Um brasileiro morre a cada 90 segundos por doença cardiovascular

Um brasileiro morre a cada 90 segundos por doença cardiovascular

Miguel Morita Fernandes da Silva (*)

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Mais pessoas morrem todos os anos por essas enfermidades do que por qualquer outro motivo. Atualmente, as doenças cardiovasculares ocorrem predominantemente em países em desenvolvimento. Tanto é que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a cada 90 segundos um brasileiro morre vítima de alguma doença cardiovascular, o que significa 46 mortes por hora e mais de 1.100 vidas perdidas diariamente.

Para se ter ideia, os problemas cardiovasculares provocam o dobro de óbitos do que todos os tipos de câncer juntos, e 2 a 3 vezes mais do que outras causas externas como acidentes e violência. Também representam três vezes mais do que as doenças respiratórias e 6 a 5 vezes mais do que todas as infecções existentes, incluindo a AIDS.

As principais doenças cardiovasculares afetam os vasos sanguíneos responsáveis pela irrigação do músculo cardíaco (doença coronariana), do cérebro (doença cerebrovascular) e dos membros superiores e inferiores (doença arterial periférica). Além disso, as enfermidades que afetam o coração também podem ser causadas pela febre reumática (doença cardíaca reumática), malformações na estrutura do coração ainda na gestação (cardiopatia congênita), ou coágulos sanguíneos que se formam nas veias das pernas e podem ir para o coração e os pulmões (trombose venosa profunda e embolia pulmonar, respectivamente).

Os hábitos de vida inadequados estão entre os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares como: consumo de álcool, tabagismo, sedentarismo e alimentação desequilibrada. Outros fatores, como colesterol alterado, hipertensão arterial, obesidade e diabetes, também estão relacionados a um estilo de vida prejudicial à saúde. Então a prevenção ainda é o melhor caminho para evitar ou, pelo menos, postergar algum problema cardiovascular. Isso porque, na maioria das vezes, ele não provoca sintomas e é identificado apenas quando ocorre uma situação mais grave como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Mesmo com dados tão exorbitantes nas causas de mortes, ainda assim muita gente ainda acha esse “papo chato”, mas é fundamental manter uma vida saudável com alimentação equilibrada, com redução do consumo de sal, gorduras, açúcar e industrializados. Ingerir frutas, verduras e legumes diariamente reduz em até 30% os riscos de ter um infarto, indica a SBC. Também é essencial praticar atividades físicas regularmente e abandonar o tabagismo e o álcool.

E com a pandemia da COVID-19 os cuidados com o coração – e a saúde em geral – devem ser reforçados. Especialmente pelo risco elevado das pessoas com doenças cardiovasculares apresentarem sintomas graves causados pelo novo coronavírus e pela chance de agravamento da insuficiência cardíaca. Procure adotar bons hábitos para manter sua qualidade de vida e consulte o médico regularmente para verificar a saúde do sistema cardiovascular. O acompanhamento e a prevenção podem salvar vidas!

(*) Miguel Morita Fernandes da Silva é médico cooperado da Unimed Curitiba, cardiologista na Quanta Diagnóstico por Imagem e professor adjunto na Universidade Federal do Paraná. É mestre em Saúde Pública (Master of Public Health) pela Universidade de Harvard, doutor em Cardiologia pela Universidade de São Paulo e finalizou seu pós-doutorado em Pesquisa Cardiovascular pela Brigham & Women’s Hospital de Boston (EUA)

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Sanções da LGPD afetarão captação de recursos no Terceiro Setor a partir de agosto

Sanções da LGPD afetarão captação de recursos no Terceiro Setor a partir de agosto

A partir de agosto, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) começa a aplicar sanções às organizações que não se adequaram às novas regras de tratamento de dados pessoais

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei no. 13.709), que entrou em vigor em setembro de 2020, começa no mês de agosto a aplicar as sanções para as organizações que não cumprirem as regras estabelecidas com o tratamento de dados pessoais. A LGPD impactou diretamente no trabalho de mais de 800 mil organizações da sociedade civil existentes no Brasil, já que a relação entre organizações e financiadores é fundamental para garantir a sustentabilidade das instituições.

