TIM Brasil recebe prêmio internacional por promover a diversidade e a inclusão no setor de tecnologia

TIM Brasil recebe prêmio internacional por promover a diversidade e a inclusão no setor de tecnologia

Companhia foi a primeira operadora de telecom agraciada com o Diversity in Tech Award, uma iniciativa da GSMA, grupo que reúne empresas do setor no mundo todo

A TIM Brasil foi reconhecida pelas suas ações em prol da diversidade e da inclusão dentro e fora da companhia no 2021 Global Mobile Awards. A premiação é realizada pela GSMA, grupo que reúne mais de mil operadoras e empresas do ecossistema móvel em todo o mundo. O anúncio foi feito em cerimônia durante o Mobile World Congress, que acontece em formato híbrido este ano, em Barcelona, na Espanha, e também com ações online.

A categoria, chamada Diversity in Tech Award, homenageia organizações que defendem e promovem a igualdade, a diversidade e os direitos humanos no setor de tecnologia. A organização do prêmio reconheceu a importância de diferentes ações da TIM nesse sentido, destacando algumas como o Teclado Consciente TIM, aplicativo que alerta sobre o uso de palavras e expressões discriminatórias, explica a origem e sugere substituições; o Programa de Estágio inclusivo, com 50% das vagas destinadas a estudantes negros e negras; as ações educativas sobre temas de diversidade e inclusão abertas à sociedade promovidas pelo TIM Convida e TIM Talks; a atuação dos grupos de afinidade, formados por cerca de 500 funcionários; e a adesão aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, iniciativa da ONU Mulheres e do Pacto Global das Nações Unidas.

"É uma grande honra receber este reconhecimento internacional, uma comprovação de que é possível aliar os objetivos econômicos da empresa à evolução da sociedade. Seguiremos focados em nosso compromisso com a comunidade e em conduzir o negócio em linha com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança”, comemorou o CEO da TIM, Pietro Labriola.

A VP de Recursos Humanos da companhia, Maria Antonietta Russo, também celebrou o reconhecimento e destaca as metas apresentadas no mais recente plano estratégico trienal da empresa. Até 2023, a TIM pretende ter 35% de representatividade feminina em sua liderança e 40% de colaboradores negros. “Estamos focados em ter uma cultura interna sempre mais inclusiva e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. Para isso, temos trabalhado com envolvimento de todos os níveis da companhia e do ecossistema externo. Esse reconhecimento é fruto dessa atuação integrada e mostra que estamos no caminho certo.”, ressalta a executiva.

Sobre a TIM

“Evoluir juntos com coragem, transformando tecnologia em liberdade” é o propósito da TIM, que atua em todo o Brasil com serviços de telecomunicações, focada nos pilares de inovação, experiência do cliente e agilidade. A empresa é reconhecida por liderar movimentos importantes do mercado desde o início de suas operações no país e está à frente da transformação digital da sociedade, em linha com a assinatura da marca: "Imagine as possibilidades". É, desde 2015, líder em cobertura 4G no Brasil, conectando, inclusive, o campo para viabilizar a inovação no agronegócio. Foi pioneira na ativação de redes 5G no país, com a criação dos Living Labs em 2019, e está pronta para a próxima geração de redes móveis.

A TIM valoriza a diversidade e promove uma cultura sempre mais inclusiva, com um ambiente de trabalho pautado no respeito. A companhia atua comprometida com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança e, por isso, integra importantes carteiras da bolsa brasileira, como a do S&P/B3 Brasil ESG, do Índice de Carbono Eficiente (ICO2) e do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), sendo operadora por mais períodos consecutivos – 13 anos – nesta lista. Faz parte ainda do Novo Mercado da B3, reconhecido como nível máximo de governança corporativa, e foi a primeira empresa de telefonia reconhecida pela Controladoria-Geral da União (CGU) com o selo "Pró-ética" e a primeira operadora a obter a certificação ISO 37.001. Para mais informações, acesse www.tim.com.br.

