Na cozinha com Obst.: A tendência do kitchen table

Na cozinha com Obst.: A tendência do kitchen table

Novo espaço do chef paranaense Lênin Palhano oferece experiência imersiva ao estilo kitchen table, com menu espontâneo servido em um balcão com visão total da cozinha e interação entre clientes e equipe

O conceito de kitchen table (balcão da cozinha) teve origem há séculos, com o hábito dos chefs de entreter suas famílias e amigos na cozinha enquanto trabalhavam. Ao longo do tempo, foi sendo adotado por donos de restaurantes de perfil mais empreendedor, que passaram a conceder a seus principais clientes a oportunidade de jantar assistindo à ação na cozinha. E o que antes era um convite para poucos, evoluiu para espaços que podem ser reservados por qualquer pessoa que aprecie uma experiência gastronômica exclusiva.

Hoje, as kitchen tables – também conhecidas como chef's table e chef's counter (balcão do chef) – seguem firmes como tendência nas principais cenas gastronômicas do mundo, contribuindo para a criação de restaurantes cada vez mais aconchegantes e deixando no passado a figura do chef de cozinha como um ser inacessível a seu público. Em Curitiba, essa experiência está disponível no Obst., restaurante do premiado chef paranaense Lênin Palhano, inaugurado no início do ano em uma charmosa casa térrea na região central da cidade.

Com lugar para quatro pessoas, perpendicularmente ao passa-pratos, o balcão proporciona ao cliente algo equivalente a uma visita guiada aos bastidores da cozinha. Enquanto aprecia os sons, coreografias e aromas típicos de uma cozinha profissional em plena atividade, o cliente saboreia um menu confiança de preparos exclusivos, experimentais e espontâneos, criado pelos chefs a partir de suas preferências. A experiência custa R$ 450 por pessoa (sem harmonização). “É um ambiente focado em novas experiências, marcadas por uma excelência gastronômica que é tudo ao mesmo tempo, menos comum”, define Lênin Palhano.

A ausência de vidro entre a cozinha e o balcão protege a autêntica essência da experiência e potencializa ainda mais a troca de ideias com os clientes. Orgulhosos do que produzem, Lênin e sua equipe enxergam no formato uma possibilidade de expressar e exaltar a paixão que nutrem pela gastronomia e pelo preparo de cada ingrediente. “Temos o compromisso em nos alimentarmos de conhecimento para contar histórias, sempre buscando compartilhar culturas com verdade, compaixão e entusiasmo”, destaca o chef.

O contato direto proporcionado pela experiência no balcão da cozinha durante todo o serviço também é visto pelo chef como uma oportunidade de demonstrar transparência total com o cliente, pois manter uma cozinha aberta exige ainda mais disciplina e profissionalismo da equipe. Além disso, é uma ótima maneira de celebrar o trabalho de todos os profissionais do Obst., destacando as habilidades e contribuições de cada um no que é servido. “Não somos garçons e cozinheiros trabalhando separadamente. Somos a evolução dos serviços em hospitalidade dentro de um lugar único, marcado por uma unidade de pessoas que compartilham o sonho de fazer do mundo um lugar melhor através da alimentação e do ato de simpatia e empatia que é receber”, completa o chef Lênin Palhano.

O Obst. funciona de terça a sexta-feira, das 18h às 23h, e aos sábados, das 14h às 23h, na Alameda Prudente de Moraes (n.º 983), no Centro de Curitiba. O Balcão da Cozinha funciona somente mediante reservas e a experiência custa a partir de R$450 por pessoa + taxa de serviço. Para mais informações, acesse o site oficial: obstlugar.com.br.

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Leitura vira opção de entretenimento na pandemia

Leitura vira opção de entretenimento na pandemia

Mercado literário regrediu em 2020, mas as pessoas estão redescobrindo o prazer de ler e incorporando o hábito

O mercado editorial brasileiro faturou R$ 5,2 bilhões em 2020, queda de 8,8% em relação a 2019. Os números do setor livreiro refletem o impacto causado pelo Coronavírus, que obrigou o fechamento de lojas físicas e levou ao isolamento social. Os dados constam no estudo divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

Mas apesar do cenário ainda ser extremamente desafiador, alguns dados revelam que a pior fase passou. Entre eles, a boa notícia de que a leitura de livros foi percebida como opção de entretenimento durante a pandemia.

“É como se as pessoas descobrissem o prazer de ler, porque estão mais em casa, porque têm mais tempo. E ao redescobrir o prazer de ler, elas redescobrem o hábito da leitura; colocam o livro no seu hábito diário. Isso faz com que as pessoas leiam mais”, explica Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL.

Crescendo na crise

Enquanto grandes players nacionais sentiram os efeitos da pandemia em seus negócios, a paranaense Editora Flor de Lis andou na direção contrária e ampliou as vendas em 10% sobre 2019.

“Fizemos novas parcerias comerciais, ampliamos a loja online e lançamos novos títulos”, explica a diretora administrativa Larissa Campos. E no mês em que se celebra o Dia Nacional do Escritor (25/07), ela conta que outros cinco títulos estão em fase de produção e comemora as mais de 25 mil unidades já comercializadas por seu catálogo, composto por romances espiritualistas, psicografias, mensagens e estudos mediúnicos.

