Contemplar o Pôr do Sol de Cacupé em Florianópolis beneficia comunidade carente da capital catarinense

 

 

 

Contemplar o Pôr do Sol de Cacupé em Florianópolis beneficia comunidade carente da capital catarinense

Contemplar a natureza e principalmente o pôr do sol, é um evento que faz com que o tempo passe mais devagar. Ao admirar esse momento, a pessoa é tomada pela sensação de ter mais tempo livre e menos stress. Reservar uma parte do seu dia para apenas relaxar enquanto olha uma paisagem bonita que tem um efeito extremamente revigorante no seu corpo.

E para incentivar essa prática, a Incorporadora e Construtora Piemonte desenvolveu uma ação especial para os moradores e visitantes de Florianópolis. Os participantes deverão ir até o plantão do Piemonte Miragio (Estrada Haroldo Soares Glavan, 4320), no Cacupé e fazer uma foto do pôr do sol e publicar em seu perfil com o hastag #pordosolmiragio e marcar a @piemonte.construtora. Quanto as marcações atingirem 50 publicações, a Incorporadora e Construtora Piemonte fará a doação de cestas básicas para comunidade carente da grande Florianópolis.

“A paisagem do empreendimento é deslumbrante e merece ser apreciada. Dar a oportunidade das pessoas serem agraciadas com o pôr do sol, e poder ajudar uma comunidade carente é mais do que benéfico”, explica Josiane Lima, gerente de Marketing da Incorporadora e Construtora Piemonte.

O plantão do Miragio Cacupé possui uma área ampla, com céu aberto onde os participantes poderão apreciar a praia do Cacupé, revitalizar as energias e contemplar a beleza do litoral catarinense.

Sobre o Piemonte Miragio

Piemonte Miragio, um empreendimento com projeto raro, que reverencia a natureza e ao mesmo tempo, possui uma vista para o horizonte em amplos e confortáveis espaços.

Em um terreno de 25 mil m², localizado na Estrada Haroldo Soares Glavan, 4320 o empreendimento possui cinco (5) torres residenciais com 60 unidades compostas com apartamentos de três (3) suítes e gardens que variam de 164,88m² a 336,81m², sincronizando o belo ao natural, com espaços amplos, vista completa e trazendo a tendência mundial de unir o ambiente urbano residencial a natureza, proporcionando uma melhor qualidade de ar, sons agradáveis e temperaturas estáveis. O Miragio possui uma completa estrutura de lazer, com piscina adulto e infantil, salão de festas, fitness interno e externo, brinquedoteca, pet place e pet care e bicicletário em todas as torres.

Segundo José Paulo Campos Filho, gerente comercial da Incorporadora e Construtora Piemonte, todas as plantas do empreendimento são amplas e com vista para paisagem natural do Cacupé, e possuem diferenciais que proporcionam conforto, segurança e sofisticação ao morador. O empreendimento conta com gerador atendendo os elevadores e áreas comuns, sistema completo de segurança, persiana integrada nos dormitórios, tubulação antirruído, infraestrutura completa para carregadores de carros elétricos, piscina com borda infinita com vista para o mar e isolamento acústico nos ambientes.

Seguindo a tendência de mercado, o empreendimento oferece como diferencial nas áreas comuns uma completa área de coworking, com sala de reuniões. “Hoje, mais do que nunca, precisamos ter espaços confortáveis em amplos para desenvolver o trabalho de forma home office, é uma tendência que permanecerá entre os brasileiros”, afirma José Paulo.

O Miragio Cacupé é o segundo empreendimento da Incorporadora e Construtora Piemonte na capital catarinense.

 

 

 

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Sistema de Transmissão Gralha Azul reforça doações e monitoramento para prevenção da covid-19 nas obras

 

 

 

Sistema de Transmissão Gralha Azul reforça doações e monitoramento para prevenção da covid-19 nas obras

ENGIE investiu mais de R$ 7 milhões no combate ao coronavírus e realizou mais de 9 mil testes de detecção da covid-19 voltado para os colaboradores dos empreendimentos

Desde o início da pandemia da covid-19 no Brasil, em março de 2020, o Sistema de Transmissão Gralha Azul (STGA), da ENGIE, vem adotando diversas medidas de controle e prevenção do novo coronavírus. Ao todo, mais de 9 mil testes de detecção da covid-19 foram realizados dentro dos empreendimentos do STGA. Com a continuidade da pandemia e o recente aumento de casos no estado, as obras, que passam por 27 municípios do Paraná, reforçaram as ações de monitoramento e conscientização com os colaboradores, e ampliaram a realização dos testes e destinação de doação para instituições de saúde.