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Inverno chegou: confira 7 dicas para criar uma rotina de alimentação saudável

Inverno chegou: confira 7 dicas para criar uma rotina de alimentação saudável

A mudança de estação traz a possibilidade de inovar no cardápio sem prejudicar a saúde

Com a chegada do inverno, os descuidos com a alimentação começam a dar sinais. A explicação para as mudanças que ocorrem no nosso organismo nessa época do ano, segundo médicos, é que, com as temperaturas mais baixas, o corpo gasta mais energia para se manter aquecido, necessitando de uma quantidade maior de calorias. Mas, será que é possível manter uma alimentação saudável em dias tão gelados? A engenheira de alimentos Erika de Almeida garante que sim, e o melhor, sem abrir mão de comidas gostosas e, ao mesmo tempo, cuidando da saúde.

“Com o clima frio, é importante redobrar a atenção com o que comemos. Da mesma forma, cuidar para não cometer exageros nas refeições, pois no inverno ficamos vulneráveis a algumas doenças sazonais. E lembrando que manter uma alimentação saudável é fundamental para a preservação da saúde”, aconselha a analista de pesquisa e desenvolvimento da Jasmine Alimentos. Com a pandemia de Covid-19, se torna ainda mais vital tomar todos os cuidados para conservar a imunidade.

Confira abaixo sete dicas de alimentos que ajudam na diversificação do cardápio e na manutenção da saúde (e do peso) durante o inverno.

Frutas como doce

Esfriou e já dá aquela vontade de comer chocolates e doces variados? A engenheira de alimentos alerta que é preciso intensificar os cuidados com o consumo desses alimentos nos dias mais frios - que sempre “pedem” um docinho. Uma alternativa é trocar o doce por uma fruta da estação, como morango, maçã, pêra, uva, laranja e outras, que pode ser consumida em qualquer momento do dia e saciar o desejo de comer doces. “É claro que é importante se conhecer e ter esses momentos de “flexibilidade”, mas vale salientar que é necessário ter equilíbrio e buscar sempre se alimentar da forma mais saudável possível”, destaca.

Varie nas sopas com ingredientes nutritivos

A estação mais fria do ano combina com sopas, caldos e cremes. Mas, embora possam ser muito saudáveis, dependendo dos ingredientes, podem surtir o efeito contrário e propiciar ganho de peso. Erika de Almeida orienta que, na hora do preparo, sejam evitados ingredientes ricos em carboidratos em uma mesma receita como, por exemplo, arroz, batata, mandioca e macarrão. Sendo assim, uma alternativa é acrescentar legumes e verduras nas sopas. Além de altamente nutritivos e saudáveis para a manutenção da imunidade, eles agregam mais sabor ao prato. Algumas opções são: brócolis, couve-flor, couve, acelga, cenoura e agrião.

Aposte na granola

Conhecidas por integrarem o café da manhã, as granolas são ótimas pedidas para o lanche da tarde e a refeição antes de dormir, de acordo com Erika. Com grãos que auxiliam o bom funcionamento do intestino, além de serem super saborosas.

Substitua o pão branco

Para acompanhar as sopas típicas do inverno, as torradas e o pão branco são os queridinhos de muitos. No entanto, a sugestão é a substituição pelo pão integral com grãos e pelo pão sem glúten, opções mais saudáveis.

Troque por integrais

O consumo de produtos integrais propicia o aumento da sensação de saciedade por conta das fibras que, por sua vez, previnem os exageros. Além disso, auxiliam o organismo na redução dos níveis de colesterol e de açúcar no sangue, e não contém açúcares nem gorduras, portanto, não provocam aumento de peso.

De olho no açúcar

Basta cair a temperatura e logo o consumo de bebidas quentes, como café e chás, ganha destaque. Mas é preciso, segundo Erika, cuidar na hora de adoçar a bebida. “Hoje em dia, existem outros substitutos ao açúcar branco. O ideal é tomar o líquido sem nenhum aditivo químico, no entanto, para quem gosta da bebida mais doce, algumas opções são o Stevine Líquido, um adoçante natural e com zero caloria, Açúcar Mascavo e Calda de Agave”, sugere.

