Dia da Mulher: cresce o diagnóstico de estresse, ansiedade e depressão na população feminina durante a pandemia da COVID-19

 

 

 

Dia da Mulher: cresce o diagnóstico de estresse, ansiedade e depressão na população feminina durante a pandemia da COVID-19

A pesquisa Women’s Forum, realizada pela Ipsos com entrevistados dos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e divulgada no final de 2020, mostra o alto impacto da crise do novo coronavírus no bem-estar feminino. Segundo o levantamento, as mulheres têm sido mais afetadas por estresse, medo e um sentimento de desamparo do que os homens, desde o início da pandemia. A pesquisa aponta que 40% das mulheres afirmaram ter menos tempo para si, contra 34% dos respondentes do gênero masculino. E 49% das participantes relataram que não conseguem dedicar tempo suficiente para garantir que estão em boa saúde.

Para a médica clínica geral da Higia Clinic, Márcia Simões, a saúde física está diretamente ligada à saúde mental. “Estresse e ansiedade são problemas que refletem diretamente nos níveis do corpo e no bem estar geral”, alerta. Um levantamento da Universidade de Harvard revelou que 80% de todas as consultas médicas de mulheres no mundo têm relação direta com o estresse vivenciado no cotidiano. Além de impactar em diversos mecanismos do organismo, entre eles o sistema imunológico, o estresse é um importante gatilho para o estilo de vida pouco saudável, como sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool.

A médica afirma que uma alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas, um boa noite de sono e bons hábitos são essenciais para manter a saúde em dia. “A dica é planejamento! Programar a alimentação da semana, organizar os afazeres do dia e sempre ter tempo para si. Ler um bom livro, meditar, conversar com uma amiga são ações que contribuem para o bem-estar. Eles liberam substâncias como serotonina, endorfina, dopamina e ocitocina, considerados os hormônios da felicidade”, indica a médica.

Márcia lembra que, mesmo durante a pandemia, a saúde não pode ser deixada para depois. “Realize seus exames anuais normalmente, vá ao médico sempre que preciso e, principalmente, mantenha a mente sã”, complementa. “Alguns sinais como dores de cabeça, alergia e problemas de pele, baixa imunidade, problemas digestivos, insônia e dores crônicas podem indicar que algo não está em harmonia. Procure um médico e mantenha a saúde em dia”, finaliza.

Sobre a Higia Clinic

Sob o comando da médica Márcia Simões, a Higia Clinic atua no desenvolvimento de um plano de ação individualizado para cada paciente, que prioriza a saúde, longevidade e qualidade de vida, por meio do tratamento da fisiologia e harmonização hormonal. A clínica oferece equipe multidisciplinar, com o objetivo principal do equilíbrio entre o corpo e a mente, com atendimento psicológico, nutricional e estético, e também consultoria esportiva presencial e online com personal trainer, além da técnica japonesa Seitai, que realiza a harmonização da estrutura óssea, auriculoterapia, e massoterapia, com o método Renata França e de liberação miofascial.

 

 

 

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Conselho busca incluir mais mulheres nas atividades de TI no Paraná

 

 

 

Conselho busca incluir mais mulheres nas atividades de TI no Paraná

Regional da Assespro-PR no estado cria grupo que reúne representantes do setor produtivo, da academia e da sociedade

A regional do Paraná da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-Paraná) quer ampliar a atuação das mulheres nas atividades de inovação no estado. Com o intuito de desenvolver ações neste sentido, a entidade cria, em 2021, o Conselho Consultivo de Mulheres em Tecnologia, que já começa a definir um planejamento estratégico para o ano.

A presidência do grupo está a cargo de Cris Alessi, que também é presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação (órgão público municipal), do Conselho Municipal de Inovação e do Fórum Inova Cidades. Com ela, atuarão seis conselheiras (nomes ao final desta matéria), representantes da academia (Universidade Federal do Paraná), de empresas e de instituições como a ONU Mulheres – entidade da Organização das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero.

Cris Alessi sublinha que o percentual de mulheres entre profissionais de tecnologia da informação (TI) ainda é muito baixo, tanto no Paraná como em escala nacional. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de cada dez profissionais do setor, apenas duas são mulheres. Proporção semelhante à verificada no mercado paranaense: elas são 18% do total, conforme levantamento da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Aprofundar-se no conhecimento desse cenário, promover eventos, debates e outras ações que incluam as mulheres no setor e fomentar e apoiar programas de diversidade nas empresas de base tecnológica no Paraná estão entre as iniciativas listadas pelo Conselho Consultivo de Mulheres em Tecnologia, explica Cris Alessi.

