Novo Ensino Médio: o que pais e estudantes podem esperar dessa mudança

Novo Ensino Médio: o que pais e estudantes podem esperar dessa mudança

Itinerários Formativos são grande desafio para escolas e vão dar a estudantes a chance de aprofundar conteúdos que fazem mais sentido para a trajetória do aluno

A flexibilidade curricular proposta com as mudanças do Ensino Médio prevê que as escolas passem a oferecer para os alunos novos caminhos que poderão ser trilhados com mais liberdade e com base no que o próprio estudante entende que faz sentido para a sua trajetória. Esses caminhos são os Itinerários Formativos, uma das grandes novidades dessa reforma, com uma oferta maior de opções em relação ao currículo escolar que o estudante terá ao longo dos três anos finais da Educação Básica.

O Novo Ensino Médio traz uma grade curricular dividida em Formação Geral Básica (FGB) e Itinerários Formativos (IFs). Na Formação Geral Básica, os componentes curriculares estão organizados pelas áreas do conhecimento. Essa é a parte fixa do currículo que contempla as habilidades e competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e compõe 60% da carga horária, com um máximo de 1.800 horas. Já os Itinerários Formativos são o conjunto de temáticas que poderão ser oferecidas aos estudantes por meio de projetos, oficinas e núcleos de estudo e que vão aprofundar e ampliar os conteúdos da Formação Geral Básica. Eles são compostos de unidades curriculares obrigatórias e eletivas e compõem 40% da carga horária, com mínimo de 1.200 horas. São cinco Itinerários Formativos possíveis: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Formação Técnica e Profissional. Apesar da liberdade para a elaboração dos currículos dos itinerários, todos devem ser estruturados a partir de quatro eixos estruturantes: Investigação Científica, Mediação e Intervenção Sociocultural, Processos Criativos e Empreendedorismo. As escolas não são obrigadas a oferecer todos os percursos, nem disponibilizar a escolha de aprofundamento logo no primeiro ano.

Além do status de novidade, os Itinerários Formativos já se tornaram um dos grandes desafios de gestores de educadores que têm pela frente a missão de implantar essas mudanças. "Sabemos que a decisão sobre o que oferecer como Itinerário Formativo para nossos alunos nos impõe uma enorme responsabilidade. Nossas escolhas e definições podem impactar na trajetória de nossos jovens, influenciando até mesmo as futuras escolhas profissionais deles", destaca Elieser Balieiro, diretor administrativo do Colégio Horizonte, em Viradouro (SP). A instituição, que está se preparando para oferecer o Novo Ensino Médio para o 1º ano em 2022, está em fase de definição sobre quais serão os Itinerários Formativos ofertados para os estudantes no próximo ano. "Estamos recebendo a ajuda de nosso principal parceiro, o Sistema Positivo de Ensino, que está nos apontando o caminho. Queremos que os Itinerários Formativos tenham real utilidade para nossos alunos e, para isso, precisamos decidir considerando o contexto econômico, social e cultural da comunidade e região em que nossa escola está inserida", explica o diretor.

A flexibilização do currículo escolar por meio dos Itinerários Formativos implica também na ampliação da carga horária de uma instituição. Isso gera um impacto importante na estrutura da escola, que precisa ocupar mais espaços e disponibilizar mais professores para garantir uma oferta maior aos alunos. "Essa tem sido também uma das principais preocupações das escolas na formação dos seus Itinerários Formativos", explica a coordenadora editorial do Sistema Positivo de Ensino, Milena Santiago Passos Lima. Para ela, o que precisa ficar claro é que os Itinerários Formativos permitem que a escola olhe para o estudante valorizando a sua trajetória de forma individual. "Isso não quer dizer, necessariamente, que a escola tenha que oferecer ao aluno muitos caminhos, muitas escolhas. Na verdade, ela tem que oportunizar diferentes vivências. Uma escola que hoje já trabalha com diferentes projetos, que permite a ocupação de diferentes espaços, já está praticando a proposta dos Itinerários Formativos, que é realizar um trabalho de conduzir o aluno de forma personalizada", explica.

