Por que os cabelos caem quando estamos estressados?

 

 

 

Por que os cabelos caem quando estamos estressados?

A cura para a queda de cabelos causada pelo estresse vem com o diagnóstico correto e tratamento adequado, diz especialista

Notar os cabelos caindo por conta de estresse ou que os fios estão ralos após uma situação traumática é uma queixa comum e que, embora pareça simples de reverter apenas procurando se estressar menos, precisa de cuidados específicos. O diagnóstico vai além de reconhecer a causa externa para o problema, os cuidados devem ser internos também, pois o estresse tem relação com a secreção hormonal, mais precisamente com o cortisol. Quem explica a relação do estresse com a queda de cabelos é o médico e tricologsita Dr Ademir Leite Junior.

“O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas adrenais. Faz parte do grupo dos hormônios conhecidos como esteroides e, assim como todos os esteroides, tem como matéria prima o colesterol. Trata-se, portanto, de um hormônio lipídico. É produzido ao longo de todo o dia, porém com picos de produção e secreção no sangue próximo às 8h da manhã e às 16h da tarde”, explica Dr Ademir.

O alerta surge quando em momentos de nervosismo, tensão excessiva ou sensação de perigo o hormônio é liberado em maior quantidade, podendo ser responsável por diversos sinais e sintomas relacionados a problemas que, se pouco investigados ou combatidos isoladamente, permanecem por muito mais tempo causando ainda mais estresse, ou seja, um diagnóstico equivocado traz mais sofrimento ao paciente.

É justamente daí que surge a queda de cabelos causada pelo estresse. Dr Ademir usa como base estudos recentes para explicar melhor. “As pesquisas mostram que os folículos pilosos/capilares respondem ao cortisol reduzindo sua taxa de proliferação celular na raiz do cabelo, ou seja, os cabelos crescem menos e podem até parar de crescer sob a ação do cortisol. Mais que isso, os próprios folículos parecem produzir cortisol, função que exercem para sua autorregulação. Nestes casos, as próprias células das raízes dos cabelos podem diminuir suas atividades ou parar de trabalhar por controle próprio em função do cortisol”.

Para além dos cabelos, a gama de problemas possíveis a partir do excesso de cortisol por tempo prolongado é preocupante. Entre eles:

• Diminuição da testosterona;

• Perda de massa muscular;

• Diminuição do apetite sexual;

• Aumento do peso;

• Aumento das chances de osteoporose;

• Riscos para Síndrome de Cushing.

O cortisol em níveis normais tem seus benefícios como na regulação da pressão arterial, dos níveis de açúcar do sangue e do humor. Atua no manejo de carboidratos, proteínas e gorduras do corpo e fortalece a musculatura do coração, isso explica a importância desse hormônio quando o assunto é energia e disposição. Além disso, no que se refere aos cabelos, para que eles continuem em plena produção e firmes no couro cabeludo o cortisol deve estar cumprindo bem seu papel para que esse funcionamento contribua na digestão, no ciclo menstrual, no equilíbrio do peso, entre outros pontos relacionados ao metabolismo.

Segundo o tricologista, “A avaliação do nível de cortisol na consulta de cabelos é sempre importante e esclarecedora, não só para diagnosticar quadros leves de elevação deste hormônio que podem causar a queda capilar, mas também para a identificação de problemas mais significativos dentro do ponto de vista da saúde do indivíduo como um todo”.

Manter os níveis hormonais em harmonia é o ideal. Há casos onde são necessárias abordagens e tratamentos mais prolongados com equipe multidisciplinar. Independentemente disso, vale mencionar que o combo alimentação saudável e exercícios físicos também se aplica para o controle do cortisol com uma extensão de benefícios que alcança os neurotransmissores cerebrais que são super bem-vindos. Trata-se do trio: serotonina, dopamina e endorfina que com uma rotina de 20 minutos de atividades físicas diárias já têm sua produção incentivada. Isso é um consenso entre profissionais.

Fonte: https://otricologista.com

Dr. Ademir C. Leite Jr. – CRM 92.693

(11) 3864-3967 – https://www.instagram.com/drademircleitejr/?hl=pt-br

http://www.otricologista.com/

Dr. Ademir C. Leite Jr. (CRM 92.693) é Médico, Presidente da Academia Brasileira de Tricologia. É certificado como Tricologista pela Internacional Association of Trichologists (IAT). Membro e diretor da IAT. Palestrante internacional e diretor da Classe nica HTRI e do CAECI onde ministra cursos em Tricologia. Autor dos Livros: “Reflexões sobre Psicossomática e a queda capilar”, publicado em 2019, “Queda Capilar e a Ciência dos cabelos”, publicado em 2013, “Como Vencer a Queda Capilar”, publicado em 2012 pela CAECI Editorial, “Socorro, Estou ficando careca”, publicado pela Editora MG em 2005, “Tem alguma coisa errada comigo – Como entender, diagnosticar e tratar a Síndrome dos ovários Policísticos”, publicado pela Editora MG em 2004 e “É outono para meus cabelos – Histórias de mulheres que enfrentam a queda capilar” – Editado pela Editora Summus.

