Hospital Santa Cruz oferece atenção à saúde primária de idosos em projeto pioneiro no sul do Brasil

Hospital Santa Cruz oferece atenção à saúde primária de idosos em projeto pioneiro no sul do país

Santa Cruz Sênior atende de forma personalizada, integral e contínua idosos com equipe multidisciplinar

Os últimos dados divulgados pelo IBGE, atualizados em 2018, mostram que o Brasil tem mais de 28 milhões de idosos, ou seja, indivíduos com 60 anos ou mais. Este número representa aproximadamente 13% da população do país, além do que, esta mesma pesquisa mostra que este percentual tende a dobrar nas próximas décadas. E, para que haja boa qualidade de vida desta parcela da população, é necessário garantir a cuidados e direitos básicos, como assistência à saúde, trabalho, educação, lazer e meio de transportes.

Levando em consideração estas e outras questões relacionadas ao bem-estar do idoso, o Hospital Santa Cruz lançou um projeto especial chamado “Santa Cruz Sênior”. Pioneiro no sul do país, já iniciou o trabalho prestando assistência multidisciplinar e integrada à saúde dos idosos. “Esta ideia surgiu pelo ineditismo, quando observamos que não existia um programa multidisciplinar voltado para os idosos em nenhum grande hospital de Curitiba. Queremos ser os pioneiros pois é uma população que tende a ficar cada vez maior nos anos que se seguem”, explica Dr. Rodrigo Fontan (CRM 14807-PR, RQE 7452), médico e responsável técnico do Hospital Santa Cruz.

O programa passa a ser prioridade do Hospital Santa Cruz para os próximos anos, oferecendo uma avaliação completa em um único dia com geriatras, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, dentistas ao idosos acima dos 60 anos, comprometidos em agilizar e simplificar a rotina de tratamento, de maneira menos burocrática, que acaba dificultando o acesso aos serviços de saúde, “temos todas as outras especialidades oferecidas no hospital integradas, além de laboratório de análises clínicas colhendo exames in loco e agendamento facilitado de exames de imagens, quando necessário”, afirma Dr. Fontan.

Para a médica geriatra Patrícia Westphal Marchiori (CRM: 18357-PR - RQE 13088) o projeto abrange aspectos sociais, biológicos e psicológicos de uma só vez: “é muito gratificante para nós como profissionais, saber que o paciente teve um atendimento global, sempre priorizando suas principais necessidades, e ver que ele saiu satisfeito. É muito importante investir em saúde desta faixa etária, sabemos que teremos retorno em qualidade de vida, dependendo da aderência de cada um, em busca de um envelhecimento saudável”, garante Dra. Patrícia.

Projeto funciona com busca ativa de pacientes

Neste primeiro momento, enfermeiras navegadoras, que são as profissionais que acompanham o paciente durante todo o processo de consultas e exames, auxiliam nas etapas pelas quais o idoso terá que passar no hospital, farão a busca ativa entre as famílias, fidelizando os pacientes à instituição: “Nossa intenção é trazer comodidade e um atendimento ágil e de qualidade não só ao paciente idoso mas trazer tranquilidade e facilidade para toda família, isto acabará refletindo no bem-estar de todos, pois terão em um único dia e local estes benefícios e cuidado humanizado, poupando as idas e vindas aos hospitais, consultórios médicos, laboratórios”, ressalta Dr. Rodrigo.

As enfermeiras navegadoras também ficam à disposição da família do paciente, caso haja qualquer intercorrência. Desta forma, a família pode entrar em contato com o profissional pelo telefone, que ficará à disposição, para que, dependendo da situação combinem uma visita domiciliar ou solicite uma ambulância hospitalar para levar o idoso ao hospital.

As facilidades que o Santa Cruz Sênior proporciona são formas de cuidado que aproximam médico-paciente. “As enfermeiras navegadoras têm o contato com todos os pacientes do programa e auxiliam na marcação de exames e consultas. Elas estão sempre atentas às necessidades de cada um e passando as questões mais particulares de cada atendimento para o médico, isso auxilia o atendimento às necessidades individuais de cada um”, comenta Dra. Marchiori.

O programa já está em pleno funcionamento e para participar, o requisito básico é ter 60 anos ou mais e convênio atendido pelo hospital. Desta maneira, o participante do projeto terá todo cuidado personalizado, levando em conta os aspectos físicos, sociais e emocionais do paciente e de sua família.