Segundo a coordenadora, o que acontece é que muitas vezes esse trabalho não está evidenciado no histórico escolar. "Então, o Novo Ensino Médio desafia as escolas a olharem para aquilo que já fazem e entender o que, entre tudo o que a escola já realiza e que representa a sua identidade, poderá fazer parte deste currículo de forma definitiva. Existem projetos, iniciativas valorosas dentro das escolas que hoje não fazem parte do histórico escolar de cada aluno. E isso tudo precisa ser considerado para que as escolas entendam que não precisam inchar seu currículo e nem sobrecarregar sua estrutura para oferecer esses novos caminhos".

Para tentar se aproximar ao máximo do que os próprios estudantes esperam, o Colégio Augusto Comte, de Salvador (BA), fez uma consulta junto aos alunos e pais. "Decidimos ouvir nosso público para identificar os reais anseios de nossa comunidade e o resultado apontou para uma tendência significativa em relação à área de Ciências da Natureza, o que nos deixou bastante tranquilos porque esse já era um dos caminhos considerados pela escola", afirma Marcelo Silva Borges, gestor pedagógico do colégio. "Entendemos que o importante nessa fase de implantação dos Itinerários Formativos é a escola ter a autonomia na hora de definir o que será ofertado, tendo em vista a leitura que a própria escola faz - melhor do que ninguém - do seu público e do contexto em que está inserida", ressalta.

Uma dúvida crescente entre os estudantes e seus pais é sobre como escolher os Itinerários Formativos, o que levar em conta, quase como quem escolhe o curso superior. Para decidir qual caminho seguir, é fundamental que o aluno esteja bem informado sobre o assunto. Segundo Milena Santiago Passos Lima, a escola deve apresentar, de maneira detalhada, as explicações sobre os itinerários, quais deles a instituição oferece e o que cada um envolve. "Isso pode ser feito inicialmente em rodas de conversa e, posteriormente, em caso de necessidade, em conversas individuais agendadas com o aluno e seus responsáveis", destaca a coordenadora.

Ciente das informações, os estudantes devem refletir sobre seus interesses, aptidões e objetivos. "A proposta do Novo Ensino Médio é fazer com que as escolas olhem para o aluno que está construindo a sua identidade e o ajude a encontrar o melhor caminho, de modo que se reflita na trajetória que ele tem ou terá dentro da escola e no futuro. Então o aluno, a partir de agora, tem a oportunidade de olhar para si, de desenvolver as suas potencialidades e consolidar uma proposta que esteja de acordo com a sua trajetória. A mesma coisa vale para a escola que, ao se deparar com as escolhas que ela precisa fazer para os Itinerários Formativos, ela também deve fazer essa caminhada. De olhar para si, olhar para a sua identidade, para a sua trajetória, para o seu contexto e, a partir daí, definir os Itinerários Formativos que mais lhe convém, construindo um currículo coeso e consistente para os seus alunos", completa Milena.

Para ela, pais e estudantes podem esperar um novo currículo e uma renovação necessária do ponto de vista de vivências e de desenvolver as potencialidades de cada um. "Pode-se esperar uma mudança gradativa na cultura escolar, em que o aluno terá mais voz e vez e terá também mais espaço para atuar, produzir, criar e aprender", finaliza.

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

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Hospitais SUS reúnem histórias de superação e comprometimento social que vão além da covid-19

Hospitais SUS reúnem histórias de superação e comprometimento social que vão além da covid-19

Em Curitiba, Hospital Universitário Cajuru, que completa 63 anos, concentrou atendimentos de traumas durante pandemia e é referência também em transplantes

A técnica em enfermagem, Maria Olinda Alves Stoco, perdeu a conta de quantos pacientes já atendeu em duas décadas como profissional da linha de frente do sistema de saúde. Hoje, com 51 anos, ela dedicou quase metade de sua vida a salvar a dos outros, sem nunca esquecer o porquê de ter escolhido essa profissão, a qual chama de “chamado divino”. Com uma dedicação ininterrupta de 23 anos, a profissional faz parte do quadro de funcionários do Hospital Universitário Cajuru (HUC), instituição com atendimento 100% Sistema Único de Saúde (SUS), em Curitiba (PR), que completa 63 anos no próximo dia 30 de agosto.

