Interfarma pede agilidade na apreciação de Projeto de Lei que prevê quimioterapia de uso oral domiciliar

Interfarma pede agilidade na apreciação de Projeto de Lei que prevê quimioterapia de uso oral domiciliar

Projeto de Lei que está em tramitação na Câmara amplia cobertura dos planos de saúde e traz mais segurança ao paciente oncológico em tempo de pandemia

A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa - Interfarma cobra a aprovação do Projeto de Lei 6.330/19, que propõe ampliar o acesso aos tratamentos orais contra o câncer pelos usuários de planos de saúde e que continua parado na Câmara dos Deputados. Aprovado por unanimidade no Senado em junho do ano passado, o texto, de autoria do senador José Reguffe (Podemos-DF), altera a Lei dos Planos de Saúde. A proposta em tramitação revoga a regra que atualmente condiciona a cobertura de qualquer tratamento antineoplásico de uso oral à publicação, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, processo que pode demorar até quatro anos.

A Interfarma entende que a lei atual - que só garante tratamento para remédios listados pela ANS - atrasa a vida do paciente, já que este, muitas vezes, é obrigado a recorrer à Justiça para conseguir a medicação em casa. O Projeto de Lei prevê que os remédios orais sigam o mesmo fluxo de incorporação dos medicamentos infusionais, que têm inclusão automática. Desta forma, após o registro da tecnologia na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não haverá a necessidade de submissão da nova droga ao Rol de procedimentos da ANS. O tratamento então deverá ser oferecido por meio de rede própria, credenciada, contratada ou referenciada, diretamente ao paciente ou representante legal, podendo ser realizado de maneira fracionada por ciclo.

Cenário atual da saúde

Em meio à pandemia de coronavírus, pacientes com câncer estão classificados como grupo de risco da doença. Entretanto, a necessidade rotineira de frequentar ambientes hospitalares aumenta ainda mais as chances de contrair o vírus. “Pensando na proteção do paciente, a Interfarma apoia o Projeto de Lei sempre com o intuito de mostrar que os oncológicos orais são uma conquista. Em momentos como este que estamos vivendo de pandemia, a forma de tratamento oral evita o deslocamento do paciente para receber a medicação, o que o colocaria em exposição desnecessária ao risco de contrair essa doença tão agressiva para qualquer organismo”, pontua a presidente executiva da Interfarma, Elizabeth de Carvalhaes.

E é com esse intuito que a entidade propõe a discussão sobre o tema e cobra agilidade dos deputados para votação da pauta na Casa. Assim como o próprio relator Reguffe critica a lentidão para a apreciação do projeto, a Interfarma entende que muitos pacientes seguem sofrendo com a burocracia da saúde. A aprovação do PL poderá favorecer cerca de 50 mil pacientes com câncer usuários de planos, o que também atingiria de forma benéfica ao menos 47 milhões de brasileiros do sistema privado. O modelo de cobertura automática se torna fundamental no cenário oncológico, já que o câncer é uma doença, muitas vezes imprevisível, que pode ter progressão rápida. Vale ressaltar que a medida também auxiliará na desocupação de leitos nos hospitais, fator que pode ser essencial em determinados períodos do combate ao novo coronavírus.

Sobre a Interfarma

Fundada em 1990, a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) representa no Brasil 50 farmacêuticas responsáveis pela inovação em saúde, com viés científico e tecnológico. A Associação atua propondo soluções conjuntas para a sustentabilidade dos sistemas de saúde, e ainda é responsável por produzir materiais para os servidores e técnicos públicos para muni-los com o máximo de informações e tendências mundiais sobre o setor. Hoje, por meio de suas associadas, a Interfarma contribui para trazer para o Brasil tecnologias capazes de acelerar novos tratamentos e incorporá-los aos Sistemas de Saúde (SUS e Suplementar), proporcionando longevidade e qualidade de vida aos pacientes.

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Pernambucanas chega nas regiões Norte e Nordeste do país

Pernambucanas chega nas regiões Norte e Nordeste do país

Com as inaugurações das lojas em Tocantins e Bahia, marca passará a estar presente em todas as regiões do Brasil

Seguindo um sólido plano de expansão pelo país, a Pernambucanas, marca varejista nacional pioneira em inovações, passa a estar presente em todas as regiões do país. No dia 22 de junho, a companhia inaugura sua primeira loja da região Norte, no estado de Tocantins, na cidade de Gurupi, e no dia 26 de junho, inaugura a primeira unidade na região Nordeste, no estado da Bahia, que ficará em Salvador, no Shopping Bela Vista.

