ABF e Apex-Brasil celebram assinatura de novo convênio do Franchising Brasil

 

 

 

ABF e Apex-Brasil celebram assinatura de novo convênio do Franchising Brasil

Convênio de mais de 15 anos foi renovado para o biênio 2021-2022 e possibilitará acesso a mercados prioritários como Estados Unidos, México, Colômbia, Portugal, Espanha, Emirados Árabes Unidos, China, entre outros

No último dia 17 de março foi assinado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) o Convênio que permitirá a continuidade do programa Franchising Brasil para o biênio 2021-2022. A formalização da parceria coroa um grande esforço que teve início no segundo semestre de 2020, quando começaram as tratativas e negociações.

A escolha dos mercados prioritários foi concluída em agosto, com a participação dos associados, e foram elencados os países que terão uma atenção especial com ações de promoção e capacitação. A seleção compreende os seguintes países: Estados Unidos, México, Colômbia, Peru, Chile, Paraguai, Portugal, Espanha, Emirados Árabes Unidos e China.

De acordo com Bruno Amado, gerente do programa Franchising Brasil, "nesse momento tão delicado com a economia e a saúde pública fragilizadas em todo o planeta, a renovação do nosso convênio com a Apex é um alento e reflete a confiança depositada no setor de Franchising Brasileiro”.

Carla Frade, gestora do programa na Apex-Brasil, também concorda com a importância deste projeto setorial e sua renovação por mais dois anos. “Estamos muito contentes por renovar esta parceria, que já dura mais de 15 anos. Entendemos que o apoio à internacionalização do setor de franquias é estratégico, tendo em vista sua contribuição para a geração de empregos, para o fomento ao empreendedorismo no Brasil, e para o fortalecimento da imagem do país no cenário internacional. Na próxima edição do Franchising Brasil esperamos entregar ainda mais valor para as empresas participantes como, por exemplo, por meio de iniciativas digitais, que poderão beneficiar empresas de todo o país", ressalta.

Por mais que a internacionalização possa não parecer uma estratégia fácil neste momento, a ABF seguirá com suas iniciativas, projetando as franquias brasileiras internacionalmente. Entre elas estão ações de promoção virtuais e de marketing, incentivo à capacitação, divulgação de materiais e a conscientização necessária sobre o tema e o grande potencial que ele representa quando se trata das marcas brasileiras.

A primeira ação do novo convênio já acontece nos dias 06 e 13 de abril, com uma orientação especial sobre o mercado americano de franquias, realizada em parceria com o Consulado dos Estados Unidos em São Paulo.

Em seguida, no dia 20 de abril, o Franchising Brasil participará de um workshop virtual promovido pela AGF – Asociación Guatemalteca de Franquicias, ocasião na qual será aberto espaço para que as redes brasileiras que queiram expandir para a América Central apresentem suas marcas.

Mais informações sobre esses eventos, assim como as inscrições, serão divulgadas em breve pelos canais de comunicação da ABF. Para participar do Franchising Brasil, saber mais sobre o programa e o que ele oferece, acesse as redes sociais do programa (Facebook, Instagram, LinkedIn e Site Oficial) e entre em contato através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

De acordo com pesquisa da ABF, atualmente há 163 redes brasileiras presentes em 106 países. Entre as nações top 10 com maior presença de marcas Made in Brazil, os Estados Unidos seguem liderando a lista, com Portugal em segundo lugar e o Paraguai em terceiro. No ano passado, Peru (20%), Angola (14%) e Equador (10%) foram os países que registraram maior variação na presença das redes brasileiras.

Sobre o Franchising Brasil

O Franchising Brasil é um projeto conjunto da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que visa apoiar a estratégia de internacionalização das redes brasileiras de franquias e sua promoção comercial internacional. A iniciativa foi concebida para promover este reconhecido modelo de negócios nos principais mercados internacionais.