Segundo o Diretor de Implantação do STGA, Márcio Daian, o procedimento de prevenção do coronavírus acontece há quase um ano dentro dos empreendimentos e segue as orientações recomendadas pelo Ministério da Saúde. Foi estabelecido para os colaboradores da ENGIE a aplicação de teste semanal. Os demais colaboradores do STGA passam por testes frequentes, são monitorados e recebem orientações diárias sobre as formas de contágio, sintomas e medidas de prevenção do coronavírus em todas as frentes de trabalho. “Todos os trabalhadores passam por triagem com equipe de profissionais da saúde em todos os canteiros e subestações. Eles também são testados frequentemente e os testes são repetidos sempre que há deslocamento entre as frentes de serviço. Priorizamos a intensificação dos cuidados de higiene nas frentes de trabalho e em todos os locais de atuação que, atualmente, envolvem cerca de 4 mil colaboradores”.

Além disso, o STGA estabeleceu a continuidade do trabalho remoto para os profissionais cuja presença nas frentes de trabalho não é essencial e o isolamento dos profissionais que estejam nos grupos de risco. Entre outras medidas está a obrigatoriedade do uso de máscaras nos locais de trabalho, a adoção de práticas visando evitar a aglomeração de colaboradores nos meios de transporte, subestações, canteiros de obra e linhas, o aumento dos cuidados relacionados à limpeza/desinfecção dos locais de atividades e áreas de convivência, a disponibilização de álcool em gel em todas as frentes de trabalho, a conscientização dos colaboradores, entre diversas outras ações orientadas pelas autoridades em saúde.

Também foi determinado, desde março, o controle das viagens de folga dos trabalhadores do STGA e das empresas contratadas. Para os casos em que as viagens sejam comprovadamente necessárias, os viajantes, ao retornar, mesmo sem apresentar sintomas, devem ficar em regime de quarentena e observação. Da mesma forma, todos os novos profissionais que venham a ingressar na obra passam por um rigoroso processo de triagem médica, que inclui quarentena e testagem para detecção da covid-19.

Márcio Daian reforça que manter as medidas de controle e prevenção da covid-19 é uma prioridade do STGA. “A prioridade é garantir que as obras sigam, mas com foco na saúde, na segurança e no bem-estar dos colaboradores e da população em geral, trabalhando de forma conjunta e com transparência.” Para isso, a empresa e suas contratadas também mantiveram um canal direto de comunicação com a Vigilância Epidemiológica dos municípios, informando diariamente o resultado de todos os testes de contágio realizados em seus colaboradores. Desta forma, os dados informados também são contabilizados no Boletim Oficial da prefeitura de cada região.

Ações externas

Além do trabalho interno de proteção e conscientização, a ENGIE Brasil Energia, já realizou doações para cerca de 50 hospitais em todo o Brasil, que já somam mais de R$ 7 milhões em iniciativas de combate à covid-19, com investimento na produção de testes, implantação de uma central de processamento de testes da Fiocruz na Bahia, e doações de cestas básicas e materiais de limpeza para as comunidades e instituições.

Dentre as ações, está a doação de R$ 500 mil para a campanha “Salvando Vidas”, que tem com o objetivo beneficiar mais de 20 hospitais do estado do Paraná, para auxiliar no enfrentamento à pandemia da covid-19. A iniciativa é capitaneada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com a Sitawi Finanças do Bem, organização que atua no desenvolvimento de soluções financeiras para impacto social. É a maior campanha de financiamento coletivo (matchfunding) em andamento no Brasil. Para cada quantia doada pelos patrocinadores, o banco de fomento dobra o valor. Portanto, a participação da ENGIE gerou a arrecadação de R$ 1 milhão, que beneficiou mais de 20 hospitais paranaenses.

