ADVB/PR faz evento de network 100% online e gratuito

ADVB/PR faz evento de network 100% online e gratuito

A primeira edição do Business Connect 2021 traz uma rodada de negócios e que os participantes têm oportunidade de trocar experiências com outros profissionais de diferentes áreas do marketing e vendas do Paraná

Em modelo inovador criado pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – Seção Paraná (ADVB/PR), o Business Connect, tradicional evento que propicia conexão, network e geração de negócios, realiza sua primeira edição de 2021 na próxima quarta-feira, 7 de julho, às 19h, em versão 100% virtual e gratuita.

Realizado há cinco anos, o formato online foi reformulado este ano, para proporcionar troca de experiências e networking para os participantes. Cada inscrito receberá o link do Zoom para participar da grande conversa. Cada um terá, por ordem alfabética, 30 segundos para se apresentar e apresentar sua empresa, de forma breve. Terminada a rodada geral, os grupos serão divididos em salas de até cinco pessoas, para estreitar relacionamentos.

“O objetivo do Business Connect é ampliar a rede de relacionamentos e gerar negócios. Em 2020, na nossa primeira experiência virtual, os negócios gerados foram incontáveis e o resultado muito satisfatório”, explica o presidente da ADVB/PR, Ney Braga Alves.

Na edição do ano passado, as rodadas de conversas eram precedidas de palestras. Neste ano, a grande diferença é que o encontro vai direto ao ponto, com oportunidade para todos os inscritos se conhecerem entre si. “Queremos dar mais foco para o networking, mais espaço para as pessoas apresentarem seus negócios para o máximo possível de potenciais clientes, fornecedores ou parceiros. No final, todos recebem o mailing de participantes da edição, como se fosse uma grande troca de cartões online”, explica o diretor da ADVB/PR e coordenador do Business Connect, Cícero Rohr.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo link: www.sympla.com.br/advbpr.

Mais informações

Site: www.advbpr.com.br

Instagram: @advbparana

Facebook: /advbparana

Youtube: advbparana

Sobre a ADVB-PR

www.advbpr.com.brHá 54 anos, a ADVB-PR atua para o desenvolvimento da atividade empresarial do Estado, valorizando os profissionais e empresas por meio do intercâmbio de conhecimento, experiências e ideias entre associados e profissionais de expressão nacional e internacional. Com a promoção de ações e atividades realizadas em parceira com a iniciativa privada, visando à atualização, qualificação e aperfeiçoamento dos profissionais das áreas de Marketing, Vendas, Comunicação e Gestão Empresarial, a ADVB-PR contribui com centenas de empresas e instituições paranaenses na busca por mais eficiência, qualidade e competência. Além do Top de Marketing, Estrela ADVB e do Prêmio Personalidade, a entidade realiza outros eventos, como o Papo ADVB e Business Connect, e cursos para fomentar o mercado.

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Sete estratégias de inclusão do autista na escola

Sete estratégias de inclusão do autista na escola

Professor deve estar ciente do seu papel e preparado para criar estratégias diferenciadas de ensino

A Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, aprovada no Brasil em 2015, garante ao indivíduo com necessidades especiais o direito e acesso à Educação. Apesar disso, garantir a inclusão do aluno autista em sala de aula ainda é um desafio não apenas para famílias, mas também para escolas e professores. Como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) possui níveis e intensidades bastante amplos, fazendo com que o indivíduo possua características, sintomas e comportamentos variados e distintos, em boa parte das vezes os educadores se sentem despreparados para lidar com as situações que surgem quando são desafiados a trabalhar com um aluno autista.

A inclusão de um estudante com autismo exige adaptações e estratégias diferenciadas que a escola só consegue implantar, de fato, quando o tema é amplamente discutido dentro do ambiente escolar, com a propagação de todas as informações necessárias para que todos se sintam preparados para lidar com a questão. Além da sensibilização de docentes e colaboradores da escola, e da troca constante de experiências sobre o assunto, fatores como diagnóstico precoce, contato próximo com a família e o apoio de profissionais especializados que atendem a criança também contribuem para o processo.

