Entenda a relação entre a vacina da gripe e o combate à Covid-19

Entenda a relação entre a vacina da gripe e o combate à Covid-19

Imunização contra vírus da Influenza ajuda a diminuir casos de gripe e pode auxiliar no diagnóstico do novo coronavírus; intervalo entre as duas vacinas deve ser de 14 dias

Com a escalada de casos de Covid-19, a vacinação tem sido vista como a principal esperança para redução desses números. Enquanto profissionais da saúde e idosos são imunizados contra o coronavírus, o calendário da saúde também indica a importância de tomar a vacina da gripe, que começa a campanha em 12 de abril. Confira abaixo a relação entre as duas vacinas e como a imunização contra a gripe é ainda mais importante nesse momento de pandemia.

Aplicação de vacinas deve ter intervalo de 14 dias

Como idosos e profissionais de saúde fazem parte do público-alvo das duas vacinas, uma das principais dúvidas é sobre os cuidados para receber as duas imunizações. A recomendação do Ministério da Saúde é que seja feito um intervalo de, pelo menos, 14 dias entre a vacina da Covid-19 e a da gripe, e vice-versa. Isso porque ainda não há um estudo aprofundado sobre possíveis efeitos colaterais das duas vacinas ao serem aplicadas simultaneamente. Nesse caso, é importante manter o intervalo de 2 semanas entre as diferentes doses.

Redução nos casos de gripe

Febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão nasal, coriza, dores de cabeça e fadiga estão entre os sintomas da gripe que também são apresentados por pacientes infectados pela Covid-19. De acordo com o infectologista do Hospital Universitário Cajuru, João Telles, a vacina da gripe diminui os casos de doenças respiratórias graves causadas pelo Influenza (vírus da gripe), o que se torna ainda mais importante devido à pandemia do novo coronavírus. “Com os prontos atendimentos sobrecarregados, toda diminuição de casos pode ajudar na organização do sistema de saúde e no trabalho das equipes que estão na linha de frente do combate à Covid-19”, diz.

Auxílio no diagnóstico dos casos de Covid-19

Com mais pessoas imunizadas contra o vírus da Influenza, menos pacientes irão aos hospitais e unidades básicas de saúde apresentando gripe. Para João, essa realidade ajuda a identificar os casos mais prováveis de Covid-19, pois uma vez que o paciente tenha se vacinado contra a gripe, menor a probabilidade dela e maior da Covid-19.

Vacina da gripe não anula a necessidade de imunização da Covid-19

O fato dos sintomas serem parecidos não anula a necessidade das duas imunizações, já que cada vacina tem por objetivo combater vírus distintos que agem no sistema imunológico com níveis de gravidade diferentes. Sendo assim, é necessário tomar as duas vacinas assim que estiverem disponíveis.

Campanha de vacinação da Gripe em 2021

A vacina da gripe potencializa a resposta imunológica. Segundo o infectologista, a vacina prepara o corpo para combater o vírus Influenza de forma mais eficiente e previne complicações como necessidade de UTI e até mesmo mortes por gripe. “A imunização faz com que o organismo fique protegido contra o vírus da gripe e reduz as chances dos pacientes idosos e com comorbidades apresentarem complicações mais severas. Por isso é muito importante que toda a população tome a vacina”, finaliza.

A campanha de vacinação da gripe acontece de 12 de abril a 9 de julho, seguindo uma programação para cada público-alvo.

Sobre o Hospital Universitário Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS. Está orientada pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.

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Como manter as metas estabelecidas para 2021 em mais um ano de pandemia?

 

 

 

Como manter as metas estabelecidas para 2021 em mais um ano de pandemia?

Com decretos de lockdown e fechamento de estabelecimentos comerciais, apostar em serviços online pode ser a solução para quem não quer esperar a vacina para concretizar seus planos

Quantos dias você usufruiu daquele plano anual de academia que você pagou no início de 2020? E quantas aulas presenciais você frequentou do curso que iria mudar sua carreira no ano passado? A verdade é que faz um ano que o mundo vem tentando fazer planos de retomada, mas a pandemia da Covid-19 não deixa. Sendo assim, fazer algumas mudanças na rotina, no formato das atividades e procurar empresas que ofereçam diferentes plataformas de acesso, além da presença física, podem ser uma alternativa para não ficar estagnado em 2021.