Entre outras ações de doação do STGA, está a destinação de equipamentos de proteção individual - como máscaras e luvas - para instituições de saúde. Uma das instituições contempladas foi o Hospital Regional Universitário dos Campos Gerais, em Ponta Grossa (PR), que recebeu do Sistema de Transmissão Gralha Azul máscaras N95, pares de luvas e aventais que auxiliarão os profissionais de saúde no atendimento aos pacientes. O Hospital é referência no atendimento ao coronavírus em 22 cidades da região.

Sobre o ST Gralha Azul

As obras do ST Gralha Azul, da ENGIE, passarão por 27 municípios paranaenses, movimentando cerca de cinco mil vagas de emprego, com a construção de mais de 1.000 quilômetros de linhas de transmissão e 2.200 torres. Em execução no Paraná desde setembro de 2019, o projeto - que tem o investimento de R$ 2 bilhões - contempla a construção de cinco novas subestações de energia, cinco ampliações de subestações já existentes e quinze linhas de transmissão. Sua implantação deverá ser concluída setembro de 2021, com a operação escalonada prevista para iniciar em julho.

 

 

 

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Como a tecnologia pode ajudar o setor gastronômico na retomada em 2021

 

 

 

Como a tecnologia pode ajudar o setor gastronômico na retomada em 2021

Mais de 70% das empresas em todo o mundo aceleraram suas estratégias de transformação digital na pandemia de Covid-19, situação global que exigiu maior conectividade, necessidade de interação remota com clientes e entendimento de seus padrões de consumo.

O estudo, realizado pela global KPMG, veio reforçar o que todos já sabíamos: contar com tecnologia nos negócios é cada vez mais essencial para o sucesso das empresas. E, não poderia ser diferente para as do setor gastronômico.

“Hoje, já é possível contar com tecnologias capazes de atuar em todas as etapas do negócio. Elas permitem uma visão macro do empreendimento, auxiliam no gerenciamento das atividades diárias e apontam possibilidades a serem seguidas, impulsionando e sustentando o crescimento. Além disso, sobra tempo para os gestores se dedicarem à parte criativa, o que contribui para a inovação do mercado como um todo”, conta Eduardo Ferreira, CCO da ACOM Sistemas, empresa líder no desenvolvimento de tecnologia para gestão de empresas do setor de food service.

Segundo Ferreira, o uso de tecnologia para gestão de empreendimentos gastronômicos, especificamente, tem crescido a cada ano, por proporcionar maior praticidade, qualidade, economia e rentabilidade. E deve assumir, em 2021, uma posição de destaque, por apresentar funcionalidades que permitem aos empresários planejar e recuperar as perdas de 2020, para, enfim, crescer neste ano.

“Após o ano difícil que foi 2020 para todo o mercado em ocasião da pandemia, a tecnologia pode ser uma grande aliada dos estabelecimentos gastronômicos para planejar 2021, reverter perdas e alcançar as metas de dois anos inteiros em apenas um”, reforça Eduardo Ferreira.

Acompanhe os benefícios que a tecnologia pode proporcionar aos bares, restaurantes e redes:

CENTRALIZA INFORMAÇÕES: Uma boa tecnologia de gestão de negócios permite centralizar os dados e a administração de um restaurante ou de vários (rede) em um único local - como finanças, cadeia de suprimentos, compras, entre outros, automatizando processos, ganhando tempo e reduzindo erros. E, ainda, através de integrações com sistemas de BI – Business Intelligence -, é possível obter uma análise completa do negócio, além de auxiliar a tomada de decisões por parte dos gestores.

REDUZ O CUSTO DAS MERCADORIAS: Um sistema consegue realizar o controle de estoque, através do rastreamento dos suprimentos, e avisar o empresário a hora de reabastecer. Ele também analisa os custos de compra e mostra quanto a empresa está gastando com cada produto no estoque, para, assim, indicar possibilidades de pedidos que permitam diminuir o CMV – Custo de Mercadoria Vendida - e aumentar a lucratividade. “Esta funcionalidade permitiu que um cliente nosso conseguisse reduzir em 10% o CMV de seu restaurante. Ele percebeu que poderia comprar em maior quantidade, negociar valores mais baixos para os seus insumos e foi isso que ele fez”, conta Ferreira.