 

 

 

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As sequelas da Covid-19 também afetam hospitais

As sequelas da Covid-19 também afetam hospitais

*Por José Octávio Leme

Enquanto muitos esperam a vacinação em massa para começar a respirar com um pouco mais de tranquilidade em meio ao caos provocado pela Covid-19, outros ainda têm um longo caminho para se recuperar das sequelas deixadas pela doença. Pacientes com tempo quatro vezes maior de internação, cepas cada vez mais contagiosas e agressivas castigam a população, equipes de saúde e hospitais que ficam superlotados. Impactos cada vez mais severos e difíceis de serem superados.

Assim como outros setores da economia, os hospitais ainda vão ter um longo período para se recuperar das sequelas da pandemia. Foram milhões em investimentos não previstos, aumento dos preços dos insumos e um rombo gigantesco no caixa das instituições de saúde.

O primeiro baque foi na reorganização das equipes, com afastamento dos profissionais do grupo de risco e novas contratações, seguido pela adequação da estrutura física dos hospitais, com alas e fluxos separados para pacientes suspeitos, investimentos em ambiente de pressão negativa, barreiras físicas e outras medidas, como treinamentos, para garantir a segurança da equipe.

Aliado a isso, houve a diminuição natural no número das consultas e exames que o medo da doença causou em muitas pessoas que deixaram de realizar o acompanhamento de doenças crônicas. Cirurgias eletivas suspensas. Muitas vezes, esses mesmos pacientes procuraram o atendimento mais tarde, com a saúde bem agravada e precisando de intervenções que antes não seriam necessárias, aumentando ainda mais a conta final.

Quando tudo parecia ter acalmado e acreditávamos que iríamos conseguir respirar e começar a nos reerguer, vieram novas cepas, leitos clínicos e de unidade de terapia intensiva com 100% de ocupação, prontos atendimento atendendo com restrições ou fechados. Os hospitais, já tão castigados economicamente pela suspensão das cirurgias eletivas, precisaram dar conta da superlotação de leitos para Covid-19 que são remunerados com valor médio abaixo do adequado para a sustentabilidade das instituições.

A indústria de insumos também não conseguiu suprir a alta na demanda, parou de garantir a entrega e a alternativa para dar continuidade à assistência da população acabou sendo a importação de medicamentos. Tudo isso fez com que os insumos chegassem a triplicar de valor em alguns casos, seja pela alta do dólar ou pela lei da oferta e procura. Talvez tenha faltado empatia entre todos da saúde para avaliar os efeitos da pandemia no setor.

Em meio a esse caos, com hospitais se adaptando à nova realidade em tempo recorde, um ano depois, as fontes pagadoras ainda procuram entendimento para pagamento de novas práticas fundamentais para pacientes, como a importância de consultas intensivas de fisioterapeutas e fonoaudiólogos e o aumento da necessidade e dos preços dos insumos.

Os hospitais se veem cada vez mais pressionados por todos os lados. Pela população que precisa do atendimento de qualidade e que muitas vezes não consegue acessar o serviço, pelos profissionais que estão esgotados após mais de 12 meses de trabalho intenso, atendendo casos cada vez mais graves, e pelo poder público para aumentar o número de leitos onde não se tem espaço e, muito menos, mão de obra com a capacitação necessária para realizar o atendimento em uma unidade intensiva.

Infelizmente, não podemos simplesmente apertar o espaço e colocar cinco pacientes onde deveriam ser três, porque isso implica em muito mais do que uma cama. Implica no aumento de profissionais, equipamentos, medicamentos, tudo o que não encontramos mais no mercado.

Quando e como recuperar essas perdas financeiras, ainda não sabemos. Mas o serviço não pode parar de expandir e oferecer aos seus usuários a excelência no atendimento e na busca pela inovação constante. Os investimentos em equipamentos de ponta, melhoria da estrutura e ampliação precisaram continuar, mesmo em meio à escassez de recursos. São novos hospitais construídos dentro deles próprios e em tempo real enquanto os atendimentos seguem. A pandemia da Covid-19 vai passar, ainda vamos sofrer com suas sequelas por um bom tempo, mas vamos sobreviver. Não tenho dúvidas disso!