Sobre a ABF

A ABF – Associação Brasileira de Franchising é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1987, que representa oficialmente o sistema de franquias brasileiro. O setor registra um faturamento anual superior a R$ 167 bilhões, mais de 156 mil unidades e cerca de 2.600 marcas de franquias espalhadas por todo o Brasil. Além disso, o franchising brasileiro responde por aproximadamente 2,7% do PIB e emprega diretamente mais de 1,2 milhão de trabalhadores. Atualmente com mais de 1.200 associados e cobrindo todo o território nacional por meio da seccional Rio de Janeiro e de regionais (Sul, Minas Gerais, Centro-Oeste, Nordeste e Interior de São Paulo), a entidade reúne franqueadores, franqueados, advogados, consultores e demais fornecedores e stakeholders do setor. O propósito da ABF é fomentar o franchising brasileiro, nacional e internacionalmente, para que ele se mantenha próspero, sustentável, inovador, inclusivo e ético. A Associação dedica-se a aperfeiçoar o sistema de franquias brasileiro por meio da capacitação de pessoas em diversos cursos presenciais e on-line, do estímulo à inovação, da disseminação das melhores práticas, da representação junto às diversas instâncias públicas e divulgação dos resultados do setor.

Sobre a Apex-Brasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para isso, a Apex-Brasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

 

 

 

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Rádio Cidade é a mídia oficial no Brasil do Glastonbury Festival

 

 

 

Rádio Cidade é a mídia oficial no Brasil do Glastonbury Festival

O festival internacional terá transmissão global, diretamente da Worthy Farm, com cinco horas de duração, no sábado, 22 de maio

A Rádio Cidade, mantendo a tradição de apoiar os principais festivais e eventos de música do mundo, é a parceira brasileira de mídia oficial do Glastonbury Festival, considerado o segundo maior festival de música a céu aberto do mundo. Após dois anos consecutivos de cancelamentos, o evento retorna com uma grande live que será transmitida no dia 22 de maio, ao longo de cinco horas consecutivas diretamente do seu palco em Worthy Farm, que já recebeu shows icônicos, como os de Amy Winehouse e Bruce Springsteen. A venda de ingressos acontece pelo site worthyfarm.live . A renda será revertida para a realização da edição de 2022 e para apoiar os parceiros Oxfam, Greenpeace e WaterAid.

José Roberto Mahr, diretor artístico da Rádio Cidade, aponta que a parceria da Cidade com o festival é prova da importância e do prestígio da marca como um dos mais importantes veículos de informação sobre música do Brasil. “Apoiar o Glastonbury é um grande reconhecimento para a Cidade. Nós marcamos presença nos principais festivais e eventos de música do mundo e usamos nossas multiplataformas para levar o melhor do rock para nosso público”, disse Mahr.

Fernando Julião, gerente de marketing do Grupo JB FM, cita que, mesmo que atualmente esteja apenas em plataformas digitais, a Rádio Cidade mantém sua força junto ao público e ao mercado. “O fato de um grande festival internacional desse calibre apostar em nosso poder de divulgação e na qualidade do nosso conteúdo já diz muita coisa sobre onde já estamos e onde queremos chegar. Isso demonstra uma forte confiança em nossa audiência e no conteúdo que produzimos”, finaliza Julião.

O Glastonbury Festival terá em seu line-up nomes como Coldplay, Damon Albarn, Haim, IDLES, Jorja Smith, Kano, Michael Kiwanuka, Wolf Alice, além do DJ Honey Dijon e outros convidados. Os amantes do rock poderão conferir as apresentações em horários escalonados para diferentes regiões do globo (Reino Unido, Europa, África e Oriente Médio, América do Norte e Central, América do Sul, Costa Oeste da América do Norte, Austrália, Nova Zelândia e Ásia). No Brasil os shows estão programados para começar às 20h.

Sobre a Rádio Cidade

A Rádio Cidade é um patrimônio cultural da nação roqueira carioca e do Brasil. Com mais de 300 mil ouvintes impactados com seus conteúdos de áudio, a Rádio Rock do Rio mantém uma programação de alta qualidade, que atende a todos os segmentos do rock, desde suas origens, passando pelos grandes sucessos e clássicos e chegando até os lançamentos atuais.

Fundada em 1º maio de 1977 e com destaque entre os anos 80 e primeira metade de 2000, a Rádio Cidade foi pioneira na formação de uma rede via satélite de afiliadas e repetidoras próprias por todo o Brasil, colaborando com a popularização do gênero. Desde então, segue trazendo música boa para gerações de fãs de rock.