AUTOMATIZA AS COMPRAS: Várias ferramentas buscam o entendimento dos padrões de consumo de um estabelecimento, para assim, auxiliar na automatização das compras. O ERP EVEREST, por exemplo, utiliza Machine Learning na análise dos padrões de compra e da baixa de produtos para montar pedidos automaticamente, quando estiver integrado a uma loja on-line.

PADRONIZA PRATOS E REDUZ O DESPERDÍCIO: Um recurso muito utilizado por redes de restaurantes é a padronização dos pratos. Através de uma funcionalidade, como o Ficha Técnica do ERP EVEREST, é possível ter a descrição detalhada de cada prato, definir a quantidade exata de cada ingrediente da receita, evitando desperdícios, o que acaba por refletir diretamente na qualidade e na rentabilidade de cada produto.

RENTABILIZA O DELIVERY: Muitos restaurantes que não contavam com o sistema de entrega tiveram que se adaptar durante a pandemia, e muitos que tinham reestruturaram processos para atender o aumento da demanda. Esta é uma tendência que veio para ficar e envolve muito o uso da tecnologia. Ferramentas de gestão podem auxiliar em toda esta fase do negócio, apontando qual prato custa mais, qual tem a maior saída, além de criar cardápios especiais ou de alta lucratividade.

GESTÃO FINANCEIRA: Tecnologias de gestão trazem funcionalidades para organização e fácil acesso a informações dos setores contábeis, fiscais e financeiros. O ERP EVEREST, por exemplo, da ACOM Sistemas, possui o DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício), função que apresenta tudo isso em um relatório personalizado, de fácil visualização e entendimento ao proprietário do estabelecimento. “É possível visualizar pontos fracos e fortes dos negócios, assim como áreas que produzem lucro e as que estão dando prejuízo”, diz o CCO da ACOM.

CONCILIAÇÃO BANCÁRIA: A automatização dos processos bancários e fiscais possibilita ao empresário mais tempo para focar em estratégias, além de evitar erros em transações bancárias, completamente passíveis quando realizados manualmente.

GERAÇÃO DE NOTAS FISCAIS: Automatizam a geração de notas fiscais, o que muitas vezes toma tempo e preocupa os gestores. Evitam erros e os profissionais ficam liberados para atuarem na parte estratégica.

 

 

 

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Gestantes e mães encarceradas enfrentam dificuldades em acessar direitos e recebem punições mais severas por seus crimes

Gestantes e mães encarceradas enfrentam dificuldades em acessar direitos e recebem punições mais severas por seus crimes

Estudo mostra que política de desencarceramento é impactada por falta de informações e questões de gênero

As questões de gênero afetam as mulheres nas mais variadas situações, inclusive, no acesso a direitos e decisões e acordos como no cumprimento da política de desencarceramento, o Habeas Corpus Coletivo 143.641/SP, que propunha prisão domiciliar às gestantes e mães com filhos de até 12 anos de idade ou deficientes. O desconhecimento de dados sobre a população feminina carcerária e a dupla condenação recebida por mulheres que cometem crimes - pelo que praticaram e em função do gênero -, foram identificadas na análise de 177 processos referentes a 190 mães encarceradas na Penitenciária Feminina de Piraquara.

O resultado desse trabalho integra uma pesquisa desenvolvida junto ao Centro de Pesquisa Jurídica e Social (CPJUS) da Universidade Positivo (UP), com 11 pesquisadores, coordenados pelas professoras Maria Tereza Uille e Olívia Pessoa. Da análise das informações obtidas, constatou-se que o Habeas Corpus Coletivo 143.641/SP foi insuficiente para promover o desencarceramento de mães e gestantes e que muitos dados relacionados à gestação e maternidade não são informados ao longo dos autos processuais, dificultando a visibilidade e o cumprimento dos direitos destas mulheres. Prova disso é que em 31% dos processos não há informações nem sobre essas mulheres terem ou não filhos. “Se não tem essa informação, como o Estado se responsabiliza por essa criança que teve a mãe aprisionada?”, questiona a professora Olívia Pessoa, coordenadora do CPJUS/UP.

