Infartos são mais comuns nas segundas-feiras, indica estudo

Infartos são mais comuns nas segundas-feiras, indica estudo

Má alimentação, consumo de bebidas alcoólicas e falta de sono estão entre os agravantes para as doenças cardiovasculares

O Brasil registra uma morte a cada 90 segundos por doenças cardiovasculares, afecções do coração e da circulação, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Só em 2021, mais de 209 mil brasileiros já perderam a vida por problemas cardíacos. E há momentos mais preocupantes para isso, como vêm mostrando algumas evidências ao longo dos anos. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, analisou mais de 173 mil internações motivadas por distúrbios cardiovasculares e mostrou que a segunda-feira é o dia mais propício para se infartar, com 17% dos casos.

“Isso se deve principalmente aos abusos cometidos aos fins de semana, seja na alimentação, consumo de bebida alcoólica e qualidade do sono”, explica o cardiologista e gerente médico do Hospital Universitário Cajuru, José Augusto Ribas Fortes. “Muitas pessoas ficam com a pressão mais alta no início da semana como resultado dos excessos cometidos durante a folga e isso representa uma ameaça ao coração. O controle da pressão arterial reduz em 42% o risco de derrame e 15% o risco de infarto, por isso o seu controle é tão importante”, complementa.

O infarto é a interrupção do fluxo sanguíneo para o coração, devido ao aparecimento de placas de gordura ou coágulo, que acabam provocando a morte das células do coração. Embora possa acontecer com qualquer pessoa, acaba atingindo com maior frequência pessoas com mais de 45 anos, fumantes, que estão acima do peso, têm pressão alta, diabetes e colesterol alto, por exemplo.

Entre os sintomas mais comuns estão a dor no lado esquerdo do peito, que pode irradiar para o pescoço, axila, costas, braço esquerdo ou direito, dormência ou formigamento no braço, dor de estômago, nas costas, mal estar, enjoos, tonturas, palidez, dificuldade para respirar, tosse seca e dificuldade para dormir.

Inverno e falta de acompanhamento

O período mais frio do ano também se mostra um risco para problemas do coração. Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), durante o inverno, o número de infartos cresce em torno de 30%. O cardiologista do Hospital Marcelino Champagnat, Romulo Torres, ressalta que um mal estar persistente sempre deve ser olhado com atenção. “A covid-19 também contribuiu para que alguns pacientes que deveriam procurar atendimento médico relutassem a buscar um hospital para avaliação. Outros, não foram às consultas de rotina e interromperam as medicações e exames. Tudo isso acabou sendo mais um agravante para doenças do coração”, complementa.

Add a comment

A arquitetura e o papel social das janelas ganham destaque em live da Japan House São Paulo

A arquitetura e o papel social das janelas ganham destaque em live da Japan House São Paulo

O encontro online apresenta ao público detalhes da concepção de 'WINDOWOLOGY - Estudo de Janelas do Japão', nova exposição em cartaz na instituição nipônica, com a participação do curador da mostra, Igarashi Taro e o fotógrafo francês Jérémie Souteyrat

A Japan House São Paulo exalta a importância das janelas na cultura e arquitetura japonesa em uma live especial com o curador da exposição “WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão”, Taro Igarashi, no dia 14 de julho, às 19h, no canal do YouTube da instituição nipônica. A JHSPLive: Janelas do Japão será mediada por Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da instituição e inclui também um bate-papo com a participação de Jérémie Souteyrat, fotógrafo francês que tem parte de sua obra "tokyo no ie" (Casas de Tóquio) presente na mostra.

A live ressaltará as possíveis leituras sobre o papel das janelas no mundo, como objetos culturais que relatam as diferentes visões e perspectivas sobre o que se vive hoje. Destaque para o conceito de Windowology, que para o curador da exposição, além de seu valor histórico e arquitetônico, as janelas desempenham papel sem igual durante uma crise, por permitirem que as pessoas possam compartilhar esperança e gratidão por meio delas. “As janelas sempre evocaram comportamentos específicos em pessoas de diferentes regiões e culturas – e essa diversidade pode ser reconhecida ainda hoje, em meio à pandemia”, afirma dando exemplos como “Ir até a varanda cantar ópera para os vizinhos, mandar mensagens de agradecimento aos profissionais de saúde e passar objetos pela janela para garantir o distanciamento social”.

