Doctor Feet lança serviço de home care

 

 

 

Doctor Feet lança serviço de home care

Rede amplia oferta de serviços e investe em atendimento a domicílio, com rígido critério para garantir a segurança de profissionais e clientes

A Doctor Feet, a maior rede de clínicas de podologia do Brasil, pensando na maior comodidade dos clientes, acaba de lançar o serviço de home care, atendimento em que as profissionais vão até o cliente. Lançado durante a pandemia, sobretudo pela alta demanda que a rede identificou no período de isolamento social, a expectativa é que a modalidade continue mesmo com o afrouxamento das medidas. Para contratar o serviço, e se houver a disponibilidade do atendimento na região, é preciso que o cliente entre em contato com a loja por telefone ou whatsapp e solicite a visita da podóloga.

Como um protocolo de higiene a mais, a rede envia um email com orientações e termos em que o anfitrião se responsabiliza por usar a máscara de proteção durante a permanência do profissional em sua residência e aferir a temperatura logo no início do atendimento, bem como oferecer condições mínimas necessárias, tais como espaço para os equipamentos, tomadas, entre outros detalhes técnicos. Já para as podólogas da rede, fica obrigatório o uso de máscara e do face shield, sapatilha descartável, além do jaleco, que é vestido apenas no local de destino.

Jonas Bechelli, presidente da rede, conta que no período em que as lojas estiveram fechadas, dezenas de mensagens foram recebidas por dia, todas de pessoas pedindo ajuda devido a dores e problemas nas unhas e nos pés. “Decidimos acelerar a implantação de um projeto que já estava nos planos e que visa facilitar e tornar mais cômodo o cuidado com os pés. É mais um benefício que oferecemos, sobretudo nesse momento, em que as medidas de isolamento continuam vigorando”, explica.

Para implementar o serviço, a rede ofereceu um treinamento para os profissionais seguindo os protocolos do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com foco na esterilização de instrumentais e equipamentos, procedimentos que já são seguidos nas unidades fixas. Até o momento, o serviço é oferecido em São Paulo - na capital e em algumas cidades do litoral e interior - num raio de até 6km das unidades que já aderiram à novidade. “A expectativa é ampliar o atendimento para as demais regiões do Brasil, tanto para captar os novos clientes, quanto para prestar assistência aos que estão em tratamento e não querem ou não podem ir à unidade de costume”, finaliza Bechelli.

 

 

 

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Dia Mundial das Doenças Raras

 

 

 

Dia Mundial de Doenças Raras

Ações online acontecem durante o mês de fevereiro para conscientizar a sociedade a respeito da importância do diagnóstico das Doenças Raras

O prédio da Assembleia Legislativa do Paraná está colorido nesse mês de fevereiro. Essa foi uma conquista do Grupo Paraná de Doenças e Síndromes Raras, formado por mais de 20 Instituições ligadas a causa, que conseguiu a iluminação do prédio público, como forma de marcar e conscientizar sobre o Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado no próximo dia 28 de fevereiro. As quatro cores utilizadas para simbolizar a data são: Azul, Verde, Rosa e Lilás.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estima-se que 13 milhões de pessoas tenham doenças raras no País. O Ministério da Saúde aponta para a existência entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes de doenças raras, definidas como as enfermidades de caráter degenerativo ou proliferativo que afetam até 65 em cada 100 mil indivíduos.

O Dia das Doenças Raras acontece no último dia de fevereiro de cada ano. O principal objetivo da data é conscientizar o público em geral e os decisores sobre as doenças raras e o seu impacto na vida dos doentes. O primeiro dia das Doenças Raras foi comemorado em 2008, em 29 de fevereiro, um dia raro que acontece apenas uma vez a cada quatro anos. A campanha começou como um evento europeu e se tornou mundial, com a participação em mais de 90 países em todo o mundo em 2018. “No Paraná temos um grupo formado por mais de 20 Instituições ligados a causa o GPRDR – Grupo Paraná de Doenças e Síndromes Raras que trabalham desde 2012 em ações em prol da divulgação de informações à médicos, estudantes, educadores, pacientes de doenças raras e seus familiares”, explica Shirley Ordônio, Representante do GPRDR, fundadora do Projeto LIA, mãe de Leonardo e das gêmeas Camila e Letícia de 10 anos.

O conceito de Doença Rara (DR), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a doença que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada 2 mil pessoas. Na União Europeia, por exemplo, estima-se que 24 a 36 milhões de pessoas têm doenças raras. No Brasil há estimados 13 milhões de pessoas com doenças raras, segundo pesquisa da Interfarma.

Para Shirley, a união de tantas pessoas, tantas instituições em prol dos raros é algo que emociona muito. “Em 2012 quando se iniciou o grupo éramos poucas e hoje crescemos a cada dia. Não importa qual doença ou síndrome, aqui no GPRDR – Grupo Paraná de Doenças e Síndromes Raras a pessoa é acolhida e a luta é realizada por todas”, sinaliza.

“Nosso objetivo é não ser invisíveis”, pontua Shirley. “Queremos é ser incluídos em todas as leis que muitas vezes beneficiam apenas alguns grupos e mostrar que não somos apenas um “diagnóstico raro” ou mãe de uma pessoa com deficiência. Somos muitos, somos fortes e estamos orgulhosos deste trabalho que está sendo desenvolvido”, explica.

Shirley abraçou a causa em 2012 e todos os anos trabalha pelas famílias e tem um carinho grande, “me sinto rara”, enaltece. Sua filha possui Leocomalácia Periventricular (tratam como paralisia cerebral), autismo e epilepsia, a menina não fala e não anda.

Existem de seis a oito mil tipos de doenças raras, em que 30% dos pacientes morrem antes dos cinco anos de idade; 75% delas afetam crianças e 80% têm origem genética. Algumas dessas doenças se manifestam a partir de infecções bacterianas ou causas virais, alérgicas e ambientais, ou são degenerativas e proliferativas.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente existem no Brasil cerca de 240 serviços que oferecem ações de assistência e diagnóstico. No entanto, por se tratar de doenças raras, muitas vezes elas são diagnosticadas tardiamente. Além disso, os pacientes geralmente encontram dificuldades no acesso ao tratamento.

Segundo um estudo publicado no Journal of Community Genetics, o número de pessoas diagnosticadas com doenças raras aumentou em mais de 100% nos últimos cinco anos no Brasil. A pesquisa, que mapeou 144 municípios brasileiros, mostrou o crescimento de 4.100 para cerca de 10 mil casos no país.

Campanha Dia das Doenças Raras 2021

Em um ano de isolamento social e de proteção àqueles que amamos, o Grupo Paraná de Doenças e Síndromes Raras precisou inovar para trazer informação e não deixar a data passar em branco. O grupo vem desenvolvendo lives durante todo o mês de fevereiro, junto a especialistas e familiares de doenças e síndromes raras. As lives são transmitidas pela página do facebook @rarasparana.

No dia 27 de fevereiro, acontecerá um evento online, dividido em dois momentos: um científico, abordando a visão médica e o espaço mãe, com a visão da mãe sobre toda a batalha de ter um raro em sua vida.

Haverá também o lançamento do 1º. Curso sobre sinais de alerta de doenças e síndromes raras para educação básica e atenção primária à saúde. Essa ação objetivo de fornecer informações fundamentais para o reconhecimento de doenças raras para o cuidado biopsicossocial; reconhecer os sinais de alerta de doenças e de síndromes raras, auxiliando no diagnóstico promovendo a melhor qualidade de vida e independência.

Conheça alguns dos participantes do Grupo de Doenças Raras do Paraná:

Associação OBADIN: tem o objetivo é chamar atenção de profissionais de saúde e sociedade para a Distrofia Muscular de Duchenne - DMD, doença rara, genética, progressiva e sem cura. De acordo com a OBADIN, 1 a cada 3.500 crianças do sexo masculino no mundo são afetadas pela síndrome de Duchenne. A doença é caracterizada pelo enfraquecimento dos músculos que progride com o tempo e leva a dificuldades motoras para caminhar, correr, pular, se levantar, e nos estágios mais avançados, dificuldades para respirar. No Brasil um dos grandes desafios é o diagnóstico precoce. Atualmente o paciente demora cerca de 5 a 7 anos para ter o diagnóstico correto a partir do surgimento dos primeiros sintomas.

Os principais sinais começam a aparecer a partir dos 2 anos de idade, são eles: quedas frequentes, correr ou caminhar na ponta dos pés, dificuldade para acompanhar o ritmo durante atividades físicas e brincadeiras, aumento da panturrilha, dificuldade de aprendizado e comportamento, entre outros.

O enfraquecimento dos músculos é causado pela falta da proteína distrofina – que proporciona a estabilidade da membrana do músculo. A doença atinge na maior parte dos casos crianças, especialmente meninos. As meninas podem carregar a mutação que causa a doença, e algumas delas podem apresentar sintomas, porém geralmente mais leves que os meninos.

Instituto Buko Kaesemodel: Idealizador do Programa Eu Digo X, trabalha com a análise de rastreabilidade de famílias e indivíduos com a Síndrome do X Frágil. Essa condição afeta um em cada 3.000 meninos e uma em cada 6.000 meninas. É causada pela falta de uma proteína no cérebro. Essa proteína deixa de ser produzida porque o gene responsável pela produção sofre uma mutação. O gene é encontrado no cromossomo X, transmitido pela mãe.

Como a Síndrome do X Frágil apresenta muitos sintomas e sinais diferenciados, acaba dificultando a definição do quadro clínico de pessoas acometidas por ela. Por essa razão, muitos são diagnosticados com Autismo, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade), Síndrome de Asperger entre outros. A Síndrome do X Frágil é uma condição hereditária que causa deficiência intelectual de graus variáveis e pode ter sinais comportamentais importantes, muitas vezes dentro do espectro do transtorno autista.

Adrenoleucodistrofia: uma doença genética rara ligada ao cromossomo X, degenerativa, desmielinizante e progressiva. A doença - que foi abordada no filme “O Óleo de Lorenzo” - acomete principalmente meninos entre 4 e 10 anos, sendo uma das mais de 30 doenças que compõe o grupo das leucodistrofias.

Entre os principais sintomas estão: Déficit de atenção, hiperatividade, alteração de comportamento (agressividade, irritabilidade), distúrbio na orientação espacial (senso de direção), comprometimento visual (estrabismo), comprometimento auditivo, fala comprometida, dificuldades de coordenação motora (tropeços frequentes), hiperpigmentação da pele – Insuficiência Adrenal (Doença de Addison), disfagia e convulsões.

O Transplante de Medula Óssea é possível nos casos diagnosticados precocemente. Já no diagnóstico tardio o tratamento é realizado através dos cuidados paliativos por uma equipe interdisciplinar.

Abame Sul - representa a Atrofia Muscular Espinhal (AME). A Ame é uma doença genética, hereditária e neuromuscular rara que afeta parte do sistema nervoso responsável pelo controle dos movimentos musculares voluntários. Afeta aproximadamente 7 a 10 bebês para cada 100.000 nascidos vivos por ano no mundo e de forma diferente. Os primeiros sinais e sintomas podem aparecer já nos primeiros meses ou até na terceira década de vida. Quanto mais precoce os sinais e sintomas aparecem, maior é a gravidade da doença. Entre esses sintomas estão: fraqueza muscular progressiva, hipotonia e atrofia muscular. Os músculos afetados são aqueles que permitem realizar atividades como controlar e movimentar a cabeça, sentar, engatinhar e caminhar. A respiração e deglutição também são afetadas pela AME. Os pacientes com essa doença rara com o tempo param de andar e fazem uso da cadeira de rodas.

Abasta – Associação Brasileira de Talassemia – busca oferecer às pessoas com talassemia um acesso fácil e rápido ao melhor tratamento e qualidade de vida, se dedicando a desenvolver programas que visam disseminar o conhecimento sobre a Talassemia, como também oferece suporte psicológico para portadores da doença e apoio jurídico, com advogado gratuito para orientar o paciente, momento do diagnóstico, além de atuar em uma programação intensa de eventos e programas de atualização para médicos da área.

A talassemia é uma desordem hereditária que pode causar anemia. É provocada por uma falha genética, a qual leva a uma malformação da hemoglobina. A hemoglobina é a proteína encontrada nas hemácias (ou células vermelhas) do sangue, sendo a responsável pelo transporte do oxigênio a todas as células, tecidos e órgãos do corpo humano.

Talassemia leve geralmente não causa nenhum sintoma. Já a doença moderada ou grave pode causar sintomas de anemia, como fraqueza e falta de ar. Outros sintomas também podem ocorrer, dependendo da gravidade da sua doença e quais os problemas que ela causa.

As crianças com talassemia grave podem crescer lentamente (déficit de crescimento), ter ossos do crânio que não se formam adequadamente e ter problemas com a alimentação, febres frequentes e diarreia.

APPABEB – Entidade que ajuda as pessoas com Epidermólise Bolhosa a enfrentar a doença e suas consequências. É uma doença genética rara, multissistêmica e NÃO CONTAGIOSA. A fragilidade da pele e de mucosas (tecidos que recobrem os órgãos internos), leva a formação de bolhas ao mínimo atrito, devido à deficiência na produção de colágeno, provocando seu rompimento.

As primeiras manifestações surgem ao nascimento ou logo após, em áreas de pressão como mãos, pés, joelhos e cotovelos, podendo ocorrer por todo o corpo, inclusive na mucosa bucal. Com o tempo, podem ocorrer lesões esofágicas e anais, com frequente obstipação intestinal e retenção fecal. A pessoa com EB necessita de alimentação pastosa e líquida, além de reposição de ferro e vitaminas em função de desnutrição e anemia.

Lesões de couro cabeludo e alterações dentárias também podem ocorrer.

São comuns as fusões de dedos e fechamento das mãos, devido as lesões. Cirurgias de correção precisam ser feitas e repetidas cada vez que ocorrer a recidiva.

Ainda não há cura para a doença. O tratamento, paliativo, aumenta a qualidade de vida dos pacientes com o uso de materiais que minimizem a dor e previnam infecções secundárias.

Unidos Pela Vida - Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, uma das doenças é uma doença genética e sem cura que afeta cerca de 70 mil pessoas em todo o mundo, sendo dois de seus sintomas as principais causas de mortalidade infantil. Tudo indica que a Fibrose Cística é uma doença antiga, mas que passou muitos anos sem ser reconhecida e sendo confundida com outras doenças, como a pneumonia, a desnutrição e a asma. Infelizmente, esse tipo de confusão ainda acontece nos dias de hoje. Por isso, é importante ficar atento e conhecer mais sobre a doença, principalmente sobre seus sintomas. Assim, as chances de um diagnóstico precoce são maiores, permitindo que o tratamento seja iniciado mais rapidamente e aumentando a qualidade de vida. Atualmente, em alguns estados do Brasil, a FC já pode ser identificada através do teste do pezinho, e ter seu diagnóstico confirmado pelo teste do suor.

O Teste do Pezinho é extremamente importante no processo de triagem da doença, pois auxilia no diagnóstico precoce, permitindo o acompanhamento e tratamento da Fibrose Cística e outras cinco doenças. Porém, esse exame não é capaz de confirmar ou excluir a presença da doença na pessoa examinada, apenas identificando se os recém-nascidos possuem o risco de ter Fibrose Cística. Após essa identificação, o Teste do Suor deve ser realizado.

Por conta de um defeito genético, a secreção do organismo é mais espessa que o normal, gerando sintomas como pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade de ganhar peso e estatura, diarreia, pólipos nasais e suor mais salgado que o normal. 1 a cada 10 mil nascidos vivos no Brasil nascem com FC.

Você pode encontrar mais informações, acessando o link unidospelavida.org.br/o-que-e-fc/.

Associação Brasileira de Porfiria – ABRAPO - Porfiria não é uma doença só, mas um grupo de pelo menos oito doenças raras que fazem parte dos erros inatos do metabolismo. A maioria de origem genética, não pulam gerações e não são contagiosas.

Sendo causadas por desordens no metabolismo do heme (componente da hemoglobulina, que entre outras funções dá a cor vermelha ao sangue). Cada uma delas é causada pela deficiência de uma das enzimas necessárias à fabricação do heme, e cada tipo de porfiria é diferente do outro. A falha de cada uma dessas enzimas causa o acúmulo de porfirinas ou de seus precursores (PBG e ALA), originando um dos tipos de porfirias.

Atualmente não há cura para, mas há tratamento e prevenção. Mudança de hábitos diários podem normalizar a vida do paciente.

O alcance das porfirias é uma incógnita, pois não é uma só enfermidade, mas várias e suas incidências não estão documentadas. São variáveis de um país para o outro, regiões e grupos étnicos. A maioria das pessoas não tem diagnóstico; 80% dos portadores de porfiria são assintomáticos; o complexo e confuso quadro clínico se confunde com outras patologias mais comuns.

Síndrome de Williams - , ou Síndrome Williams-Beuren, é uma desordem genética, raramente com manifestação hereditária, e que ocorre em aproximadamente uma criança a cada vinte mil nascimentos; apresentando impactos nas áreas comportamental, cognitiva e motora. A pessoa com a síndrome de Williams tem deficiência intelectual, variando de leve a moderada.

A SWB é causada pela perda (deleção) de um ou mais genes do braço longo do cromossomo 7. Isso é chamado de “síndrome dos genes contíguos”. Os sinais mais comuns são a face característica, a personalidade amigável e uma alteração cardíaca conhecida como estenose valvar supra-aórtica (EVSA). Esta alteração se caracteriza por um estreitamento da porção que regula a saída de sangue do coração pela artéria chamada aorta (valva aórtica), que leva o sangue para a maior parte do corpo.

Existem, ainda, outros achados clínicos, mas é importante lembrar que não é obrigatória a presença de todos os sinais descritos para a confirmação do diagnóstico, que deve ser feito por um médico.

 

 

 

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Tratamentos estéticos são grandes aliados no combate a flacidez e gordura localizada

 

 

 

Tratamentos estéticos são grandes aliados no combate a flacidez e gordura localizada

Não invasivas, as técnicas apresentam bons resultados sem riscos para a saúde

A busca por procedimentos estéticos cresce a passos largos no Brasil. Uma pesquisa divulgada em dezembro de 2019 pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), coloca o Brasil em primeiro lugar entre os que mais realizam procedimentos estéticos no mundo. Só em 2018, foram mais de um milhão de cirurgias plásticas, além de 969 mil procedimentos não cirúrgicos.

Existem hoje métodos não invasivos que apresentam bons resultados, tanto para a gordura localizada quando para flacidez. “Muitas pessoas recorrem a uma cirurgia para remover acúmulos de gordura, principalmente na área do abdome, costas, coxa, braços e cintura. Hoje temos procedimentos não invasivos que apresentam bons resultados, sem a necessidade de realizar uma cirurgia”, afirma a esteticista da Higia Clinic, Tatiana Schmidt.

Para quem quer eliminar gordura localizada, a ultracavitação acelera esse processo. O funcionamento da técnica é similar ao do ultrassom e quando exposto à gordura desejada, por intermédio de ondas eletromagnéticas, provoca quebras dessas células que são eliminadas do corpo de forma natural. Entre os efeitos promovidos pela técnica estão a eliminação da gordura presente na superfície da pele e nas camadas mais profundas e diminuição da celulite.

Outro procedimento muito utilizado é a carboxiterapia, que realiza o tratamento de estrias, celulite e gordura localizada. Ele é realizado por meio da infusão de gás carbônico em diferentes camadas da pele e é eficaz na regeneração dos tecidos e melhora da circulação sanguínea, com resultados muito promissores para o tratamento de celulite. “O desenvolvimento da celulite passa por três fatores: edema, gordura e fibrose – e o tratamento que atua nesses três níveis”, explica a especialista. Ele também apresenta bons resultados para estrias e olheiras.

A radiofrequência também é um grande aliado no processo. O aparelho eleva a temperatura da pele e do músculo para aproximadamente 43ºC e contrai o colágeno existente, o que aumenta a produção de fibras, colágeno e elastina, dando mais sustentação e firmeza à pele. O resultado é progressivo – quanto mais sessões, melhor – mas já podem ser observados nos primeiros dias, logo após a primeira sessão. A radiofrequência também combate a gordura localizada e a flacidez do corpo, ajuda a diminuir rugas, melhora a hidratação da pele, oxigenação e acelera a eliminação de toxinas”, afirma Schmidt.

A especialista lembra que todo procedimento estético, invasivo ou não, deve ser realizado por um profissional especializado. “Cada caso é um caso, por isso a avaliação de uma especialista é essencial, que vai balancear os hábitos de vida do paciente, alimentação, ganho de peso e características pessoais, como a ingestão diária de água, por exemplo, e indicar qual o melhor procedimento”, completa.

Os procedimentos estéticos não invasivos podem ser uma boa alternativa para melhoras no corpo, já que não usam cortes ou anestesia. “Como não necessitam de repouso ou interrupção das atividades diárias após as sessões, é possível retornar a rotina no mesmo dia”, finaliza Tatiana, lembrando que quando realizados em conjunto com uma rotina de alimentação saudável e de exercícios físicos, os efeitos dos procedimentos serão maiores.

Sobre a Higia Clinic

Sob o comando da médica Márcia Simões, a Higia Clinic atua no desenvolvimento de um plano de ação individualizado para cada paciente, que prioriza a saúde, longevidade e qualidade de vida, por meio do tratamento da fisiologia e harmonização hormonal. A clínica oferece equipe multidisciplinar, com o objetivo principal do equilíbrio entre o corpo e a mente, com atendimento psicológico, nutricional e estético, e também consultoria esportiva presencial e online com personal trainer, além da técnica japonesa Seitai, que realiza a harmonização da estrutura óssea, auriculoterapia, e massoterapia, com o método Renata França e de liberação miofascial.

 

 

 

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A importância de ressignificar o uso de dispositivos na educação para a formar jovens e crianças mais conscientes

 

 

 

A importância de ressignificar o uso de dispositivos na educação para a formar jovens e crianças mais conscientes

Celular e tablets hoje desempenham um papel fundamental no processo de aprendizagem, mas seu uso requer cuidados

Ainda que diversas cidades do país estejam abrindo as escolas para receber alunos novamente depois de praticamente um ano longe delas por conta da pandemia, tecnologias seguem fazendo parte do cotidiano dos estudantes. Até mesmo porque as escolas estão limitadas a certa capacidade de alunos presentes e o restante permanece com as aulas à distância. Indiscutivelmente, computadores, celulares e tablets serviram como verdadeiras pontes entre alunos, professores e, sobretudo, o conhecimento.

Embora a geração Alpha, composta por crianças nascidas a partir de 2010 -estudantes do 4º ou 5º ano do Ensino Fundamental, por exemplo- já nascem inseridas em um cotidiano rodeado pela tecnologia e demonstram maior facilidade e até mesmo habilidade em utilizar esses dispositivos, é necessário que haja maior cuidado por parte de seus responsáveis no que diz respeito ao conteúdo consumido ou gerado por elas nas redes. Já à escola, segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), cabe promover o uso crítico, consciente e proativo da informação e da comunicação da sociedade conectada.
É evidente que os alunos de hoje constroem novas relações com o meio - pessoas e informações - e, portanto, a partir disso, precisamos reestruturar o espaço e discutir novos formatos de educação, pois não faz mais sentido que o aluno esteja passivo diante do conteúdo, enfileirado e apenas ouvindo o que o professor tem a dizer. Para Luizinho Magalhães, diretor acadêmico da rede Luminova, é importante que o aluno seja estimulado a desenvolver a autonomia. "O processo de aprendizagem é mais completo com o uso de tecnologias, mas a ideia principal é que o aluno assuma protagonismo, busque por si só resoluções e informações.”, comenta o executivo.

Por outro lado, o uso frequente de celulares e tablets, consumo de internet e mídias sociais traz luz para outros debates importantes no convívio em sociedade. Bullying, agressão ou comportamentos hostis, por exemplo, também estão presentes em ambientes digitais. Combater isso é tão importante quanto combatê-lo no ambiente escolar. “É esse o cuidado que a escola deve tomar, prezando sempre pela qualidade de informação, que está diretamente atrelado à leitura crítica, para que, dessa forma, crianças e jovens filtrem o que há de melhor e, com isso, tomem decisões coerentes e responsáveis e levem isso para a vida, tanto dentro, quanto fora da escola”, finaliza o pedagogo.

Sobre Luminova

Com o objetivo de democratizar o acesso à educação de qualidade e promover o crescimento humano e ascensão social, a Luminova, rede de escolas do grupo SEB -Sistema Educacional Brasileiro- inaugurou no final de 2018 as primeiras unidades, em São Paulo e Sorocaba. Projetando expansão por meio de franquias e voltada para os públicos das classes B e C, que representam um contingente de cerca de 42 milhões de crianças e jovens em idade escolar, a Luminova achou um terreno fértil para investir, já que apenas 15% da rede privada atende tal fatia. A mensalidade low cost -de baixo custo-, é possível devido à alta eficiência na gestão escolar, que otimiza tempo, trabalho e estrutura física. Para saber mais, acesse: www.escolaluminova.com.br.

 

 

 

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Olimpíadas e pandemia: a vitória está logo ali

 

 

 

Olimpíadas e pandemia: a vitória está logo ali

*Marcelo Abreu Ducroquet

Acompanhamos com consternação o adiamento das Olimpíadas de Tóquio. Desde a primeira edição dos jogos olímpicos da era moderna em 1896, o evento foi cancelado em três ocasiões, 1916, 1940 e 1944, em consequência das guerras mundiais. O curioso é que em 1940 a cidade sede também seria Tóquio.

A realização de um evento com público em 2021 está totalmente fora de questão. O coronavírus gosta de aglomerações. Algumas pesquisas mostram que falar alto ou cantar aumenta o risco de disseminação do vírus. Não é possível imaginar um evento em que 30 mil pessoas consigam manter silêncio e distanciamento social. Seria catastrófico. Como referência, para a Olimpíada do Brasil vieram mais de um milhão de turistas. Difícil garantir uma barreira sanitária segura com um número tão grande de viajantes. Além disso, sempre existe o temor que turistas possam trazer novos vírus de outras regiões. Novas variantes estão circulando com um potencial de disseminação mais rápido e de maior gravidade da doença.

Resta então a possibilidade mais razoável de realizar o evento sem a presença de público. É como estão sendo feitos os jogos do Campeonato Brasileiro. O controle seria feito sobre os atletas. Em 2016, a Olimpíada do Rio teve participação de 10,5 mil atletas. O controle é factível, mas é justificável? O risco não é nulo, tomando mais uma vez o Campeonato Brasileiro como exemplo, sabemos que várias equipes tiveram surtos de Covid-19. Um levantamento de um jornal em janeiro contabiliza pelo menos dez profissionais envolvidos diretamente com o futebol que faleceram em consequência da doença. Não podemos falar em risco zero aos participantes, mesmo sendo jovens e fora dos grupos de risco. Além disso, o fechamento de clubes e centros de treinamento impactou drasticamente na preparação dos atletas, de maneira desigual entre os esportes e países, o que afetaria as chances de vitória daqueles mais impactados.

Se com a presença de público o que preocupa é o risco coletivo, nos eventos fechados a preocupação é o risco individual. Imagino que qualquer atleta estaria disposto a correr o risco de contrair Covid-19 para disputar uma Olimpíada, afinal, essa competição é o ápice da carreira esportiva. Mas seria justo pedir a eles que se expusessem ao perigo?

Os principais valores olímpicos são excelência, amizade e respeito. As Olimpíadas prezam pelo bom exemplo e por princípios éticos universais. São uma celebração de tudo que há de melhor no ser humano. As aberturas são pura alegria e as arquibancadas são uma festa. Mas nesse ano todos estamos sofrendo com restrições a nossa liberdade. Muitos estão de luto em função de perdas pessoais para a Covid. As crianças foram privadas do contato com seus familiares e do ensino e convívio social com seus pares. É difícil imaginar que nesse ano as Olímpiadas tivessem o mesmo sentido. Seriam vazias, tristes e um lembrete de que vivemos uma época dura e desafiadora. Assim como seriam as Olímpiadas que foram canceladas nos períodos seguintes às guerras mundiais. Calma. A vitória está logo ali. As vacinas estão chegando. O desembarque das tropas aliadas começou. Em breve estaremos reunidos assistindo ao campeonato de futebol da escola e vamos vestir verde amarelo aglomerados na frente da televisão torcendo para nossos atletas.

*Marcelo Abreu Ducroquet, é infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade Positivo

 

 

 

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