Serviço:

Glastonbury Festival

Quando: 22 de maio, às 20h

Ingressos e mais informações: worthyfarm.live

 

 

 

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Nova técnica de cirurgia minimamente invasiva da coluna lombar é realizada pelo abdômen e acelera recuperação

 

 

 

Nova técnica de cirurgia minimamente invasiva da coluna lombar é realizada pelo abdômen e acelera recuperação 

Por Dr. Alynson Larocca Kulcheski*

O ALIF é uma cirurgia minimamente invasiva da coluna lombar realizada pela via anterior. Esta cirurgia ganha cada vez mais adeptos, com novas e modernas indicações. É uma técnica minimamente invasiva com grande tecnologia envolvida e que acelera a recuperação.

A indicação da artrodese pela via anterior apresenta inúmeras vantagens. Ela é feita pela região abdominal, ou seja, pela parte da frente da coluna. Nas mulheres que tiveram parto tipo cesariana é geralmente utilizado o mesmo corte, com tamanho menor da cicatriz que a da cesariana.

Muitos pacientes se questionam como pode ser feita uma cirurgia pela frente e qual a vantagem em relação à técnica tradicional, que é realizada pelas costas?

A cirurgia do ALIF oferece a possibilidade de remover muito mais disco, fazendo com que se tenha grande área para que a fusão entre as vértebras aconteça, diminuindo a complicação de falha da cirurgia e agilizando o retorno às atividades que se deseja realizar. Por meio desta técnica é possível tratar os problemas de deformidade e desalinhamento da coluna e é capaz de descomprimir as estruturas nervosas pela remoção direta do disco, bem como através do aumento do espaço discal, causando o que é chamado de descompressão indireta.

O procedimento melhora a curva da coluna, possibilitando o ganho de lordose e melhorando o alinhamento da coluna. Ajuda assim a poupar o desgaste de outras áreas da coluna.

Pessoas que exercem trabalho que exige muita força da coluna ou que permanecem muito tempo sentadas aumentam a pressão dentro dos discos, em especial das últimas vértebras da coluna. Quando este desgaste está muito crítico e comprime as estruturas nervosas pode-se indicar a cirurgia para melhorar a condição desta coluna. Essa é uma das principais indicações para a cirurgia do ALIF. Além disso, pacientes que já realizaram cirurgia pelas costas e não tiveram sucesso, podem ser submetidos a esta cirurgia - chamada de revisão.

Com o passar dos anos e avanços no conhecimento das estruturas, a técnica vem sendo aprimorada, minimizando os danos às estruturas que são importantes para a sustentação da coluna, principalmente por poupar e não lesar os músculos do abdômen e da parte posterior da coluna. Essas mudanças permitem uma recuperação mais rápida, já que a cirurgia minimamente invasiva do ALIF não envolve tanto sangramento, além de ser feita em menor tempo, o que diminui as chances de complicações tanto durante a cirurgia quanto no pós-operatório. O ALIF vem ganhando cada vez mais adeptos pelos bons resultados demonstrados e cada vez mais indicações para seu uso.

*Dr. Alynson Larocca Kulcheski, ortopedista da coluna do Hospital VITA. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) e Membro da Sociedade Brasileira de Coluna Minimamente Invasiva (SBC.MISS).

Sobre o Hospital VITA

A primeira unidade da Rede VITA no Paraná foi inaugurada em março de 1996, no Bairro Alto, e a segunda em dezembro de 2004, no Batel. O VITA foi o primeiro hospital brasileiro a conquistar, no início de 2008, a Acreditação Internacional Canadense CCHSA (Canadian Council on Health Services Accreditation). A certificação de serviços de saúde avalia a excelência em gestão e, principalmente, a assistência segura ao paciente. Além disso, o VITA é um dos hospitais multiplicadores do Programa Brasileiro de Segurança do Paciente (PBSP), que visa disseminar e criar melhorias inovadoras de qualidade e segurança do paciente. Integra também o grupo de hospitais da Associação Nacional de Hospitais Privados - ANAHP. O VITA oferece atendimento 24 horas e é referência nas áreas de cardiologia, cirurgia geral, neurologia, cirurgia bariátrica, medicina de urgência, urologia, terapia intensiva e traumato-ortopedia. Além disso, dispõe de um completo serviço de medicina esportiva, prestando atendimento a atletas de diversas modalidades; serviço de oncologia; Centro Médico e Centro de Diagnósticos. Para garantir um alto nível de qualidade nos serviços prestados aos pacientes, o VITA tem investido em ampliação da infraestrutura, tratamentos com equipes multidisciplinares, modernização dos equipamentos, humanização no atendimento, qualificação dos profissionais e segurança assistencial. www.hospitalvita.com.br

