CGN Brasil Energia é a maior comercializadora de I-REC no país  

CGN Brasil Energia é a maior comercializadora de I-REC no país

A certificação I-REC é essencial para comprovar o uso de energias renováveis e obter registros de protocolos ou RE-100

Depois da reunião da Cúpula de Líderes sobre o Clima, em abril de 2021, os Estados Unidos se comprometeram a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, até 2030, em 50% a 52% abaixo dos níveis de emissões de 2005. O Brasil, por sua vez, por meio de NDC atualizada, inclui a meta de reduzir as emissões em 43% até 2030 em relação aos níveis de 2005, a mesma que havia sido incluída como meta indicativa na NDC de 2015. O compromisso climático nacional também anuncia um objetivo indicativo de atingir a neutralidade climática até 2060.

Os certificados de energia renovável (I-REC) comprovam que a eletricidade consumida pelas empresas é proveniente de fonte renovável de energia. Assim, podem ser utilizados para neutralizar as emissões de Escopo 2 (emissões indiretas relativas ao consumo de energia), identificadas no Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol.

A CGN Brasil Energia (CGNBE) também comercializa o REC Brazil, que é um certificado de energia renovável que engloba o atendimento de 5 das 17 ODS da ONU, sendo que atende a nove dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da entidade.

Para obter o certificado basta fazer a medição do consumo de energia da empresa, enviar os dados para a CGN Brasil Energia, que vai rastrear a origem da energia utilizada pela empresa e criar um lastro de energia limpa, garantindo assim o certificado com selo I-REC.

Líder do mercado

“A CGNBE já comercializou 755.418 certificados I-REC e ainda possui certificados disponíveis para venda, garantindo uma certificação de energia limpa para inúmeras empresas e empreendimentos imobiliários. Além de fazer parte dos requisitos para protocolos do programa brasileiro GHG Protocol da Fundação Getúlio Vargas , registro RE-100, o I-REC também é exigido para a Certificação LEED de edifícios sustentáveis”, afirma Hugo Squizatto, responsável pela comercialização dos certificados na CGN Brasil Energia.

O Brasil é o quinto país no mundo com maior número de edifícios verdes, essa tem sido uma preocupação da maioria dos compradores e investidores do mercado imobiliário. Não só porque os edifícios sustentáveis têm como objetivo menor impacto no ambiente, mas também porque acabam trazendo economia para os condôminos, por meio do uso de energias renováveis e painéis fotovoltaicos nas dependências comuns, diminuindo o valor do condomínio.

Metas de ESG

As metas de ESG, ou Environmental, social and corporate governance, em tradução livre, metas de meio ambiente, sociedade e governança, também ganham força e credibilidade com certificações como I-REC. Isso porque a sustentabilidade, a redução na emissão de carbono e o uso de energia limpa é um dos pilares desse padrão de boas práticas que visa definir se a operação de uma empresa é socialmente consciente.

Além de serem usadas em campanhas de marketing as metas de ESG também se tornaram commodities valiosas no mercado de investimentos, e cada vez mais empresas buscam destaque nesses padrões para se encaixar em investimentos sustentáveis.

Com isso, a certificação I-REC possui inúmeras vantagens para grandes, médias e até pequenas empresas que buscam sedimentar os valores de sua companhia com metas sustentáveis. Essa comprovação de energia limpa ainda é uma novidade no mercado, mas muito em breve será algo essencial para qualquer negócio com expectativas de crescimento em um mundo cada vez mais consciente e sustentável.

Sobre o I-REC

O Programa de Certificação de Energia Renovável “REC Brazil” é uma iniciativa conjunta da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e da Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel), com apoio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), e da Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (ABiogás), e visa fomentar o mercado de energia gerada a partir de fontes renováveis e com alto desempenho em termos de sustentabilidade, através da certificação dos parques como requisito o atendimento comprovado a pelo menos 5 das 17 ODS da ONU. 

Sobre a CGN Brasil Energia

CGN Brasil Energia (CGNBE) é uma empresa que atua no desenvolvimento, implantação e operação de projetos de energia renovável.

Continuando com a sua estratégia de desenvolvimento internacional, a CGN Energy International Holdings (CGNEI) do Grupo CGN, empresa com atuação mundial no mercado de energia, adquiriu a Atlantic Energias Renováveis S.A, que pertencia à Actis, gestora britânica de fundos de private equity.