*José Octávio Leme é administrador e diretor do Hospital Marcelino Champagnat

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Softys Innovation Week 2021 apresenta reflexão sobre o mundo pós-Covid com palestra inédita do historiador e bestseller Yuval Harari

 

 

 

Softys Innovation Week 2021 apresenta reflexão sobre o mundo pós-Covid com palestra inédita do historiador e bestseller Yuval Harari

No evento, a Softys - dona das marcas Elite, Babysec, Kitchen, Elite Professional entre outras - reforçou a importância da inovação na sua estratégia

O influente historiador israelense e bestseller mundial Yuval Noah Harari levou milhares de pessoas que participaram da Softys Innovation Week 2021 a refletirem sobre o momento que estamos vivendo e como será o mundo pós-pandemia. O evento anual de inovações, que contou com a participação de convidados de diversos países da América Latina, é o mais importante da companhia, subsidiária das Empresas CMPC dedicada ao desenvolvimento de produtos de higiene e cuidados pessoais.

A palestra foi transmitida via streaming e teve apresentação do jornalista e apresentador de televisão chileno Amaro Gómez-Pablos. Quem assistiu ao evento pôde conhecer a visão de Yuval Noah Harari sobre o mundo dos negócios e seu futuro após a pandemia da Covid-19. “Os mesmos fatores, os mesmos eventos podem levar a futuros muito diferentes, dependendo das decisões tomadas na atualidade. As empresas devem ser capazes de avaliar os diversos cenários”, diz o historiador referindo-se à capacidade de agilidade e adaptação que será essencial para as empresa pós-Covid.

”Assim como as pessoas, as empresas também devem se reinventar constantemente. O sistema econômico vai mudar a um ritmo mais acelerado nas próximas décadas e as questões éticas serão levadas ainda mais em consideração. A coleta de dados e informações vai valer muito mais e será perigoso se ficar concentrada nas mãos de poucos.” completa Yuval. “Portanto, tanto as pessoas como as empresas devem assumir a responsabilidade de para evitar que isso aconteça”.

O gerente geral América Latina da Softys, Gonzalo Darraidou, reforçou também a importância da inovação para a Softys já que ela é um pilar relevante da estratégia de negócios da empresa. Especialmente neste cenário atual que vivemos de constante desafio e mudanças, inovar com agilidade se tornou uma vantagem competitiva ainda maior. Em 2020, a Softys reforçou seus processos de inovação para trazer ainda mais agilidade. “No Brasil, um exemplo foi o lançamento de uma nova marca econômica de papel higiênico, Noble, em menos de 3 meses desde a ideia até a gôndola”, comenta Luis Delfim, Diretor Geral da Softys Brasil.

A Softys Innovation Week, uma das plataformas de inovação da companhia, é um evento realizado especialmente para os clientes e parceiros da companhia no qual são discutidos vários temas com convidados de primeiro nível, que apresentam sua experiência e visão sobre as tendências mundiais e os desafios para as empresas. Nesses encontros, a empresa procura potencializar o conhecimento sobre a inovação dentro dos negócios e fortalecer a visão estratégica para enfrentar os desafios futuros.

Esta foi a quinta edição da Softys Innovation Week. O evento acontece desde o ano de 2017 e é conhecido por trazer sempre nomes de peso internacional que são destaque em inovação, como Uri levin (criador Waze), Mitch Lowe (cofundador do Netflix), Nadia pr Shouraboura (ex-VP da Amazon) e Walter Robb (cofundador e ex-CEO da Whole Foods Market).

Desta vez, e pelo segundo ano consecutivo, aconteceu em formato virtual, o que permitiu compartilhar o evento com um maior número de pessoas.

 

 

 

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Santa Casa de Curitiba recebe doações para compra de equipamentos

 

 

 

Santa Casa de Curitiba recebe doações para compra de equipamentos

Ajuda financeira do Grupo Noster contribuiu para a compra de equipamentos para leitos Covid

O grupo empresarial curitibano, Grupo Noster, realizou agora em abril a doação no valor de R$ 50.000,00 para o Hospital Santa Casa, uma Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba.

Esta já é a segunda rodada de ajuda financeira que a empresa oferece à instituição. No ano passado, foram doados outros R$ 50.000,00 utilizados para a compra de aventais descartáveis destinados a médicos, enfermeiros e atendentes que fazem o acompanhamento dos pacientes acometidos pelo Coronavirus.