Nos autos de prisões estudados que continham essa informação, dentre a totalidade de presas, a média de cada mãe, à época da prisão, era de dois filhos, sendo que 19% tinham apenas um filho, 21% tinham dois filhos, 17% possuíam três e 6% tinham a prole constituída por cinco ou mais. Sobre a faixa etária, 34% possuem filhos de até 6 anos, 28% com filhos de até 12 anos incompletos, 15% com até um ano incompleto, 7% foram presas ainda gestantes e 16% com filhos entre 13 e 18 anos. Ainda, em 60% dos processos, não há informações sobre quem eram os principais responsáveis pelos filhos, antes ou após o aprisionamento. “É como se o Estado não olhasse para essa criança, eximindo-se de prover os cuidados mínimos, como designar um responsável para olhar por esse menor, uma vez que essas informações não estão no processo”, avalia.

Embora a maternidade seja circunstância que autoriza a prisão domiciliar desde o ano de 2016, a pesquisa constatou que, em quase metade dos processos, não há pedido de liberdade provisória ou prisão domiciliar e, entre eles, apenas 66% mobilizaram o argumento da maternidade. Em 52% dos casos, a liberdade provisória foi concedida, sendo que entre eles, em mais de dois terços o juiz sequer mencionou a presença de filhos ou da gestação e apenas 12% dos pedidos de prisão domiciliar foram deferidos. A conclusão é que, apesar dos esforços legislativos e da decisão proferida no Habeas Corpus Coletivo, a ausência de informações e a baixa mobilização da maternidade e da gestação no curso do processo judicial têm atuado como obstáculos ao exercício de direitos às mães presas.

Penalizadas pelo gênero

Dos dados existentes foi possível traçar que o perfil socioeconômico destas mulheres, em sua maioria, são jovens, com ensino fundamental incompleto. Quase metade delas são brancas e, entre aquelas para as quais havia essa informação, tinham, em média, dois filhos e renda de até dois salários mínimos.

Sobre as circunstâncias do crime e da apreensão, quase metade das mulheres foram presas em razão de crimes relacionados ao tráfico, com quantidade de droga muito baixa. Contudo, as penas aplicadas são, em sua maioria, superiores a 4 anos, e o regime inicial fechado. A pesquisa revelou, ainda, que em quase 80% dos casos a prisão se deu em flagrante e sem a realização de diligências posteriores em 45% dos casos, o que pode sugerir que são mulheres que atuam como pequenas traficantes. Apesar disso, em apenas 25% dos casos houve a tipificação pelo tráfico privilegiado. Outro indicador de disfuncionalidade do sistema é a ausência da realização da audiência de custódia em quase metade dos casos (47%). A audiência é um ato do Direito Processual Penal em que o acusado por um crime, preso em flagrante, tem direito a ser ouvido por um juiz, de forma a que este avalie eventuais ilegalidades em sua prisão.

Olívia explica que as implicações dessa carência de informações são várias. “O Estado não saber quem é aquela mulher que está encarcerada é tornar aquela pessoa apenas um número e não utilizar a fonte tão importante que é um processo para identificar quem são aquelas pessoas e, a partir desse dado, poder trabalhar em ações de políticas públicas para que tenham um impacto na vida daquela mulher encarcerada. Saber qual é a ocupação dessa mulher para dar uma alternativa financeira que não seja o crime”, defende. A pesquisa mostra que, para 80% das mulheres, não há dados sobre a ocupação – e não constam informações sobre a renda de 85% delas. “É olhar para a pessoa em um aspecto normativo de aplicação da lei, sem entender o contexto socioeconômico em que ela está inserida. Sem essas informações, o Estado não consegue desenhar ações efetivas”, avalia.

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Habilidades do futuro: Pensamento analítico e inovação ocupam o ranking das principais habilidades no Fórum Econômico Mundial

 

 

 

Habilidades do futuro: Pensamento analítico e inovação ocupam o ranking das 5 principais habilidades no Fórum Econômico Mundial

Especialista comenta sobre uma das tendências e traz 5 dicas para se desenvolver as habilidades de pensamento crítico, análise e inovação

Como já sabemos, a pandemia acelerou as transformações que já estavam acontecendo pouco a pouco no mercado de trabalho, e diante disso o relatório do Futuro do Trabalho, pelo Fórum Econômico Mundial, apontou algumas habilidades que os profissionais precisam desenvolver para acompanhar as mudanças e as novas demandas. Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira expõe as tendências e 5 dicas para auxiliar os profissionais nesta nova fase, focando no desenvolvimento das habilidades de pensamento crítico, análise e inovação.