Prazer de ler

“A leitura faz com que eu consiga trabalhar minha imaginação e relaxar ao mesmo tempo. Tenho hábito de ler cerca de dez páginas por noite. Quando não leio, sinto falta”, relata Dayane Lima, que atua na área comercial.

Opinião semelhante tem o advogado Munir Lobo Lebbos, para quem a leitura remete a descobertas. “Li a obra ‘Em busca da verdade’, do escritor Odil Campos (ed. Flor de Lis), e deparei-me com um romance recheado de muitos suspenses e aventuras que transpõem barreiras. Fui conduzido a uma viagem interestelar e a uma guerra galáctica que afeta diretamente a sobrevivência de todos os habitantes do mundo terrestre”, conta.

Benefícios da leitura

Além de ser uma forma de diversão e informação, a leitura é uma atividade com muitas funções.

Pesquisa desenvolvida pela Universidade de Sussex, no Reino Unido, e divulgada pela PUC-RS, também mostrou que ler reduz em até 68% os níveis de estresse, auxilia na diminuição da frequência cardíaca e alivia a tensão muscular, além de proteger a mente contra o surgimento de doenças neurodegenerativas.

Ao mesmo tempo, o hábito de ler regularmente também amplia os conhecimentos gerais e introduz novos vocabulários na vida do leitor.

Apesar de todo estrago causado pela pandemia, em 2020 as editoras brasileiras produziram um total de 46 mil títulos, dos quais 24% foram lançamentos e os 76% restantes foram reimpressões, segundo a pesquisa realizada pela Nielsen Book, com coordenação da Câmara Brasileira do Livro e SNEL.

“O livro sempre resiste. De um jeito ou de outro, as pessoas se deparam com as mais diversas obras literárias e isso expande nossos pensamentos e aprendizados. Por isso, nossa expectativa para este ano é ampliar as vendas de nossas obras em 5% em relação a 2020”, completa Larissa Campos.

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"Moqueca de Peixe com camarões, arroz de coco queimado e farofinha de banana da terra" é uma deliciosa sugestão de um prato típico da Bahia

"Moqueca de Peixe com camarões, arroz de coco queimado e farofinha de banana da terra" é uma deliciosa sugestão de um prato típico da Bahia

Quer aproveitar a gastronomia do Itacaré Eco Resort sem sair de sua casa? Aprenda a preparar a deliciosa “Moqueca de Peixe com Camarões” presente no cardápio do resort.

Concebido por Jandes Morais, novo Chef do Resort, a receita leva ingredientes regionais, entre eles a pimenta doce, coentro, azeite de dendê, leite de coco e coco fresco. Confira a seguir o passo a passo.

Para a Moqueca

Ingredientes

• 50 g de alho

• 100 g de cebola

• 100 g de pimentão amarelo

• 100 g de pimentão vermelho

• 20 g de pimenta doce (de cheiro)

• 100 g de tomate

• 1 limão taiti

• 1 limão siciliano

• 50 g de salsinha

• 50 g de coentro

• 10 g de gengibre

• 50 ml de azeite de oliva

• 100 ml de azeite de dendê

• 400 ml de leite de coco

• 1 peixe branco com cerca de 250 g (robalo, pescada ou badejo)

• 250 g de camarão

Modo de Preparo

1. Corte duas rodelas de cada pimentão, a cebola o tomate para decoração. Corte o restante em cubinhos

2. Divida o peixe ao meio e tempere junto com os camarões. Utilize o azeite, sal, raspas e sucos dos limões, gengibre, pimenta do reino, pimenta doce, e deixe marinar por 5 minutos.

3. Doure o alho no azeite de dendê, junte a cebola, os pimentões e o tomate e refogue bem

4. Acrescente o peixe e deixe dourar, junte o leite de coco e deixe ferver até que esteja cozido e macio. Acrescente os camarões e deixe mais um pouco, com cuidado para não endurecer.

Montagem

• Coloque a moqueca em uma panela de barro e finalize com as rodelas dos ingredientes separados. Finalize com a salsinha e o coentro, corrija o sal se precisar, deixe ferver e sirva.

Dica:

• Caso aprecie um pirão, separe um pouco do caldo antes da montagem e acrescente farinha de mandioca aos poucos, sempre mexendo para ficar lisinho

Para o Arroz
Ingredientes

• 300 g de arroz cozido

• 100 ml de leite de coco

• 50 g de coco fresco (ralado grosso)

Modo de Preparo

1. Doure o coco no forno ou em uma frigideira

2. Junte todos os ingredientes e esquente

Para a Farofa

Ingredientes

50 ml de azeite de oliva

• 150 g de farinha de mandioca torrada

• 150 g de banana da terra madura

• 5 g de sal

Modo de Preparo

1. Corte a banana em cubos e acrescente a farinha de mandioca. Corrija o sal

Rendimento: 2 porções

Sobre o Itacaré Eco Resort

Eleito o resort mais exclusivo na região, o Itacaré Eco Resort oferece ambiente natural. Situado dentro da Reserva Ecológica de Itacaré, a 100 metros da Praia de São José, o local excelência na gastronomia, qualidade nos serviços e conforto nas acomodações. Um ambiente perfeito para relaxar e viver uma experiência inesquecível.

