Aumenta a busca por procedimentos estéticos entre o público masculino

Aumenta a busca por procedimentos estéticos entre o público masculino

Dados da SBPC afirmam que a cada dois minutos um homem faz uma cirurgia plástica no Brasil

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) registrou um aumento de 5% para 30% no número de homens que se submeteram a cirurgias estéticas nos últimos cinco anos. Em 2019, das 650 mil cirurgias plásticas realizadas, 104 mil foram em homens. Entre os procedimentos mais realizados, estão a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras), rinoplastia (cirurgia do nariz) e a lipoaspiração.

O médico cirurgião plástico, Bruno Legnani, afirma que os tratamentos anti-idade e procedimentos ligados ao emagrecimento estão em alta para esse público. “Homens procuram o consultório para a cirurgia das pálpebras e lipoaspiração, e hoje, 30% das toxinas botulínicas aplicadas no consultório são em homens”, afirma Legnani.

O aumento da expectativa de vida e a maior vaidade desse público fazem com que eles procurem cada vez mais cedo esses procedimentos. Mesmo com características faciais e corporais diferentes das mulheres, a busca por um resultado mais natural possível é fator comum entre os públicos. “Hoje o resultado natural é sempre o mais procurado, em qualquer procedimento. Os homens perceberam que as cirurgias plásticas não mudam suas fisionomias, mas colaboram para uma melhor relação com suas aparências e conseguem modificar características que incomodam no dia a dia”, completa.

A SBCP afirma que na infância até a juventude, a otoplastia (correção das orelhas em abano) é a cirurgia plástica mais comum nos homens. Já na faixa de 20 a 30 anos, a procura fica entre a ginecomastia (cirurgia para correção das mamas masculinas) e a rinoplastia (plástica no nariz), além da otoplastia. De 30 a 40 anos, os homens se interessam mais pela lipoaspiração, lipoescultura e implantes capilares, este último também entra na faixa de 40 a 50 anos. A blefaroplastia é bastante requisitada por homens com idades de 50 a 60 anos. Acima de 60 anos, a ritidoplastia (lifting facial ou tratamento cirúrgico das rugas do rosto) é a campeã de pedidos.

“Os procedimentos estéticos não estão ligados somente à vaidade, mas sim ao bem-estar e aumento da autoestima. Independente do sexo, é importante saber que se não está satisfeito com suas características físicas, existe a possibilidade de mudar. Hoje, 20% dos pacientes que entram no consultório são homens”, afirma Legnani.

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Conheça 10 regras para criar um app de sucesso  

Conheça 10 regras para criar um app de sucesso

Especialista aponta necessidade de imersão profunda no negócio, acompanhamento das etapas de desenvolvimento e minimização de riscos

O número expressivo de pessoas consumindo pelo meio digital, movimento intensificado com a pandemia, faz com que haja crescimento no lançamento de novos aplicativos, seja para produtos ou serviços. Levantamento da Pew Research Center aponta que o Brasil lidera o ranking dos países com maior crescimento mobile, abrangendo 60% dos adultos. Além disso, os brasileiros usam em média 30 apps dos 80 instalados no seu smartphone.

Por isso, a concorrência tem sido cada vez maior e a linha que separa apps de sucesso dos que fracassam é tênue. A afirmação é de João Paulo Zerek, sócio da Gebit, fábrica de software e aplicativos customizados que já colocou no mercado mais de 150 aplicativos e cresceu, em 2020, 77% no seu faturamento em comparação com o ano anterior - acima da média estimada para o setor.

Para o especialista, existem dois cuidados básicos que o empreendedor precisa levar em conta ao se lançar nesse mercado, que no ano de 2021 deve movimentar US$ 6,3 trilhões no mundo. O primeiro cuidado é ter uma visão ampla do mercado e analisar a sua viabilidade. A outra atenção é com o projeto de desenvolvimento e seu escopo, que é complexo, ao contrário do que o senso comum imagina.

Zerek aponta que o aplicativo, em geral, é apenas um instrumento para o negócio. “O que determina o sucesso do aplicativo é uma imersão profunda na área em que o mesmo será empregado aliado a uma excelente estratégia de marketing”, garante ele.