 

 

 

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Escolhas Trágicas e Escassez de Leitos

 

 

 

Escolhas Trágicas e Escassez de Leitos

Fernanda Schaefer

Em 30 de janeiro de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência sanitária de interesse internacional em razão de um surto de doença respiratória iniciado na China. Apenas em 11 de março do mesmo ano a OMS reconheceu se tratar de uma situação pandêmica. Passado mais de um ano a doença e as mortes por ela provocadas não dão trégua aos sistemas de saúde.

A crise decorrente da emergência sanitária evidenciou que as estruturas médico-hospitalares dos sistemas público e privado de saúde por mais completas e bem equipadas que sejam, não conseguem suportar a alta demanda. A escassez de recursos decorrente do agravamento da pandemia provocada pelo SARS-CoV-2 trouxe mais um desafio para os profissionais da área de saúde: a difícil escolha de que vida salvar. E se já é difícil conviver diariamente com as exigências do trato com os doentes graves e com o número expressivo de mortes, ter que fazer a escolha é emocionalmente muito mais cruel.

E é nesse cenário de mais absoluta escassez de recursos (equipamentos, medicamentos e pessoal qualificado) e de altíssima demanda que se torna imperioso debater os protocolos ou diretrizes de escolha – que será sempre trágica porque poderá levar (e é quase certo que o fará em razão da taxa de mortalidade do vírus) à morte do paciente preterido.

O debate deveria ser capitaneado pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina que, infelizmente, até o momento, não definiram protocolos para realização das escolhas. Definir critérios de escolha (independentes da doença apresentada) é importante não só para o médico/gestor que a fará, mas para que a sociedade compreenda os critérios utilizados, especialmente porque as subjetividades devem ser deixadas de lado.

Junto com a 2a. grande onda que está assolando o país, diante do silêncio do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina, alguns entes privados optaram por divulgar seus protocolos. Entre os documentos divulgados, destaca-se o da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) em conjunto com a Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE), Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) que aprova uma série de recomendações para médicos e gestores realizarem a alocação de recursos em face do colapso do sistema de saúde, afastando o critério etário como um critério de escolha porque discriminatório por si.

Em breve síntese, o documento afirma que qualquer que seja o critério, deve ele em primeiro plano levar em consideração o benefício prognóstico das terapias escolhidas. Uma vez determinada a terapia, deve ser ela compartilhada com toda a equipe assistente, com o paciente (se consciente) e com seus familiares.

Para a adoção do protocolo de triagem sugere-se a observação do arcabouço bioético e legal brasileiro (especialmente no que se refere à vedação da eutanásia e possibilidade da ortotanásia e oferta de cuidados paliativos); a existência da declaração do estado de emergência sanitária; a continuidade dos esforços para aumentar a oferta de recursos; o envolvimento dos gestores de todos os níveis da saúde. Condições necessariamente informadas pela proteção e promoção da dignidade da pessoa humana (valor-fonte do ordenamento jurídico brasileiro) e pela reconhecida vulnerabilidade do paciente.

Qualquer que seja o protocolo adotado, não pode o paciente preterido ficar sem nenhum auxílio. Enquanto o paciente aguarda é necessário oferecer-lhe cuidados terapêuticos adequados de acordo com a disponibilidade.

Ainda, independente do protocolo aplicado, não deve ser a decisão apenas informada pela ordem de chegada ou chance de sobrevivência. Outros critérios devem ser somados a esses visando a melhor distribuição da oportunidade de tratamento (princípios da beneficência e da justiça), que se traduzem em três objetivos “(i) salvar o maior número de vidas (sobrevida a curto prazo); (ii) salvar o maior número de anos de vida (sobrevida a longo prazo); e mais controversamente (iii) equalizar a oportunidade de indivíduos de passar pelos diferentes ciclos de vida”.