Com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e outros direitos das pessoas físicas, nos meios on-line e off-line, incluindo informações pessoais como nome, CPF, RG, endereço, telefone, endereços IP, dados de geolocalização, entre outros, a LGPD garante que qualquer cidadão possa ter controle sobre como, onde e por quem seus dados estão sendo utilizados, necessitando um prévio consentimento para a utilização das informações.

De acordo com João Paulo Vergueiro, diretor executivo da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), a LGPD é um elemento fundamental no desenvolvimento e na captação de recursos para o Terceiro Setor no Brasil. "As organizações civis que já se adequaram à LGPD não terão problemas na captação de recursos e quem ainda não se adequou deve fazer o quanto antes, seguindo a lei e as boas práticas de gestão de dados pessoais".

As mudanças ocorridas pela LGPD trouxeram benefícios para as organizações da sociedade civil, que contam com dados de milhões de pessoas, como a otimização do uso da informação para melhorar de forma relevante o impacto social de suas ações e proteger dados pessoais e de seus funcionários, doadores, beneficiários, sujeitos de pesquisas e demais parceiros e colaboradores.

"Para poder abordar atuais doadores, quem já doou ou quem pode vir a doar, será preciso seguir a lei com atenção, para evitar problemas futuros. Até para pedir doações será preciso que a organização esteja atenta à LGPD. Garantir o respeito aos dados das pessoas que se relacionam com as instituições e evitar o seu uso de forma indiscriminada e desrespeitosa”, complementa Vergueiro, da ABCR.

As organizações demandam cada vez mais a utilização de dados pessoais em suas operações e a fluência básica na proteção de dados. Por isso, é essencial traçar um programa de implementação com processos claros, sensibilizar equipes e colaboradores internos sobre o uso de dados pessoais, além de implementar políticas institucionais sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento desses dados, garantindo sigilo, privacidade e transparência em todas as etapas.

Quais as principais punições para quem ainda não se adequou às regras da LGPD?

As organizações do Terceiro Setor que ainda não se adequaram ou não cumprirem as regras da LGPD podem sofrer punições de até 2% do faturamento até o limite de R$ 50 milhões de reais e o possível bloqueio de dados, inviabilizando modelos de negócios que não protegerem dados pessoais dos brasileiros. Além disso, as organizações também podem sofrer com a suspensão ou proibição das atividades de tratamento de dados pessoais, essencial no desenvolvimento da operação de captação de recursos.

Guia da ABCR esclarece dúvidas sobre a LGPD para OSCs

Para responder às principais dúvidas e questionamentos das organizações da sociedade civil sobre a LGPD, a ABCR publicou uma cartilha da aplicação da lei no Terceiro Setor e compartilhou o resultado do relatório, elaborado pelo escritório KLA – Advogados, a convite do programa TrustLaw, da Thomas Reuters Foundation (que oferece apoio jurídico gratuito em todo o mundo), divididos em perguntas e respostas com as principais mudanças com a Lei e temas relacionados com a captação de recursos. Para conferir o guia completo, acesse o link https://tmsnrt.rs/2WhbbLv.

Sobre a ABCR

A ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos) (https://captadores.org.br) reúne e representa os profissionais de captação, mobilização de recursos e desenvolvimento institucional, que atuam para as organizações da sociedade civil no Brasil. Realiza eventos, cursos, campanhas e uma série de outras iniciativas de fortalecimento do setor e de apoio a quem atua por uma sociedade mais justa e democrática.
Os dados do Monitor das Doações Covid-19 (www.monitordasdoacoes.org.br/pt), criado pela ABCR para acompanhar o movimento de solidariedade que surgiu com a pandemia do novo Coronavírus em 2020, alcançou os 7 bilhões de reais, um recorde absoluto na história recente de doações para emergências no país.