Conheça 10 dicas que podem ajudar a determinar a probabilidade de sucesso ou não do seu negócio:

1. Apaixone-se pelo problema e não pela solução

Uma das primeiras tarefas é identificar qual problema o você pretende resolver para o mercado com o seu app e tornar-se especialista na sua resolução. “Quem se apaixona apenas pela solução que o aplicativo traz fica com a mente fechada a novas possibilidades e o feedback do mercado pode ser muito negativo”, garante Zerek. Estar focado no problema deixa o caminho aberto para que encontre uma solução melhor no futuro com chances maiores de sucesso.

2. Tenha clareza do que quer

É comum muitos empreendedores terem a ideia geral do negócio, mas não terem clareza dos seus desdobramentos em fluxos e processos. “Isso é natural que aconteça e é por isso que recomendamos que as empresas contratadas tenham uma etapa de análise para auxiliar o empresário a consolidar a ideia, cabendo ao cliente fazer levantamento de regras jurídicas e contábeis”, orienta o empresário.

3. Não é preciso inventar a roda

Uma atitude importante é estar disposto a modelar o que está dando certo e não perseguir necessariamente uma ideia original. Em alguns casos, o problema está resolvido por alguma solução do mercado, sendo possível aproveitar o conhecimento e aperfeiçoá-lo. Isso torna o lançamento muito mais rápido e com mais assertividade. “Um exemplo clássico é a escolha do ponto por uma grande rede de fast-food. Após comprar o terreno e se instalar, o concorrente chega e adquire outro na esquina, deixando de gastar dinheiro para identificar o melhor ponto”, analisa.

4. Testes de negócio

Saia do escritório e experimente, não se restrinja a imaginar o que o cliente deseja. É preciso ir às ruas e bater na porta do público-alvo, fazer testes para verificar como o mercado reage à proposta de valor e medir campanhas A/B para validar hipóteses. Tudo de forma ágil e rápida para sentir a reação e conseguir fazer ajustes à medida que as respostas são coletadas.

5. Cultura de TI

Mesmo que você desconheça os bastidores da área de TI, é importante entender algumas peculiaridades do processo de trabalho, que envolve a customização do software, desenvolvido do zero e feito especialmente para determinada demanda. Ao contrário do que o senso comum acredita, o desenvolvimento é um artefato complexo, com dezenas de camadas de estruturas lógicas. Daí a importância de especificar as regras e prototipar (desenhando as telas e fluxos do aplicativo) antes de partir para a construção do app. “O empreendedor precisa estar envolvido em todas as etapas e estar disponível para tirar dúvidas dos analistas e desenvolvedores, bem como estar presente nas fases de construção, testes e homologação”, conta.

6. Conhecimento do mercado e regulações

Muitos empreendedores de primeira viagem aventuram-se em um mar desconhecido, sem investigar com profundidade o mercado em que vão atuar. “É a primeira lição de casa: conhecer quem é o cliente, fornecedores, parceiros, intermediários, riscos do negócio, escalabilidade, etc.”, enumera.

Além disso, é preciso conhecer as principais regulações que envolvem determinado mercado, como impostos, regime tributário, configuração societária, bem como eventuais regulações por órgãos governamentais. Se for um app relacionado à saúde, por exemplo, em especial que atuem no diagnóstico, medição ou visualização de imagens, precisam ter aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e cumprir todos os ritos burocráticos, por exemplo. “É uma série de regras e implicações que não fazem parte do conhecimento da TI, mas sim de gestão e de negócio, podendo inviabilizar projetos antes mesmo de começar”.

Após cumprir todas essas fases que dizem respeito à viabilidade do negócio, é hora de desenvolver o software já com outros desafios pela frente, como entendimento do negócio pelo desenvolvedor, sinergia entre idealizador e equipe de desenvolvimento, bem como divisão de tarefas e cronograma com acompanhamento periódico.

7. Entendimento e sinergia

Um dos desafios é que a equipe de desenvolvimento seja informada sobre todas as regras do negócio e faça uma imersão no mercado e no seu negócio. Nesse approach, Gevaerd ressalta a importância da sinergia. “É um trabalho que leva vários meses e é necessário que haja vínculo de trabalho e parceria entre o cliente, que é o idealizador do produto, e a equipe de desenvolvimento. Se não ocorrer sinergia, o projeto perde o compasso”, observa o fundador da Gebit.

8. Divisão de tarefas com multiprofissionais

Fundamental para criar um app de sucesso é contar com uma equipe para divisão de atividades, o que evita vícios e conhecimento centralizado. Gevaerd conta que ao longo da sua carreira já presenciou casos em que ocorrem problemas graves de código e nos testes, devido ao conhecimento estar restrito a um só desenvolvedor. “Quando há uma equipe envolvida, o conhecimento é distribuído entre diversos profissionais, não correndo o risco de ficar refém de apenas um profissional. Quando se contrata um freelancer, por exemplo, ele consegue colocar um produto no ar com muita qualidade, mas é comum projetos serem deixados pela metade ou sem condições de dar suporte por muitas vezes realizar o serviço no contraturno”, alerta ele.