Com as duas inaugurações, a Pernambucanas chega a 426 lojas no país e a atinge a marca de 14 novas unidades só em 2021. Após encerrar o ano de 2020 com 38 lojas abertas, a companhia quer bater mais um recorde histórico de inaugurações com a retomada nas regiões Norte e Nordeste.

“Somos a marca da família brasileira. Nossa trajetória de 113 anos se mistura com a história desse país. Por isso, chegar na região Norte e Nordeste é um marco para a empresa, é a realização de um sonho. Por mais que nosso e-commerce entregue em todo o Brasil, sempre nos pediam para estar fisicamente nessas regiões. Estamos trazendo toda a nossa excelência em atendimento, produtos e serviços de qualidade, além de uma experiência de compra totalmente dinâmica e personalizada”, conta Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas.

A unidade em Gurupi possui 850 m² e a loja do Shopping Bela Vista tem 1.022 m². As duas geraram mais de 40 empregos diretos e quase 170 indiretos. Em 2020, foram contratados mais de 1.100 profissionais e, somente com as inaugurações realizadas este ano, a marca já totaliza quase 300 empregos, contribuindo diretamente com o desenvolvimento econômico dessas regiões.

Sempre pensando no bem-estar e saúde de seus clientes e colaboradores, as novas lojas de Gurupi e Shopping Bela Vista, assim como as demais, seguem todas as recomendações dos órgãos oficiais com um rigoroso protocolo de segurança.

Caminhão Pernambucanas

Para marcar o aquecimento da inauguração no Shopping Bela Vista, os baianos poderão conferir uma nova experiência de compra com o Caminhão Pernambucanas. Localizado no conhecido Camarote de Salvador, onde são realizados os circuitos de Carnaval, o Caminhão será como uma grande degustação dos produtos e serviços financeiros da marca e estará entre os dias 19 e 27/6, das 8h às 20h.

O local apresenta e comercializa, de forma online, todas as categorias presentes nas lojas físicas, que vão desde peças de vestuário feminino, masculino e infantil, itens do segmento de lar como cama, mesa e banho, telefonia e beleza.

A fim de garantir a segurança de todos e em conformidade com as medidas sanitárias recomendadas pelos órgãos oficiais, o caminhão também segue todas as recomendações dos órgãos de saúde com um rigoroso protocolo de segurança que protege a saúde de clientes e colaboradores.

Serviço:

Unidade Pernambucanas Gurupi (TO)

Inauguração: 22/6

Endereço: Av. Goiás, 2190 – St. Central – Gurupi (TO)

Unidade Pernambucanas Shopping Bela Vista (BA)

Inauguração: 26/6

Endereço: Alameda Euvaldo Luz, 92 – Horto Bela Vista – Salvador (BA)

Sobre a Pernambucanas

Há 113 anos, a Pernambucanas evolui junto com a família brasileira. Referência no varejo nacional, a companhia tem como marca registrada o pioneirismo e a contribuição para o progresso de diversas cidades do país. Conta com um time de estilistas que identificam as principais tendências mundiais da moda e oferece uma ampla variedade de produtos em moda, beleza, lar, eletroportáteis, telefonia e informática. Está presente em cerca de 300 cidades, em dez estados e no Distrito Federal, com mais de 420 lojas e cerca de 14 mil colaboradores. Além do varejo, a companhia tem a sua fintech, a Pefisa, braço financeiro do grupo, responsável pelo desenvolvimento e gestão dos produtos como a Conta Digital Pernambucanas, PIX, Carteira Digital, cartões, empréstimo pessoal e seguros. Sempre se reinventando e acompanhando às necessidades de seus clientes, a Pernambucanas oferece uma inovadora plataforma digital de relacionamento em varejo e produtos financeiros, com aplicativos, compra online, tablet (concessão de crédito 100% digital em 7 minutos), emissão instantânea de cartão com chip, atendimento digital e Wi-Fi grátis em todas as lojas.

Facebook: @pernambucanas

Linkedin: @pernambucanas

Instagram: @pernambucanas

YouTube: http://www.youtube.com/pernambucanas

Website: http://www.pernambucanas.com.br

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Wacom lista sete dicas para aumentar a produtividade com uma mesa digitalizadora

Wacom lista sete dicas para aumentar a produtividade com uma mesa digitalizadora

Os modelos Intuos e Intuos Pro acompanham uma série de benefícios, como botões de atalho na superfície da mesa e na caneta

A pandemia de Covid-19 foi um grande incentivo para empresas aderirem ao formato de trabalho remoto. Em 2020, 43% das empresas brasileiras oficializaram o modelo de home office como padrão, segundo levantamento da BTA. A Wacom, fabricante líder em mesas digitalizadoras e monitores interativos, oferece uma série de benefícios para otimizar e aprimorar o trabalho de profissionais de diversos setores.