Para consultar os planos de saúde atendidos no Hospital Santa Cruz, acesse:
https://www.hospitalsantacruz.com/convenios/ ou para saber mais sobre o programa, o número 3312-3309 estará à disposição.

Sobre o Hospital Santa Cruz

Fundado em 1966, o Hospital Santa Cruz está localizado no bairro Batel, em Curitiba (PR), e, desde junho de 2020, é unidade integrante da Rede D'Or São Luiz - maior rede de hospitais privados do país com atuação no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Bahia, Sergipe e Paraná. O Hospital Santa Cruz é considerado um centro de alta complexidade no atendimento das áreas de Oncologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Neurologia, Ortopedia, Pronto-Atendimento e Maternidade. Com estrutura e equipe multidisciplinares, equipamentos de última geração e um moderno centro cirúrgico, oferece cuidado de alta qualidade centrado no paciente, segurança assistencial e humanização do atendimento. É reconhecido com o selo de Acreditação com Excelência Nível III, entregue pela ONA, sendo a instituição acreditada nesta categoria por mais tempo no Estado. Mais informações em www.hospitalsantacruz.com.

Sobre a Rede D'Or São Luiz

Fundada em 1977, a Rede D'Or São Luiz é a maior rede de hospitais privados do Brasil, com presença em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Sergipe, Bahia e Ceará. O Grupo opera com 52 hospitais, sendo 51 próprios e um hospital sob gestão. Atualmente a Rede D'Or contabiliza 7 mil leitos operacionais, e tem planos de chegar a 11 mil até 2022. São, ao todo, 51,1 mil colaboradores e 87 mil médicos credenciados, que realizaram 1,2 milhão de atendimentos de emergência, 254 mil cirurgias, 32 mil partos e 383 mil internações nos últimos 12 meses, além de 9,6 mil cirurgias robóticas desde o início do serviço, há cinco anos. A Rede D'Or São Luiz também conta com a Oncologia D'Or, rede de clínicas especializadas em tratamento oncológico em que está presente oito estados brasileiros.

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MM Gerdau celebra Dia Nacional do Patrimônio Cultural com programação gratuita

MM Gerdau celebra Dia Nacional do Patrimônio Cultural com programação gratuita

Em homenagem ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, serão disponibilizadas três conversas sobre o tema no YouTube do MM Gerdau

Neste mês de agosto, a programação do MM Gerdau oferece atividades que unem duas áreas: a cozinha mineira e as ciências. A partir do Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto, o museu realiza três ações, todas acessíveis em Libras, relacionadas ao tema e à proposta da instituição. A data homenageia o nascimento do mineiro Rodrigo Melo Franco, pioneiro na formulação e implementação da política pública de reconhecimento da diversidade da cultura nacional (SECULT 2021). O MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal realiza as atividades especiais relacionadas aos caminhos contemporâneos do patrimônio e seus novos horizontes, integrando a programação realizada pelo Circuito Liberdade, IEPHA e a SECULT.

A primeira atividade será o bate-papo “Café, Queijo e Ciência”, no dia 17, terça-feira, às 19h. Por meio do canal do MM Gerdau no YouTube, o público terá a oportunidade de acompanhar essa edição do programa CoMciência que, em parceria com a Epamig - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, promove uma conversa sobre a ciência na produção de dois ingredientes fundamentais para a culinária do nosso estado: o café e o queijo. O debate contará com a presença da jornalista Fernanda Fabrino, do agrônomo Marcelo Malta e do pesquisador Júlio de Paula.

Já no dia 18 de agosto, também às 19h, o YouTube do MMGerdau apresenta o bate-papo “Memórias do Museu: o Prédio Rosa e o acervo mineral”. Centrada no Patrimônio Histórico e no acervo mineralógico do Professor Djalma Guimarães, a conversa será conduzida por Michele Arroyo, historiadora e doutora em Ciências Sociais, e por Vitória Régia, doutora em Geologia Geral e Aplicada. A mediação ficará por conta de Márcia Guimarães, diretora do MM Gerdau.

Para finalizar o ciclo de conversas, em 19 de agosto, também às 19h, acontecerá ao vivo na Twitch TV e no YouTube do MM Gerdau a aula show “Mixologia molecular: Nem tudo é o que aparece”. O encontro, que contará com a participação do perfil Caneca Sincera, voltado para apreciadores de café, e da mixologista Marcela Azevedo, criadora d’A Cachaçaria Itinerante, vai apresentar uma reflexão sobre a relação da mixologia com a ciência. Ingredientes mineiros, como o café, o queijo e a cachaça serão as estrelas da apresentação.