“Assim que terminei o curso de enfermagem, em 1998, o Hospital me acolheu de uma forma muito fraterna. Desde então, o hospital tem sido a minha segunda casa, onde fiz amizades, aprendi e continuo aprendendo muito a cada dia, mesmo após tantos anos. Por ser um ambiente universitário, a troca de conhecimento e experiências é muito grande. Olhando para trás, vejo que evoluí consideravelmente, como pessoa e profissional, desde a primeira vez que entrei por aquelas portas”, relembra.

Em meio a tantas experiências e histórias, que se confundem com sua própria vida pessoal, já que até mesmo um de seus filhos trabalhou no hospital, Maria Stoco recorda com carinho os laços afetivos criados com colegas e pacientes. “Eu já cuidei de muita gente, não sei o número exato, mas algumas histórias nunca saem da minha cabeça. Uma vez, por exemplo, eu estava no ônibus, a caminho do trabalho, quando fui abordada por um senhor. Simpático, perguntou se eu me lembrava dele, mas disse que não. Então ele me abraçou e disse que, cinco anos antes, o tratei muito bem, quando esteve internado no Hospital. Ele disse que eu o ajudei a salvar sua vida. Aquilo me emocionou, pois meu trabalho o tocou de tal forma que ele lembrava do meu rosto após todo aquele tempo. É por isso que, mesmo durante a pandemia, nós seguimos na linha de frente da saúde. Todos nós, que estamos nesse trabalho, amamos nosso ofício e somos gratos por isso”, conta emocionada.

Superação

Enfermeira do Centro Cirúrgico do Hospital Universitário Cajuru, Nadira Francisca dos Santos viu a instituição como uma porta de entrada para uma nova realidade em sua vida. “Eu venho de uma família pobre, que morava em terrenos de ocupação irregular. Trabalhei muito tempo como diarista para poder sobreviver. Quando concluí meu curso de auxiliar de enfermagem, o Hospital me deu uma oportunidade e mudou completamente a minha vida. Hoje, tenho condições de ter a minha casa própria, meu carrinho e posso comprar carne para o meu filho. Tudo isso com o fruto do meu esforço para mudar minha realidade”, comemora.

Há 16 anos como funcionária do HUC, Nadira é pós-graduada com foco em Central de Materiais e Centro Cirúrgico pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) que, assim como o HUC, faz parte do Grupo Marista. “Já trabalhei em outras instituições, mas o Hospital Universitário Cajuru é diferente. Sempre falo para os meus colegas que essas paredes têm algo mágico, que eu não sei explicar. Acho que o olhar humanizado é o nosso grande diferencial, pois você sente que a instituição é uma família. Sinto prazer e realizada aqui dentro, pois sempre tive oportunidades de crescer. Comecei como auxiliar e fui ‘subindo os degraus’, sempre atenta aos cursos oferecidos pelo Hospital aos seus colaboradores”, completa.

Incentivo à solidariedade

Atualmente, o Hospital Universitário Cajuru conta com 944 colaboradores, 309 voluntários, 308 médicos e 110 residentes. Por ano, a instituição realiza em média 147 mil atendimentos, entre internamentos, urgências e emergências, cirurgias e consultas ambulatoriais. E para celebrar seus 63 anos, o HUC promove uma live comemorativa no dia 30 de agosto, às 19h30, no canal do YouTube do hospital e contará com chat ao vivo, depoimentos de voluntários, enfermeiras, pacientes e estudantes de medicina. Durante o evento, será lançado o “Amigo Essencial do Cajuru”, um programa de incentivo a doação para o Hospital.

“O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição feita por pessoas que amam atender ao próximo. E a conscientização da população e da sociedade como um todo na arrecadação de fundos para a manutenção desse serviço, que hoje tem um déficit de cerca de R$ 1,5 milhão ao mês, é essencial”, comenta o diretor do hospital, Juliano Gasparetto. Os voluntários do hospital, que fazem parte do projeto que completa 15 anos em 2021, também serão homenageados para marcar ainda o Dia do Voluntariado (28/8).

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5 dicas para gastar menos com o gás de botijão

5 dicas para gastar menos com o gás de botijão

Para enfrentar o aumento do valor do botijão, é importante fazer uso inteligente do gás na cozinha, e com cuidados simples na hora de preparar as refeições é possível diminuir o gasto da família com a compra do botijão. E já que gás de cozinha é a especialidade do Chama, confira algumas dicas para praticar essa economia:

1.Organize e otimize os preparos

Antes de colocar a mão na massa e ligar o fogão, tenha os ingredientes lavados, picados e separados para aquela refeição. Esta organização é um método de poupar tempo e gás de cozinha, já que ao combinar as tarefas você pode estar deixando o fogo ligado por mais tempo sem necessidade.

