Protestos na França e movimento antivacina no mundo: um sinal de alerta

Protestos na França e movimento antivacina no mundo: um sinal de alerta

Álvaro Fonseca Duarte e Antonio Djalma Braga Junior*

A França tem chamado a atenção do mundo nas últimas semanas por conta do movimento “antivacina”. Assistimos com certa perplexidade desde notícias de pessoas que falsificam atestados (pagam de €250 a €500 pelo atestado falso) até depredação de postos de saúde (inundações e incêndios).

Mesmo que mais da metade da população já esteja com o ciclo da imunização completo, esse movimento representa uma ameaça. Ele tem acontecido como forma de contraposição às políticas públicas que o governo francês decretou recentemente, como o caso do chamado passe sanitário, comprovante que passou a ser exigido (desde 21 de julho) para acesso a vários lugares na França (museus, cinemas e demais locais culturais).

Essas medidas do governo francês se mostram necessárias diante da ameaça de uma quarta onda de covid-19 no país, sobretudo por conta da nova variante delta que tem sido encontrada em mais de 80% das novas contaminações. Os dados recentes mostram que a França saltou de uma média de 2 mil casos diários para mais de 20 mil. Esse aumento alarmante não seria motivo suficiente para uma tomada de consciência da população acerca da importância da vacina no país?

O fato é que esse movimento antivacina atrai para as manifestações não apenas os céticos em relação à eficácia da vacina, como também pessoas que já foram vacinadas, mas que não têm concordado com as restrições que o governo de Emmanuel Macron tem imposto aos franceses.

Radicais ou não, logo após o anúncio das novas medidas restritivas houve uma corrida pelo agendamento da vacinação contra covid-19. Foram registrados nas primeiras 48 horas mais de 2 milhões de agendamentos. Isso nos leva à ideia a ser discutida aqui: sem políticas públicas e campanhas eficientes, não conseguiremos resultados expressivos no combate à pandemia.

Podemos dizer que esse movimento antivacina já se fez presente na história do Brasil. Vale lembrar que um dos episódios mais famosos foi a Revolta da Vacina, em 1904, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. No dia 5 de novembro foi criada a Liga Contra a Vacinação Obrigatória. E dos dias 10 a 16 de novembro de 1904, aconteceram na capital carioca conflitos entre os manifestantes e a polícia/exército. Ao todo foram 945 prisões, 461 deportados, 110 feridos e 30 mortos, conforme dados do Centro Cultural do Ministério da Saúde.

Paralelo a isso, ocorria também uma série de despejos por conta do projeto de reurbanização encabeçado pelo prefeito do Rio de Janeiro, o engenheiro Pereira Passos, a pedido do Presidente Rodrigues Alves (alargamento de ruas, fim dos cortiços e grandes obras públicas). Essas obras obrigaram as camadas mais pobres da população a deixarem, contra a sua vontade, seus casebres e cortiços, dando início ao movimento de ocupação nos morros que aumentou o desenvolvimento das favelas.

Todos esses acontecimentos deixaram a população muito insatisfeita e isso culminou na Revolta da Vacina. O movimento antivacina acabou arrebanhando os insatisfeitos com o governo e promovendo conflitos que trouxeram muitos prejuízos econômicos, sociais e humanos. O que ocorreu na Revolta da Vacina foi impulsionado por questões políticas alheias à própria ideia da vacina.

Os protestos na França e no mundo liderados pelo movimento logo começarão a questionar as outras vacinas e, com isso, doenças erradicadas podem voltar, como o surto de sarampo. Precisamos entender que vacina é um pacto social: abrimos mão de pretensos direitos para obter vantagens em ordens sociais. Por isso, vivemos em tribos desde o paleolítico até agora, em sociedades.

O governo precisa fazer sua parte: campanhas para acabar com essa “escolha” de vacinas, e promover a conscientização de que é preciso tomar a segunda dose e, mais do que qualquer outra coisa, é preciso vacinar a população. Passamos por outros momentos em que ações assim do governo foram importantes, como em relação aos genéricos e à conscientização sobre a campanha de imunização contra a H1N1.

As campanhas de vacinação fazem parte da constituição do Brasil. Para muitos, a primeira relação com o Estado é por meio da vacinação. Precisamos, pelo bem das próximas gerações, voltar à nossa cultura da imunização, tendo o SUS como baluarte dessa resistência contra os movimentos antivacina.