Confira abaixo sete dicas para aprimorar a produtividade e utilizar todo o potencial de uma mesa digitalizadora.

“Por conta de uma melhor ergonomia, otimização de tempo e aprimoramento no trabalho, muitos profissionais, especialmente nas áreas de criação e de educação, trocam totalmente o mouse por uma mesa digitalizadora. Ao aprender todos os atalhos e facilidades que esses produtos oferecem, o dia a dia do trabalho fica muito mais fácil”, explica Thiago Tieri, gerente de marketing da Wacom no Brasil.

1. Use as ExpressKeys

Um dos recursos táteis mais úteis de uma mesa digitalizadora Intuos ou Intuos Pro são as ExpressKeys. Situados na parte superior ou lateral da mesa digitalizadora, esses botões totalmente personalizáveis são capazes de armazenar os comandos de tecla mais comuns de um usuário diretamente ao lado de sua superfície de trabalho, aumentando a eficiência e potencialmente condensando atalhos de teclado de vários botões com um único toque. Programar ExpressKeys é tão simples quanto escolher um botão e atribuir uma tarefa, mas descobrir quais tarefas funcionam melhor para um determinado fluxo de trabalho pode exigir algumas experiências. Teste e aprenda a se ajustar de forma fácil e rápida.

2. Programe a caneta

Os botões programáveis que vêm como padrão nas pontas de canetas para modelos Intuos (ou Intuos Pro) trabalham em conjunto com as ExpressKeys da mesa digitalizadora. Esses botões são igualmente personalizáveis e têm o benefício adicional de acesso manual.

3. Atenção para a ponta da caneta

É muito importante estar atento à ponta da caneta digital. As pontas das canetas Wacom oferecem um serviço durável e duradouro, mas é importante monitorar seu desgaste gradual para garantir o melhor desempenho da caneta e a integridade da superfície da mesa digitalizadora.

4. Usando Menus Radiais

As mesas digitalizadoras Wacom não apresentam apenas uma série de ExpressKeys e botões de caneta programáveis, mas também fornecem aos usuários acesso a uma interface virtual circular, conhecida como Menu Radial. Como as ExpressKeys, o Menu Radial é totalmente personalizável, o que dá aos usuários a capacidade de atribuir seus comandos de tecla mais comuns e outras funções a um touchpad de fácil acesso.

5. Mapeamento

Se está entrando ainda no universo de “tinta digital”, a diferença entre o tamanho da mesa digitalizadora e o da tela pode apresentar um nível de desconexão. O mapeamento preenche a lacuna e auxilia a continuar com o trabalho na velocidade das ideias. No caso da mesa digitalizadora Intuos ou Intuos Pro, é interessante se familiarizar com a área ativa. Comparar a escala da área de superfície física da mesa digitalizadora com o tamanho da tela leva apenas alguns instantes, e ajustar as preferências de mapeamento ajudará a trabalhar da forma mais confortável.

6. Touch Ring

Vários modelos Intuos Pro são equipados com um anel de toque físico. Este intensificador de fluxo de trabalho fornece suporte de precisão e requinte de funções. Alterar sutilmente os tamanhos dos pincéis em softwares de fotografia e ilustração ou aumentar e diminuir o zoom em uma janela de trabalho torna-se uma experiência suave.

7. Gestos Wacom

Os modelos Intuos Pro com funcionalidade de toque podem ajudar a expandir a experiência de entrada com uma variedade de opções úteis de gestos com as mãos. Como as ExpressKeys e os botões programáveis da caneta, esses gestos de toque são totalmente programáveis e aproveitam os movimentos entre as pinceladas da caneta.

Conheça abaixo os modelos Wacom Intuos e Wacom Intuos Pro.