9. Cronograma com acompanhamento periódico

Devido à complexidade do desenvolvimento de software, é preciso definir reuniões periódicas para acompanhamento do cronograma inicial, fazendo ajustes e mantendo a expectativa alinhada entre o cliente e o desenvolvedor. Muitas vezes, desencontros podem acontecer nessa fase, pela falta de feedback sobre as etapas já cumpridas e as perspectivas de entrega. “Isso é muito frustrante, porque não se trata de um app, mas do sonho do empreendedor em ver seu negócio rodando”, conta.

10. Autonomia do cliente

Importante: não fique refém do desenvolvedor. Certifique-se que o código-fonte lhe será entregue após a finalização do projeto. “Nós entendemos que o projeto pertence ao cliente e, por isso, ele leva o código-fonte para efetuar melhorias dentro da sua própria equipe. O que se vê por aí são empresas que fazem o trabalho e licenciam o código-fonte para o cliente, mais ou menos como o pedreiro que cobra aluguel da casa que lhe foi confiada à construção, por exemplo”.

Seguindo todas essas fases, as chances de ser bem-sucedido aumentam, criando mais robustez para enfrentar a concorrência, os cenários e desafios que vêm pela frente após o lançamento do negócio. “Um app de sucesso começa com um empreendedor com mente aberta, flexível, que ama o seu propósito e tem disposição para conhecer profundamente o mercado onde está inserido”, conclui ele. 

Sobre a Gebit

A Gebit é uma fábrica de software e aplicativos customizados, fundada em 2014 em Curitiba (PR) com filial em São Paulo. É comandada pelos sócios Filipe Ferrarini Gevaerd e João Paulo Zerek Hespanha, que juntos possuem mais de 25 anos de experiência no mercado. Com equipe multidisciplinar, atendem desde pessoas físicas a multinacionais no desenvolvimento de sistemas e aplicativos utilizando as mais satisfatórias e conhecidas ferramentas e tecnologias disponíveis no mercado.

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Marketing de atração: estratégias de Inbound marketing e SEO conquistam 13,2 vezes mais visitantes e 5,7 vezes mais clientes para uma empresa

Marketing de atração: estratégias de Inbound marketing e SEO conquistam 13,2 vezes mais visitantes e 5,7 vezes mais clientes para uma empresa

Especialista explica como melhorar os resultados das vendas e posicionar melhor uma marca no mercado

Na era digital e com um grande número de empresas de alta qualidade no mercado, como atrair a atenção do cliente de forma positiva e assertiva? É aí que o inbound marketing entra, ou marketing de atração, em português. “O inbound marketing é uma estratégia de marketing digital que tem como objetivo atrair e conquistar um determinado público e torná-lo um consumidor fiel da sua marca. É mais do que angariar seguidores, é atrair pessoas com interesses em comum com o que você publica e comenta. Isto faz delas as pessoas certas para gerar resultados positivos para uma determinada empresa”, explica o CEO da agência Pontodesign e especialista no assunto, Joaquin Presas.

De acordo com a última pesquisa E-commerce Trends, as lojas virtuais que adotam uma estratégia de SEO (conjunto de estratégias para melhorar um resultado nas buscas do Google, por exemplo) conquistam 13,2 vezes mais visitantes e 5,7 vezes mais clientes em comparação com os e-commerces não otimizados com SEO. Além disso, 69,4% dos usuários descobrem lojas virtuais por meio de redes sociais.

“Falando de e-commerce, uma boa estratégia de inbound marketing aumenta em mais de 50% o resultado dos investimentos em marketing digital, já que o público atraído tem alguma relação com nosso conteúdo. Na publicidade tradicional, falando de forma ampla, atrairíamos um público grande, mas este, muitas vezes, não converte em vendas”, diz Presas.