Mediante a aquisição, a companhia renomeada CGNBE assumiu 100% os negócios da Atlantic. A empresa passou a ser a quinta maior produtora de energia limpa na América Latina, de acordo com a BloombergNEF (BNEF).

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JAPAN HOUSE SÃO PAULO abre nova exposição amanhã 29/06

JAPAN HOUSE SÃO PAULO abre nova exposição amanhã 29/06

"WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão", nova exposição da Japan House São Paulo apresenta as janelas como elementos fundamentais da sociedade japonesa, além de ser ponto focal da representação da coletividade em tempos de pandemia

Depois de ser exibida na Japan House Los Angeles, chega a Japan House São Paulo, a partir de amanhã, 29 de junho, a exposição inédita “WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão”, que fica em cartaz até 22 de agosto com entrada gratuita. Tendo como ponto de partida o papel das janelas no design, na construção das relações sociais, nas artes, na arquitetura e na literatura, a exposição foi concebida pelo Window Research Institute, instituição japonesa que realiza pesquisas em torno deste elemento que, à primeira vista pode parecer ter um papel simples no cotidiano, mas que se torna imprescindível, principalmente em momentos de reclusão social como o que o mundo vive atualmente. Por meio de nove categorias, a exposição propõe diversas leituras sobre a representação da janela nos processos artesanais, em produções audiovisuais, na construção das casas de chás, na arquitetura contemporânea, nos mangás, nas suas diferentes aplicações nos diversos ambientes japoneses e seus múltiplos formatos, que foram se refinando e se adaptando às necessidades das diferentes culturas ao longo da história.

Em cartaz no segundo andar da instituição, a “WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão” explora a janela por meio de desenhos técnicos, maquetes, fotos, vídeos, mangás e obras literárias, que buscam mostrar aos visitantes as janelas como um dos componentes mais fascinantes da arquitetura e do dia a dia de todos. Para isso, apresenta seus diferentes tipos e movimentos, sua posição de destaque em ambientes e histórias, assim como revela sua potência, capaz de conectar o externo e o interno, permitir entrada de luz e ar nos ambientes, proteger do frio e da chuva e fazer com que seja possível observar o outro, a natureza e o movimento das cidades e das pessoas.

Falando sob o viés arquitetônico, no contexto japonês elas são, em sua maioria, feitas em madeira e compostas por colunas e vigas. Os vãos possuem características peculiares: quando se move um tategu (portas e janelas), o espaço transforma-se em um ambiente inteiramente ventilado. Um exemplo que reflete esse uso são as salas de chá japonesas (chashitsu), um programa arquitetônico especial que reúne diferentes tipos de janelas num espaço pequeno, em especial, o Yōsuitei, denominado também de Jûsansōnoseki (sala de 13 janelas), casa de chá que possui o maior número de janelas e que, nesta mostra, será exibida como uma réplica em tamanho real (escala 1:1) feita de papel artesanal japonês (washi).

Outra perspectiva apresentada na exposição é a relação das janelas com os locais de trabalhos manuais no Japão. Nesses ambientes, elas possuem lugar de destaque, inserindo ou expulsando elementos como a luz, o vento, o calor, a fumaça e o vapor, por exemplo, que alteram características de materiais como argila, madeira, tecido e papel. “As janelas são repletas de simbologias e atribuições poéticas e valorizar algo que está ao nosso lado nem sempre é uma percepção imediata. Mas basta pensar nas consequências da sua ausência, especialmente em tempos de confinamento e isolamento, para entendermos o porquê de elas merecerem tanta deferência”, afirma Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da Japan House São Paulo.

Para Igarashi Taro, curador da mostra, além de seu valor histórico e arquitetônico, as janelas desempenham papel sem igual durante uma crise, por permitirem que as pessoas possam compartilhar esperança e gratidão de forma única. “As janelas sempre evocaram comportamentos específicos em pessoas de diferentes regiões e culturas – e essa diversidade pode ser reconhecida ainda hoje, em meio à pandemia”, afirma dando exemplos como “Ir até a varanda cantar ópera para os vizinhos, mandar mensagens de agradecimento aos profissionais de saúde e passar objetos pela janela para garantir o distanciamento social”. Taro é Doutor em engenharia, historiador, crítico de arquitetura e leciona na Universidade de Tohoku, em Sendai, no Japão. Foi curador do Pavilhão japonês na Bienal de Veneza, em 2008 e atuou como diretor artístico da Trienal de Aichi, em 2013.

“WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão” chega como uma leitura sobre o papel das janelas no mundo, como objetos culturais que relatam as diferentes visões e perspectivas sobre o que se vive hoje. A exposição conta com programação paralela online e conteúdos compartilhados por meio das redes sociais da Japan House São Paulo e, depois de passar por São Paulo, segue para Japan House Londres ainda este ano.

Sobre o Window Research Institute

O projeto de pesquisa WINDOWOLOGY faz parte das atividades do Window Research Institute [Instituto de Pesquisas sobre Janelas] e se baseia na crença de que as janelas refletem a civilização e a cultura ao longo do tempo. Esse instituto dedica-se a contribuir para o desenvolvimento da cultura arquitetônica mediante a coleta e disseminação de uma vasta gama de ideias e conhecimentos sobre janelas e arquitetura, por meio do apoio e organização de iniciativas de pesquisa e projetos culturais. Nos últimos 10 anos, além de diferentes frentes de estudo, o Instituto também vem desenvolvendo projetos internacionais que englobam temas relacionados a arquitetura, cultura e artes, com a colaboração de diferentes instituições de pesquisa, museus e órgãos privados, entre outros.

Site: https://madoken.jp/en

Facebook:https://www.facebook.com/madokenjp/

Twitter: https://twitter.com/madokenjp

Instagram:https://www.instagram.com/windowresearchinstitute/

“WINDOWOLOGY:Estudo de janelas no Japão”

De 29 de junho a 22 de agosto

Segundo andar

Entrada gratuita

Reserva online antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/

A exposição conta com recurso de acessibilidade

Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52

Horário de funcionamento:

Terça-feira a Domingo, das 11h às 16h

Entrada gratuita

※Devido ao coronavírus, estamos funcionando com capacidade reduzida. Para mais informações, acesse o site da Japan House São Paulo.

Confira as mídias sociais da Japan House São Paulo

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Sobre a Japan House São Paulo (JHSP)

A Japan House é uma iniciativa com a finalidade de divulgar os diversos atrativos, atividades e medidas governamentais do Japão, ampliando o conhecimento de toda a comunidade internacional referente a cultura japonesa. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir as portas, seguida por Londres (Inglaterra) e Los Angeles (EUA). Atua como plataforma pública na geração de oportunidades de cooperação e intercâmbio entre o Japão e o Brasil, nas mais diversas áreas como artes, negócios, esportes, design, moda, gastronomia, educação, turismo, ciência e tecnologia. Apresentando o Japão, promove exposições, seminários, workshops e inúmeras outras atividades em sua sede, em outros espaços e digitalmente. Em fevereiro de 2020, a Japan House São Paulo alcançou a marca de 2 milhões de visitantes, sendo considerada uma das principais instituições culturais da Avenida Paulista. Desde abril de 2020, a instituição possui a Certificação LEED na categoria Platinum - o mais alto nível de reconhecimento do programa - concedida a edificações sustentáveis.

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Natureza e valorização imobiliária do Ecoville - Bosques e Rua do Outono fazem da região um refúgio na cidade

Natureza e valorização imobiliária do Ecoville - Bosques e Rua do Outono fazem da região um refúgio na cidade

Mercado de luxo se apropria da beleza dos bosques e traz tendência de apartamentos imersos na natureza, com projeto arquitetônico de Luiz Mori Neto

Na virada da estação, a Rua Deputado Heitor Alencar, entre os bairros do Mossunguê e Ecoville, ganhou destaque nas redes sociais. O motivo: um belíssimo corredor vermelho, formado pelo amadurecimento das árvores “liquidambares”, plantadas pela prefeitura de Curitiba no início dos anos 2000. Entretanto, não é de hoje que a natureza é um dos grandes diferenciais do Ecoville, seja pela proximidade com o Parque Barigui, pela quantidade de bosques preservados ou ainda pela qualidade de vida que estar em contato com a natureza proporciona. De acordo com o IPPUC, a média de espaço verde por habitante no Ecoville é de 113,49 m², bem superior à da cidade de Curitiba que é de 58 m² por habitante. Esse fator tem – cada vez mais – influenciado a concepção dos empreendimentos da região, que se apropriam deste verde, trazendo a natureza para dentro dos apartamentos.