Wacom Intuos (com ou sem Bluetooth)

Com uma caneta leve, super precisa e que se adapta a cada estilo, a Wacom Intuos é elaborada para dar vida às ideias mais inusitadas. A mesa digitalizadora traz uma melhoria ergonômica no momento de criação, escrita ou estudo online. A caneta Wacom Pen 4K não tem bateria ou a necessidade de recarga, proporcionando horas seguidas de uso, sem interrupções. Com conexão disponível por USB ou Bluetooth. A Wacom Intuos tem Bluetooth e é compatível com Windows, Android™ e Mac. A mesa digitalizadora acompanha licenças de softwares criativos e educacionais por tempo limitado. A partir de R$ 634,86 (sem Bluetooth) e de R$ 928,26 (com Bluetooth).
Wacom Intuos Pro

A Wacom Intuos Pro redefine o padrão profissional em mesas digitalizadoras ao oferecer controle de criação mais natural do que nunca. Criada com materiais de alta qualidade e projetada para aproveitar ao máximo a incrível Wacom Pro Pen 2, a Wacom Intuos Pro é a mais avançada mesa digitalizadora de criação. Com conectividade Bluetooth integrada e um design elegante, ela é fácil de configurar e de encaixar em uma mesa de trabalho. Com conexão disponível por USB ou Bluetooth, a Wacom Intuos Pro é compatível com Windows e Mac. A mesa digitalizadora acompanha licenças de softwares criativos e educacionais por tempo limitado. A partir de R$ 2.206,72.

Sobre a Wacom

Fundada em 1983, a Wacom é uma empresa global com sede no Japão (Bolsa de Valores de Tóquio: 6727), com subsidiárias e escritórios afiliados em todo o mundo, para apoiar a comercialização e distribuição em mais de 150 países. A visão da Wacom de aproximar pessoas e tecnologia por meio de tecnologias naturais de interface tornou-a a fabricante líder mundial de mesas digitalizadoras e monitores interativos para canetas, além de stylus digitais e soluções para salvar e processar assinaturas digitais. A tecnologia avançada dos dispositivos de entrada intuitiva da Wacom foi usada para criar algumas das artes, filmes, efeitos especiais, moda e designs mais empolgantes do mundo todo, fornecendo aos usuários corporativos e domésticos sua tecnologia de interface líder para expressar sua personalidade. Para mais informações: www.wacom.com

Instagram: @wacom_brasil

Twitter: @WacomBrasil

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YouTube: @WacomBrasil

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Na sala de espera do pós-pandemia

Na sala de espera do pós-pandemia

Angela Biscouto*

Como será a escola brasileira quando a pandemia passar? Estaremos melhor preparados caso novas pandemias apareçam no futuro, daqui a cinco ou 20 anos? É difícil não tentar adivinhar de que formas absorveremos os impactos e as lições deste momento tão complexo para a Educação brasileira. No entanto, em termos de Educação, nenhuma transformação é rápida ou indolor. As feridas abertas por tantas adaptações e tantas perdas ao longo do último ano ainda não estão sequer fechadas. Sua cicatrização é ainda um horizonte distante e será preciso pensar primeiro no presente que ainda persiste, antes de nos debruçarmos sobre o futuro hipotético.

É justo lembrar que nenhum dos problemas enfrentados hoje pelas escolas deste país é novo. O que a pandemia fez foi salientar as questões estruturais deficitárias com as quais a escola brasileira sempre conviveu. Principalmente - mas não apenas - a escola pública. E, mesmo dentro da escola pública, muitas realidades distintas se sobrepõem. Para quem trabalha com Educação, nada disso é novidade. No entanto, há mais de um ano esses problemas saltaram os muros das escolas e ficaram expostos ao restante da sociedade, que foi convocado a olhar para essas condições. A atual circunstância pode gerar dois tipos de reação: 1) reconhecer as imperfeições e tentar entender como é possível minimizá-las; ou 2) simplesmente apontar os erros, sem propor possíveis maneiras de repensá-los.

Um dos traços mais marcantes desta pandemia é a capacidade de nos fazer refletir sobre a impermanência de tudo aquilo que considerávamos garantido. Uma constatação, aliás, já preconizada por Zygmunt Bauman e sua modernidade líquida: a única constância é a inconstância. As respostas não são certas na vida contemporânea. Isso não se deve apenas à pandemia e se aplica a todos os aspectos de nosso cotidiano, inclusive à Educação.

Fala-se muito, há muito tempo, sobre revolução educacional. Dizem que é preciso mudar a Educação, que precisamos de grandes mudanças. Pois bem, essas grandes mudanças chegaram. Mas as grandes mudanças provocam incômodo, levam tempo e demandam muito trabalho. Isto posto, todos os elementos envolvidos na formação de nossos jovens precisam considerar essa condição. A formação docente precisa olhar para essas incertezas; a organização do espaço físico deve compreender possibilidades antes desnecessárias; a proposta curricular tem de identificar de que formas os diferentes saberes podem ser trabalhados em circunstâncias diversas. Embora a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) fale sobre isso, nunca antes foi tão urgente vivenciar essas reflexões para que a escola esteja cada vez mais consonante com a multiplicidade que se apresenta.