:: SOBRE OS CONVIDADOS::

Fernanda Fabrino - jornalista, chefe de comunicação da EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), representante da EPAMIG na Rede Mineira de Comunicação Científica

Marcelo Malta - agrônomo pela Universidade Federal de Lavras (1998), mestre em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Lavras (2000) e doutor em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras (2007). É pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais/EPAMIG. Tem experiência na área de Ciência dos Alimentos/Química e Análise de Alimentos, com ênfase em Pós-Colheita e Qualidade do Café. Atualmente, é Chefe do Departamento de Pesquisa da EPAMIG.

Junio de Paula - pesquisador de base tecnológica, coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Processamento de Leite e Derivados da EPAMIG. Professor do Instituto de Laticínios Cândido Tostes em Juiz de Fora /MG. Orientador e professor do Programa do Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados, parceria entre (UFJF, EMBRAPA e EPAMIG) e doutor em Ciências e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa.

Michele Arroyo - Michele Abreu Arroyo, historiadora, mestre e doutora em Ciências Sociais, especialista em patrimônio cultural, memória, arquivos e museus, atuou como Diretora de Patrimônio Cultural da Prefeitura de Belo Horizonte, Superintendente do IPHAN em Minas Gerais e Presidente do IEPHA-MG. Atualmente, atua como consultora na área de Patrimônio Cultural, Urbanismo, Reabilitação de espaços de Memória, Educação para o Patrimônio Cultural e Gestão da Cultura e do Patrimônio Cultural.

Vitória Régia - Graduação em História Natural obtida na Universidade Federal de Minas Gerais (1968), especialização em Ensino de Geologia na UnB - Universidade de Brasília, em 1974, mestrado pela USP - Universidade de São Paulo em Mineralogia e Petrologia (1985), doutorado em Geologia Geral e Aplicação pela Universidade de São Paulo (1996). Dirigiu o CPMTC do IGC - Centro de Pesquisa Prof. Manoel Teixeira da Costa do Instituto de Geociências por um mandato de dois anos. Dirigiu o Museu de Mineralogia Prof. Djalma Guimarães, da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, por 10 anos. Ingressou na UFMG como professora temporária por concurso público em 1970. Atingiu a posição de professor assistente por concurso público em 1977 e a de professor adjunto por concurso de títulos, sendo aposentada como professor adjunto R-4. Desenvolveu projetos na área de Mineralogia e Geoquímica de Pegmatitos, atuando principalmente nos seguintes temas: Província Pegmatítica Oriental do Brasil, geoquímica mineral, feldspatos, micas, berilos, turmalinas e niobo-tantalatos. Atuou nas áreas de popularização da Ciência e ação educativa em museus no período em que dirigiu o Museu de Mineralogia Prof. Djalma Guimarães

Márcia Guimarães - Geóloga pela UFMG (1999), especialista em Gestão Ambiental pela FUMEC e FEAM (2003). Atua na gestão de museus e na popularização da ciência desde 2002. Foi diretora de Acervo e Pesquisa do Museu de Mineralogia Prof Djalma Guimarães entre 2002 e 2004; coordenadora de Meio Físico de Estudos Ambientais da CSL Consultoria de Engenharia S/C entre 2005 a 2010. Curadora de Geociências do Museu das Minas e do Metal entre 2010 a 2015. Diretora do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal desde 2015.

Caneca Sincera - O Instagram @CanecaSincera completou 4 anos em maio e já publicou mais de 300 resenhas sobre cafés, cafeterias, viagens e produtos, em 40 cidades de 19 países visitados (pelas idealizadoras e por parceiros colaboradores). Além disso, Janine Avelar e Jussara Paim produzem eventos relacionados ao tema do café - Workshops e Rolês com Caneca, realizam consultorias para cafeterias, produtores de café e afins para qualificação de marca, redes e outras ações que apoiem a cadeia produtiva.

Cachaçaria Itinerante - Capitaneada pela mixologista Marcela Azevedo, A Cachaçaria Itinerante é focada no mercado do turismo de experiência, criando diversas propostas inusitadas na produção de drinks, cachaças e gastronomia molecular. Marcela é historiadora e pesquisadora científica que há 10 anos se apaixonou pelo mundo da cachaça e há 4 anos pela mixologia. Criou @acachacariaitinerante, em que se diverte criando inusitados licores e drinks, mergulhados nos sabores do cerrado brasileiro e com a beleza das PANCS (Plantas Alimentícias Não Convencionais), ingredientes bem mineiros e a mixologia molecular. Seu slogan é “Entre criar e consumir arte, eu escolho os dois!”