*Álvaro Fonseca Duarte, historiador, mestre em História pela Universidade Federal do Paraná, é consultor pedagógico, professor e criador do podcast Ensaios da Ágora

*Antonio Djalma Braga Junior, filósofo e historiador, doutor em Filosofia, é professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo

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Educação Ambiental é foco de investimento no Paraná

Educação Ambiental é foco de investimento no Paraná

Projetos Vamos Ler – Geração Digital e Melipomar executarão atividades com crianças e adolescentes com o apoio do Sistema de Transmissão Gralha Azul

Incentivar a educação ambiental é uma das prioridades do Sistema de Transmissão Gralha Azul (STGA), da ENGIE Brasil Energia. Desde o início das atividades, em setembro de 2019, o STGA já investiu mais de R$ 1,8 milhão em ações socioambientais em benefícios de organizações sociais paranaenses que atuam, principalmente, nas áreas de saúde, educação, cultura e meio ambiente.

Entre as parcerias voltadas à educação ambiental está o projeto “Vamos Ler – Geração Digital”. Através de produção de videoaulas sobre a temática do meio ambiente, lives sobre assuntos de importância para as comunidades e criação outros materiais, está sendo possível construir conteúdos exclusivos sobre reciclagem, resíduos, conservação ambiental, flora e fauna. O cronograma dessa parceria, que iniciou em julho, segue até outubro deste ano e contará com a participação de cerca de 10 mil crianças e 300 professores do 5º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas dos municípios de Ponta Grossa, Ipiranga, Teixeira Soares, Fernandes Pinheiro, Irati, Rebouças, Carambeí, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva, Telêmaco Borba, Imbaú e Ortigueira.

Para o Diretor de Implantação do STGA, Paulo Muller a parceria veio para unir a expertise do STGA e da ENGIE sobre educação ambiental, junto com a execução e conhecimento de comunicação do projeto, desenvolvido pelo grupo Jornal da Manhã/A Rede. “Esta é uma oportunidade de transformar essas crianças em multiplicadores de conhecimento e motivá-las a colocar os novos conhecimentos de temas ambientais em prática”, destaca Müller.

Conservação das abelhas

Além do “Vamos Ler – Geração Digital”, o STGA também está investindo na execução do Projeto Melipomar. Com o objetivo de divulgar o conhecimento sobre a diversidade, ecologia e importância da conservação das abelhas sociais nativas sem ferrão e incentivar a meliponicultura, o projeto destaca os processos de criação das espécies ameaçadas de extinção, utilizando como instrumento a educação ambiental em escolas no estado do Paraná.

O coordenador do Projeto Melipomar, biólogo e mestre em Ecologia e Conservação, Bruno Kazuo, explica que o projeto já está em execução. Foram selecionadas duas escolas públicas para a aplicação das atividades: Escola Municipal Rural João Andreassa, no município de Campo Largo e a Escola Municipal Pascolino Provisiero, em Ponta Grossa. “As instituições já estão sendo cadastradas junto ao órgão ambiental e, em breve, receberão um curso de capacitação de criação e manejo de abelhas nativas. O curso será aplicado aos funcionários indicados como cuidadores das colônias”, explica ele.

O projeto, na prática, irá fornecer às escolas duas colônias de abelhas nativas, sendo uma colônia estruturada em caixa ninho tradicional de madeira e a outra colônia em uma caixa ninho com fundo em acrílico ou vidro, servindo de material de apoio em aulas, palestras e oficinas nas temáticas da zoologia, ecologia, sustentabilidade, meio ambiente e educação ambiental. O biólogo e mestre e Zoologia e também coordenador do Projeto Melipomar, Gabriel Magezi, reforça que essa etapa é fundamental. “É muito importante esse processo, pois é neste tipo de caixa que é possível visualizar a organização interna das colônias de meliponas”, conta ele.

Após a capacitação de representantes da escola e o recebimento das colônias, a equipe do Projeto Melipomar continuará à disposição das instituições para esclarecimentos de eventuais dúvidas que possam surgir com o cuidado das colônias. E realizará algumas visitas técnicas para monitorar o desenvolvimento da colônia e dar continuidade na capacitação dos responsáveis pelo manejo. Ainda de acordo com os coordenadores, também será analisada a possibilidade de plantio de plantas melíferas para o enriquecimento de recursos florais como néctar, pólen, óleos e resinas essenciais para as abelhas nativas.