Uma ação elementar, observa a presidente do Conselho, é proporcionar a participação de jovens mulheres em cursos e outros programas de formação e capacitação continuada. “Precisamos apoiar e conectar as empresas de tecnologia aos programas de formação de mulheres na área”, pontua Alessi.

O Conselho pretende mobilizar e articular ações semelhantes com regionais da Assespro-PR em outras unidades da federação, bem como com outras organizações da sociedade. O grupo está desde já designado também a ser representante da Assespro-PR em seminários, eventos, fóruns e outros espaços que tenham como tema a igualdade de gênero.

O primeiro evento promovido pelo Conselho será realizado no dia 10 de março, às 17 horas. Uma live gratuita através do YouTube da Assespro-PR (https://www.youtube.com/user/assespropr) apresentará todas as conselheiras, explicará os motivos da criação desta nova frente e contará com a presença internacional de Pedro Borio, embaixador do Canadá.

Confira os nomes que compõem o Conselho Consultivo de Mulheres em Tecnologia, da Assespro-PR:

• Cris Alessi. Presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação (órgão público municipal), do Conselho Municipal de Inovação e do Fórum Inova Cidades.

• Marcia Beatriz Cavalcante. Presidente da Curitiba Angels, Pós-Doutora pela Universidad Politecnica de Madrid, Ph.D em Gestão da Inovação, mestre em engenharia de software pela McGill University (Montreal), atuando em projetos de transformação digital do governo.

• Elenice Novak. Professora da Universidade Federal do Paraná; docente de disciplinas de Gestão de Projetos e de Inovação Tecnológica; avaliadora de projetos inovadores.

• Margaret Mussoi Luchetta Groff. Consultora da ONU Mulheres para WEPs. Engenheira, fez carreira na Itaipu Binacional.

• Carolina Strobel. Primeira líder mulher do time da Redpoint eventures.

• Mariana Foresti. Sócia da Honey Island Capital. Conselheira de empresa associada à Assespro-PR.

• Rafaela de Campos Benatti. Suplente de diretoria na Subseção da Assespro-PR em Maringá.

• Anaide Inês Holzbach de Araújo. Diretora da Subseção da Assespro-PR Oeste.

 

 

 

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Atletas MRV #ElasTransformam se destacam em campeonatos internacionais

 

 

 

Atletas MRV #ElasTransformam se destacam em campeonatos internacionais

Beatriz Ferreira, do Boxe, e Kahena Kunze, da Vela, acabam de conquistar o primeiro lugar em disputas importantes para suas respectivas modalidades

A seleção MRV #ElasTransformam já está alcançando o pódio antes mesmo das Olimpíadas começarem. Nos últimos dias, a boxeadora Beatriz Ferreira foi campeã do Torneio de Strandja, na Bulgária, considerado um dos mais tradicionais do circuito europeu na modalidade. Essa é a segunda vez que a atleta conquista o primeiro lugar nessa competição, ela já havia sido campeã em 2019. Já a velejadora Kahena Kunze ganhou, com sua dupla Martine, o primeiro lugar na Lanzarote Winter Series, que aconteceu no litoral do arquipélago das Ilhas Canárias, na Espanha.

Outras esportistas da seleção estão prestes a participar de disputas internacionais de extrema relevância que, se conquistadas, serão grandes marcos em suas carreiras. Nos próximos dias, Ana Patrícia, do Vôlei de Praia, vai para Doha, no Circuito Mundial, com sua dupla Rebecca. Já Bruna Takahashi, do Tênis de Mesa, também estará na capital do Catar, em breve, no Aberto de Doha. Além de serem importantes, todos esses campeonatos servem como preparatório para as Olimpíadas – principal foco do programa #ElasTransformam.

Desde meados do primeiro semestre de 2020, a MRV, plataforma de soluções habitacionais, está patrocinando, por 24 meses, 12 atletas do sexo feminino que estão competindo por vagas nas Olimpíadas de Tóquio, que acontecem em julho de 2021, além da garota Lari Gol, de apenas 10 anos que sonha em ser jogadora de futebol. Mesmo com o foco principal na competição internacional, o patrocínio da empresa a essas atletas também as ampara para outros campeonatos e disputas de muita importância para suas carreiras e que acontecem nesse período de dois anos.

