Mitos e Verdades sobre doenças reumatológicas em crianças

Mitos e Verdades sobre doenças reumatológicas em crianças

A Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg explica as crenças que podem estar relacionadas aos problemas reumáticos nos mais novos

Doenças reumáticas não são exclusivas de adultos ou idosos. a maioria das pessoas não sabe, mas elas podem afetar também crianças e adolescentes e causar grandes complicações caso não sejam tratadas corretamente. Devido à falta de conhecimento de muitos pais, o reumatismo na infância pode ser considerado preguiça ou até mesmo manha, mas é de fundamental importância ficar atento aos primeiros sintomas para realização de diagnóstico precoce.

A reumatologista Cláudia Goldenstein Schainberg é especialista em reumatologia pediátrica e esclarece dúvidas sobre esse tema.

Por serem novas demais, crianças não sentem dores nas articulações

Mito. Crianças podem sentir dores e rigidez nas articulações e isso pode ser mais comum do que se imagina. Elas podem estar relacionadas a dores do crescimento ou a condições crônicas de saúde como a Artrite Idiopática Juvenil (JIA) ou outras doenças reumáticas. Para Cláudia, crianças que sofrem de dores nas articulações podem ter o funcionamento físico, social e funcional prejudicado, sofrerem com problemas de sono e fadiga, além de dificuldades pra praticar esportes e atividades recreativas. “A observação e um exame físico específico e completo são necessários para uma avaliação. Isto é importante já que a dor articular pode levar a uma marcha anormal, espasmos musculares, e quedas frequentes”, afirma a reumatologista.

A dor de crescimento trata-se de um problema reumatológico

Verdade. Essa situação ocorre principalmente em crianças entre os três e 12 anos de idade. Segundo a especialista, as dores costumam afetar as pernas, coluna, braços e o pescoço e podem se estender por meses. “Assegurar a família de que o problema eh transitório e manter uma rotina saudável costuma ajudar no alívio dos sintomas; a criança pode e deve aderir a prática de atividade física, ter uma boa qualidade de sono e manter a postura correta nas suas atividades diárias. Mas é indispensável àprocura de um médico especialista para fazer o diagnóstico correto da dor”, ressalta a médica.

O Lúpus pode ser ocorrer em crianças

Verdade. Com base em dados internacionais, estima-se que a doença atinja um a cada 100 mil crianças. Em sua maioria, o diagnóstico precoce (antes que ela se agrave) permite controlar os sintomas e evitar consequências mais graves. No Lúpus Eritematoso Sistêmico, o sistema imunológico perde a capacidade de diferenciar um intruso estranho e os próprios tecidos e células de uma pessoa. “O Lúpus é uma inflamação que pode atingir todo o corpo, causando febre e vermelhidão no rosto, além de dores einchaço nas articulações, queda de cabelo, emagrecimento, anemia, apatia e se o rim for afetado, pode conter sangue na urina”, conta Cláudia Goldenstein.

Inflamação na garganta pode causar febre reumática

Verdade. A febre reumática é causada pela reação a uma infecção de garganta por uma bactéria conhecida como estreptococo e é uma doença inflamatória que pode comprometer as articulações, coração, cérebro e pele. Segundo Cláudia Goldenstein, entre os sintomas estão a febre, dor de garganta, ínguas no pescoço (gânglios aumentados) e vermelhidão intensa, pontos vermelhos ou placas de pus na garganta. “Se a enfermidade não for tratada de maneira correta, pode deixar sequelas graves. A febre reumática atinge pacientes entre cinco e 15 anos de idade”, segundo a doutora.

A reumatologia pediátrica atende pacientes desde o período neonatal até a adolescência, a consulta com esse profissional pode ajudar os jovens a prevenir e/ou começar com um tratamento mais efetivo o quanto antes.

Sobre a Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg

Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg é especialista em Reumatologia e Reumatologia Pediátrica. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia, mestrado e doutorado em Medicina (Reumatologia) pela Universidade de São Paulo, especialização nos EUA e Canadá. Atualmente é professora e mentora de novos profissionais na Universidade de São Paulo.