Segundo o último Relatório Futuro do Trabalho, do Fórum Econômico Mundial (WEF), foram apontadas 15 habilidades essenciais para o futuro do trabalho, e estão no topo da lista o pensamento analítico e a inovação. Ainda destaca que o potencial de crescimento da adoção de novas tecnologias é dificultado pela escassez de habilidades e pela incapacidade para atrair o talento certo.

O relatório também mostra que a procura por qualificação de profissionais desempregados está mais direcionada às habilidades digitais como: análise de dados, ciência da computação e tecnologia da informação. Enquanto os profissionais empregados focam mais em habilidades comportamentais.

A palavra chave desse momento é a tão discutida requalificação, pois é a partir desse passo onde se consegue projetar um futuro com mais sentido, levando em consideração que nos próximos cinco anos as competências exigidas pelo mercado de trabalho mudarão, e já em 2025 de acordo com o Fórum Econômico Mundial, o tempo gasto em tarefas atuais no trabalho por humanos e máquinas será igual.

De acordo com a especialista, o relatório ainda aponta como tendência o aprendizado híbrido que mistura a oferta de treinamento por parte das empresas com outros conhecimentos por parte dos profissionais.

“O desafio das empresas em requalificar e dos profissionais em se qualificar ainda estará bastante presente em 2021. E vale mencionar que durante o ano de 2020, emergiram as habilidades de autogestão, como aprendizagem, resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade, e isto reforça descobertas anteriores sobre a importância do bem-estar para gerenciar e trabalhar remotamente.”, comenta Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

E como se diferenciar?

Quando se fala em habilidades, se refere à capacidade de fazer o uso produtivo do conhecimento que se possui. E as habilidades do futuro são os diversos conhecimentos e formas de lidar com inúmeros desafios implementados na vida profissional, e até pessoal. Como por exemplo, o cenário da pandemia de COVID-19 gerou muitos desafios, e demandou de todos uma dose elevada de análise e inovação, portanto, de forma muito intensa a habilidade de pensamento analítico e inovação foi demandada.

Segundo a especialista, para ser capaz de absorver qualquer tipo de aprendizado, o cuidado com a saúde física e mental conta muito, pois é a partir de um corpo e uma mente saudável que se consegue manifestar o melhor de cada um.

“Muitos não entendem a importância de se cuidar da saúde, ainda mais falando sobre a vida profissional, mas é a partir de uma vida saudável que o profissional consegue equilibrar produtividade e ter bem-estar. Então, é primordial cuidar da saúde física para se relacionar melhor com as emoções, para que os julgamentos cessem, pois somente assim conseguiremos aprender com nossas experiências.”, finaliza, Toyama.

São ao todo 15 novas habilidades que precisaremos desenvolver até 2025 para acompanhar o ritmo da mudança e responder aos novos desafios. E para auxiliar os profissionais neste importante passo, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama trouxe 5 dicas para desenvolver a habilidade de pensamento crítico, análise e inovação:

1- Cuide do corpo para não comprometer sua capacidade de sentir o momento presente. Uma vida equilibrada e saudável, tendo em vista a presença da tecnologia na rotina de trabalho deve ser uma meta. Ergonomia, pausas programadas, ingestão de água, sono de qualidade, adoção de uma dieta balanceada são aliados neste processo;

2- Fique atento à forma como suas emoções interferem em sua análise. Para isso, planeje uma rotina e siga o planejamento. Não respeitar seu espaço pessoal leva a um estresse que prejudica o desempenho profissional;

3- Entenda que sua mente não é você, e sim um instrumento poderoso e você deve aprender usá-lo a seu favor: meditação, relaxamento, yoga, mindfulness, costuma ajudar;

4- Cuidado com o efeito manada e com as fakenews. Ao receber uma informação observe a intenção da fonte e procure fatos que contraponham essa versão. Isso também vale tanto para o trabalho, quanto para vida pessoal. Comentários paralelos, grupos de WhatsApp, redes sociais desconcentram e tiram o foco;

5- Vá além de reproduzir informações. Desenvolva a capacidade de inovar e colaborar com seus pensamentos. Pesquise novos conteúdos, relacione temas já tratados e transforme ideias em ações.

 

 

 

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