Com o objetivo de fomentar o esporte nacional e ajudar a transformar sonhos em realidade, a MRV, com a campanha #ElasTransformam busca enaltecer a importância da presença feminina no esporte. As atletas patrocinadas pela companhia nesse projeto são: Aline Silva (Wrestling Olímpico); Ana Patricia Ramos (Vôlei de Praia); Ana Sátila (Canoagem); Beatriz Iasmin Ferreira (Boxe); Bruna Takahashi (Tênis de Mesa); Flavia Saraiva (Ginástica Artística); Kahena Kunze (Vela); Lorrane Ferreira (Natação); Luísa Baptista (Modalidade: Triathlon); Luiza Guisso Fiorese (Vôlei sentado – paralímpico); Rayssa Leal (Skate Street); Silvana Lima (Surf) e Lari Gol.

 

 

 

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No mês da mulher, INC realiza simpósio sobre dor de cabeça com foco no público feminino

 

 

 

No mês da mulher, INC realiza simpósio sobre dor de cabeça com foco no público feminino

A cefaleia, mais popularmente conhecida como dor de cabeça, afeta 99% da população mundial com pelo menos um episódio na vida. Sendo que mais de 70% das pessoas que sofrem com esse sintoma são mulheres, o que indica que o problema pode estar relacionado diretamente a fatores hormonais e genéticos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia.

No mês da mulher, o Hospital INC vai discutir um dos problemas que mais afligem o público feminino. No próximo dia 6 de março, realiza o 2º Simpósio INC de Cefaleia na Mulher pelo YouTube (https://www.youtube.com/HospitalINC/), considerando o ainda necessário isolamento social devido à pandemia da Covid-19. A programação vai reunir acadêmicos e profissionais da saúde de todo o país para tratar do problema que milhões de mulheres no Brasil.

“O evento é todo voltado para falar sobre dores de cabeça nas diversas fases da vida da mulher”, informa o Dr. Paulo Faro, neurologista o INC. “Vamos falar sobre tudo o que diz respeito ao problema entre as mulheres, as fases hormonais, as etapas da vida, pós-menopausa, gestação e lactação. Vamos falar sobre como lidar com a cefaleia nessas fases”, explica. A programação é dirigida a profissionais e acadêmicos de diversas áreas da saúde. A organização é do Setor de Cefaleia e Dor Orofacial do INC e do Centro de Estudos e Pesquisas Luiz Ramina.

A cefaleia é, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, um sintoma que pode aparecer em uma série de quadros clínicos como cefaleia tensional e enxaqueca, que provocam dores benignas. Contudo também é sintoma de um resfriado corriqueiro e até de uma meningite. Pode ainda surgir como uma simples dor de cabeça sem maiores consequências ou vir acompanhada de náuseas, sensibilidade a cheiros e luz, o que caracteriza as dolorosas enxaquecas.

A maior frequência em mulheres pode estar relacionada a questões hormonais, como por exemplo no ciclo menstrual, à produção intensa de hormônios durante a gestação e ainda à pressão emocional à qual a mulher é submetida nos dias atuais, em que não raro se veem meio a uma rotina de dupla jornada, com vida profissional e dona de casa.

Na lista de temas a serem discutidos no simpósio estão a diferença entre os sexos e a cefaleia; a relação entre o problema, TPM, Endrometriose e Síndrome dos Ovários Policísticos; terapias não farmacológicas na gestante com cefaleia; manejo da mulher com cefaleia na peri e pós-menopausa, entre outros.

O evento é gratuito. A programação completa está disponível em https://www.eventosinc.com.br/evento.php?evento=35

Serviço:

2º Simpósio INC de Cefaleia na Mulher

Quando: dia 6 de março, das 08h00 às 17h00

Onde: no Youtube pelo link https://www.youtube.com/HospitalINC/

Inscrições: gratuitas

Acesse https://www.eventosinc.com.br/evento-inscricao.php?evento=35

Sobre o Hospital INC

O Instituto de Neurologia de Curitiba (INC) é uma instituição hospitalar referência no atendimento de pacientes neurocirúrgicos, neurológicos e cardiológicos de alta complexidade. Possui a maior equipe multiprofissional de Cefaleia e Dor Orofacial do país, o centro neurocirúrgico mais tecnológico do Brasil, é pioneiro na América Latina em obter tecnologias como GammaKnife – cirurgia cerebral sem corte – e o primeiro a utilizar a ressonância magnética intraoperatória no país. Seu corpo clínico é composto por mais de 300 profissionais responsáveis pelo atendimento a pacientes de todo o Brasil e de diversos países da América Latina em neurologia, neurocirurgia, cardiologia e cirurgia cardíaca, além de oncologia, otorrinolaringologia, dermatologia, cirurgia digestiva, ortopedia, dentre outras.