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Consumo indulgente aumenta 18% com isolamento social

Consumo indulgente aumenta 18% com isolamento social

Gostosas e confortáveis: guloseimas, comidinhas afetivas e saudáveis ajudam a aliviar o estresse na pandemia

O chamado consumo indulgente, em que a satisfação de uma alimentação confortável, que abraça e proporciona sensação de prazer, além de melhorar o humor e dar energia e disposição, aumentou cerca de 18% durante o período de isolamento social, segundo dados da Mintel Group. De acordo com a pesquisa, o estresse e a ansiedade provocados pela pandemia do coronavírus têm influenciado os hábitos alimentares dos brasileiros que buscam na comida uma forma de compensação.

Essa tendência de consumo vem sendo fortemente explorada por marcas que têm ajudado, cada vez mais, pessoas a atravessar o período de reclusão, seja por meio de guloseimas, comidinhas afetivas, saudáveis e específicas para veganos e vegetarianos - isso tudo, é claro, com moderação.

O chocolate ocupa o topo da lista quando se pensa em uma guloseima indulgente. Sendo assim, marcas como a Chocolateria Brasileira oferecem em seu portfólio de produtos preparados com o mais puro cacau uma seleção de trufas - as maiores do mercado 27g - com recheios diversos, como paçoca, maracujá, pistache, entre outros. Já a Bendito, especializada em cookies, brownies e cafés gourmets, tem no potinho de brigadeiro, que vem em um linda embalagem, uma forma de transmitir o carinho tão necessário para o momento.

Quando se trata de resgatar memórias afetivas e trazer aquela sensação de aconchego para aliviar a saudade e o estresse, marcas como a Casa de Bolos, pioneira no segmento de bolos caseiros, é uma das mais lembradas, principalmente com bolos como o Majestoso, uma clássica receita interiorana e que remete à casa da vó. Enquanto a Biscoitê, primeira boutique de biscoitos para presente, que além da linha especial que recorda a tradição, a história e a importância do biscoito criado no Antigo Egito, tem ainda opções sem açúcar, glúten e lactose, como o Petit Palitê Limão.

A tendência do consumo indulgente também é associada a uma nutrição mais saudável e uma filosofia de vida como a levada por veganos, vegetarianos e também os flexitarianos. Neste caso, o Açougue Vegano apostou na proteína de soja, óleo de coco, fibra de tapioca, aromatizante de baunilha, cacau em pó e extrato de malte para lançar o sorvete vegano nas versões chocolate e baunilha, que podem ser escolhidos separadamente ou na versão mista na casquinha. Na Pizza Prime, a rede tem no seu vasto cardápio opções que agradam aos vegas e flexitarianos, como a pizza Estupenda, coberta de requeijão gourmet vegano, abobrinha, tomate cereja e castanhas salpicadas. Já o Mr. Fit, pioneira em fast-food de alimentação saudável, entrega via delivery o açaí com complementos, coberturas e mais de três opções de frutas para saciar e revigorar.

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Geração Z quer se relacionar mas não quer compromisso

Geração Z quer se relacionar mas não quer compromisso

O grupo demográfico mais jovem de Ashley Madison quer monogamia sem casamento

Quando você é jovem, se diz para curtir as festas, aproveitar os encontros de uma noite e explorar os ménage à trois antes de se casar, começar uma família e envelhecer com seu único amor verdadeiro. Isso descreve o casamento como um momento em que a diversão diminui e as realidades da vida se instalam. No entanto, embora a Geração Z ainda esteja determinada a encontrar “a pessoa certa”, esse grupo demográfico está procurando fazer as coisas de maneira um pouco diferente quando se trata de se estabelecer. Ashley Madison, o principal site de namoro para casados do mundo, descobriu recentemente que seus membros mais jovens ainda estão em busca dos seus felizes para sempre - mas com uma pequena mudança.

“Parece que a última geração de encontros está reescrevendo as regras que a sociedade estabeleceu para nós há muito tempo”, diz Isabella Mise, diretora de comunicações de Ashley Madison. “Cada vez mais, ouvimos o desejo, especialmente de nossos membros mais jovens, de projetar sua própria versão do que significa viver uma vida monogâmica.”

A maioria dos membros da Geração Z de Ashley Madison (nascidos entre 1997 e 2015) são solteiros e 55% dizem que não querem realmente se casar. Mas isso não significa que eles não querem um parceiro para toda a vida com quem se comprometer. 41% desses membros desejam um relacionamento monogâmico e 59% esperam ter uma cláusula de exclusividade total com o parceiro quando o encontrarem. Por outro lado, os membros mais velhos de Ashley Madison estão quase exaustos da monogamia e recorrem ao site para uma diversão casual de curto prazo. Mas é a prática da monogamia que os está impedindo, ou a certidão de casamento que assinaram há muito tempo? Os mais jovens hoje podem culpar a certidão.