Além de execução da prática e ensino dentro das escolas, será feito um stand em praça pública a fim de divulgar e demonstrar a importância das abelhas nativas para a população, de todas as idades, através de cartilhas educativas e com meliponários demonstrativos.
Para o Diretor de Implantação do STGA, Paulo Muller, o apoio a projetos como esses é fundamental e, por isso, o papel da empresa vai além de melhorar o abastecimento de energia do estado do Paraná. “Há uma preocupação contínua em promover um desenvolvimento sustentável e bem-estar das comunidades no entorno dos empreendimentos, com ações de promoção da saúde, cultura e, claro, da educação e preservação ambiental.

Serviço:

Vídeos aulas e conteúdos do Projeto Vamos Ler – Geração Digital, podem ser acessados em: https://d.arede.info/vamosler

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29 de agosto: Dia do Combate ao Fumo - O que é preciso saber sobre a saúde bucal dos fumantes

29 de agosto: Dia do Combate ao Fumo - O que é preciso saber sobre a saúde bucal dos fumantes

Como as doenças bucais são influenciadas pelo tabagismo

Quando se fala sobre as doenças ocasionadas pelo tabagismo, é comum lembrarmos de câncer de pulmão, bronquite e outras doenças respiratórias. Porém, apesar disso, existem aquelas que atingem a qualidade da saúde bucal. De acordo com a cirurgiã-dentista, Cláudia Gobor, “fumantes têm muitas mais chances de desenvolver doenças bucais como o câncer de boca e a halitose, além, é claro, das manchas que o fumo pode causar nos dentes”.

No que se refere ao câncer de boca, o tabaco é um grande vilão. Isso porque, com o tempo, a fumaça e as substâncias do tabaco ingeridas tendem a ocasionar mudanças e a gerar o câncer. Em um estudo divulgado pela Universidade da Califórnia, foi possível perceber que 8 em cada 10 pessoas com esse tipo de câncer eram fumantes.

No que diz respeito à halitose, os fumantes também têm maiores chances de desenvolver esse problema. De acordo com a Presidente da Associação Brasileira de Halitose, ¨a fumaça dos cigarros em geral tendem a ressecar a nossa mucosa bucal, a produção de saliva é diminuída, o que pode causar a halitose, ou seja, importante a ingestão de líquidos durante o dia, para que uma salivação ideal seja produzida, e menos ocasiões de alteração de hálito teremos.

Além disso, o tabaco também é um grande propagador de manchas e pigmentação nos dentes. “A melanose do fumante é causada pela nicotina do cigarro que estimula a produção de melanina”, afirma a cirurgiã-dentista. Desse modo, é comum encontrar nos fumantes manchas acastanhadas nas gengivas e na parte interior das bochechas.

Outro ponto super importante a se destacar é que, embora não seja muito visto, o cigarro tem um grande poder em atrapalhar a cicatrização bucal, pela própria oxigenação prejudicada dos tecidos, afetando a mucosa da boca. Desse modo, “os fumantes são mais frágeis à exposição e têm um tratamento mais difícil em relação a fungos e bactérias”, explica a especialista.

Com certeza, o ato de fumar é muito prejudicial à saúde. Não só para o fumante, os cigarros e outras formas de tabagismo devem ser sempre combatidas. Por isso, estimular uma conscientização universal sobre esse mal é tão importante. O Disque Pare de Fumar é um programa criado pelo Ministério da Saúde que visa ajudar os fumantes que querem largar o vício. O número é gratuito e pode ser discado pelo 0800-703-7033.

Cláudia Christianne Gobor

Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose

Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva

https://www.bomhalitocuritiba.com.br/

Rua da Paz, n° 195, Sala 102, Mab Centro Médico, Centro/ Alto da XV, Curitiba- PR

(41) 3022-3131

Whatsapp: (41) 99977-7087

Instagram: @Claudiacgobor

Facebook: @ClaudiaCGobor

Youtube: Claudia Gobor

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Escola e família unidas no ensino híbrido para personalizar a Educação Infantil remota

Escola e família unidas no ensino híbrido para personalizar a Educação Infantil remota

(*) Vanessa Queirós Alves e Karlla Tathyanne Coelho

Olhando para as especificidades que a Educação Infantil está exigindo nestes anos atípicos de 2020 e 2021, se faz necessário discutir algumas questões. Dentre elas, como se assume e se entende o ensino híbrido na Educação Infantil. Ou seja, quais características esse ensino possui quando voltado às crianças pequenas, no contexto atual. Tendo em vista que a proposta de ensino híbrido foi concebida como uma integração de tecnologias digitais para o ensino, na perspectiva de que existem múltiplas maneiras de ensinar e de aprender.