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Quebrando o silêncio: música em hospitais auxilia na recuperação de pacientes em períodos de isolamento

Quebrando o silêncio: música em hospitais auxilia na recuperação de pacientes em períodos de isolamento

Com o objetivo de multiplicar conhecimento científico sobre tema, psicólogo compartilha em livro vivências e benefícios da música em ambiente hospitalar

Quem nunca se emocionou com uma música, que despertou lembranças por trazer a marca de alguém ou de algum momento importante? Ela, assim como outras artes, tem o poder de intensificar emoções e ressignificar espaço e tempo. Em ambiente hospitalar, não é diferente. A música pode ser um instrumento de humanização do cuidado, o que contribui na recuperação dos pacientes.

A dentista Viviane Frossard Migliavacca Straub passou sete dias internada, no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), para realizar duas cirurgias do aparelho digestivo. Mesmo sem relação nenhuma com a covid-19, por causa do isolamento imposto pela pandemia, ela passou todo esse período sem a possibilidade de receber visitas e longe do marido. Ela relembra que a música teve um papel fundamental nesse processo de recuperação e de manutenção da esperança na melhora. “A maior emoção que eu tive foi que, no momento da minha alta, entrou toda a equipe do hospital, acompanhada do meu esposo, cantando a nossa música. Mesmo em tempo de pandemia, de solidão e de isolamento social, a gente pode ter alegria. E isso vindo de um hospital é muito mais valoroso”.

Esse é um exemplo de experiência vivida pelo psicólogo dos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), Sidnei Evangelista. Ao longo dos últimos sete anos ele coleciona vivências como essa que agora fazem parte de um livro. Com o título “Música em ambiente hospitalar e sua interface com a bioética”, Sidnei se baseia em pesquisas científicas e experiências próprias do dia a dia dos hospitais para apurar os benefícios que a música traz para os cuidados.

“A música possui uma função simbólica da arte que nos ajuda a encontrar ou dar sentido aos momentos que estamos vivenciando. Principalmente no momento de sofrimento. Ela proporciona o resgate da autoestima e da autonomia. Além disso, os encontros musicais causam uma diminuição dos efeitos negativos relacionados ao internamento, pois eles fazem esse resgate da identidade que muitas vezes se perde nos ambientes hospitalares”, explica. “O olhar de quem participa, vivencia e está no dia a dia faz toda a diferença”, complementa.

Ambientes acolhedores

Entre uma atividade e outra, as músicas chegaram nas unidades de internação, pronto-socorro, UTIs, sala de espera, centro cirúrgico e hemodiálise. Com base nesses encontros, o conteúdo do livro foi desenvolvido. “A partir dessas visitas, percebi de início que a música tinha boa receptividade na comunidade hospitalar. Paciente, familiar e profissionais da saúde demonstravam em algumas falas o bem que a música trazia”, conta. Sidinei diz que a publicação busca enfatizar que a música também leva ao autoconhecimento e à ressignificação do sofrimento vivido no ambiente na fase do momento hospitalar. Um dos principais objetivos, segundo ele, é tornar os hospitais, cada vez mais, espaços menos ameaçadores.

Sidnei também faz parte da equipe de pastoral e voluntariado do Hospital Universitário Cajuru e conta que as práticas de humanização fazem muita diferença para os pacientes do hospital que é 100% SUS e referência em traumas. O autor do livro afirma que, antes mesmo de enxergar a doença ou o acidente atendido, é preciso entender que ali estão pessoas que merecem essa aproximação. “Estamos diante de um ser humano, que é um ser biopsicossocial e espiritual. Um hospital vai além do tratamento físico”, afirma. E é nesse sentido que a música conta histórias, emociona e inspira. Ela traz alegria aos pacientes, mesmo nas situações mais difíceis.

“A música nos ajuda a encontrar afetos positivos e conforto espiritual que muitas vezes não cabem nas palavras. E por isso é que ela é fundamental no ambiente hospitalar”, defende Sidinei. O livro “Música em ambiente hospitalar e sua interface com a bioética” será lançado no dia 5 de agosto, no auditório do Hospital Universitário Cajuru. Em virtude dos cuidados no enfrentamento ao coronavírus, o lançamento poderá ser acompanhado de forma on-line, das 10h às 12h.