O protocolo proposto pelas entidades antes mencionadas baseia-se no modelo de triagem terciária proposto por Biddinson et al e White, com sugestões de critérios de desempate. O protocolo é composto por um sistema de pontuação que leva em consideração múltiplos critérios que representam diferentes objetivos éticos. Assim, quanto menor for a pontuação obtida pelo paciente, maior será a sua prioridade . Os critérios de triagem devem ser revistos regularmente levando-se em consideração a evolução da doença e do quadro clínico do paciente.

Destaca-se do documento o tão aguardado reconhecimento das diretivas antecipadas de vontade do paciente. Embora o Conselho Federal de Medicina já reconheça essas declarações de vontade como um direito do paciente (Resolução n. 1.995/12), fato é que muita resistência há na prática médica, especialmente em situações de urgência e emergência (vide arts. 10 e 11 da Resolução n. 2.232/19, CFM). A pergunta que fica, então, é se compreender se finalmente os médicos estão realmente reconhecendo a liberdade de escolha do paciente como um direito, ou se se trata apenas de uma conveniência decorrente do momento. O tempo dirá!

Por fim, vale frisar, que a ausência de protocolos e diretrizes nesse momento aumenta o estresse sobre o profissional da linha de frente e coloca em xeque a credibilidade das medidas de contingenciamento. Para que as escolhas se justifiquem ética e juridicamente é necessário que seus critérios sejam transparentes e objetivos , cientificamente justificados, juridicamente bem fundamentados e amplamente aceitos.

Estando os critérios claros e bem arrazoados, em regra não há o que se falar em responsabilidade civil ou penal do profissional que realizou a trágica escolha. A princípio também não é possível se falar em responsabilidade do Estado uma vez que a situação de escassez decorre de situação imprevisível e extraordinária. No entanto, essas soluções não são absolutas, uma vez que em certos casos a conduta do médico ou do Estado pode ter contribuído para a ocorrência do dano (morte do paciente). Fórmulas mágicas não existem e, por isso, embora os protocolos sejam indicativos de boa prática médica, não são automaticamente causas excludentes de responsabilidade. O modo pelo qual ser reage à doença e à crise serão essenciais na análise de eventual responsabilidade e esse exame é obrigatoriamente casuístico e realizado com extrema cautela.

Não há diretriz ou protocolo perfeito que dê conta de momentos pandêmicos. A natureza complexa das escolhas exige um processo de validações éticas, médicas e jurídicas também complexas e que é incapaz de se esgotar em si. Todo protocolo deve conseguir demonstrar a maximização de benefícios a curto e a longo prazo e daí a necessidade de seu aperfeiçoamento em razão das questões práticas que com certeza irão se apresentar. A preocupação deve estar centrada, agora, em se evitar mortes desassistidas (mistanásia), o mais trágico dos atuais problemas.

O momento exige que os egoísmos sejam abandonados em nome de uma solidariedade social que se apresenta a cada dia mais necessária. Trata-se de um chamado à atuação com responsabilidade social, essa sim capaz de auxiliar na contenção da crise pela grande adesão às medidas preventivas e profiláticas.

 

 

 

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Peopletech oferece diagnóstico personalizado para potencializar Cultura Organizacional

 

 

 

Peopletech oferece diagnóstico personalizado para potencializar Cultura Organizacional

Kultua aposta no interesse crescente das empresas por Diagnósticos de Cultura Personalizados e People Analytics, com planos de quadriplicar até 2022 e se tornar referência no mercado

Com a missão de transformar as relações e as experiências de trabalho, a Kultua é uma Peopletech que tem o objetivo de potencializar culturas organizacionais e aproximar colaboradores e empresas para diagnosticar, de forma personalizada, práticas e vivências de sua cultura de trabalho atual.