Desde a chegada do novo Coronavírus no Brasil, em meados de março de 2020, temos acompanhado o empenho de empresas de diversos segmentos para manter a entrega dos seus serviços em tempos de isolamento social. A migração para o online se tornou uma realidade e, segundo um levantamento realizado pela Visa Consulting & Analytics, braço de consultoria da Visa, mais de 70 mil empresas que atuavam somente de forma física entre abril e junho de 2019 migraram para o online no mesmo período de 2020. Cursos online e lives de treinos se tornaram comuns desde então, possibilitando à população manter sua rotina de atividades, mesmo dentro de casa.

Mas para quem já nasceu no berço da internet, esse caminho foi bem mais tranquilo. A Fluency Academy, por exemplo, escola de idiomas fundada em 2016, conta com um formato totalmente online desde a sua criação e dobrou de tamanho no ano passado, alcançando a marca de 44 mil alunos. "Investimos em uma metodologia que prioriza a memorização e o aprendizado de forma descomplicada, mas sempre mantendo uma frequência e constância nas aulas para que o aluno não perca o ritmo de estudo", revela Rhavi Carneiro, professor de inglês há mais de 15 anos e fundador da Fluency Academy.

Segundo Rhavi, o ensino online já era uma tendência de mercado que teve que caminhar em passos mais largos diante do cenário instaurado pela pandemia. Dentre as vantagens de estudar em casa listadas por ele, estão: flexibilidade de horários, ensino personalizado e maior contato com o idioma, tendo em vista que, além das aulas, a escola oferece materiais gratuitos em plataformas de vídeo, música (podcast) e nas redes sociais, nas quais o aluno pode complementar os estudos e estar, de fato, imerso no idioma.

Com os números de casos causados pela Covid-19 crescendo a cada dia no Brasil, é difícil prever quando a população estará totalmente segura para voltar às atividades presenciais, mas uma coisa é certa: a vida não pode parar. "Por isso, alternativas que garantam o aprendizado, bem-estar e saúde, mesmo que de maneira remota, devem ser considerados para que os planos feitos para 2021 possam se concretizar, além de estarmos preparados para uma nova dinâmica de atividades que virá no pós-pandemia", finaliza Rhavi.

 

 

 

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Por que não sobra dinheiro no final do mês?

 

 

 

Por que não sobra dinheiro no final do mês?

Especialista em finanças da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP explica como organizar o orçamento familiar e aponta erros que devem ser evitados pelo consumidor no dia a dia

Levantamento realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC Campinas) revela que mais da metade da população do município deixou de pagar as contas em 2020. No ano passado, foram 662.904 inadimplentes contra 638.636 em 2019, representando uma expansão de 3,8%. Na análise, a ACIC Campinas destaca ainda que as vendas a prazo superaram o pagamento de contas atrasadas, reflexo também da pandemia.

“A inadimplência reflete um descontrole financeiro no cotidiano do consumidor”, aponta o gerente de agência da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Wellington Marsula. "O impulso que leva à compra de um produto, muitas vezes sem necessidade, em detrimento de quitar uma dívida e mesmo pagar as parcelas de um bem adquirido, é um entre os muitos erros que devem ser evitados", destaca o especialista.

A falta de organização financeira, em um primeiro momento, conduz à inadimplência. “Em outro patamar, igualmente preocupante, esse descontrole leva as famílias brasileiras ao endividamento”, afirma Marsula.

De acordo com o especialista, a educação financeira é um instrumento eficiente para demonstrar ao consumidor a “dosagem” certa entre o que se recebe e o que se pode gastar. “Muitas famílias sequer têm listado um orçamento mensal que permita saber quais são seus gastos fixos e suas prioridades. Essa noção e conhecimento sobre o que se ganha e o que se gasta são os primeiros passos para equilibrar as contas”, diz Marsula.