Alimentos com vitaminas

No inverno, a vitamina C é fundamental, reforça Erika, pois atua nas células de defesa do organismo, fortalecendo os anticorpos e prevenindo gripes e resfriados. É encontrada em alimentos como: laranja, limão, goji berry, acerola, morango, brócolis, couve e cenoura. Já a vitamina E age diretamente como antioxidante e fortalece o sistema imunológico. Castanha do Pará, amêndoas e nozes, óleos vegetais, folhas verde-escuras, como rúcula, couve, agrião e espinafre são alimentos que contêm a vitamina.

Sobre a Jasmine Alimentos

A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos saudáveis de verdade e qualidade de vida. A operação da Jasmine começou de forma artesanal há 30 anos, no Paraná. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde 2014, a marca pertence ao grupo francês Nutrition et Santé, detentor de outras marcas líderes no segmento saudável na Europa.

Mais informações: www.jasminealimentos.com

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Produtos eco friendly são ideais para os cuidados com a pele durante o inverno

Produtos eco friendly são ideais para os cuidados com a pele durante o inverno

Temporada mais fria requer atenção a hidratação e ressecamento; startup dedicada a itens veganos tem seleção de cosméticos e higiene ideais

Pessoas com a pele mais sensível já estão sentindo os efeitos do inverno. A estação traz consequências que vão muito além do frio, incluindo ressecamento da pele. Cuidados especiais são necessários nesta época do ano, para evitar maiores problemas. É importante entender o que acontece com seu corpo nesta época de temperatura mais baixa para adaptar a rotina de skincare.

A dermatologista Ana Cecília Storino atenta para a hidratação durante o inverno: “No clima frio, com a baixa umidade e as temperaturas baixas, nosso corpo transpira menos e isso faz com que a pele fique mais seca. Além disso, no inverno tomamos banhos mais quentes, e isso retira a oleosidade natural da pele”. O frio também faz com que sintamos menos sede, mas na verdade a estação é mais seca e nosso corpo precisa de mais água, uma vez que gastamos energia (e água) para mantar o corpo quente. “É preciso aumentar a hidratação da pele, usando hidratantes mais potentes, e também aumentar a ingestão de água. Outra dica é evitar banhos muito quentes e demorados”, destaca a dermatologista.

Um fator a ser levado em conta é o tipo de pele que a pessoa tem, para se adequar de maneira mais positiva a algum produto específico. “Existem basicamente quatro tipos de pele: normal, oleosa, seca e mista”, explica Ana Cecília. O tipo normal é de uma pele sedosa de poros pequenos, que precisa de sabonetes que limpem sem ressecar. “O ideal para quem tem pele normal são hidratantes em textura de loção e protetores solares específicos para o rosto, pois os corporais podem deixar o rosto oleoso. Já a pele oleosa tem poros maiores e tendência a ter cravos e espinhas. Hidratantes de textura gel ou oil-free e uso de ácidos para minimizar a aparência dos poros são boas pedidas”, detalha.

A pele seca é aquela que, ao lavar, a pessoa sente uma sensação de repuxar, e de toque áspero com tendência a descamação. A hidratação é essencial nesses casos, que aceitam produtos de textura em creme e até protetor solar corporal. Outra boa dica da dermatologista são os sabonetes com tecnologia syndet, que limpam sem sabão, evitando maior ressecamento. E a pele mista é mais oleosa na zona T (testa, nariz e queixo) e normal ou seca nas bochechas. Pode-se mesclar produtos de pele oleosa com a seca, como sabonetes que retiram oleosidade com o uso de hidratantes mais potentes e ácidos. Existem ainda outras variações de pele, por isso, quem tem dúvidas maiores deve procurar um dermatologista.