Neste ano o recurso foi destinado para compra de aparelhos de eletrocardiograma e monitores. Esse último é imprescindível para manutenção dos pacientes que estão internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI´s). “ Os monitores, junto com outros equipamentos, nos permitem trabalhar com maior eficiência principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva”, destacou a diretora hospital, Noemi Moraes.

Para a diretora da Víncere Incorporadora, pertencente ao Grupo Noster, Adriana Macedo Perin, a empresa está atenta às necessidades da cidade de Curitiba e mais do que nunca, sabem da sua importância social. “Somos uma empresa feita por curitibanos, pertencemos à essa cidade e não podemos nos furtar em contribuir com a população nesse momento tão difícil para todos. Ficamos muito felizes em ver que pequenos gestos contribuem de sobremaneira para a melhoria da saúde das pessoas”, afirmou.

A Santa Casa de Curitiba realizou em 2019, mais de 150 mil atendimentos ambulatoriais, mais de 11 mil procedimentos cirúrgicos, 25 mil atendimentos de urgência/emergência.

Com a chegada do Coronavírus, houve queda nos procedimentos ambulatoriais, em contrapartida, aumentaram em mais de 20% os atendimentos de urgência/emergência, além do crescimento na taxa de ocupação do hospital de 11% principalmente nos leitos de UTI.

A queda do número de atendimentos ambulatoriais, diminuiu as receitas do hospital, ressignificando ainda mais as doações realizadas. “Essa e outras doações são imprescindíveis para que o Hospital Santa Casa dê continuidade ao seu papel perante a sociedade. Hoje possuímos 165 leitos de UTI, destes 148 são SUS e 70 são exclusivos para Covid. Para darmos continuidade a manutenção desses leitos, contamos com a ajuda de todos”, finalizou Noemi.

Sobre o Grupo Noster

O Grupo Noster é uma corporação genuinamente curitibana que há mais de 60 anos investe no desenvolvimento e crescimento da cidade e do país. Os empreendimentos do Grupo Noster integram setores estruturais da economia, nas áreas de incorporação civil, transporte coletivo, locação de imóveis e geração de energia. Comandado por acionistas que nasceram e cresceram em Curitiba, conquistou credibilidade e o respeito do mercado por entender e conhecer profundamente seus anseios e necessidades, empregando na gestão de suas empresas os valores da tradição, da solidez e da confiança. Uma corporação familiar gerida dentro daquilo que há de mais moderno em termos de governança corporativa, o Grupo Noster reúne as empresas pertencentes aos herdeiros de Alfredo Gulin, um dos precursores do transporte coletivo de Curitiba. Sua formação é consequência da divisão das empresas da família Gulin, realizada entre 1993 e 1997. Da cisão resultaram quatro grupos empresariais, entre os quais está o Grupo Noster. O grupo é uma organização cujas empresas zelam pela eficiência operacional, pela integridade nas práticas de negócio e pelo respeito aos funcionários, clientes, parceiros, fornecedores e investidores. O Grupo é formado pelas empresas Auto Viação Santo Antônio, Viação Santo Ângelo, AlleanZa Participações, Víncere Locações e Víncere Incorporadora.
Sobre a Santa Casa de Curitiba

A Santa Casa de Curitiba é um complexo Hospitalar pertencente a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, Fundada em 1880, foi o primeiro hospital de Curitiba e berço do ensino da medicina no Estado do Paraná. Consolidou-se como um grande centro de referência para diversas especialidades médicas em média e alta complexidade.

Na Santa Casa, todos os detalhes de cada serviço e unidade são pensados para proporcionar apoio e tratamento humanizado aos pacientes e familiares.

Saiba mais sobre a Santa Casa na internet

http://santacasacuritiba.com.br

https://www.facebook.com/SantaCasaCuritiba

https://www.instagram.com/santacasacuritiba/

https://www.linkedin.com/company/irmandade-da-santa-casa-de-miseric%C3%B3rdia-de-curitiba/

Pronto-Atendimento (41) 3207-3215

Praça Rui Barbosa, 694Centro - 80010-030- Curitiba-PR

 

 

 

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Trio tecnológico traz a realidade virtual e inteligência artificial para o tratamento de doenças complexas em Curitiba

 

 

 

Trio tecnológico traz a realidade virtual e inteligência artificial para o tratamento de doenças complexas em Curitiba

Brainlab Curve Image Guided Surgery, Zeiss Kinevo 900 e tomógrafo intraoperatório Airo são utilizados pela primeira vez em conjunto, na América Latina, e auxiliam cirurgiões em procedimentos altamente precisos

Inteligência artificial, realidade aumentada, robótica, cirurgia guiada por neuronavegação, exames em tempo real. Todas ferramentas de última geração, muitas vezes mostradas em filmes e seriados, mas que já fazem parte da rotina de médicos e pacientes no Pilar Hospital, em Curitiba (PR).