De acordo com a gerente pedagógica da Conquista Solução Educacional, Aldrey Freitas, praticar a inclusão não é inserir um aluno com TEA em sala de aula e ter a expectativa de que ele participe e responda como os demais. "Esperar do indivíduo com autismo comportamentos socioafetivo e acadêmico iguais ao de alunos sem a ocorrência do transtorno pode, inclusive, exacerbar problemas comportamentais nessa criança", alerta Aldrey. Segundo a educadora, é preciso, antes de tudo, buscar entender as razões que fazem com que aquele aluno grite, morda ou se recuse a permanecer sentado ou dentro de uma sala. "O professor só vai conseguir lidar de forma bem sucedida com a situação quando tiver a compreensão de que falta a esse aluno as competências necessárias para uma reciprocidade social, para o cumprimento daquilo que se espera dele, como a compreensão de regras sociais e a capacidade de se colocar no lugar do outro", acrescenta.

Aldrey diz ainda que se faz necessário, dentro desse processo de inclusão, repensar alguns termos que às vezes são colocados, como, por exemplo, dizer que a criança autista não respeita regras. “É preciso conscientizar toda a comunidade escolar, começando pelos professores, de que tais comportamentos ocorrem porque o autista tem uma deficiência na área da sociabilidade - e não apenas classificar a criança ou jovem como portador de problemas comportamentais”, ressalta. Ela explica que essa consciência só ocorre a partir da abertura de um amplo debate escolar que envolve destacar quais os sinais do transtorno, quais os comportamentos nos diferentes graus de autismo, e, acima de tudo, debater sobre quais medidas precisam ser tomadas para auxiliar esse aluno a compreender essas regras sociais e como o professor pode ajudá-lo a desenvolver melhor as competências que se espera dele.

Algumas práticas podem auxiliar escolas e professores no processo efetivo de inclusão. São elas:

Criação e manutenção de rotinas

Crianças e jovens com autismo se sentem mais seguros quando têm uma rotina previsível. A repetição de processos e atividades em sala de aula contribui muito para a aprendizagem.

Adaptação ao ambiente

Antes de iniciar a experiência em uma escola ou turma nova, é bastante produtivo que o aluno autista conheça previamente a instituição e os ambientes que irá frequentar. Isso vai deixá-lo mais familiarizado com o espaço quando as aulas começarem.

Evitar barulhos altos em sala de aula

Algumas crianças com autismo têm hipersensibilidade a ruídos altos que podem incomodá-la. O ideal é que o autista chegue à escola um pouco antes das outras crianças, assim ele vai se acostumando gradualmente com os barulhos que irão se formando em sala de aula.

Explorar os interesses da criança

As crianças autistas podem ter interesses em temas específicos e demonstrar enorme fascínio por tudo que se relaciona a eles. Pode-se aproveitar isso para inserir esses temas em atividades de sala de aula e atrair a atenção do aluno, fazendo com que ele se concentre nas tarefas por mais tempo.

Não diferenciar conteúdos

Todos os alunos precisam aprender o mesmo conteúdo em sala de aula, ainda que seja necessário fazer algumas adaptações na forma como ele será apresentado e trabalhado com cada um. Fazer diferenciações de conteúdo não ajuda na inclusão do autismo em sala de aula.

Usar recursos visuais

Procurar falar de forma clara e objetiva ao dar orientações a fim de facilitar a compreensão do que deve ser feito e usar recursos visuais para ilustrar o que está pedindo. Imagens, símbolos e fotos podem ser usados.

Promoção de atividades coletivas

As atividades coletivas são muito importantes para a interação dos alunos. Sempre que possível, realizar tarefas, atividades, jogos e brincadeiras em grupo, incluindo o aluno com autismo.

Sobre a Conquista Solução Educacional

A Conquista é uma solução educacional que oferece aos alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio uma proposta de educação e futuro que integra a família, a escola e a comunidade. Com diversos recursos, material didático completo e livros de Empreendedorismo e Educação Financeira, o objetivo da solução é ajudar, de forma consistente, os alunos no processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de suas capacidades. Atualmente, mais de 1700 escolas de todo o Brasil utilizam a solução.

