandes e pequenos negócios, atividades globais ou locais. Para Samantha, a ideia parece distante, mas os pais, em casa, podem mostrar para seus filhos como se comportar a fim de colocar em prática esse conceito. "Com relação à economia circular, alguns gestos e ensinamentos podem ser incorporados ao hábito e ao cotidiano de pais e filhos." São eles:

• criar composteiras nos jardins públicos para os moradores destinarem o lixo orgânico;

• dizer não aos canudos de plástico;

• optar por comprar produtos a granel nos mercados, evitando assim que embalagens desnecessárias gerem ainda mais lixo;

• preferir o transporte por meio de bicicletas e patinetes - não poluentes;

• modificar a forma de consumo, dando preferência a produtos usados e artesanais;

• preferir marcas que aproveitam as sobras de tecido e não incineram;

• destinar corretamente o lixo eletrônico às empresas que providenciam o reaproveitamento adequado.

O uso da energia elétrica é outro tema bastante importante para ser tratado com crianças e jovens, já que o consumo consciente pode diminuir os impactos sofridos pela natureza devido à geração de energia. Segundo a educadora, os impactos ambientais para a geração de energia elétrica seriam bem menores se cada cidadão passasse a economizar, em média, 15% de toda energia consumida em sua residência. "Muitas vezes, o assunto é motivo de conflito em família porque crianças e jovens não se dão conta da importância, por exemplo, de apagar sempre a luz quando deixa um ambiente ou desligar a TV quando não está assistindo. Pode-se começar orientando os filhos a evitar abrir a porta da geladeira com frequência e sem necessidade, porque a porta aberta faz o ar interno aumentar a temperatura, de forma que a geladeira precisa refrigerá-lo novamente, usando assim mais energia", ressalta.

O ar-condicionado e o aquecedor são outros aparelhos que merecem atenção: eles consomem muita energia e seu uso deve ser moderado. A recomendação é que os filhos aprendam a programar os equipamentos para que desliguem automaticamente durante a madrugada. O tempo dos banhos é outra dica valiosa. O chuveiro elétrico é um dos aparelhos que mais aumenta a conta de energia. Deve-se orientar desde cedo crianças e jovens para que não se estendam no chuveiro mais que o tempo necessário, mostrando que dessa forma economizam energia elétrica e água.

Samantha acrescenta ainda que práticas que envolvem aspectos da educação ambiental são importantes porque, além de estimular o conhecimento e as boas atitudes, mobilizam o desenvolvimento de competências e habilidades, que é o foco da Base Nacional Comum Curricular. "Ao promover reflexões a respeito do meio ambiente, além do pensamento científico, crítico e criativo, a competência da responsabilidade e cidadania amplia a consciência ambiental dos estudantes de maneira que se sintam estimulados a mudar as suas atitudes a fim de amenizar ou até mesmo reduzir os impactos provocados pela ação antrópica", destaca.

Trabalhar essas formas de pensar junto a crianças e jovens é garantir o futuro do planeta. E, enquanto a pandemia não termina, os pais podem ser - em casa - os agentes dessa transformação.

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

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Contratos inteligentes com Blockchain são o futuro das transações virtuais

Contratos inteligentes com Blockchain são o futuro das transações virtuais

Tecnologia descentralizada se mostra cada vez mais segura, partindo do uso em criptoativos para outras áreas

Se antes eram vistas como motivo de preocupação, as transações financeiras digitais estão cada vez mais seguras. Tecnologias avançadas de criptografia mantém sigilo e bloqueio de informações, diminuindo o risco de fraude. De acordo com a empresa especializada em análise de dados envolvendo a rede Blockchain, CipherTrace, apenas 0,34% das transações com criptoativos foram resultado de ação criminosa, no ano passado. É menos de 1% de movimentações suspeitas registradas em grandes bancos mundiais, de acordo com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.

A tecnologia usada na elaboração do Blockchain vem sendo analisada para uso em outras atividades virtuais que necessitem grande segurança de dados. Utilizada pela primeira vez em 2008, o Blockchain visava a proteção de transações na rede de Bitcoin. A tradução do nome, “cadeia de blocos”, dá uma ideia de sua funcionalidade: blocos de informações são criptografadas e inseridas no bloco anterior, formando uma cadeia de ligações que não podem ser alteradas depois de processadas.

Assim, a segurança é aumentada, uma vez que não se pode modificar dados publicados na rede. “O primeiro bloco, chamado Gênesis, é preenchido com as informações (os tokens), e depois é distribuído com cópia para outros blocos. Cada novo dado é agregado a um novo bloco e ligado, primeiramente ao Gênesis, e seguindo uma sequência de blocos. Os dados ficam, então, descentralizados e interligados”, explica o empreendedor e especialista em criptoativos Francisley Valdevino da Silva, CEO da empresa Intergalaxy SA, uma das grandes referências do mercado nacional.

Uso em outras áreas

Alguns comparam o blockchain a um “livro-razão”, que não pode ser modificado, tornando-se muito confiável. Em 2015, o jornal inglês The Economist lançou um artigo no qual discorre sobre a confiabilidade do sistema em blockchain para contratos inteligentes. “É a falta de brechas de segurança que atrai a atenção de outros ramos para o formato. Diversas fintechs já utilizam blockchain, e a plataforma também vem sendo analisada para uso em validações de usuários, registros acadêmicos e execução de pagamentos em empresas, entre outros”, detalha Silva.

Com uma função ampla, o sistema pode ser aplicado em controle transparente e seguro de armazenagem de dados, seja para transferências, acessos, contratos, logins, seguradoras e startups, atendendo uma infinidade de diferentes necessidades. “Ao permitir acompanhar e visualizar dados sem conseguir modificá-los, o blockchain alinha atributos fundamentais como credibilidade, transparência, rapidez e segurança para transações digitais”, completa o especialista.

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