Em cartaz no segundo andar da instituição até 22 de agosto, a exposição “WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão” explora a janela por meio de desenhos técnicos, maquetes, fotos, vídeos, mangás (quadrinhos japoneses) e obras literárias, que buscam mostrar aos visitantes as janelas como um dos componentes mais fascinantes da arquitetura e do dia a dia de. Para isso, apresenta seus diferentes tipos e movimentos, como sua posição contribui para a qualidade de certos ambientes e também como foi representada em histórias, assim como revela sua potência, capaz de conectar o externo e o interno, permitir entrada de luz e ar nos ambientes, proteger do frio e da chuva e fazer com que seja possível observar o outro, a natureza e o movimento das cidades e das pessoas.

Sobre Igarashi Taro

Nascido em 1967, é historiador e crítico de arquitetura. Atualmente é professor da Universidade de Tohoku, no Japão. Em 1992 recebeu o título de PhD em Engenharia pela Universidade de Tóquio. Foi diretor artístico da Trienal de Aichi de 2013 e curador do Pavilhão Japonês na 11ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza. Foi curador das exposições "Impossible Architecture" (Arquitetura Impossível), "The Window: a journey of art and architeture through windows"(A Janela: uma jornada da arte e arquitetura através das janelas), "Sōshoku wo himotoku - Nihonbashi no kenchiku saihakken" (Lendo os ornamentos: arquitetura e redescobertas de Nihobashi). Possui premiações, como o 64º Prêmio New Face do Ministério Japonês da Educação e Belas Artes e o Prêmio da Associação de Arquitetos do Japão em 2018, por sua contribuição no campo educacional. É autor de diversas publicações como "Kenchiku no Tokyo"(Tóquio da Arquitetura), "Modanizumu hokai go no kenchiku - 1968 nen ikō no tenkai to shisō"(Arquitetura pós ruína do Modernismo – reviravoltas e pensamento pós 1968).

Sobre Jérémie Souteyrat

Cinegrafista e fotógrafo, nascido em Lyon, França, atualmente reside em Londres. Depois de se formar como engenheiro em 2001, entrou no mundo da fotografia fazendo suas primeiras fotos de viagens. Em 2009, decidiu dedicar seu tempo à sua nova paixão enquanto descobria uma nova cultura, se mudando para Tóquio. No Japão, trabalhou para alguns dos jornais e revistas de maior prestígio (The New York Times, The Guardian, Le Monde, Elle, Der Spiegel, etc.), além de clientes corporativos e arquitetos. Em 2014, publicou sua primeira monografia 'tokyo no ie' (Casas de Tóquio), um livro sobre as casas contemporâneas de Tóquio vistas de um ponto de vista documental e filmou uma série de filmes sobre as casas contemporâneas no Japão para uma exibição em turnê mundial: "Japan, Archipelago of Houses" (Japão, Arquipélago de Casas).

JHSPLive: Janelas do Japão

Quando: 14 de julho, às 19h

Onde: Canal do YouTube da Japan House São Paulo

Link Português: https://youtu.be/Tea4KaQP58Q

Link Japonês:https://youtu.be/hEqrLm34tE8

Exposição “WINDOWOLOGY:Estudo de janelas no Japão”

De 29 de junho a 22 de agosto

Segundo andar

Entrada gratuita

Reserva online antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/

A exposição conta com recurso de acessibilidade

Acompanhe a JAPAN HOUSE São Paulo nas redes sociais

Site: https://www.japanhousesp.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/japanhousesp

Twitter: https://www.twitter.com/japanhousesp

YouTube: https://www.youtube.com/japanhousesp

Facebook: https://www.facebook.com/japanhousesp

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/japanhousesp

Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52

Horário de funcionamento:

Terça-feira a Domingo, das 11h às 16h

Entrada gratuita

※Devido ao coronavírus, estamos funcionando com capacidade reduzida. Para mais informações, acesse o site da Japan House São Paulo.

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP)

A Japan House é uma iniciativa com a finalidade de divulgar os diversos atrativos, atividades e medidas governamentais do Japão, ampliando o conhecimento de toda a comunidade internacional referente a cultura japonesa. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir as portas, seguida por Londres (Inglaterra) e Los Angeles (EUA). Atua como plataforma pública na geração de oportunidades de cooperação e intercâmbio entre o Japão e o Brasil, nas mais diversas áreas como artes, negócios, esportes, design, moda, gastronomia, educação, turismo, ciência e tecnologia. Apresentando o Japão, promove exposições, seminários, workshops e inúmeras outras atividades em sua sede, em outros espaços e digitalmente. Em fevereiro de 2020, a Japan House São Paulo alcançou a marca de 2 milhões de visitantes, sendo considerada uma das principais instituições culturais da Avenida Paulista. Desde abril de 2020, a instituição possui a Certificação LEED na categoria Platinum - o mais alto nível de reconhecimento do programa - concedida a edificações sustentáveis.