:: SOBRE O MM GERDAU O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal ::

|www.mmgerdau.org.br |

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Liberdade desde 2010, é um museu de ciência e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 20 áreas expositivas, estão 44 exposições que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências.

O Prédio Rosa da Praça da Liberdade, sede do Museu, foi inaugurado em 1897, juntamente com Belo Horizonte. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau. O projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, é de Marcello Dantas.

O Museu está aberto parcialmente ao público desde o dia 09/07. O Nível Liberdade pode ser visitado de terça a sábado, das 11 às 18h, e nas quintas, das 11 às 21 horas. Entrada franca.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal é patrocinado pela Gerdau, via lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).

PROGRAMAÇÃO e INFORMAÇÕES COMPLETAS: @mmgerdau

Serviço:

MM Gerdau promove programação para celebrar Dia Nacional do Patrimônio Cultural

Dias 17, 18 e 19/08 - terça, quarta e quinta-feira - Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes - A ciência na cozinha mineira

(todas as atividades serão acessíveis em LIBRAS)

17 de agosto, terça-feira, 19h - Bate papo: Café, Queijo e Ciência, no YouTube do MM Gerdau

18 de agosto, quarta-feira, 19h - Memórias do Museu: o Prédio Rosa e o acervo mineral, no YouTube do MM Gerdau.

19 de agosto, quinta-feira, 19h - Aula show Mixologia molecular: Nem tudo é o que parece, No YouTube e Twitch TV do MM Gerdau.

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Olímpiadas X Disciplina Financeira: 5 dicas que inspiraram os atletas a conquistarem seus sonhos

Olímpiadas X Disciplina Financeira: 5 dicas que inspiraram os atletas a conquistarem seus sonhos

Especialista comenta sobre a importância da disciplina financeira, planejamento e dedicação para realização de objetivos pessoais e profissionais

Com as olimpíadas, todos acompanharam as histórias de dedicação e superação dos atletas que os levaram a conquista de medalhas. Pode-se dizer que nas finanças não é diferente; são milhares de desafios, mas só se obtém os objetivos se por meio da disciplina e equilíbrio a longo prazo. Esse é o alerta de Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro.

Segundo uma pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) feita no fim de 2020, mostra que um terço dos brasileiros começa o mês no negativo, quase metade não vê razões para poupar, e 61% têm consciência de que não cuidam adequadamente do dinheiro.

A partir dessa pesquisa, consegue-se entender que a falta de informação e a falta de autoconhecimento estão entre as principais razões do endividamento e da dificuldade em lidar com o tema. Ainda que existam inúmeras ferramentas para auxiliar a população, o necessário é a mudança de atitude em relação às finanças, que vai muito além do uso de aplicativos de banco ou de controle das contas domésticas.

Para se desenvolver competências e habilidades sobre educação financeira e consumo consciente, o caminho é a informação, instrução e aconselhamento de bons profissionais.

“Bem-estar financeiro é o objetivo final da educação financeira e pode ser definido como um estado de espírito em que a pessoa tem controle sobre as finanças do dia a dia, mês a mês. É a capacidade para absorver um choque financeiro, e liberdade financeira para fazer as escolhas que permitem que você aproveite a vida estar no caminho certo para cumprir seus objetivos financeiros”, ressalta Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro.

Planejamento, treino e insistência

As trajetórias dos principais medalhistas do Brasil mostraram dentre tantas outras lições de vida que cuidar das finanças pessoais é um passo importante para realização de um grande sonho, seja uma medalha olímpica, um carro ou uma viagem. “O bem-estar financeiro é uma questão de longo prazo que exige o treino, a meta e uma insistência perspicaz, sabendo que se pode errar por desconhecimento e teimosia desde que ela seja notada e reparada”, avalia Rebeca.

A especialista comenta as características dos atletas vencedores das olimpíadas que, segundo ela, são inspiradoras. “A judoca Mayra Aguiar destacou a questão do ‘cair e levantar’, o surfista Ítalo Ferreira lembrou da origem humilde ao iniciar no esporte em pranchas de isopor e Rebeca Andrade lembrou que as grandes metas têm enorme importância, mas se conquista aos poucos. Sem contar a skatista Rayssa Leal que começou a praticar o esporte enquanto acompanhava a mãe vendendo balas na esquina”, explica.