Idealizada em 2019 durante o desafio de Pessoas & Cultura na 1ª Ideation Week Shell, em parceria com a Fábrica de Startups Brasil, a Kultua foi acelerada no programa por oito meses, onde passou por diversas etapas para desenvolver o modelo de negócio. Após esta fase, a startup foi aprovada e graduada no programa de aceleração do Founder Institute Paraná. E não parou por aí. No final de 2020, a Kultua ficou entre as 10 startups finalistas do Founder Bootcamps, promovida pela 500 & Ambev Tech e, recentemente, a startup fechou uma parceria inédita com a investidora Honey Island Capital (criada pelos fundadores do EBANX, em conjunto com outros empreendedores e especialistas do mercado) com o objetivo de oferecer Diagnósticos de Cultura com condições especiais para as startups que estão sendo investidas. A Kultua também é residente no Distrito, maior plataforma independente de startups e inovação corporativa da América Latina.

Com uma perspectiva de crescimento de 400% em 2021, a Kultua tem como metas para os próximos meses ampliar o time, conquistar clientes e validar novos produtos. “Estamos nos estruturando e automatizando os processos operacionais ainda neste primeiro semestre de 2021, para que possamos captar investimentos. Nossa meta é conseguir atender mais de 20 clientes até o mês de dezembro, com o nosso Plano Anual de Diagnóstico de Cultura. Também estamos em busca de parceiros estratégicos B2B, que valorizem cultura e ofereçam soluções complementares”, explica Lívia Brandini, fundadora e CEO da Kultua.

Kultua oferece diferenciais como menor tempo de entrega e profundidade da pesquisa de Cultura quali-quantitativa por meio de processamento de Linguagem Natural de colaboradores

Para a fundadora da Kultua, Lívia Brandini, os diferenciais da metodologia da Peopletech estão na personalização da pesquisa para identificação dos desafios e lacunas específicas de cada empresa, tempo reduzido de entrega de resultados (entre duas e quatro semanas) e valores acessíveis a pequenas e médias empresas. A profundidade da pesquisa no entendimento de cultura é possibilitada pelo uso da tecnologia de processamento de linguagem natural (NLP), com base na coleta de respostas espontâneas de colaboradores e correlações com outras métricas diversas. "Nosso diagnóstico viabiliza um melhor direcionamento estratégico para o RH, Pessoas e Cultura e, consequentemente, maximiza o engajamento, bem-estar, senso de pertencimento e performance na organização", afirma a CEO.

“Mesmo personalizado para cada cultura, nosso processo de diagnóstico é automatizado e entrega resultados de forma ágil e sob a ótica dos colaboradores com o mínimo viés de pesquisa. Todas as respostas são anônimas, o que confere segurança aos respondentes e, no relatório final, são expostos apenas os dados globais consolidados. Os principais atributos da cultura são avaliados em nosso estudo, como valores compartilhados, padrões comportamentais, alinhamento de missão e visão, manifesto, métricas de dimensões de cultura, engajamento e clima organizacional”, comenta Brandini.

Após o resultado do Diagnóstico de Cultura da Kultua, são apontados os aspectos positivos que precisam ser mantidos e cultivados na empresa, bem como pontos de atenção a serem priorizados. Além disso, a Peopletech também oferece a plataforma SaaS Kultua Rituais, para acompanhar as mudanças de comportamento no dia a dia e gerir cerimônias/rituais de gestão de pessoas com People Analytics.

A CEO reforça que compreender a cultura organizacional instalada na empresa é o primeiro passo para conduzir com sucesso qualquer mudança na organização. A cultura organizacional tem se mostrado como a principal barreira ao processo de Transformação Digital necessária à prosperidade e saúde das organizações. “Nos bastidores dos desafios de implementação de projetos ágeis e digitais, estão sempre pessoas e padrões comportamentais arraigados no modo como as organizações estavam acostumadas a operar. Hoje, na maioria dos casos, a cultura não tem evoluído na velocidade necessária muitas vezes por desconhecimento ou falta de foco no processo de gestão de mudança”, destaca Brandini.

Entre os clientes já atendidos pela metodologia ágil do Diagnóstico de Cultura Organizacional Personalizado da Kultua estão Tátil Design, LogComex, GoEPIK, Growth Machine, Haze Shift e Conecte.ai. Para mais informações sobre a Kultua e seus serviços, acesse www.kultua.com.

 

 

 

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