Vantagens de um skincare vegano

Uma preocupação recente que tem se tornado discussão essencial no mundo dos cosméticos são produtos cruelty-free, ou seja, que não sejam testados em animais ou que em nenhuma parte do processo de elaboração envolvam crueldade com animais. A startup Verdê Cosméticos é focada em fazer curadoria de produtos veganos, com mais de 30 marcas disponíveis no site (www.verdecosmeticos.com.br), entre nacionais e importadas. “O momento que estamos vivendo deu um clique para muitas pessoas, que começaram a procurar e pesquisar produtos veganos”, ressalta Mariana Alves, uma das fundadoras da Verdê ao lado de Johny Dallasuanna.

No inverno, os clientes buscam atender as duas necessidades: de produtos que adicionem o cuidado especial que a pele precisa na temporada e que sejam eco friendly, que não agridam o meio ambiente nem maltratem animais. A startup nota, durante esta estação, um crescimento na procura por hidratantes específicos para os tipos de pele, especialmente os faciais. Ana Cecília Storino também é vegana e destaca este tipo de produto em sua profissão. “A principal vantagem dos produtos veganos é poder cuidar da nossa pele com a consciência tranquila de que não estamos causando a morte ou sofrimento em nenhum animal, e para mim, isso já dá uma sensação extra de bem estar e relaxamento”, opina a dermatologista. “Além disso, os produtos veganos costumam ter menos componentes químicos e a chance de causarem alergias é menor, e o impacto ambiental destes também é menor”, complementa a especialista.

Mariana Alves destaca alguns produtos entre os mais vendidos na Verdê Cosméticos durante o inverno, que se adequam tanto às necessidades de cada tipo de pele quanto ao cuidado com o meio ambiente. “A marca Livealoe, por exemplo, tem uma linha de bálsamos hidratantes naturais orgânicos divididos para tipos de pele facial, como o Sérum de lavanda e sândalo para peles entre normais e secas (R$ 79,90) e o Bálsamo de Rosa para peles normais ou mistas (R$ 67,90). A Biozenthi apresenta um hidratante facial com efeito anti-rugas e atenuante de expressão (R$ 199,90), enquanto a Cativa Natureza conta com o Leite de Calêndula para peles delicadas e sensíveis que serve como hidratante e para limpeza facial (R$ 55,90)”, comenta Mariana.

Para os hidratantes corporais, o site separa toda uma seleção especial. A marca Twoone Onetwo conta com as geleias de banho nos aromas Gojiberry, Blueberry e Blackberry, com ação fortalecedora da pele além de hidratar (R$ 79 cada). Outra pedida da mesma marca é o Balm Corporal Vegano de Murumuru, que ajuda a recuperar e proteger a pele ressecada (R$ 43,90). Como citado pela dermatologista, os protetores solares ainda devem ser usados no inverno, destacando os exclusivos de uso facial. Na Verdê, há escolhas divididas para os tipos de pele, como o Protetor Solar Vegano Normalize, FPS 50 da Ada Tina para pele oleosa (R$ 102,90). A Biozenthi apresenta uma pedida de protetor vegano com base tonalizante, com opções de bege claro e bege nude, FPS 35 (R$ 89,90 cada).

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Medicamentos para aves sem prescrição comprometem a saúde dos pets

Medicamentos para aves sem prescrição comprometem a saúde dos pets

Uso indiscriminado de substâncias gera principalmente quadros de intoxicação, além de complicações nos rins e fígado do animal

Os proprietários de aves pet frequentemente se deparam com propagandas de vitaminas e medicamentos em pet shops e nas redes sociais, além de conselhos para ministrar substâncias por conta própria. Essa cultura vai desde a recomendação de produtos veterinários até receitas caseiras, como pingar gotinhas de vinagre no bebedouro da ave pet.

Embora esses conselhos possam parecer inofensivos ou até mesmo confiáveis, na verdade, eles representam um sério risco para a saúde de aves como calopsitas, periquitos, papagaios, entre outras espécies de psitaciformes. A cultura de ministrar substâncias sem prescrição e acompanhamento de um médico veterinário envolve perigos relacionados com a ausência de diagnóstico, administração de doses inadequadas, riscos de intoxicação e desenvolvimento de resistência aos medicamentos.