2. Use a panela (e tampa) correta

Na hora de fazer receitas no fogão, a panela que você escolhe também pode fazer a diferença, Tanto o material ou formato são especificidades que te ajudam ou dificultam o preparo. Se você utilizar uma panela maior do que o essencial, sem que o alimento preencha todo o fundo, parte do calor é desperdiçado e acaba-se gastando gás à toa. Lembre-se que o mesmo vale para as tampas: se ela tem o tamanho correto do recipiente que vai ao fogo o calor não se dispersa, agilizando o
cozimento.

3. Limpeza do fogão faz diferença

Sabia que sujeira nas bocas do fogão e forno podem influenciar no consumo do gás? Chamas de tonalidade alaranjada ou amarelada podem ser resultado de algum entupimento, impossibilitando na hora de economizar ou até um vazamento que pode desperdiçar gás.

4. Ventilação natural não é uma aliada

Caso seu fogão esteja instalado onde há uma corrente de vento no ambiente, procure mantê-lo fechado quando for cozinhar. Isso poderá tornar o gás mais durável, uma vez que as passagens de ar retardam o processo pois afetam a potência das chamas do fogão ao esquentar as panela, exigindo que o fogo permaneça ligado por mais tempo.

5. Utilize o vapor

Enquanto se está fazendo algum alimento, é possível utilizar o vapor que está saindo da panela para cozinhar legumes, por exemplo. Tudo o que precisa é uma escorredora metálica. Cortar a comida em pedaços menores também ajuda, pois ficará pronto mais rápido.

Sobre o Chama

O Chama é um marketplace que conecta clientes a revendedores de botijões de gás. Inaugurada em dezembro de 2016, a empresa reúne em um único ambiente milhares de revendedores regulamentados pela Agência Nacional do Petróle (ANP). Em apenas alguns cliques no site ou no aplicativo, o consumidor faz sua compra de botijão de gás podendo escolher pela marca de sua preferência, pelo tempo de entrega ou preço. O serviço está presente em São Paulo (capital e região metropolitana), Campinas, Sorocaba, Grande Florianópolis e regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Para comprar pelo Chama, acesse www.chama.com.br ou baixe o aplicativo no Google Play e na app store.

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Instituto lança ação inédita de doação de materiais e dispositivos de tecnologia assistiva para pacientes acometidos pela Hanseníase no Brasil

Instituto lança ação inédita de doação de materiais e dispositivos de tecnologia assistiva para pacientes acometidos pela Hanseníase no Brasil

Cerca de 600 itens serão doados para quem tem sequelas da hanseníase, doença crônica infecciosa que causa lesões neurológicas irreversíveis, principalmente nos olhos, nariz, mãos e pés

Com o objetivo de oferecer melhor qualidade de vida para pessoas que têm deficiências físicas causadas pela hanseníase, o Instituto Aliança contra Hanseníase (AAL, na sigla em Inglês) está lançando uma ação inédita no país: o TECHansen. A ação tem o objetivo de doar materiais, equipamentos e dispositivos de tecnologia assistida para pacientes que apresentam deficiências físicas e/ou alterações ocasionadas pela hanseníase nos olhos, nariz, mãos e pés.

Com abrangência nacional e ainda em fase piloto, o TECHansen conta com um estoque inicial de 600 itens e os primeiros estados que irão receber as doações são Paraná e São Paulo. A ação foi viabilizada graças a doação da artista plástica francesa Flo de Bretagne, conhecida por suas pinturas coloridas, inspiradas na beleza da natureza e dos animais. Além da doação, a artista também disponibilizou uma imagem de seus trabalhos para ser utilizada na ação, que é caracterizado por uma flor, chamada Harmonia, simbolizando a atenção integral ao paciente acometido pela Hanseníase.

“A hanseníase está no rol de doenças negligenciadas no país. Com tantas emergências de saúde que enfrentamos, a doença é mais uma delas. Mas o que precisamos urgentemente considerar é que a cada 10 pessoas diagnosticadas, teremos cinco com algum tipo de deficiência física que necessitarão de serviços especializados”, afirma Susilene Nardi, idealizadora e embaixadora da ação da AAL.