Desde o final de 2020, o hospital curitibano vem investindo fortemente na aquisição de diversos recursos tecnológicos cada vez mais modernos para salvar vidas e restabelecer a saúde dos pacientes. Essas novidades ampliaram as possibilidades no tratamento de doenças e cirurgias altamente complexas em Curitiba, colocando o hospital na lista da revista norte-americana Newsweek como o melhor e mais completo centro de saúde da capital paranaense.

Cirurgias inovadoras, desde então, vêm sendo feitas no Pilar, indo de cardíacas, oncológicas, geral, até neurocirurgias minuciosamente precisas e que são possíveis apenas pelo uso desses equipamentos adquiridos pelo Pilar, como é o caso de sistema de navegação Brainlab Curve conectado com o microscópio Zeiss Kinevo 900. “É o mais moderno sistema de neuronavegação existente, que conectado ao microscópio Zeiss Kinevo 900 por uma interface robótica, gera uma ampla e complexa capacidade de visualização da região operatória. O sistema de navegação, com auxílio de poderosos softwares de inteligência artificial, reconhece e individualiza automaticamente as diversas estruturas cerebrais a partir de exames de ressonância magnética permitindo, inclusive, a reconstrução tridimensional do conectoma cerebral, isto é, o sistema de fibras que forma os circuitos cerebrais”, explica o neurocirurgião Dr. Luiz Roberto Aguiar.

E o apoio da tecnologia começa antes mesmo da cirurgia. No pré-operatório, numa estação de planejamento instalada nas dependências do hospital, o cirurgião faz uma simulação tridimensional do procedimento, estabelece alvos e trajetórias e identifica todas as dificuldades que poderão surgir. “Durante a cirurgia, estas imagens, obtidas do planejamento, são enviadas pelo neuronavegador Brainlab para o Sistema de Visualização Robótica KINEVO 900 da Zeiss e, mediante injeção de imagem, o cirurgião recebe, em sua retina, a visão multidimensional do campo operatório, com imagens holográficas tridimensionais que mostram não só a localização precisa da lesão, mas toda a estrutura cerebral adjacente”, destaca o neurocirurgião Dr. Leo Ditzel Filho.

Diferente dos demais microscópios convencionais utilizados no país, o KINEVO 900 possui tecnologia que permite ao cirurgião realizar procedimentos com o auxílio de um sistema de vídeo, projetando as imagens em um monitor 3D de 55″ com definição 4K, sem a necessidade do uso da binocular. A precisão deste conjunto de equipamentos é tão grande que é possível fazer uma neurocirurgia complexa de forma minimamente invasiva.

Esta tecnologia chegou para reforçar o empenho da instituição em sua missão de oferecer medicina de qualidade e atendimento humanizado aos pacientes de Curitiba e região. O microscópio atua em parceria com o recém-adquirido neuronavegador Curve da Brainlab. Otimiza a navegação com planejamento pré-operatório e visualização cirúrgica. Com dois monitores de 27 polegadas, os cirurgiões são guiados por imagens de diferentes ângulos, o que torna o procedimento ainda mais preciso.

Para completar esse amplo acervo tecnológico, o Pilar recebeu, no primeiro trimestre deste ano, o primeiro tomógrafo intraoperatório de alta resolução Airo do Brasil, de procedência americana, da marca Mobius, projetado para funcionar de forma harmonizada com o sistema Curve da Brainlab.

“Totalmente integrado a uma moderna mesa cirúrgica de fibra de Carbono, o Airo adquire imagens durante a cirurgia que são automaticamente transferidas para o neuronavegador, oferecendo uma correlação entre as imagens obtidas e a realidade do paciente, resultando num processo extremamente rápido e preciso de registro para a navegação. Permite que estruturas anatômicas ósseas ou nervosas sejam reconhecidas pelo cirurgião mesmo quando não visíveis na superfície do corpo (antes da realização da incisão de pele). Um sofisticado sistema computadorizado de processamento de imagens cria um ambiente virtual (realidade aumentada) que projeta todas as estruturas e lesões a serem tratadas no espaço visual do cirurgião, com absoluta precisão”, explica o neurocirurgião Dr. Luiz Roberto Aguiar.

 

 

 

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