O especialista dá dicas de como aplicar a técnica na sua empresa e melhorar seus resultados

1 - Coloque-se no lugar do seu cliente e construa a jornada dele até chegar a você. “Se eu estivesse procurando pelo meu serviço, por onde eu começaria essa busca? E qual seria meu trajeto até fechar o negócio? É o primeiro passo para começar a colocar em prática o marketing de atração”, enfatiza;

2 - Tenha um bom site e otimizado para SEO. O site é a “casa própria” da empresa no mundo digital. Investir em atrair pessoas para o site e fazer ele ranquear bem no Google é algo que vai durar e deixar dividendos para a empresa. Já investir muito para atrair as pessoas para a sua rede social é como “reformar casa alugada”: enquanto você mora lá tudo bem, mas quando a rede social perde relevância, você perde tudo;

3 – Produza conteúdo. O Google consegue ler o conteúdo do seu site. Ele sabe a frequência com que você posta e consegue entender sobre o que você tem conhecimento, então invista nisso e movimente-o com um blog. Ele é um dos principais motores para a melhoria de ranqueamento orgânico e, é por meio dele, que os seus clientes vão te achar quando procurarem pelo seu serviço no Google;

4 - Conheça suas palavras-chaves e as use. “Por exemplo, se você tem uma pousada em Caiobá, como seu cliente te acharia num buscador? Coloque essas palavras no site, em textos no blog, em hashtags nas redes sociais, entre outros”;

5 – Dissemine o conteúdo e atraia para o site. É bom postar o conteúdo no blog, mas ajude as pessoas a saberem que ele existe. Poste e divulgue, seja nas redes sociais, seja via podcast, por meio de vídeos no YouTube, entre outras ferramentas. “Esteja presente no mundo digital. Hoje a maior parte das pessoas buscam na internet por uma empresa. Esteja onde seu público está”, finaliza Presas.

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Empreendimentos imobiliários se adaptam às tendências de mobilidade urbana sustentável  

Empreendimentos imobiliários se adaptam às tendências de mobilidade urbana sustentável 

Residencial lançado em Curitiba será o primeiro do Brasil a oferecer parceria com a Uber para estimular o uso de transporte compartilhado 

As tendências de deslocamento nas cidades, com os novos hábitos de consumo e mobilidade dos brasileiros, têm sido levadas em conta pelo mercado da construção civil nacional no planejamento de novos empreendimentos comerciais e residenciais. Com mudanças de comportamento que influenciam o trânsito, como o home office e o boom do comércio eletrônico, o prognóstico é de queda no uso de carros particulares e aumento na procura por modais como bicicleta, ônibus e transporte por aplicativos.

Nesse contexto, Curitiba terá o primeiro empreendimento imobiliário do Brasil a firmar parceria com a empresa Uber para incentivar quem quiser colocar um carro no negócio a contribuir, de forma efetiva, com a redução do número de veículos em circulação na cidade. O residencial Árten, da incorporadora paranaense ALTMA, vai oferecer aos futuros moradores que fizerem a opção pelo serviço um período de dois anos de corridas grátis, dentro de um limite diário estabelecido em contrato e proporcional ao valor do veículo.

A parceria inédita considerou estudos que indicam os aplicativos de transporte como um dos principais responsáveis pela mudança no comportamento do brasileiro em relação à mobilidade. Um levantamento feito pelo DataZAP e publicado pelo portal Terra, por exemplo, mostra que 63% dos moradores da capital São Paulo fazem uso de aplicativos de transporte individual e transporte coletivo para ir ao trabalho. Outra pesquisa, feita pelo Datafolha por encomenda da Uber, indica que na pandemia os brasileiros sem veículo próprio têm preferido usar aplicativo de transporte e bicicletas para locomoção.

O projeto do Árten, que será construído no bairro Alto da XV, inclui acesso exclusivo para ciclistas no condomínio, bicicletário ampliado, vestiário no térreo, oficina para conserto e regulagem das bikes e uma central de bike sharing. “A nossa intenção neste projeto foi atender as demandas de um público consciente, que se importa com qualidade de vida e com o futuro. Por isso, fomos buscar a parceria com a Uber, estudamos as melhores soluções para adequar o projeto às tendências de mobilidade e decidimos dar as bikes elétricas de presente para os futuros moradores usarem à vontade”, conta o diretor de incorporação da ALTMA, Gabriel Falavina.

Outra facilidade oferecida pelo Árten com o propósito de contribuir com a mobilidade urbana e com o meio ambiente é a infraestrutura em todas as vagas de estacionamento para os pontos de recarga de baterias de carros elétricos ou híbridos. O empreendimento, lançado nesta semana, é uma parceria da ALTMA com a HIEX Empreendimentos Imobiliários.