Para solicitar os materiais e dispositivos disponibilizados pela AAL, é necessário que o profissional de saúde (enfermeiro, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e ou médico) e que, preferencialmente, esteja alocado em algum serviço público de referência e ou de reabilitação, com demanda de atendimentos aos pacientes de hanseníase, preencha o formulário com informações básicas sobre o diagnóstico e o acompanhamento e, no final, assinar um termo de consentimento, disponível no link https://www.allianceagainstleprosy.org/techansen/cadastro-de-pacientes/. Após a análise pelo Instituto, o material será separado e enviado sem custos para o endereço indicado no cadastro e de acordo com a disponibilidade dos materiais.

“O objetivo da ação é beneficiar pessoas que necessitem destes materiais e/ou dispositivos de tecnologia assistida, para cobrir a dificuldade de compra dos materiais pelo SUS. Por ser uma ação piloto, acreditamos que seja uma forma de observarmos que tipo de material os profissionais de saúde irão elencar para seus pacientes e se há necessidade de incluirmos outros que não estão na lista. O objetivo é que a ação se torne permanente na AAL”, complementa Susilene.

Os materiais, equipamentos e dispositivos de tecnologia assistiva disponíveis para doação são: luva térmica para cozinha, colher de poliamida para alta temperatura, órtese de posicionamento lumbrical,abdutor do polegar, apoio suropodálico para pé caído, adaptador universal, fixador em tiras, fixadores em alça duplo e alça simples, engrossador multiuso de objetos, copo de café descartável, hastes flexíveis (cotonete), soro fisiológico em gel, tipoia para membros superiores, bucha de silicone com suporte para sabonete, protetor ocular noturno, colírio lubrificante, pinça de sobrancelha e óculos de sol.

A Aliança contra Hanseníase (AAL) tem a intenção de incluir o projeto como uma ação permanente e expandir para outros estados. Para isso, é necessário a doação de mais itens para atender todas as regiões do país. Os interessados em realizar doações de itens, podem enviar para o endereço Rua Pascoal Bevilacqua, 3.860, no Jardim Alto Rio Preto, em São José do Rio Preto (SP) CEP: 15020-280. Mais informações, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Doações em dinheiro poderão ser feitas diretamente para Alianca contra Hanseníase, em nosso site https://doe.allianceagainstleprosy.org/.

Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase no mundo

A hanseníase é uma doença crônica infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que causa inflamações nos nervos periféricos e que acomete em especial a face (olhos e nariz), os membros superiores (mãos) e os membros inferiores (pés).
O Brasil é o segundo país com maior prevalência de casos da patologia no mundo, atrás apenas da Índia. De acordo com o Boletim Epidemiológico Brasileiro sobre a Hanseníase, divulgado pelo Ministério da Saúde, em 2019 foram diagnosticados 27.864 novos casos. Cerca de 50% dos casos de Hanseníase evoluem com algum grau de incapacidade física: funcional ou visível. Infelizmente essa realidade está relacionada ao diagnóstico tardio da doença.

“O Projeto TECHansen vem para somar, para preencher uma lacuna existente em nosso sistema de saúde. Todos sabemos que a Hanseníase pode acometer duramente um paciente, porém muito pouco se faz para ajudar na vida diária deste doente. O Tratamento medicamentoso continua sendo oferecido 100% pelo SUS, mas o Programa de Próteses e Órteses do Ministério da Saúde não elenca vários materiais tão necessários para a dignidade de vida destes doentes, que muitas vezes não conseguem segurar uma xícara ou um barbeador. Às vezes o banho com bucha e sabonete torna-se uma luta quando perde-se a capacidade de preensão das mãos. É com esse intuito que o Instituto Aliança contra Hanseníase pretende efetivar esse Projeto Piloto a fim de melhorar a qualidade de vida destes doentes”, afirma Dra. Laila de Laguiche, médica dermatologista e presidente da AAL.