A educação financeira deve ser vista como um processo contínuo na vida do consumidor. “A criança que recebe sua primeira mesada já deve ser educada sobre o bom uso do dinheiro. Se isso for feito, maiores serão as suas chances de se tornar um adulto equilibrado em sua vida financeira. No Sicredi temos um material preparado especialmente para as crianças com os gibis especiais da Turma da Mônica, com os quais elas aprendem regras importantes sobre dinheiro de uma forma lúdica. E isso faz toda a diferença na vida adulta”, explica.

Marsula chama a atenção para dicas que o consumidor deve levar em conta:

1. Cortar o cafezinho nem sempre é a melhor forma de economizar. Educação financeira não significa que você tenha que sacrificar tudo o que você gosta, mas sim, ponderar sobre essas escolhas;

2. Ter vários cartões de crédito pode causar descontrole financeiro;

3. Comprar apenas porque está na promoção é desaconselhável;

4. Parcelar até “perder de vista”, mesmo quando não precisa, pode levar ao descontrole;

5. Não anotar seus gastos diários compromete o orçamento do mês;

6. Não pesquisar produtos antes de efetuar a compra;

7. Comprar por impulso porque é um “desejo”;

8. Considerar o limite do cheque especial como parte dos rendimentos;

9. Fazer financiamentos ou empréstimos sem motivo emergencial pode ser uma “roubada”;

10. Ter medo de sair da zona de conforto e investir.

Como conselho ao consumidor, Wellington Marsula recomenda: “Sempre que possível, destine uma parte do salário ou do rendimento para uma reserva de dinheiro”.

 

 

 

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Campanha Cuidando do Cuidador oferece terapias

 

 

 

Campanha Cuidando do Cuidador oferece terapias

integrativas a profissionais da saúde na linha de frente do Covid

Cuidar de pacientes gravemente enfermos até a sua morte é uma fonte bem conhecida de estresse para os trabalhadores da saúde. Durante a pandemia do Coronavírus, os profissionais vêm suportando diversos fatores estressores, tais como elevada pressão sobre quem tem direito a um respirador ou não nos leitos de UTI, sobrecarga de trabalho em virtude dos recursos humanos limitados, além do sucessivo número de óbitos. Todos esses motivos levam os profissionais à exaustão emocional.
Exposição repetida à morte

É possível que a exposição repetida à morte esteja associada a maiores proporções de trabalhadores da saúde com exaustão emocional. Como possíveis explicações, estão o sentimento de fracasso e o envolvimento emocional do profissional da saúde com os pacientes e suas famílias.

É o caso da enfermeira Cleonice Monteiro, que atua há 20 anos com pessoas idosas e trabalha diretamente com um dos principais grupos de risco para a Covid. Numa instituição de longa permanência para idosos, conhecido por grande parte da população como residencial de idosos, um dos principais fatores de estresse é conviver com a falta de compreensão dos idosos sobre a pandemia e sua relação com o isolamento social, especialmente aqueles com declínio cognitivo. “Eles interpretam este distanciamento dos familiares, como se eles os tivessem abandonado, o que não é real. Este distanciamento atende a protocolos sanitários como uma das medidas de proteção aos idosos. Mesmo diante das bandeiras, as visitas presenciais são distanciadas, sem permissão de contato físico de qualquer natureza. Isso é muito doído para os idosos, familiares e para nós, que presenciamos e manejamos, continuamente, a situação”, conta.

Pressão e emoção à flor da pele

Pensando nisso, este é o segundo ano consecutivo que a Consonare realiza essa ação conjunta. Em 2020, foram atendidos mais de 50 profissionais da saúde, em especial enfermeiros e técnicos de enfermagem. “Na ocasião, presenciamos profissionais que estavam sofrendo emocionalmente sem ter condições de olhar para si mesmos. Nosso propósito foi alcançado aliviando o stress”, cita.