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Aproveite os últimos dias do 14º Festival Pão com Bolinho

Aproveite os últimos dias do 14º Festival Pão com Bolinho

Evento termina no dia 7 de julho e oferece várias opções de sanduíches

Esta é a última semana para aproveitar o 14º Festival Pão com Bolinho, organizado pela Curitiba Honesta. O evento termina dia 7 de julho, no formato presencial (respeitando as medidas sanitárias vigentes) e também por delivery, com entregas exclusivamente pela 99Food. Participam 58 estabelecimentos de Curitiba e Região Metropolitana. O sanduíche tradicional será vendido a R$ 17,90 e o feito com carne à base de plantas sairá por R$ 22,90. Segundo Sérgio Medeiros, organizador do evento, “com o sucesso das opções vegetarianas da Fazenda Futuro descobrimos que existe um grande público vegetariano em Curitiba e nos outros festivais teremos também opções nesse segmento”. O aplicativo oficial é o 99Food, com entregas gratuitas para pedidos a partir de R$ 30.

O Festival do Pão Com Bolinho tem patrocínio das empresas 99Food, Heinz, Gold Food Service e Fazenda Futuro. Apoio: Abrasel-PR. Esta edição do evento estará apoiando e divulgando a Campanha “O Amor Contagia”, parceria das promotorias de Justiça do Ministério Público do Paraná e do Ministério Público do Trabalho do Paraná, com a FUNPAR. O objetivo é apoiar os hospitais públicos e filantrópicos com leitos SUS Covid-19 no Paraná.

A lista de endereços, descrições dos sanduíches e fotos estão disponíveis no site www.curitibahonesta.com.br.

Serviço:

14º Festival Pão com Bolinho

De 16 de junho a 7 de julho de 2021

Delivery e Presencial (conforme decreto municipal vigente)

#festivalpaocombolinho

Informações: www.curitibahonesta.com.br

Instagram @curitibahonesta

Facebook: https://www.facebook.com/curitibahonesta

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Conta de luz mais cara: dicas para economizar energia elétrica

Conta de luz mais cara: dicas para economizar energia elétrica

Bandeira Vermelha Patamar 2, a mais alta das tarifas extras, vai aumentar em julho. Reajuste de 52% foi confirmado pela ANEEL nesta terça

Prepare o bolso e comece a economizar energia elétrica. A conta de luz vai ficar mais cara. A Bandeira Vermelha Patamar 2 – a taxa máxima cobrada nas faturas – foi reajustada em 52%. O novo valor confirmado nesta terça-feira (29/06) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é válido a partir de 4 de julho. A taxa que antes era de R$ 6,24 a cada 100 quilowatt-hora consumido aumentou para R$ 9,49.

Esse não é o único peso no bolso dos consumidores. Em junho, a ANEEL também tinha aprovado um reajuste de 8,97% na tarifa residencial de energia elétrica da Companhia Paranaense de Energia. No Paraná, 81% dos consumidores residenciais são atendidos pela Copel, responsável por 4,8 milhões de unidades consumidoras. Para os estabelecimentos comerciais, o reajuste foi de 10,84% e para a indústria, 9,57%.

Professor do UniCuritiba – instituição do Ecossistema Ânima, uma das principais organizações de ensino superior do país, o mestre em Engenharia Elétrica Allan Christian Krainski Ferrari diz que, devido à crise hídrica brasileira, a Bandeira Vermelha Patamar 2 pode vigorar até dezembro deste ano. “Infelizmente, os reajustes na fatura aprovados pela ANEEL são necessários para evitar um possível racionamento de energia ou, no pior dos casos, um apagão.”

Diante de uma das piores crises hídricas dos últimos anos, explica o especialista, o Brasil teve sua produção de energia afetada nas usinas hidrelétricas. “Mais de 60% da energia elétrica produzida no país é proveniente dessas usinas, que dependem das chuvas para abastecer os reservatórios. Com a seca, o governo acionou todas as termelétricas e precisou importar energia de países como Argentina e Uruguai.”

Racionamento ou fatura mais alta

Na tentativa de evitar o racionamento, o governo vem elevando a tarifa de energia. Na avaliação do professor do curso de Engenharia Elétrica do UniCuritiba, como a crise hídrica tende a se prolongar, a tarifa deve continuar subindo.

Mas avalia: “Mesmo que o aumento se deva principalmente a fatores climáticos, o governo brasileiro tem a sua parcela de culpa por falta de planejamento, seja na gestão atual ou nas gestões passadas. Isso porque a fonte de energia hidráulica corresponde a mais de 60% da matriz elétrica brasileira e, nestas circunstâncias, acabamos reféns da situação.”