Para acompanhar, basta acessar: https://tinyurl.com/yekv6kpe

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Crianças na creche: os cuidados para reduzir as doenças respiratórias e do sistema digestivo

Crianças na creche: os cuidados para reduzir as doenças respiratórias e do sistema digestivo

O convívio entre crianças na creche é saudável e tem seu papel no desenvolvimento infantil. Mas como são menores de 5 anos de idade, elas ainda não tem os hábitos de higiene pessoal estabelecidos e é comum que compartilhem objetos pessoais entre os colegas, o que aumenta o nível de exposição a vírus e bactérias.

Crianças que frequentam creche têm de duas a três vezes mais riscos de adquirir infecções respiratórias e do aparelho digestivo causadas por vírus. O pediatra Bruno Paes Barreto explica que crianças abaixo de 5 anos ainda têm imunidade baixa. A imaturidade do sistema imunológico é comum nessa faixa etária e melhora com o passar dos anos.

“Faz parte dessa etapa da vida, quando a criança entra na creche, ter um número grande de infecções respiratórias e digestórias. A gente estima que aconteçam de 6 a 10 episódios por ano, um a cada 30 ou 40 dias, de maneira normal. Mesmo sendo esperado, esses episódios impactam na qualidade de vida da família, pois os pais ficam aflitos com a febre e perda de apetite do filho”, explica o pediatra.

Das infecções virais respiratórias comuns, o Dr. Bruno cita as relacionadas ao rinovírus e o adenovírus, contra as quais ainda não existe prevenção com vacina. Para a gripe há vacina disponível.

No inverno, as doenças mais comuns nas crianças acometem as vias respiratórias superiores: bronquiolite, resfriado, gripe, laringite, amidalite, otite, sinusite e pneumonia. No sistema digestivo, a diarreia aguda é bastante frequente na infância.

As medidas preventivas sempre são o melhor caminho para proteger as crianças das doenças respiratórias e evitar evoluções para quadros mais graves. Manter as vacinas em dia, o aleitamento materno, uma boa hidratação e alimentação saudável e equilibrada são fundamentais.

Por isso, também é preciso se preocupar com a microbiota (mais conhecida como flora intestinal), imunidade e doenças infecciosas dos pequenos, pois a diarreia aguda é bastante frequente na infância e as crianças são acometidas com mais frequência nas creches. Pensando em ajudar o sistema imunológico dos pequenos, uma das opções é investir no uso de probióticos, que são suplementos de micro-organismos vivos benéficos que auxiliam no equilíbrio da microbiota do intestino, trazendo benefícios à saúde. O uso de probióticos também contribui para diminuir o tempo de diarreia e restaurar a microbiota.

Os pais e professores devem ensinar os pequenos a lavarem as mãos, principalmente após tossir, espirrar ou tocar os olhos. Além disso, quando doentes, as crianças devem evitar ir para a escola até a completa recuperação. Importante que a criança leve sua garrafinha de água e objetos de uso pessoal de casa.

Para mais informações sobre os probióticos da marca americana Culturelle®, acesse o instagram @culturellebrasil ou o site: https://culturelle.com.br/

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Quem tem cabelos oleosos deve usar condicionador? Tire essa e mais 4 outras dúvidas sobre a lavagem dos cabelos

Quem tem cabelos oleosos deve usar condicionador? Tire essa e mais 4 outras dúvidas sobre a lavagem dos cabelos

Karla Lessa, médica pós-graduada em Dermatologia Clínica e Cirúrgica, também esclarece se devemos lavar os fios diariamente

Ainda há muitas dúvidas sobre a lavagem dos cabelos, que envolvem a frequência, a ordem dos produtos capilares, a temperatura da água, o uso correto do shampoo e do condicionador. Karla Lessa, médica pós-graduada em Dermatologia Clínica e Cirúrgica, esclarece essas questões para que você não erre e tenha fios lindos, fortes e saudáveis.

Frequência

Lessa diz que a frequência de lavagens vai depender do tipo de cabelo.