Medicamentos para aves

O uso de um medicamento deve ser certeiro, levando em consideração a espécie de ave atendida e o peso do animal, então a definição de dose depende do caso clínico de cada paciente. “Para cada medicamento, seja qual for, dentro da classe de vitaminas, anti-inflamatórios, antibióticos e antiparasitários, a gente tem uma dose específica para as espécies de aves psitaciformes. As doses são diferenciadas, existem cálculos que fazemos de acordo com o peso”, explica a médica veterinária Dra. Marta Brito Guimarães, que é doutora em Ciências e professora no Ambulatório de Aves da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.

Quando um tutor de ave decide ministrar um medicamento por conta própria, pode gerar dois erros graves: superdose e subdose. Com a superdosagem, o excesso de medicamento pode causar alterações hepáticas e renais na ave, a depender da metabolização da medicação. Já com a ocorrência de subdose, a substância não vai provocar o efeito desejado para algum tratamento. Além disso, no caso dos antifúngicos e antibióticos, as subdoses representam um grande problema porque geram o risco de desenvolvimento de resistência de patógenos ao uso de medicamentos, comprometendo a eficácia das substâncias.

Em razão de desconhecimento e venda inapropriada de medicamentos veterinários, proprietários de aves estão colocando a saúde dos pets em perigo. Isso pode agravar uma doença ou ferimento pré-existente e em alguns casos até mesmo levar ao óbito do animal. “Existem as medicações que chamamos de nefrotóxicas ou hepatotóxicas. Isso significa que os medicamentos têm uma ação tóxica para os rins, fígado ou até para o desenvolvimento do animal e isso acaba acarretando numa piora do quadro clínico”, alertou a Dra. Marta em entrevista ao podcast Psitacast.

Supondo o caso de uma ave que tenha lesão ou resistência renal, se ela receber um medicamento nefrotóxico, poderá ter insuficiência renal e até morrer, por exemplo. Além disso, a atitude de um proprietário de ave que medica o animal sem prescrição acaba prejudicando o atendimento veterinário. Como exemplo, se um tutor ministra um antiparasitário sem a solicitação do médico veterinário, a medicação pode camuflar o quadro real da ave e dificultar o posterior atendimento do paciente. “A medicação acaba mascarando sinais clínicos, dificultando principalmente o diagnóstico das doenças”, alerta a Dra. Marta.

Segundo ela, as substâncias mais utilizadas indevidamente são os antibióticos. “Como os sinais clínicos das aves são inespecíficos, tudo se confunde, e quando o tutor fala o que está acontecendo em um pet shop, na maioria das vezes é indicado o uso de um antibiótico”, afirmou a médica veterinária em entrevista ao Psitacast.

Enquanto, para a medicina humana, a comercialização de antibióticos é restrita e as farmácias só liberam a venda do produto mediante apresentação de receita médica, o mesmo não acontece na área de saúde animal. A venda indiscriminada principalmente de antibióticos por meio da indicação de balconistas de pet shops e sem prescrição é preocupante. “No campo veterinário, ainda há uma luta para que não possam comprar diretamente no balcão. A indústria veterinária está levando isso em consideração para que não haja resistência ao uso de antibióticos”, disse a Dra. Marta.

O uso indiscriminado de vermífugos também representa um problema. O ideal é que a ave seja medicada somente após diagnóstico e realização de exame coproparasitológico para identificar a presença de um determinado parasita. Assim, o tratamento será assertivo de acordo com o patógeno encontrado, com o remédio correto e a dose adequada para não intoxicar a ave.

Até mesmo receitas caseiras que parecem inofensivas trazem sérios prejuízos para as aves pet. A cultura de adicionar vinagre na água de banho e no bebedouro da ave é um exemplo disso, segundo a Dra. Marta. “Colocar vinagre na água de banho interfere diretamente na pele e secreção que é produzida pela ave para impermeabilização das penas. A gente tem que tomar muito cuidado com produtos tópicos porque quando as penas perdem a oleosidade natural, isso acaba interferindo na conservação da temperatura do animal”, alertou a médica ao Psitacast.