Monogamia e eu

45% dos membros da Geração Z dizem que a monogamia é a estrutura de relacionamento ideal e que funciona, enquanto apenas 33% dos membros mais velhos dizem o mesmo. Então, onde está a desconexão? Pode ser que o tempo e a experiência dentro de um casamento ou parceria monogâmica moldem uma opinião sobre esse tipo de relacionamento, mas agora, os membros mais jovens estão pensando praticamente na exclusividade amorosa, enquanto as gerações mais velhas estão chateadas por terem perdido o relacionamento ideal de conto de fadas perfeito que gostariam de ter tido.

Benefícios da monogamia de acordo com a Geração Z

Estabilidade Financeira 64% (comparado a 51% de membros mais velhos)

Criação de família estável 59% (comparado a 63% de membros mais velhos)

Companhia mais séria 50% (igual a membros mais velhos)

Envelhecer ao lado de alguém 45% (comparado a 48% d membros mais velhos)

Expectativas sociais alinhadas 36% (comparado a 46% de membros mais velhos)

Desvantagens da monogamia de acordo com as gerações anteriores

Tédio com parceiro 63% (comparado a 41% dos membros da Geração Z)

Liberdade limitada 61% (comparado a 45% dos membros da Geração Z)

Atração reduzida no parceiro com o passar do tempo 57% (comparado a 41% dos membros da Geração Z)

Dependência física em um parceiro 49% (comparado a 36% dos membros da Geração Z)

Risco de divórcio 43% (comparado a 45% dos membros da Geração Z)

É realmente melhor?

Após vários anos de casamento monogâmico, os membros mais velhos de Ashley Madison passaram a apreciar a ideia de relacionamentos abertos ou poliamorosos. Setenta por cento prefeririam uma estrutura de relacionamento mais fluida em vez da monogamia, citando novas experiências empolgantes, menos pressão sobre o cônjuge e mais liberdade para se expressar como os três principais benefícios. Mas os mais jovens não estão desanimados.

Quando se trata de não monogamia consensual, os riscos superam os benefícios para a Geração Z. Eles estão mais preocupados com o ciúme (77%), dor emocional (50%) e problemas de autoestima (41%) que podem vir a ter vários parceiros. Apesar de indivíduos em idade universitária serem historicamente entendidos como namorados casuais sem nenhum interesse em se casar, na verdade parece que está tudo resolvido e é mais atraente para a geração Z hoje. Quem iria imaginar?

Então, como o casamento se encaixa como jean e camiseta e a monogamia é uma vibe total, a Geração Z decifrou o código de relacionamentos duradouros? Talvez possamos perguntar a eles novamente daqui a 10 anos e ver se eles mudaram de opinião.

*Com base em uma pesquisa com 2.118 membros da Ashley Madison entre 8 de julho de 2021 e 12 de julho de 2021

Sobre Ashley Madison

Ashley Madison é a líder global em namoro entre pessoas casadas com mais de 70 milhões de membros em todo o mundo desde 2002. Disponível em 52 países e 19 idiomas, a missão da empresa é oferecer aos adultos uma plataforma para se conectar discretamente, tornando o local principal para negociações entre pessoas.

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Guia prático de auto-hipnose ajuda a cuidar da saúde mental

Guia prático de auto-hipnose ajuda a cuidar da saúde mental

Técnica visa transformar sensação negativa em impulso positivo

A integridade da saúde mental de uma pessoa está ligada a vários aspectos, sejam emocionais, ambientais, econômicos ou sociais. Contudo, nem sempre se percebe que se está em um processo de adoecimento da mente - até por isso existem ações como a campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suícidio. Porém, adotar práticas benéficas à saúde emocional não é exclusivo para quem já está sofrendo com um quadro grave. É para todos. Para dar o primeiro passo nesta trilha, há ferramentas práticas, como a auto-hipnose.

Sentir é normal. Não é incomum se sentir triste, desanimado ou ansioso. A questão toma forma quando essas sensações ultrapassam fronteiras saudáveis. A própria ansiedade é um exemplo, como explica a psicóloga e hipnoterapeuta Sabrina Amaral, da Epopéia Desenvolvimento Humano: “A ansiedade é apenas um mecanismo de evolução, cujo efeito fisiológico é de super performance. Quimicamente falando, ela nos prepara para super produzir, atingir um desempenho acima daquilo que é demandado quando estamos em repouso.”