Instituto Aliança contra Hanseníase

Com sede em Curitiba (PR) e projeção internacional, o Instituto Aliança contra Hanseníase - AAL, na sigla em inglês (Alliance Against Leprosy), é uma associação sem fins lucrativos que une ciência, educação e filantropia no combate à hanseníase.. O Instituto AAL foi fundado pela dermatologista e hansenologista Dra. Laila de Laguiche, profissional com 20 anos de experiência na área, pós-graduada em Saúde Internacional e Doenças Tropicais pelo Instituto de Medicina Tropical da Antuérpia (Bélgica). Já atuou como representante da regional Sul e Relações Internacionais da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH). A entidade ainda conta com uma equipe de conselheiros formada por grandes referências em hansenologia no Brasil e na América Latina. Mais informações, acesse www.allianceagainstleprosy.org.

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Digitalização dos shoppings leva brMalls a abrir mais de 100 oportunidades de emprego

Digitalização dos shoppings leva brMalls a abrir mais de 100 oportunidades de emprego

Só em 2021, a companhia já contratou mais de 350 profissionais para trabalharem em todo o país

A brMalls, referência em shopping centers com 26 empreendimentos administrados nas cinco regiões do país, abre 100 vagas para diversas especialidades em plena recuperação do varejo. O propósito é acelerar o processo de digitalização da empresa para prover novas experiências e consolidar as soluções existentes tanto para lojistas quanto para os clientes que buscam a máxima conveniência e benefícios exclusivos.

Desde o final do ano passado, a companhia vem reforçando os times no processo de contratação. Ao todo, já foram contratados mais de 350 profissionais para trabalharem nos escritórios (ou de forma híbrida) no Rio de Janeiro e em São Paulo, e nos empreendimentos localizados em 21 cidades brasileiras. No Paraná, são administrados pela brMalls o Shopping Curitiba, Shopping Estação, Catuaí Maringá e Catuaí Londrina.

As vagas são para início imediato e vão atender às áreas de marketing, tecnologia, mídia, canais digitais, financeiro, suprimentos, comercial, recursos humanos, engenharia e manutenção. Os candidatos interessados podem acessar o site https://carreiras.brmalls.com.br/ e conferir as oportunidades. “A gente está de olho em profissionais com perfil colaborativo e com um propósito muito claro para realizar e aprender a partir das experiências promovidas para os nossos clientes, sejam consumidores, lojistas e anunciantes.” afirma Paulo Bastos, Gerente de Experiência do Colaborador da brMalls.

Além de vale refeição, alimentação e transporte, a empresa oferece ainda acesso à plataforma Gympass, plano de saúde e odontológico, auxílio farmácia, estacionamento no local, atendimento psicológico e participação nos lucros e/ou resultados.

No último ano, a brMalls direcionou suas estratégias de recrutamento de olho em perfis de profissionais com DNA voltado para o digital. Para se ter uma ideia, nesse período, foram contratados quatro executivos com larga experiência na área: Leonardo Cid Ferreira (ex-Accenture) para o cargo de Diretor Executivo de Estratégia e Tecnologia; Eduardo Langoni (ex-Americanas) como Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores; Vanessa Amorim (ex-Multiplus e Albert Einstein), Diretora de Marketing; e Sandra Souza (ex-Carrefour), atual Diretora de Tecnologia da Informação.

O processo de digitalização começou há cerca de quatro anos ao implantar o conceito de mall as a hub ao se associar à plataforma integradora de canais, o Delivery Center. A iniciativa ganhou escala na pandemia com a aceleração das estratégias multicanais. Em menos de um ano, a empresa conectou todos os 26 empreendimentos a soluções delivery plugadas a um ecossistema de marketplaces como Ifood, Rappi, Mercado Livre, Uber Eats, Americanas.com, Submarino, entre outros; implantou um aplicativo com e-commerce e programa de relacionamento integrados para oito shoppings no Rio e em São Paulo; lançou novas formas de entrega como drive-thru, lockers e o serviço de assistente de compras, este disponível em nove empreendimentos.

Sobre a brMalls

A brMalls é referência no setor de varejo no Brasil e tem em seu portfólio 31 shoppings centers - sendo 26 de administração própria e outros cinco com participação - relevantes nas cinco regiões do país. Os estabelecimentos estão presentes nos estados do Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Orientada pela inovação e com o propósito de transformar seus espaços em destinos de felicidade e oportunidades, a companhia busca promover - com um mix diversificado - a melhor experiência ao consumidor e gerar resultados sólidos e de longo prazo para lojistas e investidores.

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