As penas das aves desempenham a função de controle de temperatura do animal, com o objetivo de manter a ave aquecida e protegida. Ou seja, interferir na oleosidade e qualidade das penas pode fazer com que a ave passe frio, entre outras complicações. O hábito de adicionar gotas de vinagre no bebedouro da ave também não traz vantagens. Em tese, essa cultura popular visa reduzir o PH da água e dificultar a sobrevivência de parasitas que preferem ambientes alcalinos. No entanto, a água com vinagre também vai impactar na saúde da ave e a acidez dessa água pode prejudicar a flora intestinal do pet, por exemplo.

Vitaminas para aves

De acordo com a Dra. Marta, as rações extrusadas para aves pet já são fabricadas especialmente com a quantidade ideal de vitaminas e sais minerais para nutrir esses animais. Além disso, é indicado complementar a alimentação das aves com legumes e verduras. A dieta adequada supre a necessidade nutricional das aves e a rotina do pet não requer nenhum uso de produtos vitamínicos.

O fornecimento de vitaminas para as aves sem recomendação veterinária gera muitos problemas porque provoca a hipervitaminose, que é o excesso de vitaminas. Segundo a médica veterinária, os perigos estão relacionados com o excesso das chamadas vitaminas lipossolúveis, ou seja, vitaminas solúveis em lipídios.

Nesse grupo das lipossolúveis estão as vitaminas A, D, E e K, que dependem de gordura para serem absorvidas e se acumulam no corpo do animal ao longo do tempo. “A hipervitaminose é algo que não conseguimos reverter. Essas vitaminas vão se acumulando, levando para um processo tóxico. No caso de vitamina D, por exemplo, o excesso pode levar a calcificações de tecidos em rins e regiões vasculares, entre outras consequências”, explica a Dra. Marta. É por isso que o fornecimento de vitaminas deve ocorrer apenas mediante prescrição do médico veterinário, de forma controlada e responsável. O uso de vitaminas só deve ocorrer durante tratamentos, para cuidar da ave em fases de excesso de postura, muda de penas, entre outros casos conforme o quadro clínico do paciente.

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Movimento Unidos Pela Vacina arrecada R$ 3,7 milhões em insumos e equipamentos para beneficiar municípios paranaenses  

Movimento Unidos Pela Vacina arrecada R$ 3,7 milhões em insumos e equipamentos para beneficiar municípios paranaenses

A maior necessidade agora são caixas para descarte de materiais perfurocortantes que custam apenas R$6,00 a unidade

O movimento Unidos Pela Vacina (UPV), criado com o objetivo de tornar viável a rápida vacinação da população e formado por integrantes de toda a sociedade civil, conquista uma nova vitória aos paranaenses. Em parceria com a campanha Essencial é Viver, do Sistema da Federaçao das Indústrias do Paraná (Sistema Fiep), foram arrecadados milhares de produtos, entre eles, geladeiras, freezers, caixas térmicas, computadores, lixeiras com pedal, etc., para serem doados a 141 cidades do estado. As doações somam o equivalente a R$ 1 milhão.

Ainda, por meio do Amor Contagia, empresas do Diretivo RH fizeram aportes emergenciais que permitiram a compra de respiradores e a doação de insumos para o tratamento dos pacientes com a COVID-19. O montante financeiro, até agora, foi equivalente a aquisição de 57 novos respiradores para os hospitais públicos paranaenses e representam o valor de R$2.788.000,00

Parceria com Sistema Fiep – Campanha Essencial é Viver

A parceria do Movimento Unidos pela Vacina com o Sitema Fiep na Campanha Essencia é Viver acelerou as doações em todo o Paraná. Os insumos angariados nessa ultima fase foram identificados por uma pesquisa promovida pelo Unidos Pela Vacina, que investigou as necessidades com relação à vacinação das 399 cidades do estado.