Dicas para economizar energia elétrica

Para ajudar os consumidores, Allan Christian Krainski Ferrari sugere dicas simples para economizar energia elétrica e que podem fazer diferença na conta de luz. Confira:

Aquecedor

• Ligar somente quando alguém estiver no cômodo;

• Desligar o aparelho por alguns momentos quando o local já estiver aquecido.

Celulares e smartphones

• Retirar da tomada assim que estiverem carregados.

Geladeira

• Só deixar a porta da geladeira aberta o tempo que for necessário;

• Regular a temperatura interna de acordo com o manual de instruções;

• Nunca colocar alimentos quentes dentro da geladeira;

• Deixar espaço para ventilação na parte de trás da geladeira e não utilizá-la para secar panos, meias ou roupas;

• Não forrar as prateleiras;

• Descongelar a geladeira e verificar as borrachas de vedação regularmente.

Iluminação

• Utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas;

• Apagar a luz ao sair de um cômodo;

• Pintar o ambiente com cores claras.

Chuveiro elétrico

• Tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos;

• Verificar as potências do chuveiro e calcular o consumo.

Ferro de passar

• Acumular as roupas para passar de uma só vez;

• Separar as roupas por tipo e começar por aquelas que exigem menor temperatura;

• Nunca deixar o ferro ligado enquanto faz outra coisa.

Aparelhos em stand-by

• Retirar os aparelhos da tomada quando não estiverem em uso, durante à noite ou em longas ausências.

Máquinas de lavar roupas

• Juntar as roupas sujas para encher a máquina quando for lavá-las;

• Deixar os ciclos longos, duplo enxágue ou água quente apenas para peças realmente sujas;

• Aproveitar os dias ensolarados para secar as roupas. Uso de secadoras aumenta o consumo de energia.

Ar-condicionado

• Não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar-condicionado;

• Limpar os filtros limpos regularmente;

• Diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar-condicionado;

• Colocar cortinas nas janelas que recebem sol diretamente.

Fontes alternativas de energia

Investimentos em pesquisas e implementação de fontes alternativas de geração de energia elétrica, de preferência de origem renovável, são alternativas apontadas pelo mestre em Engenharia Elétrica, Allan Christian Krainski Ferrari, para diminuir a dependência das hidrelétricas. “Uma das opções é a energia solar, uma excelente alternativa para minimizar os efeitos causados pela crise hídrica. O país possui um grande potencial de produção de energia elétrica por meio de painéis solares fotovoltaicos”, comenta.

A tecnologia, diz o professor do UniCuritiba, ainda não é explorada como deveria, pois os custos de instalação são relativamente altos para os consumidores residenciais de menor renda, mas grandes empresas e indústrias já utilizam os painéis fotovoltaicos para compensar o alto consumo de energia elétrica.

“Os consumidores residenciais de renda mais alta também já adotaram o sistema e a tendência pela procura da energia solar deve aumentar ainda mais”, finaliza, argumentando que subsídios do governo ou isenção de impostos sobre os bens e serviços que envolvem a instalação de um sistema fotovoltaico poderiam incentivar o uso da energia solar nas residências.

Sobre a Ânima Educação

Com o propósito de 'Transformar o Brasil pela Educação', a Ânima Educação é a 4ª maior organização educacional privada do País em número de estudantes e a 3ª em receita líquida, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 330 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 16 instituições de ensino superior.

Está presente em 12 estados, nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste, e em quase 550 polos de ensino digital por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.

Em 2021, a Ânima foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Em 2020, foi reconhecida como uma das cinco empresas mais Inovadoras do País, na categoria Serviço, de acordo com o Anuário de Inovação do Valor Econômico; e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.

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Os novos rituais do luto em 15 passos que ajudam a superar a dor

Os novos rituais do luto em 15 passos que ajudam a superar a dor

A pandemia da Covid-19 acelerou mudanças no jeito como nos despedimos, trazendo comportamentos que antes seriam até ofensivos

Que o ser humano precisa de rituais para marcar sua história todos sabemos. Tanto na família como na vida em sociedade, as cerimônias marcam nossa passagem pelo mundo, desde o nascimento. Em geral, a tradição oral, os livros e os registros jornalísticos nos contam como os costumes evoluem. O que a pandemia nos trouxe de surpreendente é assistir em tempo real e em alta velocidade a mudança de alguns hábitos quase seculares. Entre eles, os novos rituais que cercam o luto.