Sobre o Árten

O residencial de alto padrão Árten é um empreendimento que reúne conceitos de Arte, Design, Tecnologia e Sustentabilidade. O prédio será construído na Rua Dias da Rocha Filho, 239 (entre as ruas José de Alencar e Almirante Tamandaré), entre o Alto da XV, Juvevê e Cabral.

Com uma extensa relação de itens de sustentabilidade, o projeto do Árten reverencia a inteligência construtiva para a redução de impacto ambiental e ampliação do coeficiente de aproveitamento dos espaços. Com quatro opções de plantas, que têm metragens que vão de 86 m2 a 167 m2, o projeto adota o conceito TETRIS de construção, que garante máxima área construída útil. Com menos corredores, a técnica resulta em melhor custo benefício do metro quadrado para o consumidor final.

Outro diferencial do projeto é o design biofílico, que valoriza o verde e otimiza a entrada da luz natural nos ambientes de uso compartilhado e unidades. O projeto arquitetônico também favorece a circulação do ar nos apartamentos, com a disposição inteligente de janelas, que permite a ventilação cruzada nas unidades duplex. As esquadrias termo acústicas completam o conjunto de soluções que garantem conforto térmico e acústico, reforçado com as mantas acústicas em todos os pisos, que neutralizam a troca de ruídos entre os apartamentos, contribuindo para a privacidade e comodidade dos moradores.

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Aulas on-line: 5 dicas para cuidar da saúde ocular das crianças

Aulas on-line: 5 dicas para cuidar da saúde ocular das crianças

Fazer intervalos e ajustar o brilho do monitor são algumas dicas de oftalmologistas

Ian tem 8 anos e descobriu que precisava de óculos para leitura recentemente. Para sua mãe, Gisele Pinna, antes da alfabetização não era possível notar a necessidade, mas com o processo de aprendizado das letras, ficou claro que o menino “via tudo embaçado”, como ele mesmo comenta. Ele é no 2º ano do Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista Anjo da Guarda, em Curitiba.

Gisele, que é professora universitária e também passa muitas horas em frente às telas desde o começo da pandemia, sabe que os olhos podem sofrer se não houver os devidos cuidados. “Com o começo da alfabetização do Ian no ano passado, mesmo nas aulas remotas, ficou claro identificar que ele precisava de lentes corretivas. As professoras nos ajudaram nesse processo e hoje, com os óculos, ele consegue prestar mais atenção nas aulas”, explica.

O oftalmologista do Hospital Marcelino Champagnat, Marco Túlio orienta que o apesar de não podermos escapar da telas, há como buscar o equilíbrio. O primeiro passo é estabelecer a rotina de criar intervalos: 10 minutos de alguma outra atividade para cada hora de aulas on-line, por exemplo, já ajuda a descansar a visão.

Veja dicas do especialista de como evitar problemas de visão nas aulas on-line

- Cuide com o brilho da tela: é aconselhável reduzir o brilho da tela de laptops ou tablets para reduzir o cansaço visual. Além disso, é possível aumentar o contraste para uma melhor visualização. Esses ajustes podem ser feitos por meio das configurações do dispositivo.

- Regule a luz do ambiente: além de ajustar o brilho da tela, também é importante se certificar de que a iluminação é adequada para estudos on-line. A iluminação adequada reduz o brilho e torna mais fácil e confortável olhar para a tela.

- Piscar constantemente: o olho seco é causado por quem fica muito tempo na frente de telas em atividades que exigem concentração. “As pessoas esquecem de piscar e o filme lacrimal, uma fina camada de lágrima que unta a superfície ocular, fica desestabilizada. Com isso, se desenvolve o olho seco”, explica o oftalmologista. Então, quando estiver em frente às telas, é essencial lembrar de piscar. Para quando a questão se agrava, é aconselhável usar colírio de lágrima artificial, um hidratante ocular com composição semelhante ao da lágrima.

- Faça intervalos: é melhor não olhar para a tela continuamente. Mesmo quando não é possível fazer uma pausa para outra atividade – como no meio de uma aula, por exemplo, é possível fixar o olhar em outro lugar por apenas 10 a 20 segundos para reduzir o cansaço visual.

- Lentes podem ajudar: outro fator importante é que equipamentos eletrônicos têm um comprimento de onda, conhecida como luz azul, que é nociva para a visão. “Para prevenir problemas, é recomendável o uso de lentes antirreflexo blue, que filtra esse comprimento de onda”, sugere o oftalmologista.

Sobre os Colégios Maristas: os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.

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