Na Campanha Cuidando do Cuidador deste ano, estão sendo oferecidas diversos tipos de terapia integrativa, entre as quais Limpeza Quântica, Terapia Multidimensional, Psicanálise Integrativa, Thetahealing, Terapia Quântica, Terapia P2E – Terapia Psicoenergéticaemocional, Alinhamento Energético dos Chackras com Cristais, Psicologia Sistêmica, Constelação Familiar, Reiki, Cristaloterapia, Auriculoterapia, Barras de Access e Auramaster. Com exceção das Barras de Access, as demais terapias são realizadas no formato online.

Para ter acesso aos terapeutas participantes da Campanha, o profissional de saúde interessado pode acessar diretamente a terapia pelo site www.consonare.com.br.

 

 

 

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Estudo europeu mostra que calibragem adequada ajuda na segurança do trânsito

 

 

 

Estudo europeu mostra que calibragem adequada ajuda na segurança do trânsito

Os novos testes demonstram que quanto menor a pressão de enchimento dos pneus, menor a estabilidade do veículo

A pandemia continua e muita gente que cumpre o isolamento acaba deixando o carro parado, mas isso, sem os devidos cuidados, pode afetar os pneus. Algumas medidas simples, como calibrá-los semanalmente ou movimentá-lo algumas vezes na semana, mesmo na garagem, pode ajudar não só a mantê-los em perfeito funcionamento como também a promover mais segurança nas vias quando for possível retomar a rotina diária.

A Dekra Road Safety, entidade europeia especializada em segurança no trânsito, publicou um estudo em 2020 sobre a importância da pressurização adequada dos pneus. E aí está uma dúvida que aflige muitos condutores e é rodeada de mitos e opiniões das mais diversas. A primeira delas é que "algumas pessoas conduzem seus veículos com uma pressão de enchimento menor para ter uma aderência supostamente melhor, outros aumentam a pressão em 0,5 bar, para diminuir a resistência ao rolamento e, consequentemente, o consumo de combustível", esclarece Christian Koch, especialista em pneus da entidade.

Mas os novos testes demonstram que quanto menor for a pressão de enchimento dos pneus, mais curta será a distância de travagem, ou seja, sua aderência ao solo. Assim, uma pressurização mais baixa do que a correta influencia muito também na segurança da condução. "Os nossos testes de condução com circulação em ziguezague e manobras de desvio, por exemplo, demonstraram que com a pressão de enchimento mais baixa também se reduz significativamente a precisão da direção". E vai além: “a sensação de condução torna-se pouco clara. O veículo reage de forma muito pesada aos comandos de direção do condutor. Em situações de velocidades mais elevadas torna-se impossível de controlar o veículo”, explica. "Além disso, o comportamento dos pneus inverte-se em piso molhado: nesses casos, é uma pressão de enchimento elevada que proporciona distâncias mais curtas de travagem", complementa Koch.

E como saber qual é a pressão adequada para o cada tipo de pneu e veículo? A resposta é simples: consulte o manual. Em alguns veículos um adesivo está colado na parte interna da porta ou na tampa do combustível. Luiz Antonio Campos Lima, ex-sargento da PMESP e educador de trânsito, recomenda que a calibragem semanal deve começar pelo estepe, além disso, “nunca calibre os pneus depois de ter percorrido mais de 2 km, isso pode prejudicar a calibragem, aumentando assim o desgaste desnecessário e o risco de acidentes. Se estiver viajando coloque duas libras a mais e depois, com os pneus frios, verifique a calibragem correta. Importante também fazer o rodízio dos pneus, em condições normais de uso, a cada 7.500 km”, orienta.

Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, diz que a manutenção preventiva dos veículos deve ser realizada mesmo que o veículo tenha ficado na garagem de casa. “A manutenção preventiva dos principais itens do veículo, como freio, nível de óleo e amortecedor, deve ser feita a cada 10 mil quilômetros ou a cada seis meses; esses cuidados ajudam a evitar acidentes. E é essencial que os pneus estejam sempre em boas condições e com a calibragem correta. Nossas atitudes individuais impactam na coletividade, por isso, seguir as normas de segurança é fundamental”, completa.

 

 

 

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