Add a comment

O primeiro emprego em meio à crise

O primeiro emprego em meio à crise

*Arnaldo Luiz Miró Rebello

Primeiro vem a escolha. É quando cada jovem encara seu próprio futuro e se pergunta onde quer estar quando olhar para trás em cinco ou dez anos. Depois, vem o caminho, que não é o mesmo para todos e pode ser muito mais sinuoso para alguns. Cursar uma faculdade ou um curso técnico, participar de eventos, especializações ou workshops, preparar-se para o que se encontra quando as possibilidades acadêmicas se esgotam e é preciso entrar no mercado de trabalho.

Começar uma carreira nunca foi tarefa simples. Mesmo em tempos de pleno emprego, há o desafio de obter uma formação que esteja alinhada com as expectativas das empresas, além de conseguir a experiência necessária na área desejada. Há um universo de opções à disposição, mas nem todas levam ao sucesso profissional. Além disso, a forma de exercer o trabalho está mudando radicalmente - e não apenas devido à pandemia. As empresas estão se modificando em uma velocidade que a formação dos jovens não consegue acompanhar. Tradicionalmente, sair da academia para o mercado de trabalho é um choque.

Com a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19, esse cenário só piorou. De acordo com a Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 25% dos jovens entre 15 e 25 anos não estavam estudando nem trabalhando ao fim de 2020. A taxa é a maior dos oito anos da pesquisa. Os números são um retrato geral das dificuldades encontradas por esses jovens para se inserir no mercado. Devido à pandemia, houve um enxugamento significativo no mercado de trabalho e a oferta de oportunidades ficou muito mais restrita.

Mas esse não é o único obstáculo. Há muita desigualdade no processo de formação e capacitação do jovem que vai para o mercado de trabalho, um fosso que se abre violentamente entre uma parte da geração que está digitalizada e outra, que, mesmo que esteja no ensino superior, não tem acesso a toda a riqueza do mundo digital. Essas diferenças de oportunidade se aprofundaram de forma exponencial no último ano, quando a tecnologia deixou de ser parte essencial do trabalho para tornar-se, em muitos casos, o trabalho em si.

E outras alterações irreversíveis no desenho do mundo do trabalho estão tão presentes quanto a tecnológica. Ao longo do último ano houve avanços extraordinários na cultura organizacional das empresas, no uso de tecnologia e relacionamento das companhias com fornecedores, colaboradores e concorrentes. Esse movimento é muito difícil de acompanhar, do ponto de vista da formação. A velocidade é tão grande que a maior parte dos profissionais só vai aprender na prática a dominar as muitas linguagens que se apresentam.

Como garantir, então, que nossos jovens possam, no futuro, orgulhar-se, e não lamentar, as escolhas que estão fazendo neste momento de crise? É preciso ampliar o acesso a programas de estágio e aprendizagem e aproximá-los cada vez mais das instituições educacionais em que esses jovens estão inseridos. Para que alcancem objetivos concretos é fundamental oferecer oportunidades concretas, de modo que eles possam sentir como seu próprio perfil se encaixa nas opções locais. Para que aprendam a moldar seu próprio talento é imprescindível que eles estejam em empresas que permitem essa adaptabilidade à nova realidade de funcionamento. Para que compreendam o que pode ser melhorado em seu desempenho, é indispensável que eles tenham contato com o mundo do trabalho antes que essa seja sua única opção.

Embora a crise seja também econômica, aqueles que escolhem sua profissão por dinheiro tendem a se decepcionar. E é aí que a importância do estágio torna-se ainda maior. O estágio continua sendo o mais importante mecanismo de acesso do jovem ao mercado de trabalho. Ele é um mecanismo de interação entre o processo de formação que esse jovem está recebendo e seu futuro profissional. É por meio dele que será possível identificar habilidades e experimentar alternativas dentro das empresas, reinventar-se, redescobrir-se e construir uma jornada única.

Essa transformação é parte do mundo do trabalho. Por paradoxal que possa parecer, neste exato momento, estamos vendo empresas tradicionais com muitas dificuldades, enquanto outras se constituem ou se redesenham de forma muito competente, rumo ao sucesso. O mundo hoje tem um vastíssimo leque de possibilidades e alternativas. Aqueles que tiverem capacidade de se adaptar a essa nova realidade serão os líderes dos tempos que estamos vislumbrando em tantos setores, basta que lhes ofereçamos as oportunidades.