O ensino híbrido é muito mais do que uma tecnologia, uma sequência de atividades, é uma proposta que combina técnicas do ensino presencial com técnicas do ensino on-line. Trata-se de algo amplo e que perpassa por uma mudança coletiva no jeito de pensar da sociedade. Afinal, essa mesma sociedade identifica o local em que a escola está situada como o centro do ensino e aprendizado. Ela não é vista como um local de transmissão de conhecimento de forma passiva entre professores e alunos, mas como um espaço de referência para se ensinar e se aprender de forma dinâmica, inovadora e colaborativa.

Pensar em ensino híbrido é entender que o estudante é o sujeito ativo, o centro da aprendizagem, e o professor é o mediador do conhecimento. É fundamental, portanto, compreender que os estudantes aprendem de formas diferentes. Pode-se dizer que a modalidade híbrida é uma personalização do ensino, pois cria ambientes personalizados de ensino e aprendizagem.

Contudo, o ensino híbrido na Educação Infantil tem particularidades que diferem de outras etapas de ensino. Segundo a Organização Mundial da Saúde, crianças menores de 1 ano de idade não devem ser expostas a nenhum tipo de tela. E, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, crianças de 2 a 5 anos devem fazer uso de telas 1 hora por dia, no máximo. Considerando tais recomendações, para as turmas de crianças até 2 anos de idade, o ensino híbrido com uso de tecnologias digitais é inviável.

Como proposto nos campos de experiência da Base Nacional Comum Curricular, as atividades propostas devem ser realizadas tanto na escola quanto em casa, em uma perspectiva de exploração dos espaços em que a criança tem contato, e dos seus sentidos por meio de diversos materiais. Além disso, devido ao tempo de distanciamento dessas crianças das escolas, é fundamental uma aproximação ainda maior das famílias com as instituições para saber quais atividades são apropriadas e o que é possível realizar em casa para o melhor desenvolvimento das crianças.

Também é necessário pensar que as atividades direcionadas a crianças de 3 a 5 anos – ainda que planejadas com vídeos curtos, fracionadas e propondo atividades combinadas – devem mesclar tecnologia digital com outros tipos de recursos, e prever um tempo de realização adequado à capacidade de atenção e concentração das crianças.

O Conselho Nacional de Educação elaborou, no ano passado, diretrizes de orientação para as escolas da Educação Básica e instituições de Ensino superior durante a pandemia da COVID-19. Há uma indicação de que, na Educação Infantil, sejam criadas ferramentas de interação virtual com as famílias (para estreitar os vínculos). E, segundo eles, de forma prioritária as soluções pedagógicas devem considerar que crianças nessa etapa aprendem brincando.

Sendo assim, para a Educação Infantil acontecer em um contexto híbrido de aprendizagem é imprescindível uma aproximação e entender os recursos, facilidades e dificuldades das famílias no acompanhamento das atividades. Além disso, é preciso realizar um diagnóstico de cada estudante para entender seu processo de desenvolvimento, a fim de que haja maior personalização no ensino. Ambas as instituições, escola e família, precisam ter empatia, pesquisa e diálogo para que a criança – o centro do processo educativo – aprenda e se desenvolva da melhor maneira possível.

(*) Vanessa Queirós Alves é graduada em Pedagogia e História, doutoranda em Educação e professora do Centro Universitário Internacional UNINTER

(*) Karlla Tathyanne Coelho é graduada em Pedagogia, especialista em tutoria em EAD e professora do Centro Universitário Internacional UNINTER

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Farmacêutica alerta sobre o risco da automedicação para o agravamento de doenças

Farmacêutica alerta sobre o risco da automedicação para o agravamento de doenças

Daikelly Iglesias Braghirolli, professora e coordenadora do curso de Farmácia do Cesuca, avalia ainda o crescimento da automedicação na pandemia

A automedicação é uma prática recorrente entre os brasileiros, e na pandemia, as pessoas passaram a se automedicar com maior frequência. Segundo estudo do Conselho Federal de Farmácia (CFF), os números chegaram a um índice de 857% de crescimento de vendas e consumo de remédios por conta própria.