 

 

 

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"O estigma do transtorno mental e a fuga da métrica", por Bruna Richter, psicóloga

 

 

 

"O estigma do transtorno mental e a fuga da métrica", por Bruna Richter, psicóloga

Quando somos pequenos costumamos ser ensinados gradativamente a categorizar. Isso nos auxilia muito na construção de alguns conceitos e no desenvolvimento da lógica e da coerência. Formamos grupamentos de acordo com números, cores, sons ou utilidades. Aprendemos a criar padrões, protótipos emoldes. E essa forma de funcionamento pode nos acompanhar em boa parte de nossa história.

Não há nada de contraditório no pensamento cartesiano. Ao contrário, no inicio de nossa narrativa ele se torna inclusive altamente eficaz no que tange a aquisição de novos conhecimentos e na subsequente formação de categorias, classes e hierarquias. Contudo, quando seguimos usando o mesmo exemplo matemático na vida adulta, corremos um alto risco de impor normas métricas às pessoas.

Quando cristalizamos o conceito de normalidade, dizemos basicamente que apesar dos desvios padrões existentes, temos uma média do que é esperado para os comportamentos, pensamentos ou emoções de cada um. Entretanto, essa forma de pensar suprime por completo a singularidade. Ao exigir que tenhamos um modelo, tudo o que destoa acaba sendo classificado como errado, censurável ou inconveniente. E essa é uma das origens de nossos preconceitos.

Em meio a tudo isso, ainda hoje, existe muita discriminação quanto aos portadores de transtornos mentais. Àqueles que não se encaixam no funcionamento esperado pela sociedade, se percebem muitas vezes segregados. Recebem estigmas que intensificam negativamente seu quadro. Isso quando não são deliberadamente apartados ou impelidos compulsoriamente a ficarem à margem da vida social ou laboral.

Essa psicofobia afasta a cada vez a possibilidade de tratamento. Ao se perceberem rejeitadas, as pessoas acometidas com doenças psíquicas desenvolvem ainda mais resistência quanto à necessidade de se cuidar. Desse modo, perceber o sofrimento emocional e mental como algo real, desconstruindo representações sociais, é essencial. Ainda que, num primeiro momento, o diferente possa parecer assustador, apenas acolhendo as dissemelhançascriamos verdadeiras pontes na direção da empatia e do acolhimento do outro.

Nesse sentido, boa parte do nosso amadurecimento é composto pela capacidade de desconstruir arquétipos aprendidos na infância e pela expansão denossa aceitação para um espectro de possibilidades. Entender que categorias funcionam para coisas, não para pessoas e que, portanto, essa inclusão se faz necessária e iminente é o ponto de partida para uma sociedade não apenas mais gentil como também muito maisjusta.

Sobre a autora

Bruna Richter é graduada em Psicologia pelo IBMR e em Ciências Biológicas pela UFRJ, pós graduanda no curso de Psicologia Positiva e em Psicologia Clínica, ambas pela PUC. Escreveu os livros infantis: “A noite de Nina – Sobre a Solidão”, “A Música de Dentro – Sobre a Tristeza” e ” A Dúvida de Luca – Sobre o Medo”. A trilogia versa sobre sentimentos difíceis de serem expressos pelas crianças – no intuito de facilitar o diálogo entre pais e filhos sobre afetos que não conseguem ser nomeados. Inventou também um folheto educativo para crianças relacionado à pandemia, chamado “De Carona no Corona”. Bruna é ainda uma das fundadoras do Grupo Grão, projeto que surgiu com a mobilização voluntária em torno de pessoas socialmente vulneráveis, através de eventos lúdicos, buscando a livre expressão de sentimentos por meio da arte. Também formada em Artes Cênicas, pelo SATED, o que a ajuda a desenvolver esse trabalho de forma mais eficiente.

 

 

 

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