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Carne de Onça ganha três releituras no Bar Quermesse

Carne de Onça ganha três releituras no Bar Quermesse

O preparo, um clássico da cidade de Curitiba, ganhou uma repaginada com apresentações variadas da casa

É impossível falar da gastronomia curitibana sem pensar na tradicional Carne de Onça, patrimônio cultural da cidade. Para os curitibano e turistas que adoram o preparo, um endereço na cidade é obrigatório: o Bar Quermesse. Com mais de 10 anos de história e muita tradição, o bar, famoso por seu trabalho com culinária regional, reformulou a apresentação do típico petisco, apresentando três versões de Carne de Onça em seu cardápio.

A versão original não podia faltar. A carne moída é preparada com especiarias e coberta com cheiro verde, cebola e mostarda, e servida sobre uma deliciosa broa preta. Já a Carne de Onça Japonesa tem a broa em fatias menores e individuais, servida para ser consumida com hashi. Em separado, shoyu, gengibre e mostarda escura. A terceira pedida é o Canudinho de Carne de Onça, no qual a carne moída é o recheio dos canudinhos de massa crocante (tipicamente servidos com maionese em festas de aniversário).

O Bar Quermesse fica na Rua Carlos Pioli (nº 513), no bairro Bom Retiro. A casa funciona de terça a sexta, das 17h às 23h, e aos sábados e domingos, das 11h30 às 23h. Mais informações no perfil oficial do empreendimento no Instagram (@barquermesse) ou pelo telefone (41) 3026-6676.

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Olimpíada expõe desafio de atletas pós-covid

Olimpíada expõe desafio de atletas pós-covid

Falta de ar, cansaço excessivo e dores no corpo são algumas das dificuldades físicas que podem permanecer após o vírus

A pandemia comprometeu a rotina dos atletas que treinavam para a Olimpíada de Tóquio, impôs treinos a distância, além de ter provocado o cancelamento da competição em 2020. Mas a dificuldade é ainda maior para quem contraiu o coronavírus. Brenno Oliveira Fraga Costa, goleiro da seleção brasileira de futebol, e Maique Tavares, pivô do time de basquete, são exemplos de atletas que tiveram covid-19 e sofreram com as sequelas da doença. Falta de ar, cansaço e dores no corpo foram alguns dos problemas relatados, o que complicou a volta aos treinos.

“Os pacientes apresentam baixa reserva funcional porque, durante a fase inflamatória, o organismo consome muito oxigênio e, pela demanda estar extremamente aumentada, o músculo trabalha em excesso. O que acaba gerando mecanismos de compensações para suprir essa necessidade, fazendo evoluir o processo de fadiga muscular”, explica a fisioterapeuta do Hospital Marcelino Champagnat, Flávia Makoski.

Além dos sintomas persistentes, com uma doença imprevisível como a covid-19, os atletas também estão suscetíveis a complicações que podem levar a quadros mais graves, como inflamação no coração, chamada de miocardite - quando envolve o músculo cardíaco -, ou pericardite - quando acomete a sua membrana externa. Isso, embora seja raro, pode acometer atletas jovens, levando à dor no peito, palpitações, falta de ar e perda importante da capacidade física. “Em indivíduos mais velhos, que desenvolvem quadros mais graves, ou caso o atleta já tenha a artéria do coração comprometida, pode ocorrer a trombose e até causar o infarto”, explica o especialista em medicina do esporte, Pedro Murara.

Retorno gradual

Após passar um período isolado por conta da contaminação pelo vírus, recuperar a forma física pode ser um dos momentos mais complicados para o esportista. “O comprometimento e o tempo de retorno dependem do grau de complexidade que o atleta desenvolveu durante a fase de sintomas. Observamos que a evolução varia muito, já que alguns conseguem retornar em poucos dias e outros levam meses”, comenta a fisioterapeuta.

O recomendável é que o atleta fique pelo menos sete dias assintomático antes de retomar os treinos. É importante respeitar a volta gradual. “No primeiro momento, os exercícios permitidos são muito leves, e depois a intensidade, duração e complexidade vão aumentando de maneira gradual, conforme tolerância do atleta. E sempre observando se permanece sem sintomas que levantem qualquer suspeita de complicações”, orienta o médico.

Apesar da ansiedade para voltar à ativa, é preciso cuidado com a reintrodução das atividades, observando e respeitando os limites do corpo para responder melhor aos estímulos, já que a gravidade da covid-19 também pode interferir no retorno à prática esportiva. “Todo período de recuperação deve ser acompanhado por um médico, pois assim ele consegue observar o processo de evolução do paciente, e solicitar os exames importantes para descartar outras complicações mais graves”, finaliza Murara.

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