Ainda segundo o levantamento, foi observado um aumento das vendas e do consumo de medicamentos como Vitamina C, Vitamina D, Azitromicina, Dexametasona, Nitazoxanida e Hidroxicloroquina.

Daikelly Iglesias Braghirolli, coordenadora do curso de Farmácia do Centro Universitário Cesuca, relata que a cultura da automedicação é bastante presente entre os brasileiros e que cerca de 77% das pessoas, ainda segundo o CFF, costumam se automedicar.

“Durante a pandemia, a prática da automedicação tem sido ainda mais frequente. As pessoas ficam com receio de ir até postos de saúde ou clínicas médicas e utilizam medicamentos por conta própria. Outro motivo que contribui para essa prática são as falsas promessa de cura a partir de certos medicamentos. Essa cultura social é prejudicial à saúde, seja ela pessoal ou coletiva, haja vista que quanto ao coronavírus, por exemplo, as únicas formas de interromper a transmissão da doença consistem na vacinação e distanciamento social com uso de máscaras”, ressalta.

A farmacêutica ressalta ainda, que ao contrário do que as pessoas pensam, a automedicação pode trazer diversas complicações e riscos à saúde. “Apesar de, aparentemente, o uso de medicamentos por conta própria parecer solucionar um problema, ele pode causar o oposto. Essa ação pode agravar uma doença ou, até mesmo, causar uma nova enfermidade e até mascarar sintomas, dificultando um diagnóstico correto”, alerta.

Daikelly explica, que entre os problemas recorrentes desse contexto, é preciso mencionar os antimicrobianos e o desenvolvimento de resistência por microorganismos que comprometem a eficácia da terapia medicamentosa. “Utilizar qualquer tipo de medicamento por conta própria também pode causar intoxicações, reações alérgicas, e interações medicamentosas, ressalta a farmacêutica.

CATEGORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS

“Os que não apresentam tarja são medicamentos de venda livre, isto é, podem ser comercializados e adquiridos por um indivíduo, sem a obrigatoriedade de prescrição médica. Contudo, esses medicamentos não são isentos de efeitos colaterais e reações adversas, que podem ser bastante desconfortáveis, e quando usados de forma inadequada, também podem ocasionar intoxicações”, enfatiza.

Por fim, a farmacêutica alerta que até mesmo o uso de plantas medicinais deve ser feito com prudência e que os indivíduos sempre devem buscar informações corretas com profissionais de saúde. “Farmacêuticos podem auxiliar nas dúvidas existentes dos pacientes, pois estão capacitados para informar sobre os riscos do uso de um determinado medicamento e a orientar sobre o seu uso correto. Entretanto, o encaminhamento médico e a prescrição médica sempre devem ser procurados”, destaca.

Sobre o Cesuca

Localizado em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, o Centro Universitário Cesuca é uma das referências no ensino superior gaúcho pela sua excelência na qualidade acadêmica. Possui elevados índices de avaliação e está entre as melhores instituições de ensino superior do Brasil e do Rio Grande do Sul. Está na 6ª colocação entre instituições públicas e privadas do Estado, segundo o Índice Geral de Cursos (IGC) 2018, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Oferece dezenas de cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão, também com excelentes conceitos do MEC. A Instituição integra o grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, que reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados, como Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo – Unicid (São Paulo/SP), Universidade de Franca - Unifran (Franca/SP), Centro Universitário do Distrito Federal - UDF (Brasília/DF, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio - Ceunsp (Itu e Salto/SP), Faculdade São Sebastião – FASS (São Sebastião/SP), Centro Universitário Módulo (Caraguatatuba/SP), Centro Universitário Cesuca (Cachoeirinha/RS), Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG (Bento Gonçalves e Caxias do Sul/RS), Centro Universitário de João Pessoa – Unipê (João Pessoa/PB), Centro Universitário Braz Cubas (Mogi das Cruzes/SP) e Universidade Positivo (Curitiba, Londrina e Ponta Grossa /PR), além de colégios de educação básica e ensino técnico. Visite: www.cesuca.edu.br e conheça o Nosso Jeito de Ensinar.

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