É o caso do novo empreendimento imobiliário da Construtora Andrade Ribeiro, o Seventy Upper Mansion. Com projeto arquitetônico do renomado arquiteto Luiz Mori Neto, o imóvel traz o conceito de mansão suspensa, com 340 m² e quatro suítes. O destaque fica pelo uso de esquadrias com grandes vidros nas janelas e persianas integradas pelo lado interno. Olhando de fora, as janelas praticamente se “dissolvem”, criando vistas desobstruídas e conexões entre os espaços internos e a paisagem circundante, criando uma verdadeira sensação de se estar em uma casa dentro de um bosque.

“Nunca se falou tanto sobre a importância em valorizar o ambiente caseiro e em trazer o verde da natureza para o nosso dia a dia. A sensação de bem-estar e a qualidade de vida já são comprovadas cientificamente. É essa a nossa proposta principal com o Seventy Upper Mansion. Trazer a sensação de se estar em meio à natureza, mesmo que seja morando em um condomínio vertical. As pessoas estão passando mais tempo em casa, então deve ser um refúgio com qualidade de vida”, comenta Mori Neto.

Foi esse fator que chamou a atenção de um dos futuros moradores do bairro e do condomínio da Andrade Ribeiro. O médico Alexei Der Bedrossian afirma que a escolha pelo bairro não foi aleatória. Segundo ele, o fato de o Ecoville estar entre os mais arborizados de Curitiba influenciou diretamente no seu investimento. Além disso, ele diz que, por já ser cliente da mesma construtora, em outro empreendimento, confia no padrão de qualidade da empresa.

O condomínio Seventy Upper Mansion fica localizado na rua Hamilton Olivo Brunor e possui ainda um terraço exclusivo, rodeado pelo bosque nativo do Ecoville, além de um poço artesiano, que garante o duplo abastecimento de água, proporcionando uma maior comodidade aos moradores.

Ecoville entre os mais verdes e valorizados da capital

Nos últimos anos, o bairro vem ganhando vultosos investimentos em infraestrutura, através de um planejamento bem estruturado e de uma integração bem ordenada entre o homem e a natureza, que vem valorizando muito a região. O Seventy Upper Mansion surge em um momento de aquecimento do mercado imobiliário.

Segundo dados da Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná), em parceria com a BRAIN Inteligência Corporativa, a venda de imóveis novos em Curitiba cresceu mais de 40% nos dois primeiros meses de 2021, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com Leonardo Pissetti, presidente da Associação, o cenário econômico tem ajudado o mercado imobiliário a ser resiliente na crise. “Hoje, o que alimenta o setor é o crédito. E a taxa de juros para financiamento imobiliário é a menor da história do Brasil. Com isso, a capacidade de compra cresceu 30%, o que possibilitou que as pessoas buscassem imóveis mais alinhados ao seu estilo de vida, às suas preferências e às suas necessidades”.

Dentro dessa perspectiva, o Seventy Upper Mansion aparece como uma opção de alto padrão que pretende conjugar a privacidade de uma alameda cercada de natureza (com os hoje belos corredores vermelhos) com a facilidade de estar “perto de tudo”, como do próprio centro da cidade ou ao lado do parque Barigui, ou ainda tendo ao alcance diversas opções de comércio, escolas, supermercados e farmácias.

Serviço:

Seventy Upper Mansion

Localização: Rua Hamilton Olivo Brunor, 70 (esquina com Rua Dep. Heitor de Alencar Furtado, 3273)

Previsão de entrega: Dezembro de 2022

www.seventyupper.com.br

Sobre a construtora Andrade Ribeiro 

A história de sucesso da Andrade Ribeiro começou em 1978, com a atuação destacada de dois jovens engenheiros, Joaquim Ribas de Andrade Neto e Erlon Donovan Rotta Ribeiro, em obras públicas e privadas de grande porte, onde já era possível ver a marca de qualidade e profissionalismo presente em todos os produtos da empresa.

Hoje, 43 anos depois, é fácil reconhecer a assinatura da Andrade Ribeiro em um empreendimento. São obras residenciais e comerciais com características especiais, que antecipam tendências no setor imobiliário da capital paranaense. Obras que são resultado de um somatório de talentos, que vai desde o fornecedor até o aperfeiçoamento constante de pessoal, passando pela escolha da localização adequada e reciclagem de material na própria obra.