Nesse cenário, construir políticas públicas é parte de um processo muito mais profundo. Nossas crianças apresentarão marcas deste período que estão passando fora da escola. Então, qualquer esforço precisará contemplar essas cicatrizes. Quanto mais autonomia a escola tiver para lidar com suas próprias necessidades, melhor. Na pesquisa Vozes Docentes, realizada pela rede Conectando Saberes, 97% dos professores afirmam que gostariam de participar da construção de políticas públicas de seus municípios. Isso acontece porque há questões que são muito particulares de cada um dos rincões do Brasil. Há que se rever pontos como merenda escolar, transporte, permanência desses alunos na escola. Não se trata apenas de evitar que eles evadam ou que percam um ou dois anos letivos, mas, principalmente, de garantir uma aprendizagem efetiva e de qualidade. Antes de desenhar políticas para uma futura pandemia, é fundamental olhar para a pandemia atual. Tentar entender que segmentos da legislação e da documentação escolar não cabem em uma escola que se depara com o inesperado e, assim, agir juntos, como sociedade, para melhorar essas especificidades.

É uma característica da Educação desconstruir-se e reconstruir-se continuamente. Por isso, uma das maiores armadilhas neste momento é imaginar que, quando tudo passar, nossos alunos voltarão a viver a escola que viviam antes de 2020. Aquela escola não existe mais. Talvez o mais importante seja entender que o que estamos vivenciando não é uma sala de espera para um futuro pós-pandêmico, mas uma realidade concreta. Havia um jeito de educar antes da pandemia, há um jeito de educar agora e haverá um terceiro jeito de educar no amanhã.
Talvez seja preciso entender que, caso essa situação se repita no futuro, novamente não saberemos como agir. Porque seremos outros, o cenário será outro. E, se não podemos preparar uma mochila de emergência, podemos estar mais abertos a uma escuta ativa, um olhar comprometido, uma escolha atenta e verdadeiramente empática. Essa atitude pode servir para uma próxima pandemia, mas também para receber os alunos de volta amanhã ou depois. Se, como disse Bauman, não há certezas, precisamos estar preparados para agir com o coração pleno, mesmo na incerteza.

*Angela Biscouto é consultora pedagógica do Sistema de Ensino Aprende Brasil

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Arroz Doce Junino para deixar a sua festa ainda mais saborosa

Arroz Doce Junino para deixar a sua festa ainda mais saborosa

A receita é da especialista em confeitaria funcional Fernanda Carneiro
Quem também é fã de arroz doce? Do time dos clássicos com um toque de "mais incrível ainda", a receita de hoje é da chef @nandah_carneiro.

Ela escolheu a bebida Caju+Coco e a Castanhas com Coco de A Tal da Castanha para acrescentar ainda mais sabor ao doce.

Ingredientes:

• 115g de arroz arbóreo;

• 500ml de leite de Coco+Caju @ataldacastanha;

• 75g de açúcar demerara ou de coco;

• Uma fatia da casca da laranja bahia;

• 5 cravos;

• 1 canela em pau.

Para a cobertura:

100g de castanha de caju com coco picadinhas @ataldacastanha.

Modo de preparo:

Leve tudo ao fogo médio e cozinhe mexendo sempre por mais ou menos 20 minutos (os grãos devem estar "al dente"). Passe para um recipiente até gelar (ele vai engrossar e sugar mais o líquido enquanto esfria. É normal). Retire a casca da laranja, os cravos e a canela em pau. Sirva gelado.

Sobre A Tal da Castanha

A Tal da Castanha é uma marca genuinamente brasileira que utiliza em sua composição apenas ingredientes de origem natural e vegetal. A marca combina excelência e inovação para trazer ao mercado brasileiro uma linha inédita de produtos que inclui bebidas vegetais, pastas e snacks. A filosofia da marca é pautada em pureza e simplicidade, quanto menos ingredientes, melhor. Líder no segmento, os produtos A Tal da Castanha são distribuídos nos melhores mercados do país. A Tal da Castanha é uma referência entre as marcas clean label do Brasil e faz parte da seleta lista de empresas B, um grupo global de organizações comprometidas com a geração de impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.

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