Apesar da intenção positiva, nem todos conseguem direcioná-la para este fim. “Um atleta, antes de correr uma maratona, sente a ansiedade e isso o ajuda a performar melhor. Um músico antes do show está ansioso e isso pode auxiliá-lo a ter um resultado excelente. Resumindo, ela nos dá energia e componentes químicos para nos destacarmos acima da média. O problema está quando não conseguimos usar esta bomba energética para produzir os resultados que poderíamos atingir” exemplifica a psicóloga.

Como a auto-hipnose pode ajudar?

A hipnose tem a capacidade de converter, por exemplo, a ‘ansiedade ruim’ em ‘ansiedade boa’. Porém, tudo depende da mente de cada um, como afirma Sabrina: “Não se trata de discursos clichês, como ‘seja positivo e tudo vai dar certo’. A proposta é colocar a mente para trabalhar a seu favor por meio da hipnose. E, para se fazer uma boa hipnose, o primeiro passo é ter a atitude mental correta.”

A atitude mental pode ser pensada como a lente dos óculos da sua mente. “Você pode escolher usar a lente ‘vítima-pessimista’, olhando com desespero para as notícias e tendo uma postura derrotista e fatalista. Essa lente rouba a nossa energia de ação, pois através dela não se vê luz no fim do túnel. O medo, a angústia e a ansiedade gerada por essa perspectiva trazem sensação de impotência, depressão e a somatização de emoções em um corpo que já não está bem”, relata a especialista.

Do outro lado dessa história está a lente do ‘protagonista-realista’, segundo Sabrina: “Ele sabe que o cenário não está fácil e que existem instabilidades e riscos para todos. Porém, também sabe que em partes dessa situação ele pode influenciar positivamente ou intervir. Ele não se desespera, mas foca naquilo que está no seu controle, busca alternativas e mantém os dois pés no chão – com cautela mas também com esperança.”

Guia prático para fazer sozinho sua sessão de auto-hipnose

Depois de ajustar as lentes dos óculos da sua mente é chegada a hora de montar sua auto-hipnose. A psicóloga Sabrina Amaral explica o que fazer, no passo a passo abaixo:

1º passo - Prepare sua mente!

Tudo começa com a sua vontade. Queira, esteja disposto e focado em fazer isso acontecer. Auto-hipnose é como academia: quanto mais você praticar, mais resultado terá!

2º passo - Monte seu script de auto-hipnose

• Avalie seu estado de humor atual e anote em um papel: ansioso, deprimido, angustiado, preocupado, com medo, sem energia etc.;

• Escreva quais seriam os antídotos para essas dores: equilíbrio emocional, tranquilidade, autoconfiança, segurança, coragem, foco, energia, entre outros;

• Prepare um pequeno texto com algumas frases de afirmação usando os antídotos

Exemplo: ‘Eu me sinto cada dia mais confiante, eu contorno todos os obstáculos mantendo o bom humor, eu acho fácil tornar qualquer situação mais leve, minha mente me traz soluções para todos os desafios, eu adoro vencer obstáculos, minha capacidade para ser bem-sucedido é ilimitada’.

3º passo - Grave um áudio

• Comece o áudio com uma indução simples. Pode ser uma contagem regressiva de 5 a 1 por exemplo ou, então, dando sugestões de relaxamento. Exemplo: ‘Estou ficando cada vez mais relaxado’;

• Na sequência, leia o texto que você escreveu. Lembre-se de colocar emoção na sua fala, energia e convicção;

• Termine o áudio fazendo uma contagem progressiva de 1 a 5, intercalando sugestões positivas. Exemplo: ‘Vou abrir os olhos com muita disposição e me sentindo muito bem’.

4º passo – Execute sua sessão de auto-hipnose

• Encontre um lugar onde você não será interrompido. Sente-se confortavelmente e observe sua respiração. Diga para sua mente que agora vocês vão entrar em hipnose;

• Coloque seu fone de ouvidos e escute o áudio que você gravou previamente;

• Em seguida, projete-se no futuro, imaginando o cenário ideal que você quer ter para sua vida, vendo-se superando todos os obstáculos vitoriosamente.

O quanto a auto-hipnose funciona?