Como alcançar seus sonhos?

Rebeca comenta que o Brasil possui muitos outros atletas talentosos, mas que por questões financeiras acabam não tendo oportunidade de brilhar.

De acordo com um estudo do CFPB (Órgão de Proteção ao Consumidor Financeiro dos Estados Unidos), existem 4 competências que afetam o bem-estar financeiro:

1. Comparar-se com seus próprios padrões, não com outros (quadro de referência interno);

2. Ser altamente motivado para se manter na linha perante os obstáculos (perseverança);

3. Ter a tendência de planejar o futuro, controlar impulsos e pensar criativamente para enfrentar desafios inesperados (funcionamento executivo);

4. Acreditar na sua capacidade de influenciar seus resultados financeiros (autoeficácia financeira)
Muitas vezes as pessoas não seguem seu propósito de vida por conta da indisciplina financeira, e por isso, acabam abrindo mão de sonhos, justamente por não sobrar dinheiro no final do mês.

“O exercício é diário! E é necessário entender que bem-estar financeiro não se trata de ganhar mais para acumular mais ou ganhar muito para acumular muito, mas sim entender que dadas as atuais circunstâncias financeiras da pessoa, como se pode tirar o melhor proveito de sua situação? E quais conhecimentos, habilidades e atitudes levam ao resultado esperado”, finaliza Rebeca.

E para iluminar o caminho de milhares de pessoas que desejam iniciar um planejamento financeiro, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro, selecionou 5 dicas para se obter disciplina financeira em prol dos sonhos:

1. Planeje um estilo de vida alinhado com seus valores pessoais e sua realidade financeira, encontre formas para garantir qualidade de vida sem comprometer suas finanças pessoais;

2. Preste atenção nas suas emoções, autoconhecimento é muito importante, pois sem ele raramente conseguimos promover as mudanças comportamentais necessárias para ter os resultados necessários;

3. Tenha objetivos e escolha os caminhos para atingi-los, guardar dinheiro por guardar é muito mais difícil do que ter disciplina para realizar um sonho pessoal ou de uma pessoa querida;

4. Faça um orçamento familiar, seu saldo bancário ou seu patrimônio é o resultado de uma série de escolhas que quando feitas em conjunto e com antecedência trazem melhores resultados;

5. Controle suas finanças diariamente, dinheiro é um recurso limitado, como suas 24 horas por dia, portanto, demanda organização. Lembre-se que nossas atitudes no presente trarão resultados no futuro, se positivos ou negativos, dependerá de você.

Sobre Rebeca Toyama

Rebeca Toyama é fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.

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Plataforma de autopublicação triplica faturamento no primeiro semestre de 2021

Plataforma de autopublicação triplica faturamento no primeiro semestre de 2021

Clube de Autores faturou R$ 8 milhões, aumentando em 300% sua receita quando comparado com o mesmo período de 2020

Em constante crescimento, indo na contramão da crise do mercado editorial, o Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação da América Latina, registrou um aumento expressivo neste primeiro semestre de 2021. O faturamento da empresa chegou a R$ 8 milhões no primeiro semestre, valor 300% superior ao mesmo período de 2020. Ainda no período, a venda de exemplares teve um salto de 70%, graças ao aumento da quantidade e qualidade técnica das obras que estão sendo publicadas.

A plataforma, que nasceu inovando o setor com seu modelo de self-publishing no Brasil, segue se reinventando e apostando na inovação como seu segredo de sucesso, principalmente durante a pandemia. “Estamos sempre atentos para entender e atender os novos perfis de demanda dos autores independentes. Além disso, utilizamos a tecnologia como nossa aliada, viabilizando um nível de automação sem paralelos”, conta Ricardo Almeida, CEO do Clube de Autores.

A distribuição dos livros publicados na plataforma e as vendas feitas por marketplaces e livrarias online parceiras indicam também uma mudança no comportamento do leitor, que passou a buscar cada vez mais a literatura independente. No primeiro semestre de 2020, 41% das vendas dessas obras foram por canais de e-commerce parceiros e, neste ano, o número chegou a 60%.

Para Almeida, o que também impulsionou este crescimento foi o aumento de novos títulos publicados na plataforma e o surgimento de novos autores. “Notamos que, em geral, as novas obras demonstraram uma qualidade técnica mais sofisticada (incluindo capas mais sedutoras, projetos gráficos mais atraentes e textos editorialmente trabalhados), o que sem dúvidas contribuiu para o interesse do consumidor em livros independentes”.