*Arnaldo Luiz Miró Rebello é conselheiro do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) e reitor do Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba)

Add a comment

Paranaense é convocada para seleção brasileira que participará dos Jogos Olímpicos

Paranaense é convocada para seleção brasileira que participará dos Jogos Olímpicos

A curitibana Rafaela De Conti Zanellato foi convocada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para integrar a Seleção Brasileira Feminina de Rugby que irá representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Rafaela está com 21 anos, joga no Curitiba Rugby Clube e há cinco anos faz parte da Seleção Brasileira Feminina de Rugby. “Sem palavras para descrever a sensação de poder representar o Brasil em uma Olimpíada. Será uma honra representar tantas meninas que sonham como eu e ao meu clube, celebra a jogadora.

Rafaela é filha da médica ortopedista, especialista em joelho do Hospital VITA Curitiba, Célia De Conti. “A convocação da Rafa para participar dos Jogos Olímpicos é um reconhecimento à dedicação e esforços dela ao Rugby. É uma alegria indescritível”, comemora a mãe da atleta.

As jogadoras permaneceram no centro de treinamento de São José dos Campos (SP) até o dia 8 de julho e depois embarcaram para Nagato, no Japão, onde darão continuidade à preparação até a viagem a Tóquio. As Yaras (nome dado à seleção brasileira) disputarão o mundial entre os dias 29, 30 e 31 de julho.

Add a comment

Programa 'De Criança para Criança' tem sinal aberto no ZooMoo Kids durante as férias e nova temporada

Programa 'De Criança para Criança' tem sinal aberto no ZooMoo Kids durante as férias e nova temporada

Animações com desenhos feitos em sala de aula se transformaram em conteúdo audiovisual e abordam temas pedagógicos, cotidianos e lúdicos

Entre os dias 17 e 23 de julho, o programa 'De Criança para Criança' (DCPC) estará no canal ZooMoo Kids com o sinal aberto para todos os clientes da SKY, mostrando o DNA da metodologia: animações totalmente produzidas por crianças em sala de aula. No DCPC, a história de cada episódio é criada, desenhada e narrada com inspiração nas disciplinas abordadas em sala de aula, como língua portuguesa e matemática, além de bullying, racismo, e temas lúdicos como super-heróis e fadas.

"O conteúdo agora é gerado pelas crianças e não mais pelos adultos", explica Gilberto Barroso, cofundador da startup. O De Criança para Criança já produziu mais de 800 animações a partir das histórias criadas por crianças, além de criar o EncicloKids, um espaço digital que separa por categorias (matemática, saúde, ciências, etc) os projetos realizados pelos alunos através da sua metodologia.

Os professores gravam essa narração em um celular e tiram fotos das ilustrações dos alunos, que devem ser carregadas na plataforma da DCPC, que desenvolve desenhos animados baseados nas histórias. "Quando a criança passa a criar o conhecimento, o nível de retenção de conteúdo vai para 80%", destaca Vitor Azambuja, sócio de Barroso. O programa De Criança para Criança no ZooMoo Kids está na sua segunda temporada, inédita, com personagens do imaginário infantil que também viram histórias criadas, desenhadas e narradas pelas crianças.

O “De Criança Para Criança” ganhou o prêmio WSA (World Summit Awards) como a melhor metodologia - Criando Juntos - para o ensino e a educação do Brasil e o festival Let’s Go, como melhor inovação na América Latina para a educação. E ganhou também o primeiro lugar no festival ComKids Iberoamericano como melhor multiplataforma, e ingressou no HundrED, plataforma mundial sobre educação, sediada na Finlândia, e foi escolhida como uma das 100 melhores soluções de educação no mundo e está entre as 15 melhores da América Latina.

Serviço:

O De Criança para Criança está na programação do canal ZooMoo Kids às 10h30 e 15h30, diariamente. E também na plataforma infantil TV ZYN do SBT, no NOW da ClaroNet e na TV Rá Tim Bum.

Sobre o De Criança para Criança

O programa De Criança para Criança oferece um leque de metodologias de educação híbrida para escolas de todo o mundo. Do futuro para a escola, a proposta da startup é oferecer às crianças a oportunidade de serem protagonistas, colocando-as no centro da aprendizagem. Através de uma plataforma simples, os professores são orientados a serem mediadores, fazendo com que os próprios alunos desenvolvam conhecimento sobre temáticas diversas. A partir de discussões, constroem coletivamente histórias, fazem desenhos e gravam locuções relativas às narrativas criadas, que posteriormente serão transformadas em animações feitas pelo DCPC, expandindo os horizontes educacionais.

https://www.decriancaparacrianca.com.br/pt/

https://www.instagram.com/decriancaparacrianca/

https://www.youtube.com/user/decriancaparacrianca

https://www.facebook.com/DeCriancaParaCrianca/

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos