Bruxismo: os reflexos da pandemia na saúde bucal dos brasileiros

Bruxismo: os reflexos da pandemia na saúde bucal dos brasileiros

Cirurgião dentista explica como a ansiedade, a tensão e o estresse podem levar a problemas odontológicos, prejudicando a qualidade de vida

As queixas de bruxismo que chegam aos consultórios odontológicos aumentaram desde o início da pandemia. Ranger ou apertar os dentes durante o sono a ponto de provocar alterações na saúde e na qualidade de vida se tornou um problema para milhares de brasileiros. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que cerca de 30% da população sofra com o distúrbio.

Assim como as visitas ao dentista, o interesse pelo assunto também cresceu nas plataformas de pesquisa na internet. No Google, as buscas pelo termo bruxismo atingiram o maior nível desde 2004.

De acordo com o cirurgião e traumatologista buco-maxilo-facial Luiz Eduardo Baglioli Sniecikovski, ainda que não existam estudos afirmando que pacientes infectados pelo SARS COV-2 (vírus causador da Covid-19) tenham maior prevalência no desenvolvimento do bruxismo, o problema tem uma íntima relação com os transtornos psicológicos - uma das consequências da pandemia.

“O crescimento nos casos de ansiedade leva à hiperfunção muscular ou a distúrbios do sono. Assim, a tendência é que ocorra uma incidência maior nas alterações craniofaciais como bruxismo, DTM (disfunções temporomandibulares) e dores orofaciais (cabeça, face, pescoço ou boca)”, explica o especialista, que também é professor do curso de Odontologia do UniCuritiba – instituição de ensino superior que faz parte da Ânima, uma das principais organizações educacionais do país.

O que é bruxismo?

Desordem funcional caracterizada pelo ranger ou apertar dos dentes de forma involuntária, o bruxismo trata-se de uma atividade muscular mastigatória repetitiva que pode lascar, fraturar, amolecer ou soltar os dentes. O cirurgião dentista Luiz Sniecikovski explica que há duas classificações: bruxismo do sono ou de vigília.

No primeiro caso, os pacientes desenvolvem o hábito de ranger os dentes enquanto dormem, muitas vezes relacionado ao uso de medicações ou a alterações neurológicas e respiratórias. Já o bruxismo de vigília se apresenta, na maioria das vezes, ligado a quadros de estresse ou ansiedade.

“Os fatores responsáveis pelo desencadeamento do bruxismo são alterações dentárias, além de fatores musculares, sistêmicos, ocupacionais, psicoemocionais e até idiopáticos (sem causa definida)”, explica o professor, ressaltando que, conforme estudos atuais, aspectos psicoemocionais atuam como agravantes.

Sintomas, prevenção e tratamento

Os pacientes portadores de bruxismo podem apresentar sintomas como dores na região cérvico-facial, cefaleias, fadiga, estresse, distúrbios do sono, trismo (dificuldade na abertura bucal) e alterações dentárias, como fraturas, desgastes, mobilidade ou sensibilidade, com reflexos na vida e na saúde do paciente.

Manter hábitos saudáveis que controlem as doenças de base - como as patologias neuromusculares e respiratórias - e ajudem a reduzir o uso de medicamentos é a primeira dica do especialista Luiz Eduardo Baglioli Sniecikovski.

A lista tem ainda uma rotina de atividades físicas e o controle do nível do estresse. “Mesmo assim é bom lembrar que por se tratar de uma alteração multifatorial e bastante complexa, todos estão suscetíveis ao bruxismo. O alerta é para que o paciente busque orientação de um cirurgião dentista a qualquer indício, mesmo que inicial.”

Por se tratar de uma alteração multifatorial, o bruxismo requer, em muitos casos, um tratamento multiprofissional, com suporte psicológico. “A placa oclusal é uma ferramenta muito utilizada na proteção da articulação temporomandibular e dos dentes. Além disso, outras medidas têm demonstrado alta eficiência nos resultados, como o tratamento farmacológico associado a fisioterapia e terapias integrativas como a acupuntura”, finaliza o professor do UniCuritiba.

Sobre a Ânima Educação

Com o propósito de 'Transformar o Brasil pela Educação', a Ânima Educação é o maior ecossistema de educação de qualidade do país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 330 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior.

Está presente em 12 estados, nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste, e em quase 550 polos de ensino digital por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.

Em 2021, a Ânima foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Em 2020, foi reconhecida como uma das cinco Empresas mais Inovadoras do País, na categoria Serviço, de acordo com o Anuário de Inovação do Valor Econômico; e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.

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Gestão inteligente de processos ajuda as empresas na transformação digital

Gestão inteligente de processos ajuda as empresas na transformação digital

Cultura de inovação valoriza os processos internos e traz mais qualidade de vida e produtividade nas equipes

A transformação digital é muito mais do que apenas começar a vender pela internet ou parar de imprimir em papel e colocar os dados na nuvem. A mudança envolve utilizar tecnologias digitais em todas as áreas e processos das empresas e vai desde a forma como a organização atrai o cliente e se relaciona, até como gerencia os seus processos, sejam eles de produção ou administrativos.

Não tem como negar, a pandemia de Covid-19 acelerou o processo de transformação digital nas organizações, até como forma de sobrevivência do negócio. E o número de empresas que tiveram que se adaptar rapidamente a um novo cenário focado em tecnologia e inovação deu um salto no último ano. De acordo com uma pesquisa realiza pela CESAR – um dos maiores centros de inovação do país – mostrou que 23% das empresas que participaram do estudo concordaram que a transformação digital se tornou prioridade máxima no planejamento estratégico, tendo um aumento de 7,3 pontos percentuais em relação a 2019.

Após identificar vários problemas de informações descentralizadas, baixa produtividade e muita refação, que geravam frustação na equipe e também prejuízos, a agência de marketing digital Evonline repensou em seu negócio e adotou uma cultura de inovação, em uma gestão mais inteligente dos processos. “Percebemos que os métodos que utilizávamos não eram efetivos o suficiente para mudar este cenário, até que houve a compreensão que precisávamos nos adaptar às novas tendências tecnológicas. Uma cultura organizacional alinhada e objetivos em comum, facilitam muito a implantação de novas tecnologias e favorecem o crescimento da empresa de forma estruturada”, explica Karen Patrícia Marchini Nowak, sócia da Evonline.

Ainda de acordo com a empresária, a transformação digital está sendo um processo de muitos avanços para a empresa e ela já sente um aumento considerável na produtividade e na organização dos fluxos de trabalho. “Percebemos claramente um rompimento de barreiras regionais que antes impediam muitos fechamentos de negócios. Novas oportunidades em outras regiões surgiram devido à aceitação dos clientes em substituir reuniões presenciais por on-line. Também tivemos que adaptar os nossos processos para envolver o trabalho remoto e, com isso otimizamos ainda mais nossas etapas de trabalho”, pontua.

Uma boa ferramenta de gestão de equipes é fundamental no processo de transformação digital

Não foi apenas o desejo de mudança que fez com que a Evonline se transformasse digitalmente. A utilização de uma plataforma de gestão de equipes evitou que os trabalhos internos ficassem desorganizados e melhorou em muito a qualidade e o prazo das entregas, além de resolver o problema da comunicação interna, unindo todos os setores da empresa. “Em 18 anos de empresa, implantamos muitos métodos e ferramentas de trabalho na tentativa de melhorar nossos processos, mas nenhum se compara com o que conseguimos nos dois últimos anos com a Ummense. Melhoramos nossa organização e produtividade, gerando um aumento de lucratividade de mais de 120% nos primeiros 12 meses", ressalta Patrícia.

A startup Ummense é uma ferramenta de gestão de equipes, utilizada pela agência Evonline e já possui mais de 20 mil empresas cadastradas. Voltada especialmente para equipes de micro, pequenas e médias empresas e oferece uma plataforma de gestão que funciona como um Kanban Digital, organizando todas as informações, arquivos, tarefas e a comunicação da equipe. No processo de transformação digital, os clientes da Ummense organizam e centralizam etapas de diversos setores da empresa, concentrando as informações em único lugar e que podem ser acessadas via desktop ou aplicativo.

Para começar a usar a plataforma, não é necessário ter processos estruturados na empresa, é o que afirma Raul Sindlinger, CEO e cofundador da Ummense: "Para começar, sempre indicamos começar organizando as informações e projetos em fluxos básicos por equipe, simplesmente separando em colunas o que precisa ser feito, o que está sendo feito agora, e o que está pronto. Depois disso a empresa pode evoluir para processos mais elaborados, aproveitando as automações, formulários e outros recursos para ganhar produtividade."

A transformação digital efetiva, além de aumentar as vendas e melhorar a produtividade, pode gerar também mais qualidade de vida no trabalho. "Organizar as informações em uma ferramenta eficiente faz com que todos os colaboradores saibam o que precisam fazer, quando precisam entregar e quais são as informações e especificações do seu trabalho, além de poder poupar algumas horas do seu dia com automações de etapas repetitivas. E os gestores podem saber em tempo real tudo o que acontece na empresa, responder à equipe de forma organizada, garantindo que as informações não serão perdidas, e de que o cliente será bem atendido. Isso traz qualidade de vida no trabalho, esse é o propósito da Ummense." ressalta Sindlinger, da Ummense.

Sobre a Ummense

A Ummense é uma startup curitibana fundada em 2016 que oferece uma ferramenta de gestão de equipes, projetos e processos, uma solução completa e diferenciada para organizar o trabalho de micro, pequenas e médias empresas com o propósito de melhorar a qualidade de vida no trabalho, tornando equipes mais produtivas e organizadas. Por ser uma ferramenta fácil e inteligente, a plataforma já conta com mais de 20 mil empresas cadastradas e oferece planos acessíveis, iniciando no plano gratuito que não tem limite de prazo ou de usuários. Mais informações, acesse www.ummense.com.

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Experiências autênticas: o turismo sustentável como destino

Experiências autênticas: o turismo sustentável como destino

Com a tendência para viagens pós-pandemia valorizando um turismo consciente, de transformação de pessoas e comunidades e de preservação ao meio ambiente, agência Vivalá retoma atividades e lança novos roteiros no Brasil

Tornar o Brasil o maior destino de turismo sustentável do mundo: esse é o propósito da Vivalá, uma agência de turismo sustentável que realiza expedições em todo o país unindo comunidades, natureza e voluntariado em uma só experiência.

O turismo foi um dos primeiros setores a sentir os impactos negativos das restrições impostas pela pandemia de COVID-19 e, não à toa, é também o que mais está se preparando para a retomada. Com as atividades turísticas suspensas no ano passado, a Vivalá redirecionou sua energia para realizar pesquisas junto aos viajantes, buscar captação de recursos via editais e articular uma campanha com doação de mais de 30 mil reais para comunidades tradicionais em situação de vulnerabilidade, que ficaram sem a visitação habitual.

O cenário torna o turismo sustentável no Brasil uma opção viável de viagem, já que as comunidades tradicionais, como ribeirinhos e indígenas, já têm todos os adultos vacinados seguindo os grupos prioritários na imunização contra a COVID-19. Com a alta do dólar e as fronteiras fechadas em outros países, a retomada do turismo começa a atrair mais viajantes para destinos dentro do próprio Brasil.

“Primeiro porque as pessoas estão cada vez mais buscando experiências autênticas, uma viagem que não seja apenas de turismo convencional, mas que também ajude a preservar o meio ambiente e cause impacto positivo na vida das pessoas, das comunidades. Também há uma procura crescente por viagens que proporcionem uma conexão profunda com a natureza em seu estado puro, seja pela segurança de estar em locais abertos, seja pela necessidade de ar livre depois de um longo período de isolamento, mas também pelo reconhecimento coletivo de que estar junto à natureza gera bem-estar”, explica Daniel Cabrera, diretor executivo e cofundador da Vivalá.

Volunturismo: embarcando nessa viagem

Não bastasse a oportunidade de conhecer geograficamente novos lugares, uma modalidade de turismo que permite um contato profundo com o destino, sua cultura e população local com intervenções que ajudem grupos sociais desfavorecidos é o volunturismo.

O voluntário ou 'volunturista' que decide embarcar em uma expedição da Vivalá recebe um treinamento on-line para compreender a metodologia da agência, incluindo informações sobre biodiversidade, cultura local, contatos e sugestões do que deve ser levado na mala.

Por meio de expedições em diferentes regiões do Brasil, a Vivalá faz um mergulho na cultura local de comunidades tradicionais ribeirinhas e indígenas com a intenção de valorizar a vida humana por meio do turismo de base comunitária. No país com a maior biodiversidade do mundo, as experiências sempre acontecem em unidades de conservação, fortalecendo a mensagem de proteção ambiental.

Um dos diferenciais, além da própria imersão na cultura das comunidades locais, é auxiliar no empoderamento de pequenos negócios familiares. No total, são quase 200 empreendimentos como pequenas pousadas, restaurantes, canoeiros, artesãos, guias, confeiteiros, dançarinos, entre outros profissionais, que buscam solidificar suas iniciativas. O auxílio é baseado na empatia e escuta ativa, especialmente ouvindo o que essa população tem a oferecer em seu território.

Em 50 expedições de turismo sustentável, a Vivalá já soma mais de R$ 530 mil reais injetados diretamente nas comunidades e mais de 150 negócios locais de turismo de base comunitária mentorados em mais de 4.600 horas de voluntariado.

Para Daniel Cabrera, por meio do voluntariado é que se leva conhecimento para pessoas com pouco acesso à educação formal, ainda que tenham enorme sabedoria. “Queremos desenvolver a cadeia de fornecedores de turismo de base comunitária no país, criando pessoas cada vez mais preparadas para atuarem em seus negócios, gerando serviços de qualidade para os viajantes, disseminando sua cultura e gerando renda e qualidade de vida para suas famílias. Essa é nossa forma de promover inclusão, transferência de renda e empoderamento das comunidades: auxiliando em seu sustento, mas também trabalhando pela sua autoestima e independência”.

Ao final da expedição, a troca empodera tanto os moradores locais das comunidades visitadas quanto os próprios turistas. “Para preservar é preciso conhecer. É notório o sentimento de gratidão nos viajantes, após a viagem, por ter vivido algo intenso, ter ajudado a tornar a vida de alguém melhor e criado laços com os comunitários, o que vai além da mera relação de cliente ou de turista, mas uma relação de respeito, colaboração, construção coletiva e de amizade”, conta o cofundador da Vivalá.

Expedições 2021

Cinco destinos já estão confirmados para o segundo semestre de 2021, entre eles Lençóis Maranhenses; Aldeia Idígena Shanenawa, no Acre; Geoparque Seridó, no Rio Grande do Norte; Chapada Diamantina, na Bahia; Grande Sertão Veredas, entre Minas Gerais e Bahia; e Chapada dos Veadeiros, no Planalto Central.

Atualmente, a Vivalá atua em dois destinos na Amazônia: Rio Negro, no Amazonas, e Rio Tapajós, no Pará. As próximas aventuras estão marcadas para o feriado de sete de setembro. Serão 8 dias e 7 noites de imersão junto à população ribeirinha local.

No caso da Expedição Rio Tapajós, a viagem começa em Santarém, a terceira maior cidade paraense, passa pelas comunidades de Maguari e Jamaraquá, dentro da Unidade de Conservação da Floresta Nacional dos Tapajós, segue por trilhas e outras experiências, como o Carimbó, até chegar em Alter do Chão (por água) onde é possível se conectar com cenários como a Praia da Ponta das Pedras e a Praia do Amor.

Já a Expedição Rio Negro, tem início em Manaus e se desenvolve na comunidade ribeirinha de Lago do Acajatuba, cerca de 1h30 de barco da capital amazonense. Lá, o grupo vive experiências como trilha na selva, mergulho no rio, observação do céu, oficinas culturais, além, é claro, do voluntariado.

As expedições incluem transporte terrestre e aquático (desde o ponto de partida do início da expedição), hospedagem e quase todas as refeições, exceto em dias livres para jantares e inclui acompanhamento de guia em todos os destinos.

“A partir de nossa parceria com a Fundação Grupo Boticário, temos o compromisso de expandir o turismo sustentável para outros biomas e comunidades do Brasil em 2021. Por isso, além da nossa tradicional atuação na Amazônia, entre Amazonas e Pará, temos agora a aldeia indígena Shanenawa, no Acre”, conta Cabrera, que também revela um amplo objetivo a longo prazo da agência: “Queremos transformar o Brasil no maior destino de turismo sustentável do mundo, um turismo inclusivo, que proporcione bem-estar para todos os envolvidos, a biodiversidade, as comunidades tradicionais e os viajantes”.

Expansão

A Vivalá possui plano de expansão para os próximos cinco anos que prevê quatro linhas de produto: Volunturismo em Grupo, Volunturismo Individual, Ecoturismo em Grupo e Ecoturismo Individual, com a operação de todas essas modalidades em todos os estados brasileiros.

Com a pandemia, o processo de digitalização das operações acelerou, o que permite hoje que os colaboradores da Vivalá atuem de forma essencialmente remota. A partir de uma gestão direcionada por dados e resultados, a agência criou um alto potencial de escalabilidade na missão de transformar o Brasil no maior destino de turismo sustentável do mundo, e a Vivalá, na maior referência desse mercado no país.
“Vamos diversificar nossa relação direta com os viajantes a partir do crescimento do time Vivalá, com programas de afiliados e de indicações, e buscando uma presença maior em mercados internacionais. Também estamos intensificando nossa relação com agências parceiras e criando experiências exclusivas para organizações, empresas e escolas”, finaliza Daniel Cabrera.

Cuidados

A Vivalá tem feito um acompanhamento da vacinação nos locais a serem visitados e atua na conscientização em relação aos cuidados que devem ser tomados para a retomada das atividades. Cada viajante recebe, antes da viagem, duas máscaras e um frasco de álcool em gel 70%. Ao longo de toda a viagem também são disponibilizadas máscaras descartáveis, para reforçar os cuidados necessários. Os cuidados estão redobrados na alimentação e limpeza das hospedagens e, no máximo, dois viajantes são permitidos por quarto, para evitar aglomerações. Os grupos ainda permanecem 50% menores para este ano.

São recomendados ainda testes para a COVID-19 antes e depois da viagem. Com o avanço da vacinação da população em geral, também está sendo estudada uma forma de garantir que todos os viajantes estejam vacinados antes das excursões. Estão suspensas todas as atividades que promovem aglomerações, como pequenas celebrações nas comunidades visitadas.

Sobre a Vivalá

A Vivalá Turismo Sustentável no Brasil surgiu em 2015 como um negócio social com a missão de ressignificar as relações das pessoas com o turismo, empoderando comunidades e transformando percepções. A agência é especializada em expedições em unidades de conservação com profunda interação com a natureza e imersão nas comunidades locais através do turismo de base comunitária e voluntariado. A Vivalá tem reconhecimentos importantes, tendo sido escolhida em 2021, pela Fundação Grupo Boticário, para expandir o trabalho de Turismo Sustentável no país. No site www.vivala.com.br é possível encontrar todos os roteiros e expedições agendadas para os próximos meses. Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (11) 95658-5778.

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Anabolizantes podem causar agressividade, irritabilidade e outros efeitos colaterais psicológicos  

Anabolizantes podem causar agressividade, irritabilidade e outros efeitos colaterais psicológicos

O médico Marcos Cesar Staak Júnior também afirma que até 57% dos usuários desenvolvem dependência

A busca incessante pelo corpo perfeito, aliada ao imediatismo, leva muitas pessoas a usarem indiscriminadamente esteroides androgênicos anabólicos, conhecidos como anabolizantes. Sem orientação médica, essas substâncias podem causar diversos efeitos colaterais, incluindo transtornos psicológicos. 

"O esteroide anabolizante não é uma novidade exclusiva dos tempos atuais, desde 1940 existem relatos do uso dessas substâncias por soldados do exército da Alemanha. Quando se fala sobre os efeitos colaterais psicológicos causados pelos esteroides, os impactos são mais difíceis de serem analisados, pois não há parâmetros laboratoriais para tal", disse o médico Marcos Cesar Staak Júnior, que cita quais as doenças psicológicas mais comuns: 

"Durante o uso de esteroides podem surgir episódios de hipomania, mania franca, alterações de humor, agressividade, irritabilidade, distúrbios de imagem e baixa autoestima. Estima-se que 14-57% dos usuários desenvolvem dependência e, em grande parte desses casos, ela é de origem psicológica". 

Para tratar parte dos colaterais psicológicos/psiquiátricos, o médico diz que deve-se começar analisando o contexto geral do paciente. 

"Alguns pilares para entender a situação do seu paciente são: Identificar o que foi usado, a origem do que foi usado e a duração do uso. Além disso, deve-se analisar resultados laboratoriais adequadamente e trabalhar com uma equipe multidisciplinar", explica. 

"A vivência clínica e a qualidade da fonte de aprendizado são de grande importância para que se saiba lidar com pacientes com histórico de abuso de esteróides de forma correta. Esse tipo de situação exige um amplo domínio sobre esteroides, colaterais e tudo que abrange esse meio", completa. 

De acordo com Marcos, ao contrário do que muitos pensam, não basta apenas saber prescrever. "O manejo dos efeitos colaterais é um ponto de extrema importância", conclui. 

Sobre Marcos Cesar Staak Júnior

CRM-SC 17642

· Graduado pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) em 2011

· Criador do método Staak Health Pass

· Mentor, idealizador e professor do Anabolic Expert Only Doctors

· Professor e idealizador do Anabolic Expert School

· Demais informações sobre produção científica vide lattes:

http://lattes.cnpq.br/4899933361864476

https://instagram.com/dr.staak?utm_medium=copy_link

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Novos desafios: empresas buscam formas de amparar colaboradores com covid longa e suas sequelas

Novos desafios: empresas buscam formas de amparar colaboradores com covid longa e suas sequelas

Fadiga, névoa cerebral e mal-estar pós esforço físico e mental estão entre os sintomas mais comuns que se mantêm após a doença

Novas pesquisas sobre as sequelas da covid-19 apontam para mais de 200 sintomas associados em dez diferentes órgãos. Segundo um estudo publicado no portal Lancet com 4 mil pacientes, perda de memória, alucinações, tremores e fadiga estão entre os problemas mais comuns, fazendo com que 45% dos participantes precisem diminuir as horas trabalhadas após a doença. O estudo sugere, ainda, que alguns sintomas podem surgir meses após a infecção pelo coronavírus e que 90% deles ainda sejam persistentes após 6 meses da doença.

Diante dessa nova realidade, muitas empresas estão procurando novas formas de apoiar seus colaboradores e familiares tanto no período da doença como no retorno ao trabalho. “Tive a confirmação da covid-19, fiquei 23 dias na UTI e 13 intubado. Como profissional da saúde, sabia tudo o que estava acontecendo e o que poderia acontecer comigo. E, mesmo com todo conhecimento, ter orientação foi fundamental para saber o passo a passo e a hora certa de procurar o atendimento presencial”, explica o enfermeiro do Grupo Marista, Edilson Rodrigues.

Infectado no início da pandemia, o caso dele acendeu o alerta para que a instituição procurasse uma forma de apoiar seus 12 mil funcionários e passasse a utilizar o aplicativo Flowing. O App inicia com um questionário e vai orientando os colaboradores de acordo com as respostas inseridas. Assim, em casos suspeitos ou confirmados, é acionada uma equipe de suporte que realiza o acolhimento e o acompanhamento diário por telefone. “O aplicativo dá o suporte para toda uma estrutura de backoffice que precisa entrar em ação nesses momentos”, comenta o gerente corporativo de Recursos Humanos do Grupo, Andree Dias.

Lançada em setembro, a ferramenta oferece diversas possibilidades para atender as mudanças de cada fase da pandemia. “O aplicativo começou pequeno e acabou crescendo. Agora temos uma preocupação grande com o pós-covid também, já que muitas pessoas acabam ficando com sequelas. Em parceria com operadoras de saúde, oferecemos o suporte com psicólogos, fisioterapeuta e médicos clínicos”, explica. “Como o colaborador é o protagonista no funcionamento do App, contamos com a abertura deles para o atendimento durante o caso agudo e para o acompanhamento de sequelas, além da sensibilidade dos gestores das áreas para sinalizar a necessidade desse atendimento posterior”, complementa Andree.

Teleconsulta diminui busca por serviço

A empresa Bosch também sentiu essa necessidade. Após perceber que muitos colaboradores acabavam procurando os hospitais em estado tardio, de muita gravidade, enquanto outros procuravam a emergência sem estarem com sintomas leves, que poderiam ter sido tratados em domicílio. “Nós buscamos um serviço que pudesse fazer esse acompanhamento dos nossos colaboradores e suas famílias, nos trazendo segurança que eles estariam sendo orientados por equipe médica especializada, com conhecimento da rotina dos hospitais no cenário de Pandemia, e seguindo o tratamento”, conta a médica coordenadora do Espaço Saúde da Bosch Curitiba, Isabela Lanaro.

As teleconsultas são realizadas por médicos do Hospital Marcelino Champagnat, de Curitiba (PR), que realizam atendimento on-line, orientam e acompanham os infectados. Em quatro meses, foram realizadas 456 consultas e apenas 7% dos casos precisaram buscar pronto atendimento. “Conseguimos fazer o acompanhamento do quadro do paciente, orientar para que ele faça a medição de febre, batimentos cardíacos e com oxímetro três vezes ao dia. Solicitamos exames sempre que necessário e mostramos quais sintomas são indicam que é preciso ir ao hospital. Assim, a pessoa fica segura e evita sair de casa sem necessidade, reduzindo até mesmo a sobrecarga do sistema”, esclarece a cardiologista e coordenadora do Ambulatório, Aline Moraes. “Quando o paciente tem sinais de alguma sequela, encaminhamos para avaliação por profissionais com experiência no cuidado ao pós-covid”.

A assistente social, Ana Letícia Cunha, 28 anos, é casada com um operador de máquina da Bosch e precisou do atendimento. Como já apresentava algumas comorbidades, o diagnóstico positivo para coronavírus acendeu o alerta. “A primeira sensação é de pânico. Mas fiz consultas on-line e o atendimento constante me deu mais segurança. A médica pediu exames e assim que saíram os resultados, me orientou a ir até o hospital. Já fui com a minha malinha pronta, pois sabia que seria internada, mas mesmo assim estava confiante”, diz.

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