Por trás de cada obra assinada pela Andrade Ribeiro, existe um compromisso que se renova constantemente com os princípios que fundamentam o trabalho da Construtora. Garantir segurança aos seus clientes, pelo profissionalismo de toda sua equipe e o vasto acervo de obras entregues e privilegiar a qualidade dos seus produtos, através dos critérios de definição e apurado padrão de execução.

 

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Dia do Imigrante: resiliência passada de geração em geração tem sido apoio na pandemia

Dia do Imigrante: resiliência passada de geração em geração tem sido apoio na pandemia

Cooperação e conhecimento de ancestrais imigrantes são principais forças de produtores do agronegócio paranaense

Viver em um mundo cada vez mais globalizado não significa apenas abraçar novas culturas e realidades, mas também olhar com muito carinho e orgulho para sua origem e entender como seus costumes são estreitamente impactados por ela. Esse é o desafio para os milhões de brasileiros que têm ascendência dos diversos povos que ajudaram a colonizar o Brasil a partir do século XIX. Com a pandemia, essa nova geração viu no negócio familiar uma possibilidade de se reinventar e alcançar novos objetivos, aproveitando o conhecimento e a resiliência que aprenderam com os pais e avós ao longo dos anos de imigração.

E esse esforço para manter o legado familiar se reflete até mesmo na economia brasileira como um todo. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 65% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional é fruto do trabalho de empresas familiares. Essas companhias, inclusive, geram 75% dos empregos no país. Números que podem ser potencializados na pandemia. Uma pesquisa feita pela consultoria Banyan Global mostrou que essas empresas tendem a sair melhor da crise por meio da resiliência e que 80% delas, em todo o mundo, estão otimistas quanto ao futuro.

Nesse cenário, a influência dos negócios familiares criados por descendentes de imigrantes é grande em todo o país, e no Paraná não é diferente. O estado conta hoje com uma imensa diversidade cultural, resultado da mistura dos povos que chegaram às terras paranaenses com a mesma vontade de prosperar, mas sem abandonar suas origens e valores, como respeito, dedicação e união.

No caso da colonização holandesa, por exemplo, o Paraná registra a presença de imigrantes que saíram do norte do país europeu e se instalaram em regiões como Carambeí, Castrolanda e Arapoti, no interior do estado. “Na Região dos Campos Gerais, a influência holandesa é muito forte. Muitos de nossos descendentes foram responsáveis pela construção de peças importantes para a cultura e economia local, como é o caso das cooperativas, que hoje são uma das principais fontes de renda da região”, explica o presidente da Associação Cultural Brasil-Holanda (ACBH), Koob Petter.

Essa é a gênese da família do agropecuarista Henri Martinus Kool, que aprendeu a passar adiante os costumes dos avós e pais holandeses, imigrantes em solo brasileiro desde a década de 1960. “Mantivemos muitos costumes familiares, como a língua, comidas e algumas vestimentas típicas holandesas”, diz Kool. Além dos traços culturais, o trabalho com suínos também foi herdado por Henri, que possui contato com o agronegócio desde criança, quando iniciou o aprendizado sobre o ofício dos Kool.

Segundo ele, que fornece suínos para a Alegra, indústria de carne suína da Unium, marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, parte importante do desenvolvimento do negócio da família é a prática da intercooperação que permitiu que a produção prosperasse de forma eficiente. “As cooperativas da Região dos Campos Gerais foram fundadas por imigrantes holandeses e isso está bem presente na cultura das cooperativas do grupo ABC como uma característica do nosso trabalho. Atualmente, contamos com 3.000 animais em engorda - e toda a nossa produção vai para a Alegra”, destaca o cooperado da Capal.

Cultura preservada

Já os familiares do cooperado da Frísia e produtor de trigo, Bauke Dijkstra, chegaram ao Brasil dois anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1947. Com a experiência familiar acumulada há mais de setenta anos no País, Bauke exalta a importância da cultura do trabalho para os holandeses. Ele ressalta, inclusive, que o cooperativismo está em seu DNA. “Meu pai plantava trigo desde criança. E o imigrante tem essa característica de ser empreendedor. Por isso, 100% da minha produção vai para a cooperativa. Sou sócio há mais de 40 anos e meu pai e meu avô também eram”, conta. “As cooperativas de origem holandesa e sua intercooperação deram um impulso gigantesco para o desenvolvimento da economia dos Campos Gerais.”