"Para quem tem o couro cabeludo muito oleoso, o ideal é lavar os cabelos todos os dias pela manhã, porque ele fica muito gorduroso e vai obstruindo os folículos, o que pode gerar doenças fúngicas, dermatite seborreica, irritação no couro cabeludo. Em relação aos cabelos secos, lavar todos os dias pode deixá-los ressecados. Quem tem os cabelos normais, pode intercalar os dias de lavagem", aconselha.

Ordem dos produtos capilares

O que eu uso primeiro: shampoo, máscara ou condicionador? A médica ensina a ordem dos produtos:

"O shampoo deve ser usado primeiro porque ele lava o cabelo e abre a cutícula. Depois a gente deve usar a máscara, porque, com a cutícula aberta, o produto vai hidratar os fios capilares. Por último, aplicamos o condicionador. Ele tem um pH menor do que o do shampoo, tendo uma eficácia no fechamento das cutículas”, garante Karla.

Uso correto do shampoo

Segundo a profissional, o shampoo deve ser direcionado ao couro cabeludo.

"Depois de aplicar o shampoo no couro cabeludo, essa região deve ser massageada de forma suave sem o uso das unhas. A espuma formada com a massagem deve escorrer e limpar o comprimento dos fios", disse.

Temperatura da água

No inverno, por mais que a água quente pareça ser uma maravilha, ela é na verdade uma grande vilã para a nossa pele e cabelos. Quando for lavar os fios, use sempre água fria ou morna.

"A temperatura alta da água tende a ressecar os fios, deixando-os mais opacos e sem brilho. Além disso, estimula as glândulas sebáceas, podendo aumentar a oleosidade do couro cabeludo. O excesso de calor também pode causar dermatite seborreica, caspa e descamação", pontua a médica.

Uso do condicionador em cabelos oleosos

Quem tem cabelos oleosos pode e deve usar condicionador. Isso porque o produto tem uma função importante, que é de selar as cutículas que foram abertas pelo shampoo.

"Se você sofre com a oleosidade excessiva, não deve parar de usar o condicionador na lavagem, e sim aprender a usá-lo do jeito certo. Uma das funções do produto é selar as cutículas que foram abertas pelo shampoo no processo de higienização. O shampoo abre as escamas da fibra capilar. Já o condicionador garante que tudo fique bem fechado, protegendo os fios das agressões externas, como a poluição. Assim, evita danos como quebra e pontas duplas", explica Karla.

Diferente do shampoo, o condicionador deve ser usado apenas no comprimento e pontas do cabelo – nunca no couro cabeludo.

"Em seguida, é preciso enxaguar bem para que não fique resquícios do condicionador nos cabelos. Caso contrário, o fio ficará muito gorduroso e com aspecto pesado. Nunca use o condicionador na raiz, uma vez que pode provocar aumento da oleosidade e surgimento de caspa e dermatite seborreica”, finaliza.

Médica, empresária, influenciadora, esposa e mãe, Dra. Karla Lessa tem um legado espetacular para contar, tanto da sua área pessoal quanto da profissional. Natural de Vitória, a capixaba cursou medicina em Itaperuna, no Rio de Janeiro, sonho que tinha desde criança. Nesta época, conheceu o seu marido e parceiro de vida, Paulo Lessa, com quem hoje tem dois filhos, e administram juntos o Instituto Lessa, espaço que fica em Vitória e foca em saúde e qualidade de vida.

Dra. Karla leva a mesma dedicação que tem pelos estudos para o seu consultório, os pacientes são apenas elogios pelo atendimento que recebem. A médica acredita que é necessário um diagnóstico em todos que passam por suas consultas antes de receitar qualquer medicamento, ela acredita que é necessário analisar o aspecto da pele de cada um e revela que esse é um dos grandes segredos determinantes, fortalecendo a relação médico-paciente na busca pelos melhores tratamentos.

A capixaba mesmo após a pós-graduação, não deixa de renovar os seus conhecimentos do mercado da beleza. Karla Lessa também é um nome renomado e disputado em palestras sobre a área da beleza e da medicina estética. E segue fazendo diversos cursos de especializações, nacionais e internacionais, para expandir e aprender novas técnicas do mercado.

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