Hoje a empresa representa 27% de todos os livros publicados no Brasil, com uma média de mil publicações por mês e possui no total 72 mil títulos e 57 mil autores publicados pela plataforma. E a expectativa para o final de 2021 é dobrar de tamanho, ampliando a distribuição por canais, oferecendo novas facilidades de publicação e entregando novos serviços para os autores.

Sobre o Clube de Autores

O Clube de Autores é a maior plataforma de autopublicação da América Latina. Hoje, a plataforma on demand representa cerca de 27% de todos os livros publicados no Brasil no último ano. Além disso, oferece uma gama de serviços profissionais para os autores independentes que pretendem crescer e se desenvolver no mercado de literatura.

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A pressão do ouro e a felicidade do bronze

A pressão do ouro e a felicidade do bronze

Josy Cristine Martins*

Alguns acontecimentos dos Jogos Olímpicos de Tóquio têm chamado atenção de espectadores e estudiosos, entre eles, os conflitos emocionais envolvendo os atletas, como foi o caso da ginasta norte-americana, Simone Biles. A atleta deixou de competir na final de quatro modalidades, nas quais era favorita ao ouro, para cuidar de sua saúde mental. Mas, apesar das adversidades, Biles disputou a final na trave e conquistou o bronze.

Conquistar medalha olímpica é algo exaustivo e exige, além do preparo físico, muito preparo emocional para enfrentar os resultados. E isso se reflete quando da conquista (ou não) de medalhas.

Em 2020, um grupo liderado pelo professor William Hedgcock, da Universidade de Minnesota, publicou um artigo no Journal Experimental Psychology, da Associação Americana de Psicologia, com o resultado da análise feita por meio do uso de um software, das expressões faciais de atletas que ganharam bronze, prata e ouro nas Olimpíadas realizadas entre 2000 e 2016. O que chama atenção nessa pesquisa do grupo de Hedgcock, e que reforça dados de pesquisas anteriores, foi a identificação de que, no pódio, medalhistas de bronze aparentam estar mais felizes do que medalhistas de prata.

O que pode estar por trás desse dado? Por que atletas que ficam em segundo lugar aparentavam estar menos felizes do que atletas que ocupam o terceiro lugar? Um primeiro ponto diz respeito às expectativas. Os atletas têm que lidar não só com suas próprias expectativas pelo bom resultado, como também com as que são projetadas pela equipe técnica, pelos patrocinadores e pelos torcedores.

Quanto maior a expectativa, maior a frustração caso não consiga entregar o resultado esperado. Quanto maior a expectativa, maior a necessidade de suporte emocional para que esses atletas consigam lidar com as adversidades. E as expectativas aumentam quando os atletas estão competindo pela medalha de ouro. Se estar nos Jogos Olímpicos, por si só, já é fator de pressão, esta se torna ainda maior diante da possibilidade de conquistar o ouro.

Chegar a uma final olímpica é uma grande vitória, todavia, conquistar a medalha de prata, pode não ter gosto de vitória, pois resulta da perda do ouro e a inevitável comparação com o primeiro lugar. Isso pode desencadear sentimentos de frustração e descontentamento. A prata pode deixar a sensação do “quase”, de estar muito perto do ouro, mas não alcançá-lo. E em segundo lugar, fica a imagem do perdedor.

O medalhista de bronze, por outro lado, encerra a competição como vencedor e sua performance tende a ser comparada com a de atletas que ficaram em posição inferior e, portanto, não ganharam medalha alguma.

Uma das lições que os Jogos Olímpicos de Tóquio certamente nos deixarão é: precisamos olhar os atletas como seres humanos e não como meros objetos de entretenimento para satisfação das nossas expectativas. Estar em uma Olimpíada, representando seu país, é motivo de orgulho e admiração. A medalha, seja ela qual for, deveria ser mais uma forma de reconhecimento do esforço de cada competidor.

Estar em um evento do porte de uma Olimpíada deveria ser, para os atletas, um momento de imenso prazer, uma oportunidade de mostrar ao mundo as maravilhas dos esportes, de se divertir fazendo o que ama, como foi no skate para a pequena gigante Raissa. E não um momento de sofrimento, como estava sendo para Biles. Nós deveríamos torcer pelo sorriso dos atletas sempre, independentemente do resultado nos agradar ou não.

*Josy Cristine Martins, mestre em Psicologia, é professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo

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