No Brasil desde a década de 1950, a família do agropecuarista Ronald Henry Wolters, cooperado da Castrolanda, também manteve sua cultura de forma que os filhos e netos continuassem a preservar suas raízes holandesas. “Minha relação com a imigração é por meio de histórias que meus avós contam até os dias de hoje; os costumes e a cultura que inevitavelmente deixam rastros em nossa família, como a fé em Deus, o apoio aos familiares, a união, o trabalho e a dedicação”, afirma o brasileiro com sangue holandês.

Assim como no caso dos Kool, a herança deixada pelos familiares de Ronald está atrelada à indústria de lácteos. “Meu avô trouxe três vacas holandesas para o Brasil e assim começou a exercer atividade no País. Meu pai deu continuidade ao serviço e, há seis anos, eu e meu irmão estamos atuando na operação”, salienta o cooperativista. A produção familiar, nos dias atuais, chega a 58.000 litros por dia, com 1.400 vacas em lactação.

Ronald ainda destaca que, devido às características da imigração holandesa, a valorização do trabalho em grupo e cooperativo foi o diferencial para que as famílias “vencessem” em um país distante com uma língua completamente desconhecida. “A cooperativa foi fundamental no processo de desenvolvimento da atividade leiteira, pois deu força para a estruturação de pequenos produtores, que ganharam competitividade no mercado, além de todo o desenvolvimento técnico que está à nossa disposição”, analisa.

Sobre a Alegra

A indústria de alimentos Alegra é a união das cooperativas de origem holandesa, Frísia, Castrolanda e Capal, que constituem o grupo Unium. Uma empresa que combina condições de trabalho ideais aliando tecnologia, equipamentos de última geração, preocupação com o bem-estar dos animais e sustentabilidade em seu parque industrial, sempre primando pela excelência em seu produto final, que utiliza as melhores carnes suínas.

Em 2017, a marca conquistou o reconhecimento internacional quanto às Práticas de Bem- estar Animal no abate, tornando-se a primeira planta brasileira a receber essa certificação em bem-estar suíno, pela WQS. Mais informações em www.alegrafoods.com.br.

Sobre a Unium

Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Conta com três marcas de lácteos: Naturalle – com produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium tem a marca Herança Holandesa – farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, com elevados padrões de exigência.

Além disso, fazem parte dos negócios a Alegra, indústria de alimentos derivados da carne suína, e a Energik, usina de produção de energia sustentável, todas reconhecidas pela qualidade e excelência. Mais informações: http://unium.coop.br/

Sobre a ACBH

A Associação Cultural Brasil-Holanda (ACBH) é uma organização formada por holandeses e descendentes de holandeses no Brasil, oriundos de diversas colônias. Visa preservar o patrimônio histórico artístico e cultural holandês e brasileiro para a posteridade. Também quer incentivar, desenvolver e divulgar as várias formas de expressão cultural. Mais informações: https://www.acbh.com.br

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"Empreendendo com ousadia e intuição" é tema de bate-papo online com a CEO da Flormel

"Empreendendo com ousadia e intuição" é tema de bate-papo online com a CEO da Flormel

No dia 29 de junho, das 11h30 às 12h30, Alexandra Casoni - CEO da Flormel participa do evento In.Talks para falar sobre empreendedorismo e liderança com simplicidade. Durante a oportunidade, Lais Macedo, presidente do LIDE FUTURO, dará o ritmo ao bate papo pelo linkedin.

O evento é gratuito e as incrições podem ser feitas diretamente pelo Linkedin em: https://www.linkedin.com/events/6813846507268120576/.

Sobre a Flormel

Fundada em 1987, na cidade de Franca em São Paulo, a Flormel traz a proposta de uma alimentação mais prazerosa e consciente. Comercializada em todo o Brasil, o propósito da marca é reconectar as pessoas com a vida natural, sendo uma vida sem filtros e com menos artificialismos. É um modo de viver simples, leve e com prazer, que está enraizado em suas origens.

Assim, como os diferenciais, que é ousar com pioneirismo e ter cuidado único em todos os processos, a Flormel leva sabor com saúde em forma de chocolates, sobremesas e snacks em seu aspecto mais natural possível e tudo sem adição de açúcares para atender às mais diferentes necessidades alimentares e estilos de vida. É só coisa boa!

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