Sabrina Amaral diz que não há diferenças fisiológicas entre emoções ‘imaginadas’ e as ‘de verdade’: “Quando você se lembra de um fato que o deixou triste ou chateado, automaticamente os mesmos sentimentos são desencadeados. Pense no seu cérebro como uma fábrica de hormônios e neurotransmissores, e na auto-hipnose como um painel de controle que utiliza a linguagem para alterar sua realidade”.

Por meio do acesso a essas ‘novas configurações’, é possível fazer muito por si mesmo. “Através da hipnose você pode alterar travas emocionais, mudar crenças e sentimentos que te impedem de ter o resultado que você quer. E isso inclui os efeitos colaterais negativos que a pandemia causou. Ela é uma ótima ferramenta, porque quanto mais você pratica, melhor você se sente e, quanto melhor você se sente, mais você pratica. Não há contra indicações, portanto, faça sem moderação!”, finaliza a psicóloga.

Quem é Sabrina Amaral?

Psicóloga, hipnoterapeuta clínica, Practitioner em PNL e Coach da Mente, Sabrina Amaral é pós-graduada em Gestão de Pessoas e especialista em neurociência aplicada ao comportamento humano. Ao longo de 20 anos de carreira já desenvolveu e treinou mais de 8.000 pessoas em cursos e palestras para uma vida mais plena e feliz.

Além disso, é Embaixadora da Rede Mulher Empreendedora em Campinas, voluntária na Humanitarian Coaching Network, que provê serviços de coaching para líderes da ONU e UNICEF; e fundadora da Epopéia Desenvolvimento Humano, que vem formando heróis e protagonistas de suas histórias rumo ao final feliz desde 2012.

Linkedin epopeia-coaching

Facebook/Instagram epopeia.com.br

Site www.epopeia.com.br

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MEIs que não regularizarem suas dívidas até o fim de agosto podem perder o CNPJ

MEIs que não regularizarem suas dívidas até o fim de agosto podem perder o CNPJ

Após o último dia do mês, o governo federal encaminhará débitos em aberto para inscrição em dívida ativa

Os Microempreendedores Individuais que não pagaram os impostos obrigatórios têm até o dia 31 de agosto para regularizarem suas dívidas. Após este prazo, aqueles que permanecerem inadimplentes correrão o risco de ter seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) cancelado.

Atualmente, dados divulgados pela Receita Federal demonstram que cerca de 4,4 milhões de empreendedores deixaram de pagar os impostos obrigatórios. Para se enquadrarem no que é estabelecido pela Lei, os MEIs devem realizar o pagamento dos débitos em atraso utilizando o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), ou efetuando um parcelamento.

De acordo com João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, “O Sebrae tentou solicitar um prazo maior para que os devedores pudessem quitar suas dívidas. No entanto, a data final de pagamento não foi alterada”. Ainda, completa “Após o encerramento do prazo de regularização, o governo encaminhará os débitos que ainda estão em aberto para a inscrição de dívida ativa, que será cobrada com juros e outros encargos”.

Quando um MEI é inscrito em dívida ativa, ele deixa de ser segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tem o CNPJ cancelado e é retirado dos regimes Simples Nacional e Simei. Além disso, a situação cria grandes obstáculos para aqueles que tentam adquirir empréstimos e financiamentos.

“Tanto a emissão do DAS quanto o parcelamento podem ser realizados no Portal do Simples Nacional. Para consultar os débitos em cobrança, basta acessar o PGMEI com certificado digital ou código de acesso, selecionar a opção ‘Consulta Extrato/Pendências’ e ‘Consulta Pendências no Simei’. Ali também pode ser realizado o pagamento”, explica o economista.

Vale ressaltar que após a inscrição em dívida ativa, o recolhimento do débito de INSS deverá ser feito no documento específico para Dívida Ativa da União. Já no caso do ISS e ICMS, a coleta é realizada diretamente em guia própria do município ou estado responsável pelo tributo.

O cancelamento do CPNJ não abate a dívida e nem impede a cobrança de juros em cima da mesma.

Sobre a Express CTB

A Express CTB é uma accountech que tem o objetivo de democratizar as soluções empresariais para negócios. A Express CTB auxilia na legalização de empresas, certificações digitais, impostos, finanças, assuntos jurídicos, departamentos de contas, entre outros, em poucos minutos, com tecnologia e consultoria especializada. www.expressctb.com.br

 

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