Impedidos de se despedir como era normal, distanciados para evitar a propagação do vírus da Covid-19, parentes e amigos inventam outras formas de dizer adeus, consolar-se e seguir em frente. Muitos comportamentos que antes pareceriam ofensivos, hoje são vistos com naturalidade, lembra a psicóloga Paula Leverone, sócia fundadora do Instituto Trilhar de Psicologia, que é especializado na abordagem terapêutica do luto.

Entre essas novas manifestações, a tecnologia ganha espaço com as lives em homenagem a quem partiu, durante as quais as pessoas próximas conversam, cantam e fazem orações. As carreatas tomam o lugar dos cortejos a pé, do velório e da presença no sepultamento. “O velório tem uma enorme carga simbólica e emocional. Permite que o enlutado se conecte com sua dor, ajudando a concretizar e absorver o que aconteceu, em um ambiente onde é permitido expressar os sentimentos e receber apoio de amigos e familiares. Esse apoio e a possibilidade de compartilhar o momento, receber abraços, palavras de conforto daqueles que amamos, faz com que não nos sintamos sozinhos diante da dor. A falta ou as restrições dos rituais de despedida, da forma que estamos vivenciando hoje na pandemia, podem ser complicadores para o luto saudável”, explica Paula.

A morte de alguém próximo também tem um peso maior para os familiares que precisam lidar com decisões importantes e com a burocracia envolvida. “Esse é um momento doloroso por natureza e que ganhou uma carga ainda maior. A escolha de urna funerária, decisões sobre sepultar ou cremar, a ausência da família na despedida final...tudo isso pesa muito sobre os ombros da pessoa responsável”, diz Luis Henrique Kuminek, diretor da Luto Curitiba, empresa de plano funerário que atende cerca de 20 mil famílias. “Esse período tem nos ensinado muito a humanizar ainda mais nossos procedimentos.”

O que fazer para enfrentar o luto

Mas como se pode agir para lidar com o luto da maneira mais saudável possível? “É importante pensar naquilo que faz sentido para você e criar o seu próprio ritual com os significados e simbolismos que representem o seu vínculo e a sua perda”, aconselha Paula - que além de vários cursos sobre o tema, foi psicóloga voluntária no atendimento de familiares de vítimas do incêndio da Boate Kiss, da cidade gaúcha de Santa Maria.

Ela preparou uma lista com 9 ideias que podem ajudar. Veja a seguir

1- Escrever e compartilhar com familiares ou em rede social

2- Escrever para o ente querido falecido

3- Criar um diário de sentimentos

4- Organizar álbuns ou vídeos de recordações

5- Criar um altar ou memorial em casa

6- Fazer desenhos, pinturas

7- Construir um caixa de memórias para guardar os pertences significativos do ente querido falecido

8- Pensar em uma cerimônia para depois da pandemia ou algo possível de ser feito durante a pandemia

9- Prestar uma homenagem em plataformas e meios de comunicação que surgiram durante a pandemia com o objetivo de honrar e prestigiar entes queridos falecidos, como por exemplo a Plataforma Inumeráveis (memorial dedicado ao relato de histórias de pessoas que morreram em decorrência da Covid-19)

Novos rituais para ajudar alguém

E o que fazer quando alguém perde alguém? Essa é uma pergunta frequente e muitos paralisam diante de uma situação de perda e luto de um conhecido, amigo ou familiar. Existem muitas possibilidades, ações e alternativas para oferecer apoio, ajuda e acolhimento mesmo diante das restrições da pandemia. Confira seis sugestões:

1- Carreata em velórios ou na frente da casa

2- Enviar uma mensagem sincera ou um cartão

3- Enviar refeições ou outras formas de ajuda e cuidado (compras, ajuda com animais, burocracias, fazer um doce, flores…)

4- Participar de grupos de oração

5- Demonstrações de proximidade para confortar o outro. Ofertar carinho, amor e ajudas práticas

6- Manter-se presente

Sobre a Luto Curitiba

A Luto Curitiba foi fundada em 1991 e é referência no mercado de auxílio funeral. A empresa atende mais de 20 mil clientes e é líder no segmento pela excelência no atendimento e serviços prestados. Oferece planos de assistência funeral e orientação aos associados sobre os trâmites necessários para dar andamento ao funeral. Também administra funerárias e um cemitério parque, o Metropolitano Cemitério Parque, localizado em Fazenda Rio Grande. Mais informações no site https://lutocuritiba.com.br/

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