Em todas as regiões do Paraná, empresários, organizações e cidadãos foram abordados de diferentes maneiras para participarem do movimento. Na relação beneficiador/beneficiado, é possível citar a entrega de 20 geladeiras comuns doadas pela Electrolux, uma câmara de conservação e 4.800 caixas de material perfurocortante doados pela Yara Fertilizantes e 200 termomêtros digitais doados pela Neodent/Straumann.

Artur Grynbaum, empresário que representa o UPV no Paraná, é vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário e ressalta a importância dessa parceria e de unir toda a sociedade civil na causa. “Eu, como empresário, fico extremamente satisfeito por participar de algo tão impactante para o Paraná e o Brasil como um todo. Essa união entre poder público e privado mostra que é possível, sim, construir um corpo social que seja benéfico a todos. A perceria entre o Movimento UPV e o Sistema Fiep veio para demonstrar o que a força coletiva pode proporcionar”, declara.

Regina Arns, que representa o Grupo Mulheres do Brasil no Paraná no movimento UPV, celebra a conquista, mas lembra que o movimento segue atuando em outras frentes. “Só conseguimos esse resultado graças a um amplo trabalho que vem sendo feito desde o início do ano e que a cada dia ganha mais relevância e tangibilidade. Por isso, o UPV não vai parar de trabalhar mesmo após todos os municípios terem sido amadrinhados, já que ainda temos um longo caminho a percorrer até que toda a população seja vacinada. Fortificaremos nossos esforços em comunicação e na parceria com o Governo do Estado”, diz.

Empresas e os insumos doados durante a Campanha Essencial é Viver

Muitas empresas se engajaram ao Unidos Pela Vacina e doaram os insumos necessários aos municípios paranaenses. São elas:

• Yara Fertilizantes – uma câmara de conservação e 4.800 caixas de material perfurocortantes.

• Seara – 21.400 caixas de material perfurocortantes (em negociação).

• Lucas Guimarães – dois freezers, 240 jalecos, 107 lixeiras com pedal, 10 computadores e 10 tablets.

• Neodent/ Straumann – 200 termômetros digitais.

• Electrolux – 20 geladeiras.

• Policlínica Capão Raso – oito caixas térmicas.

• INC-250 caixas de material perfurocortantes.

• MITTE Consultoria -360 caixas de material perfurocortantes.

• Lapidus Network – três caixas térmicas.

• Accenture – 16 câmaras de conservação 280L, 16 câmaras de conservação 430L, 220 caixas térmicas 15L, 157 caixas térmicas 45L, 36 caixas térmicas 26L, 33 caixas térmicas 15L e 86 computadores.

O Unidos Pela Vacina segue em contato com outras empresas para que façam as doações, mas ainda faltam 38 mil caixas para materiais perfurocortantes - a maior demanda do Paraná cuja unidade custa R$6,00 - e 10 computadores.

Saiba como participar

Para conhecer mais o Unidos Pela Vacina e fazer parte do projeto, seja como fornecedor, adotando um município, ou até mesmo pessoa física, basta enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou preencher o formulário disponível no site www.unidospelavacina.org.br.

Sobre o Movimento Unidos Pela Vacina

Criado a partir da iniciativa de Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, o Movimento Unidos Pela Vacina é suprapartidário e nasceu com o objetivo de tornar viável a vacinação de todos os brasileiros contra Covid-19 o quanto antes. Com esse propósito, mais de 3.000 pessoas entre atletas, artistas, cientistas, empresários, executivose representantes de comunidades, entidades setoriais e instituições da sociedade civil uniram-se à executiva e suas 85 mil voluntárias, potencializando suas forças e vozes em benefício da imunização da população. Com uma agenda de ações, estamos atuando para mobilizar governos, empresários e sociedade civil para retirar entraves e fazer com que a vacinação chegue o mais rápido possível para todos os cantos do Brasil. Mais informações no site: www.unidospelavacina.org.br

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